quinta-feira, 31 de março de 2011

Por um Brasil Melhor: CONTRA A PRESCRIÇÃO DO PROCESSO DO "MENSALÃO"

Por um Brasil Melhor: CONTRA A PRESCRIÇÃO DO PROCESSO DO "MENSALÃO": "Campanha: (publicado no Via Fanzine - MG - http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/pag/2/denuncias.htm) Cidadãos querem evitar prescrição do ..."

Prescrição do crime de formação de quadrilha esvazia processo do mensalão

Em agosto deste ano, 22 réus do processo sobre o pior escândalo da Era Lula vão estar livres de uma das principais acusações

Leia a notícia
Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O processo de desmantelamento do esquema conhecido como mensalão federal (2005), a pior crise política do governo Lula, já tem data para começar: será a partir da última semana de agosto, quando vai prescrever o crime de formação de quadrilha.

O crime, citado por mais de 50 vezes na denúncia do Ministério Público - que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, é visto como uma espécie de "ação central" do esquema, mas desaparecerá sem que nenhum dos mensaleiros tenha sido julgado.
Entre os 38 réus do processo, 22 respondem por formação de quadrilha.

Para além do inevitável, que é a prescrição pelo decorrer do tempo, uma série de articulações, levantadas pelo Estado ao longo dos últimos dois meses, deve sentenciar o mensalão ao esvaziamento.

Apontado pelo Ministério Público como o "chefe" do esquema, o ex-ministro José Dirceu parece estar mais próximo da absolvição.

O primeiro sinal político concreto em prol da contestação do processo do mensalão foi dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao deixar o governo, ele disse que sua principal missão, a partir de janeiro de 2011, seria mostrar que o mensalão "é uma farsa".
E nessa trilha, lentamente, réus que aguardam o julgamento estão recuperando forças políticas, ocupando cargos importantes na Esplanada.

Tsunami de Telegramas

Mais um jornalista adere à campanha!!!

CONFIRA!!!

Barbosa receberá tsunami de telegramas, dia 4 de abril, exigindo punição a mensaleiros
Por Jorge Serrão

Os servidores que cuidam da correspondência oficial do Ministro Joaquim Barbosa, no Supremo Tribunal Federal, terão muito trabalho na próxima segunda-feira, 4 de abril. O relator do processo mensalão no STF receberá milhares de telegramas cobrando atitude e celeridade para que o caso não acabe em mais um triste exemplo de impunidade no Brasil.

A campanha batizada de "Passeata de Telegramas" é encabeçada pelo grupo de internautas Por Um Brasil Melhor.
A tática é mobilizar o maior número de pessoas para que enviem um telegrama, no dia 3 de abril, para que o ministro os receba uma enxurrada de pedidos, de uma única vez, na segunda-feira.
O texto do telegrama fica a critério de cada um.

O telegrama a Barbosa pode ser mandado via online, via telefone ou mesmo pela agência dos Correios mais próxima de sua casa (nesse caso, deve ser enviado no sábado, dia 02/04, porque as agências não abrem domingo).
O endereço para envio é: Ministro Joaquim Barbosa - Supremo Tribunal Federal - Praça dos Três Poderes – CEP 70175-900.

O telegrama também pode ser enviado online ou entrar direto pelo site dos Correios...

Contra a Prescrição do Processo do "Mensalão"

O grupo Por Um Brasil Melhor está encabeçando uma campanha contra a impunidade, para tentarmos evitar a prescrição do processo do "Mensalão", através de uma "Passeata de Telegramas" que irá diretamente para a mesa do ministro-relator do processo, Joaquim Barbosa!

A idéia é mobilizar o maior número de pessoas que pudermos para que enviem um telegrama, no dia marcado abaixo, para que o ministro os receba todos de uma única vez!
Esse telegrama pode ser mandado via online (endereço abaixo), via telefone ou mesmo pela agência dos Correios mais próxima de sua casa (nesse último caso, enviá-lo no dia 02/04)

O texto do telegrama fica a critério de cada um!
Por favor, ajudem-nos a divulgar essa mensagem, engajem-se nesse movimento, e repassem a mensagem para todos de sua lista!
Não esqueçam de enviar o seu também!
Isso é muito importante para todos nós!
Basta de impunidade!
Vamos à luta!
Leiam com atenção a mensagem abaixo e colaborem conosco!

DIA 4 DE
COM UM TELEGRAMA, VAMOS FAZER UMA PASSEATA NO GABINETE DO MINISTRO


Com a decisão do STF sobre a Lei da Ficha Limpa, todos os brasileiros que desejam o fim da corrupção perderam.

E a impunidade vem abrindo espaço para:
José Dirceu comandar o PT, o ex-presidente afirmar que vai destruir a “farsa”,
José Genoíno aboletar-se no Ministério da Defesa,
Suplicy defender Delúbio.
Duda e Marcos Valério, réus confessos, continuam livres e soltos.

Para piorar o quadro, no mês de agosto, a QUADRILHA que assaltou os cofres públicos, classificação dada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, provavelmente, será oficialmente perdoada.

O ministro Joaquim Barbosa, em 2007, acusou:
José Dirceu teria o “domínio funcional de toda sistemática de transferência ilegal de recursos a parlamentares”.

