Criticada pelas recentes campanhas eleitorais de Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante, a progressão continuada acaba de ser recomendada pelo Conselho Nacional de Educação, órgão do governo federal que os dois políticos petistas compõem.
Melhor assim.
Apagam-se as bobagens que eles defenderam na campanha, fazendo pregação eleitoreira, só para fustigar o adversário e impressionar o eleitor.
Na prática educacional, o governo avança com medida que pode resultar em mais qualidade no ensino.
Na verdade, a progressão continuada já é um mecanismo determinado para todo o Brasil por lei federal.
Revogar o mecanismo exigiria, em primeiro lugar, mudar a lei no Congresso Nacional.
Exigiria, ao mesmo tempo, desafiar o que foi pregado e ensinado por dois educadores de enorme e merecido prestígio, os professores Paulo Freire e Darcy Ribeiro.
Quando introduziu no ensino brasileiro o conceito dos ciclos, posteriormente transformado em lei, Darcy Ribeiro subverteu a ordem injusta que até então vigorava.
Em lugar da punição do aluno, o que o grande educador e político propôs foi o aperfeiçoamento da escola.
Em vez de condenar o menino que tem dificuldade para aprender, propôs melhorar as condições para a escola ensinar.
Viu que o erro não estava no garoto, na garota.
Estava na escola.
No Brasil, com a Lei dos Ciclos, vai aos poucos se apagando a figura lamentável do "menino burro".
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