segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vamos aos fatos que importam ao trabalhador

Cortes terão pouco impacto na redução da inflação
Por Álvaro Dias

Economistas ouvidos pelo jornal Estado de S.Paulo avaliam que o corte de R$ 50 bilhões nas despesas federais promovido pelo governo pouco ajudará a reduzir a inflação deste ano.
De acordo com cálculo feito pela consultoria Tendências, o ajuste fiscal anunciado pela equipe econômica terá impacto de 0,16% nos índices inflacionários.
O cálculo é da consultoria Tendências, que avalia que o aperto nos gastos federais, se concretizado, conseguirá apenas anular o efeito inflacionário da alta dos ônibus nas principais regiões metropolitanas do País.
“O efeito na inflação será pequeno”, disse Alessandra Ribeiro, economista da Tendências.

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Os partidos que estão agora na oposição livraram o Brasil da inflação e o governo lula/dilma estragou tudo.
A elite está cada vez mais rica e ao povo só restaram as dívidas.
Foram estimulados a consumir, sem salário decente, sem dinheiro, levados ao crédito (endividamento) que sustenta os ganhos das instituições financeiras e empurra o devedor para o fundo do poço.

O projeto do governo Dilma, que fixa em R$ 545 o novo valor do salário mínimo para 2011, registra o menor índice de aumento concedido na história do Plano Real.
Segundo o Dieese, o trabalhador brasileiro está recebendo um aumento real de apenas 0,37% acima da inflação.
Se relembrarmos o "Histórico do Salário Mínimo" e fizermos algumas comparações de preços entre uma lista de compras do período FHC e outra dessa última década de governo petista, poderemos constatar que as perdas são imensas.

Na questão do salário mínimo, sem contar as perdas de 36% no período anterior ao Plano Real, corroído pela inflação, o que levaria o ganho real no governo FHC ao índice de 80%, consideremos o que se divulga (os dados honestos, porque os mentirosos falam em 30%), que seria 44% .
Como também não havia aumento nos preços, considerando-se a relação do valor do salário mínimo e da cesta básica calculado pelo DIEESE, o crescimento foi de 56%, numa realidade muito diferente desses últimos anos que os preços não pararam de crescer.
Pena que poucos ainda defendem o trabalhador e, com a aprovação do decreto, não há muito o que fazer.

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