Então, no dia 4 de abril, vamos colocar uma pilha de telegramas em cima da mesa do ministro-relator e cobrar ação!

COMO PARTICIPAR

No dia 3 de abril, vamos enviar um telegrama para:

Ministro Joaquim Barbosa
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Poderes
70175-900

O telegrama pode ser enviado online:
http://www.correios.com.br/

Essa é uma chance de mostrar que não aceitamos as espertezas de nossos políticos.
Confiram, participem e contribuam por1brasilmelhor.

Prefeito - profissão de risco

A matéria abaixo faz lembrar os casos Celso Daniel e Toninho, prefeito de Campinas.
Em Cubatão (SP), o prefeito anterior à atual também foi baleado durante a sua gestão, porém sobreviveu.


O Estadão informa que empresas ligadas à chamada máfia da merenda pagaram cerca de R$ 1,5 milhão em propinas para a administração petista de Jandira, na Grande São Paulo.
O dinheiro era entregue pessoalmente ao então prefeito Paulo Bururu (PT), que foi preso nesta quarta-feira, 30, em flagrante sob a acusação de porte ilegal de armas.
Ele nega.
Às 6 horas desta quarta, policiais e promotores do Ministério Público Estadual (MPE) revistaram a casa de Bururu e de outras quatro pessoas.
Na casa do ex-prefeito, em um condomínio em Jandira, os promotores acharam US$ 7,3 mil, uma pistola, uma espingarda e documentos de imóveis que seriam de Bururu, mas que não foram declarados à Receita Federal.

Quando Braz Paschoalin, assassinado em 10 de dezembro, segundo a polícia, a mando de dois ex-secretários da cidade, assumiu a prefeitura o esquema já exisita.
Paschoalin teria recebido R$ 224.522,27 de propina para liberar o pagamento de R$ 850.463,16 devidos pela prefeitura da cidade à empresa SP Alimentação, que forneceu merenda à Jandira até 2009.
O esquema da merenda escolar foi descoberto na investigação sobre o suposto cartel do setor feita pelos promotores Silvio Antônio Marques, da Defesa do Patrimônio Público e Social, e Arthur Pinto de Lemos Junior, do Grupo de Atuação Especial e Repressão à Formação de Cartéis e Lavagem de Dinheiro (Gedec).
Eles obtiveram grampos telefônicos que mostravam o diretor de uma das empresas - a Verdurama - negociando propinas. ( Do Estadão)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Visita Surpresa


Implicante

O Implicante está no ar há duas semanas, e nesse período o governo Dilma não poupou esforços para produzir disparates.
Não é fácil acompanhar tudo e, ao mesmo tempo, atender os pedidos que nos chegam por e-mail, Twitter e Facebook.
O vídeo acima não estava no cronograma, mas, como o momento exigia não perdemos a chance de apresentar a nossa visão do fato.

Cidadania, Futuro e Democracia

Em tempos de comoção e homenagens, lembrando da coincidência na data de falecimento do ex vice-presidente com o dia escolhido para a homenagem ao ilustre Mário Covas, imagino como vivenciar esses momentos em sua plenitude.
Junto à dor, acompanhamos as polêmicas notas que tratam de cumplicidade com mensalão e negação do reconhecimento de paternidade.
Isso deveria ter sido questionado desde o início, mas não foi, agora parece que há uma necessidade de extravasar toda a indignação reprimida.

Não foi diferente com Mário Covas, agredido por militantes do partido adversário pouco antes de sua morte, até mesmo publicações de instituições religiosas, que deveriam pregar o amor acima de tudo, reagiram com ataques injustificáveis ao respeito manifestado pela opinião pública, como já citei AQUI.
Eis o trecho sobre Mario Covas:

“Chama atenção a forma como a opinião pública acompanhou a doença do governador Mário Covas e, mais ainda, sua exaltação após a morte.
O papel da mídia aí, como em fenômenos semelhantes, é relativo: ela pode alimentar e reforçar uma tendência psicossocial, mas fundamentalmente o que faz é levantar a demanda existente de percepções e sentimentos para corresponder-lhe e com isto, ter sucesso.
Algo como o surfista que sabe usar com oportunismo as ondas que lhe são dadas."(2001)


Abaixo, o video com as agressões e a marca da violência:



Pensando bem, podemos encontrar justificativas para os ataques, aproximava-se a campanha presidencial e essa, infelizmente, é a linguagem que tem prosperado desde então.

Após a vitória, deram início à fase histórica, expressão sempre usada nos noticiários.
O passado foi apagado nos registros e no coração dos brasileiros.
A obra de pessoas iluminadas, especialmente Zilda Arns, Betinho, Irmã Dulce e Ruth Cardoso, foi transferida automaticamente para a biografia de quem não fazia outra coisa a não ser criticar e ser contra tudo isso.

Caramba, tudo tem um limite.
O País Maravilha que aparece na TV não corresponde à realidade, o desespero dos que sofrem com a falta de assistência médica, a banalização da violência, o caos em todos os setores, mal administrados pelos companheiros, não dá para ser amenizado com propaganda.

