A matemática do estelionato eleitoral.
Dá para contestar?
Por Reinaldo Azevedo
Eu também colaboro com o governo.
Como?
Lembrando o que foi prometido em campanha.
Milhões de pessoas votaram acreditando que as promessas seriam cumpridas, certo?
Zelo pela credibilidade da presidente Dilma.
Fiz a conta pela última vez na terça-feira, dia 22.
Naquele dia, Dilma deixou de entregar:
- 10,5 quadras;
- 5,42 creches;
- 2,31 postos policiais;
- 6,95 Unidades Básicas de Saúde;
- 0,4 UPA
Por que isso?
Porque, no programa da presidente, estão previstas, só neste ano, 3.288 quadras esportivas em escolas, 1.695 creches, 723 postos de policiamento comunitário, 2.174 Unidades Básicas de Saúde e 125 UPAs.
De terça até hoje, não se botou um miserável tijolo em nenhuma dessas obras.
Como o dividendo de Dilma (as promessas) continua o mesmo, mas diminuiu o divisor (o número de dias para realizá-las), o que aumentou foi o quociente, que vem a ser justamente o estelionato eleitoral.
Acompanhem AQUI.
Para encerrar: Dilma agora tem 1396 dias para entregar 2,8 milhões de casas — 800 mil do primeiro milhão, herança do mandato anterior, e mais 2 milhões prometidos para este mandato.
Na terça passada, dava uma média de 1.988,63 casas/dia.
Agora, já são 2.005,73. Em dois meses, já são 113.150 casas não-entregues, o que já é mais de 50% daquelas efetivamente entregues em mais de dois anos.
Quando se fazem promessas pantagruélicas, o estelionato é igualmente desmedido.
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