Amanda Costa
Do Contas Abertas
Os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega, anunciaram ontem o corte de 50% no valor despendido com diárias e passagens e a proibição de comprar, reformar ou alugar imóveis ou adquirir veículos para uso administrativo.
No ano passado, a União gastou R$ 5,3 bilhões com estes itens.
Apenas com o pagamento de diárias e passagens no país e no exterior foram desembolsados R$ 2,6 bilhões.
A cifra inclui despesas com hospedagem em hotéis e com o translado – táxi ou aluguel de carros – para servidores civis e militares, conselheiros e colaboradores eventuais.
Com a aquisição, aluguel ou reforma de imóveis, foram gastos quase R$ 1,7 bilhão pelos órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Seria possível construir quase 28 mil casas populares no valor de R$ 60 mil com os recursos gastos com imóveis pela União ou levantar 279 escolas técnicas ao custo unitário de R$ 6 milhões.
Apenas com o aluguel de imóveis, foram gastos R$ 756,3 milhões no ano passado, conforme recente matéria publicada pelo Contas Abertas.
Desde 2002, os gastos somam R$ 4,3 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.
Os recursos seriam suficientes para adquirir um espaço equivalente a quase quatro cidades do tamanho de São Paulo.
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