O que fazer, então, parece que nenhuma tentativa de corrigir, ou pelo menos minimizar tudo isso, surte efeito?
Alguém diria, MUDE, faça algo diferente,.....
Algo que chame a atenção, que consiga sacudir o povo anestesiado.
Acreditem, isso existe:


Conheçam o Projeto Cidadania, Futuro e Democracia, uma proposta inteligente, cuja sigla desperta a curiosidade e tem como objetivo a construção de uma rede cidadã.
Como diz o autor da ideia, quem achou que era xingamento, pensou besteira.

Assistam, também, a Entrevista com o blogueiro baleado no Rio de Janeiro, divulgada na TV O Dia online.

SP joga duro para manter investimento

São Paulo aposta em receita própria para investir R$ 80 bilhões
Autor(es): Marta Watanabe e Cristiane Agostine
Valor Econômico

O governo de São Paulo, comandado por Geraldo Alckmin (PSDB), planeja manter o forte ritmo de investimentos que marcou a gestão anterior.
Nos próximos quatro anos a previsão é de R$ 80 bilhões que serão sustentados basicamente pela arrecadação própria, principalmente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e pela ampliação da capacidade de endividamento.

Em entrevista concedida ao Valor, o secretário de Fazenda, Andrea Calabi, ressalta que a média de investimentos prevista até o fim do mandato pulou de US$ 2 bilhões anuais nas duas últimas décadas para mais de US$ 8 bilhões por ano na última gestão.

Calabi retoma proposta de seu antecessor na Fazenda, Mauro Ricardo Costa, de aplicar 4% de alíquota interestadual de ICMS como forma de amenizar a guerra fiscal, com o restante do imposto ficando com o Estado de destino da mercadoria.

Com exceção da concretização da venda da Cesp, que ficou pendente da gestão anterior, Calabi esclarece que há poucos ativos disponíveis para gerar receitas extraordinárias.
Na falta, o governo aposta em eventuais fontes novas de recursos.
Desde o início do ano, a secretaria da Fazenda elabora um projeto de lei para possibilitar a fiscalização no pagamento de royalties sobre a exploração de petróleo.
O projeto deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa nos próximos três meses.

Outra proposta estudada pelo governo é a cobrança da contribuição de melhoria, um tributo previsto na Constituição Federal, mas praticamente inexplorado por Estados e municípios.
A ideia é instituir a cobrança sobre os benefícios trazidos por obras públicas de infraestrutura voltadas para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014.

Íntegra e trecho da entrevista AQUI.

Mentira Premiada: IMPOSTOS


Mentira Premiada - Carga Tributária from Implicante on Vimeo.

Implicante

Na semana em que o governo anunciou a elevação de tributos sobre bens de consumo, relembramos quais medidas Dilma afirmou que não adotaria caso fosse eleita.

Conjuntos com um milhão de casas viraram um conjunto vazio

Corte de gastos emperra programa 'Minha Casa'
Estadão

Uma das bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff, o programa Minha Casa, Minha Vida está parcialmente estagnado desde o início do ano.

Até agora, nenhum projeto para famílias que recebem até três salários mínimos (nível mais econômico do programa) foi assinado com a Caixa Econômica Federal - um reflexo direto do contingenciamento de gastos do governo.


Conclusão, a propaganda que anunciou a entrega de um milhão de casas até o final do ano passado, mais a promessa de dois milhões nos próximos anos, não passou de lorota.
Mostraram dados referentes às vendas que acontecem normalmente como se fosse a apresentação de um espetáculo, e realmente foi, não passou de ficção.
Até agora o público alvo, aqueles que realmente não têm condições de adquirir uma residência por conta própria, como no caso dos imóveis negociados até então, não contam nem ao menos com um projeto assinado.

Onde mora o perigo

Renata Lo Prete, Folha de S. Paulo

Além dos problemas nos canteiros do PAC, o Planalto foi alertado pelas centrais sindicais sobre outra bomba-relógio na construção civil: trabalhadores de obras subsidiadas pelo "Minha Casa, Minha Vida" em todo o país estariam submetidos a condições similares às detectadas em Jirau, dando margem para conflitos e evidenciando riscos estruturais.

A deficiência na fiscalização já havia sido informada ao ministro Carlos Lupi (Trabalho) em audiência na semana passada e chegou ontem a Gilberto Carvalho.

Empresários presentes à reunião de ontem exibiram fotos dos canteiros de obras onde tudo parecia organizado, dos alojamentos aos refeitórios.

Alguém rebateu: "Isso é photoshop".
O clima pesou, e Carvalho teve de interceder.

terça-feira, 29 de março de 2011

Fábrica de escândalos

Poucos brasileiros têm a coragem do senador Álvaro Dias.

Leiam o que declarou e assistam os videos AQUI e AQUI.

"Critiquei hoje, em discurso no plenário, a fábrica de escândalos instalada no Brasil.
Um deles é o desvio de R$ 662 milhões da Saúde, em 2007 e 2008, denunciado pela imprensa no fim de semana.
O caos e a tragédia da saúde pública deveriam ser o debate da década, mas a única providência que o governo considera é o restabelecimento da CPMF."


Leia mais na Agência Senado.

#Eu Voto Distrital

SEGUNDA MOBILIZAÇÃO DE RUA #EVD

Caminho Parque Ibirapuera
Domingo aconteceu a segunda mobilização de rua do movimento #Eu Voto Distrital.

