No Coturno
Para que servem as campanhas eleitorais?
Para que a opinião pública seja informada das propostas de cada candidato.
Para, a partir das promessas e compromissos assumidos por eles, fazermos as nossas escolhas.
Para isso são destinados centenas e centenas de milhões dos cofres públicos.
Somos submetidos a infindáveis minutos de horário eleitoral gratuito, que nos roubam o único lazer barato: a televisão.
Somos atacados em nossas privacidades por emails, cartas, telefonemas.
As ruas são transformadas em um imenso outdoor, onde os partidos e seus representantes reafirmam o que disseram no rádio e na TV.
E temos as pesquisas eleitorais.
Primeiro, mensalmente.
Depois, semanalmente.
Ao final, diariamente, elas comprovam a aceitação ou não do que é prometido.
Obviamente, existe a compra de votos pelo uso da máquina pública, como todos vimos nas últimas eleições presidenciais, quando o ex-presidente velhaco deixou de governar, comandou uma gastança que gerou um rombo de R$ 50 bilhões, foi multado mais de dez vezes, riu e ironizou a Justiça.
Mas o que contou mesmo foi o programa de governo apresentado pelos dois candidatos que polarizaram a disputa, no segundo turno.
Dilma, o poste, a mamulenga, a invenção do velhaco, venceu.
E venceu porque mentiu mais.
Tanto mentiu que, hoje, está roubando vergonhosamente as idéias e propostas do seu adversário, às quais desqualificou durante a campanha eleitoral.
Dois exemplos?
O Protec, o Prouni do ensino técnico e, agora, a progressão continuada, que tanto atacou.
A culpa é dela?
É, mas a grande culpada é a imprensa.
A imprensa que tudo registrou e que tudo publicou a respeito.
E que, hoje, não cumpre o seu papel de denunciar o estelionato eleitoral que foi cometido.
A imprensa brasileira, via de regra e que regra enorme!, não presta, não vale nada, é das coisas mais vagabundas que existem em nossa pobre sociedade.
O Brasil merece uma imprensa melhor.
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