Por Álvaro Dias
O governo alardeia que tirou 30 milhões de brasileiros da miséria, mas esquiva-se de reconhecer que foi a estabilidade econômica ( Plano Real) que possibilitou aumentos reais de salário e crescimento econômico, respaldando a ascensão de milhões de brasileiros assalariados.
O fato é positivo e nos alegra pela expressiva melhora desses “batalhadores”, mas é um equívoco mortal rotular esse segmento de “nova classe média”.
Números irrefutáveis (IPEA) chamam a atenção: em 2005, 23,1% da população mais pobre estava desempregada, saltando para 33,3% em 2010.
Já entre os de maior poder aquisitivo, o desempenho diminuiu 57,1%, caindo de 2,1% para 0,9%.
Portando ampliou-se a desigualdade.
Clovis Rossi(FOLHA) desmistifica a lenda da queda da desigualdade:
”Se os mais pobres perdem emprego, portanto, renda, e os mais ricos, ao contrário, obtêm mais empregos e portanto, mais renda, como é possível que a desigualdade entre assalariados caia?”
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Só sendo muito trouxa pra acreditar nessa idéia de classe média, só por que tem um cartãozin visa ou master se consideram classe média
ResponderExcluir"seria comico se não fosse trágico".
O pior de tudo é que esse virus se espalha a cada dia, é triste ver nossa sociedade embarcando nessa idéia de que somos classe média. a conta é muito façil, 540 ou 545 reais pra viver no país com a mais alta taxa de impostos e juros do mundo.
UTOPIA DE BANANA.
Matheus-BA
Matheus
ResponderExcluirNão dá pra entender como que um povo sem dinheiro consegue achar bom viver com dinheiro emprestado.
A conversa de que a prestação cabe no bolso é outra falácia, o que as pessoas consomem não conseguem pagar.
Quem não caiu nessa armadilha (uns gatos pingados) ou quem é privilegiado, acompanhe o desespero das famílias nos programas de TV que retratam o que acontece com a maioria das famílias brasileiras.