Não era só o sol que estava quente.
Nossa vontade de mobilizar a galera do parque estava fervendo!
Batemos o nosso recorde de assinaturas.
É claro, só temos duas mobilizações para comparar, mas tenho certeza que cada mobilizaçao será um novo recorde!

Conversar com as pessoas e perceber cada vez mais que não estamos sozinhos com essa vontade de mudar é fantástico.
Essa mobilização teve algo que conseguiu nos animar ainda mais.
Com a publicação da reportagem na revista VEJA no sábado anterior à mobilização, várias pessoas já estavam conhecendo o Voto Distrital e algumas, ao nos verem com as camisetas, vieram atrás de nós pedirem para assinar a petição!
Foi incrível e nos animou ainda mais!

É isso aí! O movimento está crescendo!
Vejam mais AQUI.

Mídias tradicionais perdem campo para as mídias sociais.

Autor: Newton Alexandria

As pessoas estão cada vez mais absorvidas em múltiplas atividades do dia a dia.
Os dias e as horas continuam com a mesma duração, mas as ocupações se estenderam.
Assim, pessoas que com mais frequência liam jornais e revistas, ouviam rádio e assistiam à TV, agora passam a buscar predominantemente a internet para se informar, se entreter e tudo mais, de forma objetiva e dinâmica.

Com audiências cada vez menores, as mídias tradicionais, especialmente a TV e os jornais, perdem cada vez mais anunciantes, que veem que os retornos sobre investimentos (ROI) em divulgação e propaganda são cada vez menores por esses canais.

A TV tem cada vez maior oferta e concorrência entre as emissoras, que parecem oferecer conteúdos sempre seguindo o mesmo padrão, com segmentação praticamente nula, enquanto a internet é um canal extremamente diversificado e com conteúdos à disposição e à escolha farta por apenas um clique.
Sem contar que parte considerável das gerações X, Y e Z já assiste à TV pela própria internet.

É nesse novo (?) cenário que as mídias sociais, novas mídias vêm com força total.
Aliás, elas são a chave para a comunicação daqui para a frente.
Seja em conjunto com as mídias tradicionais ou isoladamente, elas são decisivas para a maior aproximação de consumidores e marcas de todos os segmentos e matizes.
As próprias mídias tradicionais já se apoiam nas novas mídias para segurar a audiência.

E o Brasil está nas primeiras colocações em acesso e consumo na internet.

As mídias tradicionais não morrerão, mas é certo que dividirão entre si a menor fatia do público, enquanto crescerá a escolha pelas mídias sociais atuais e por outras que ainda estão por vir.

A mensagem a deixar é que, num caminho que parece irreversível, as mídias tradicionais a cada dia chamam menos a atenção das pessoas, em detrimento da internet, onde buscam se comunicar, se informar, compartilhar, se divertir, consumir, trocar, dividir, e sua empresa precisa aderir a esse universo, com estratégias bem pensadas e boas práticas.

Você tem duas escolhas: ver a internet como uma grande vilã ou se aliar a ela.

Agora, um admirável mundo novo surge a cada dia.
Esteja atento!
Íntegra AQUI.

# Julgamento Mensalão Já!

#Julgamento Mensaleiros Já é o hit do momento no twitter.
A informação que temos é a de que os mensaleiros podem ser absolvidos por prescrição, não por questão de justiça.
Um juiz já declarou que não se preocupa com manifestações pela internet, alega que é só um cochicho, portanto, calcula que os movimentos na rede não repercutem nem exercem influência alguma, relegou-nos à devida insignificância diante dos poderosos.

Outro iluminado já é mais cauteloso e adotou o argumento que tem sido utilizado por muitos políticos que aprenderam como levar o eleitor no bico, ou seja, "precisamos ouvir a voz das ruas".
É o que muitos fazem, "ouvem", só isso.
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Mesmo assim, continuamos exercendo o nosso dever de cidadão, acompanhando os nossos representantes e as autoridades responsáveis pelo destino do país.
E cochicando bastante.
Vejam alguns comentários importantes:

* @SandroVaia - "Todos os mensaleiros serão absolvidos.
Não por honestidade, mas por decurso de prazo."
// #JulgamentoMensaleirosJá

* VOSSA EXCELÊNCIA - DIGA A ELE QUE A VOZ DAS RUAS ESTÃO PEDINDO PARA ELE TRABALHAR,
CRIMES DO MENSALÃO ENTRARÃO EM PRESCRIÇÃO.

* O circo esta armado e tem 40 quadrilheiros dando risada de milhões de pessoas. #STF #FUX

* MENSALÃO: Réus que aguardam julgamento ganham força ocupando cargos importantes em ministérios e o caso é esvaziado.

* POR OBSÉQUIO - ALGUÉM AÍ PODERIA AVISAR AO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA QUE A VOZ DAS RUAS ESTÁ PEDINDO PARA ELE TRABALHAR! MENSALEIROS

* Estamos todos nos movimentando p evitar a prescrição do processo #JulgamentoMensaleirosJá

* José Genoíno Neto - réu por formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa -, agradece a Joaquim Barbosa pela incúria e desleixo.

#JulgamentoMensaleirosJá - Entenda toda dinâmica do Julgamento dos Mensaleiros.
A maior denúncia AQUI.

