Por Álvaro Dias
Para evitar surpresas na votação do salário mínimo, o Palácio do Planalto mandou o seguinte recado aos parlamentares da base aliada no Congresso:
Caso seja feita qualquer modificação na proposta do governo, de R$ 545, a diferença terá que ser compensada com um corte orçamentário maior do que o previsto.
Nesse caso, as emendas individuais dos parlamentares seriam as mais sacrificadas.
O governo endureceu ainda mais o jogo para mostrar que é preciso dar uma sinalização clara de responsabilidade na condução da política econômica.
O recado funcionou.
E até aliados insatisfeitos recuaram nas críticas.
Até o PMDB, que está numa queda de braço por cargos, assumiu uma posição de consenso com o Palácio do Planalto.
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