Razões para aceitar humilhações

Broncas de Dilma podem provocar debandada

No Claudio Humberto

O jeito estúpido de ser da presidenta Dilma pode lhe custar algumas defecções em sua equipe de governo.
Pelo menos três ministros que despacham mais assiduamente com Dilma afirmaram a esta coluna temerem que novos desaforos provoquem uma certa debandada.
“Há ministros que não fazem a menor questão de despachar com a presidenta”, disse um deles, “exatamente para não ouvir seus gritos”.

A preocupação de ministros mais íntimos é que uma “debandada” pode desarrumar inclusive a composição da base de apoio no Congresso.

TPM permanente

Somente não ouviu desaforos da presidenta quem não despachou com ela.
Quanto mais assíduos os auxiliares, mais frequentes as broncas.

O que interessa aos que suportam

O politiburo do PT quer o emprego do presidente da Vale, Roger Agnelli, também em razão dos seus salários: R$ 20 milhões por ano.

No país da propaganda os erros são "sigilosos"

Antes de ler a informação publicada no site do Claudio Humberto, deixo um questionamento, sem transparência e sem liberdade de imprensa, já que essa notícia foi censurada, há democracia?
Desse jeito qualquer um consegue altos índices de aprovação
*
Ponte de embarque despencou em Guarulhos

Após um estalo, a operadora da ponte de embarque do Terminal 1 do aeroporto de Guarulhos (SP) empurrou uma mãe e filha, salvando-as da tragédia: a geringonça, conhecida por finger, despencou, segundo testemunhas.
E levou junto a porta do Boeing 777 da United.

Ocorrido há um mês, o caso foi mantido sob sigilo e indica falta de manutenção na Infraero, que nega até o desabamento.
Por sorte, ninguém se feriu.

O incidente em Guarulhos se deu quando iniciava o desembarque de passageiros que viajaram 8 horas, desde Chicago (EUA), sem sustos.

O prejuízo ficou com a United, cujo avião foi retido por três dias para consertar a porta e ainda voou aos EUA vazio, para fazer manutenção.

Desde o incidente, a ponte de embarque do Terminal 1 está interditada enquanto a Infraero coça o queixo, avaliando o caso com o fabricante.

NÃO COMPRAREMOS GATO POR LEBRE

Marcos Sobreira

A semana iniciou com duas noticias sobre saúde pública, não vou nem mencionar a dengue porque a epidemia já virou rotina e nem rende mais manchetes nos jornais.

Mas vamos ao que me chamou a atenção, a Presidente Dilma foi a Belo Horizonte para implantar a Rede Cegonha, transporte em ambulância para a hora do parto, enxoval para os bebês de gestantes que fizerem o pré-natal na rede pública.
Nada contra, embora o importante mesmo é que se garanta as 07 consultas na gestação, exames, ultrassonografia, medicamentos e o mais importante, garantia de vaga na maternidade que deve ter assistência pediátrica e UTIN caso seja necessário, isso sim, seria um grande avanço.

A tal rede cegonha vai necessitar de milhares de ambulâncias, para a felicidade de fabricantes, intermediários e os larápios dos tradicionais 10% de comissão, vai ser uma festa.

Será preciso equipe para acompanhamento da parturiente e pela minha experiência posso garantir que as Prefeituras terão que arcar com essa responsabilidade e aí o programa vai começar a fracassar.
As pequenas cidades ficarão fora, como fora estão do programa de transporte de urgência ( SAMU ) , que só funciona nas capitais e grandes cidades, assim mesmo com falhas tão freqüentes que a população nele não acredita.

As prefeituras já não agüentam mais bancar a grande parte da saúde pública nesse país e aí está a razão da segunda noticia do dia, “CORRUPÇÃO NO PSF”.
Médicos estão cadastrados em várias equipes do programa e em apenas 40% dos municípios cumprem a carga horária de oito horas/dia.
Nenhuma novidade, estamos cansados de denunciar os problemas do PSF, a matricula em várias equipes geralmente ocorre não por corrupção do médico e sim do Secretário de Saúde que não quer perder o repasse do recurso , mantém o cadastro do profissional, e como nem sempre arranjam substitutos com facilidade, já que o salário há muito deixou de ser convidativo, demoram em retirar o nome do médico da equipe.

Não seremos bodes expiatórios, não vamos deixar que joguem em nossas costas a culpa da irresponsabilidade dos gestores.

A carga horária correta só é cumprida onde se paga o salário justo , para isso é necessário que o Município invista recursos próprios no programa, o que infelizmente não ocorre porque preferem pagar menos, não cobrar horários e assim um bom programa de saúde pública vai caminhando para o descrédito.

Na pressa de cumprir o que prometeu em campanha a Presidente Dilma Rousseff vai implantando sua rede cegonha, faz festas, discursos, até já diz que vai fazer mais que o seu criador, esquecendo que antes é preciso evitar que brasileiros morram de dengue, que não falte remédios para as crianças e idosos, que o povo não morra nas filas dos hospitais públicos e os bebês por falta de UTIN.
Não venha nos vender gato por lebre, há muito não acreditamos em Papai Noel, Saci Pererê, mula sem cabeça, cegonhas e milagreiros, é hora de governar Presidenta.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pelo voto distrital já!

Abaixo, trecho do artigo “Distrital Já”, de Luiz Felipe D’Avila, pubicado na Veja Online.
Integra AQUI.
*
Nos últimos vinte anos, a reforma política esteve várias vezes na pauta do Congresso, mas ela nunca conseguiu percorrer o longo e sinuoso caminho das comissões parlamentares e do plenário até se tornar lei.
O motivo é simples.
Os deputados temem que a alteração das regras do sistema eleitoral possa afetar as chances de eles se reelegerem.
A única maneira de fazer a reforma política avançar no Congresso é por meio da mobilização da opinião pública e da pressão da sociedade.
O desafio de levar o tema para as ruas e engajar as pessoas na luta pela reforma política exigirá respostas claras e objetivas a três questões fundamentais:

1) Como o sistema eleitoral afeta a vida das pessoas?
2) Por que a reforma política é um tema tão importante para o país?
3) O que devemos fazer para mobilizar a sociedade?


O sistema eleitoral afeta dramaticamente a relação das pessoas com a política.
O voto proporcional e as regras das coligações partidárias produzem um Parlamento distante dos interesses da sociedade.
A eleição para deputado transformou-se numa caçada de votos pelo estado.
A capacidade de o candidato conquistar recursos financeiros, extrair benefícios das coligações do seu partido e contar com o apoio dos “puxadores de voto” e da máquina partidária é infinitamente mais importante do que o mérito e o desempenho pessoal da sua atuação no Parlamento.

E o que isso tem a ver com a vida cotidiana das pessoas?

Tem tudo a ver.
Deputados “genéricos” vagam pelo universo político e aproveitam a falta de fiscalização e de cobrança dos eleitores para propor projetos “populares” que consistem fundamentalmente em aumentar de modo irresponsável o gasto público e pressionar o setor produtivo com aumento de impostos e taxas que consomem quase 40% do PIB.

A atuação do deputado “genérico” é agravada pelas distorções do voto proporcional. Um estudo publicado por Persson e Tebellini revela como o sistema eleitoral impacta as contas públicas.
Países que adotam o voto proporcional têm gastos públicos mais elevados, despesas maiores com a previdência social e um déficit público maior que os dos países que adotam o voto majoritário.

domingo, 27 de março de 2011

Tensão nas obras do PAC

Leiam editorial do Estadão.

Obras do PAC já mataram 40 trabalhadores.
No Coturno

A falta de condições de trabalho, o início de obras a toque de caixa e a fiscalização relapsa estão transformando os canteiros de obras do PAC em cemitérios.

Em 21 grandes obras do programa da Dilma, ocorreram 40 mortes nos últimos três anos, praticamente 20 acidentes fatais para cada cem mil trabalhadores.

O número é considerado altíssimo pela OIT e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção admite que não está havendo preparação e treinamento adequado para os empregados.

A peãozada deu uma lição aos comissários

Elio Gaspari, O Globo

Reapareceu no meio da mata amazônica, dentro do canteiro de obras da Camargo Corrêa, o eterno conflito dos trabalhadores da fronteira econômica com as arbitrariedades e tungas a que são submetidos por grandes empreiteiros, pequenos empresários, gatos e vigaristas.
Num só dia, incendiaram-se 45 ônibus e um acampamento na obra da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia.

Em poucos dias, a peãozada zangou-se também nos canteiros de Santo Antônio (RO), nas obras da Petrobras de Suape (PE) e em Pecem (CE).
Ocorreram problemas até em Campinas (SP).
Estima-se que entraram em greve 80 mil trabalhadores da construção civil.
Esse setor da economia emprega 2,4 milhões de brasileiros.

Do nada (ou do tudo que fica escondido nas relações de trabalho nos acampamentos), estourou um dos maiores movimentos de trabalhadores das últimas décadas.
Sem articulação, redes sociais ou ativismo político, apanhou o governo de surpresa.
Assustado, ele mandou a tropa da Força Nacional de Segurança.
Demorou uma semana para que o Planalto acordasse.

Numa época em que os sindicalistas andam de carro oficial, o representante da CUT foi a Rondônia com um discurso de patrão, dizendo que os trabalhadores não podiam parar uma obra do PAC.
(Essa mesma central emitiu uma nota condenando o bombardeio da Líbia.)

Paulo Pereira da Silva, marquês da Força Sindical, disse que nenhuma das duas grandes centrais está habituada a lidar com multidões.
De fato, nas obras de Jirau e Santo Antônio juntam-se 38 mil trabalhadores.
Há sindicatos na área, mas eles mal lidam com as multidões dos associados.

Disputam sobretudo o ervanário de R$ 1 milhão anual que rende a coleta do imposto sindical da patuleia.

Jirau foi só o começo

Carlos Tautz no blog do Noblat

De uma hora para outra, o Brasil descobre que a construção da hidrelétrica Jirau, a maior obra em andamento do PAC, juntava 20 mil trabalhadores em uma espécie de campo de concentração perto de Porto Velho (RO).

Sem condições adequadas de alojamento e ganhando salários de miséria, eles tocam fogo nos seus abrigos e só a intervenção da Força Nacional de Segurança, como sempre polícia para reprimir quem trabalha, suspendeu os protestos.
Mais preocupado em começar logo a gerar energia para faturar, o consórcio que ganhou a concessão para construir a usina tratava de acelerar a obra.
A qualquer preço.

Na mesma semana, descobre-se que outros projetos do PAC também enfrentam problemas de descumprimento da legislação trabalhista.
É o caso das obras dos complexos portuários de Suape (PE) e Pecém (CE), além da usina São Domingos (MT).
No Brasil, seriam pelo menos 82 mil trabalhadores em greve contra projetos privilegiados pelo dinheiro fácil e barato do BNDES.
Uma equipe do banco visitou Jirau 20 dias antes dos conflitos, mas conseguiu não ver qualquer irregularidade.

Imediatamente, sindicalistas oficiais, os mesmos que há três anos defendiam Jirau e que há 15 dias foram entronizados em polpudos conselhos de estatais pela Presidenta da República, correm para amortecer a situação e propõem a criação de “conselhos de fábrica” (sic), aquela forma tradicional de se cooptarem mais sindicalistas oficiais.
Outro sindicalista, que também é deputado federal, reconhece que as centrais não sabem lidar com... massas de trabalhadores!

Apesar de surpreendente, a situação de Jirau e das demais obras era esperável.
No caso da usina rondoniense, o próprio Ibama recusava-se a emitir licenças devido à fragilidade dos estudos de impacto social e ambiental.

Lula demitiu diretores do órgão para conseguir os documentos e agora se vê exatamente o que os técnicos previam e que o ex-presidente negava: dispararam os índices de violência em Rondônia devido à chegada de milhares de pessoas oriundas de ouras regiões, sem que tenham sido criadas as mínimas condições de moradia, acesso a serviços de saúde, saneamento etc.
Além, é claro, do pagamento de salários de fome, porque o consórcio tem pressa para concluir Jirau.

Um exemplo às mulheres guerreiras

“Do lápis ao iPhone”
um texto de Yoani Sánchez


TEXTO PUBLICADO NO ESTADÃO DESTE DOMINGO
e no blog do jornalista Augusto Nunes

Yoani Sánchez

O carro chacoalha muito, parece que vai desmontar.
Nove passageiros dividem os assentos do interior readaptado desse velho e lamuriento Cadillac que roda muito cedo pelas ruas de Havana.
Em meio à decrepitude desse táxi transformado em lotação e ao forte cheiro de querosene, uma garota tira do bolso o último modelo do iPhone lançado no mercado, coloca diante dos seus olhos a tela sensível ao toque dos dedos e começa a assistir a um vídeo de humor para tornar menos enfadonha a viagem.

Nesta cidade tão peculiar, o empobrecimento e a modernidade dão as mãos, o anacrônico e o futurista convivem, como também o empoeirado e o reluzente.
Vivemos uma época de contrastes.

Apesar da escassez e dos controles, os cubanos têm uma marcante predileção por circuitos e luzes.
É raro encontrar algum compatriota que não saiba consertar um liquidificador ou desmontar uma ducha elétrica.
Sem essas práticas de “engenheiros sem diploma” não teríamos conseguido prolongar a vida útil de muitos objetos dos quais necessitamos no nosso cotidiano.

Claro que existem aqueles que levam os consertos e as invenções ao extremo, construindo um ventilador com o motor de uma máquina de lavar, colorindo a tela do seu velho aparelho de televisão em branco e preto para parecer mais moderno ou fazendo de uma chapa de metal uma eficiente grelha para cozinhar.

Se a questão é transmitir informações, notícias e programas censurados, a criatividade também dispara e as soluções afloram.
As memórias USB passam de mão em mão, transformando-se em periódicos improvisados clandestinos, imperceptíveis por seu tamanho minúsculo e aspecto inocente.

O apetite por esses artefatos eletrônicos é estimulado pelas restrições que o Estado impõe à sua distribuição.
No mercado informal é possível obter tudo o que é proibido.
Foi justamente nessas redes ilegais de distribuição que circularam, pela primeira vez, aparelhos de vídeo, fornos microondas, ventiladores de teto e aquecedores de água, quando sua venda era proibida em lojas.

Em 2008, quando Raúl Castro autorizou a venda de produtos de informática nas lojas oficiais, alguns de nós já estavam há muito tempo diante da tela de um computador que nós mesmos havíamos fabricado, um verdadeiro “Frankenstein”, montado pedaço por pedaço.
Mas, na realidade, muitos desses equipamentos são computadores autistas, que não têm rapidez de conexão, o sopro vital em forma de kilobytes que lhes dá a vida para poder interagir no ciberespaço.

Agora mesmo, diante do impulso das redes alternativas de informação e da crescente presença de dispositivos de comunicação em mãos do cidadão, a resposta oficial não se fez esperar.
Sob o título Las Razones de Cuba, nas noites de segunda-feira é transmitido um seriado produzido pelo Ministério do Interior em que, entre outras coisas, o uso da tecnologia que extrapole o institucional é satanizado.

Embora o roteiro seja repetitivo e às vezes cansativo, cada capítulo traz também alguma surpresa.
Desde a descoberta de um agente secreto infiltrado nas fileiras do jornalismo independente até as confissões de um jovem que transformou uma antena parabólica numa prancha de surfe.

Há de tudo, com o tempero, é claro, de uma boa dose de teoria da conspiração e de antiimperialismo.
Em 30 minutos, essa saga no pior estilo de um Big Brother apresenta também conversas telefônicas de clientes sócios da única empresa de celulares existente no país e gravações feitas com câmaras ocultas de cidadãos que não se escondem na hora de fazer suas críticas ou de se associar com base nas suas reivindicações.

Talvez essas revelações sejam o modo escolhido para nos fazer lembrar que os aparelhos tecnológicos não só permitem aos indivíduos escapar da possessiva máquina estatal, mas também servem a ela para nos vigiar.

Pela nossa telinha desfilam especialistas explicando as novas ameaças que se infiltram na ilha e oficiais da inteligência que pervertem o Twitter, o Facebook e a Web 2.0.
Os ecos do Egito e Tunísia fazem com que a nossa polícia política procure estigmatizar a tecnologia, associando-a ao inimigo.

Improviso.
A questão é impedir, a qualquer custo, que os cubanos se reúnam e se mobilizem por meio de redes sociais ou de telefones celulares.
Para afastar essa possibilidade, o novo seriado traz uma advertência para os jovens, esses inquietos adolescentes cujos dedos são ágeis na hora de enviar um SMS, que estão fascinados pelo intercâmbio de arquivos via bluetooth.
É hora de dar um susto nesses atrevidos e uma lição para aqueles que renegam o abraço institucional e se deixam subjugar pelo fluxo dos kilobytes.

Contudo, o efeito dessa reprimenda é muito pequeno no caso daqueles deslumbrados pelas teclas e pixels.
A era do lápis, como a do monopólio estatal sobre a informação, está chegando ao fim.
Uma mulher com um iPhone dentro de um carro caindo aos pedaços confirma isso, iluminando com sua tela a penumbra do ultrapassado, acelerando o chacoalhar de algo que está a ponto de desmontar.

Absolvição? Nada… Prescrição!!!

Vinte e dois mensaleiros livres do crime deformação de quadrilha
Implicante

Deu no Estadão (por Felipe Recondo), trecho a seguir:

“Prescrição do crime de formação de quadrilha esvazia processo do mensalão.
Em agosto deste ano, 22 réus do processo sobre o pior escândalo da Era Lula vão estar livres de uma das principais acusações.
O processo de desmantelamento do esquema conhecido como mensalão federal (2005), a pior crise política do governo Lula, já tem data para começar: será a partir da última semana de agosto, quando vai prescrever o crime de formação de quadrilha.
O crime, citado por mais de 50 vezes na denúncia do Ministério Público – que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, é visto como uma espécie de “ação central” do esquema, mas desaparecerá sem que nenhum dos mensaleiros tenha sido julgado.
Entre os 38 réus do processo, 22 respondem por formação de quadrilha.”


Comentário

Podem apostar, não tenham medo de enfiar dinheiro nessa barbada: OS BENEFICIÁRIOS DA PRESCRIÇÃO VÃO DIZER QUE FORAM ABSOLVIDOS PELO STF, quando na verdade seus casos nem chegariam a ser analisados em razão de benefícios processuais.

Há um tempo X para mover processo e um tempo Y para citação do réu e até mesmo tempo para a respectiva condenação (em alguns casos).
A absurda morosidade judicial, somada aos infinitos mecanismos protelatórios e quejandos, permite esse tipo de absurdo.
Na hora da análise judicial do que fizeram, os acusados já estão livres de forma antecipada.
É o benefício da prescrição.
É o preço que nós, cidadãos, pagamos pela lerdeza do judiciário.

E vale reiterar: logo mais os abençoados por esse detalhe processual dirão que foram absolvidos, que a “justiça não os condenou”, deixando de mencionar o fato de que a ‘vitória’ decorre da lentidão do Poder Judiciário – especial e curiosamente nos casos mais sérios e importantes da república.

sábado, 26 de março de 2011

O que “Vale”?

GENTE QUE MENTE

MENTIRA

“A Vale não é um órgão público federal.
Então, não está na nossa jurisdição.”

(Ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, em Brasília, 24/03/2011.)

“Eu terei o cuidado de ter um critério de preenchimento dos cargos que vai combinar capacidade técnica com condições políticas, ou seja, com características de liderança pessoal .”
(Presidente Dilma Rousseff, recém-eleita, em Brasília, 03/11/2011.)

A VERDADE

A ânsia do PT para estender seus domínios, achando que o Estado e suas empresas são uma extensão do partido, não poupou nem a Vale, a maior companhia privada do país.

Roger Agnelli, presidente da mineradora, será afastado do cargo numa decisão que de técnica não tem nada.
Pelo contrário, só mostra mais um capítulo de vingança explícita contra quem ousa ser independente das lides petistas: foi definida depois de o Bradesco, um dos três maiores acionistas da mineradora, sofrer “pressão massacrante” do Palácio do Planalto.

A perseguição à Vale começou ainda no governo Lula.

E vai contra uma trajetória brilhante de Agnelli.
Nos dez anos sob a administração dele, a empresa valorizou-se 592% e os lucros bateram recordes sucessivos.
A mineradora foi modernizada e hoje é a maior produtora mundial de minério de ferro e a segunda de níquel. A ingerência política do governo Rousseff sobre uma empresa privada atemoriza o mercado, que se pergunta: até onde vai a voracidade do PT?

O custo dos desvios na saúde é a vida das pessoas

Os noticiários estão divulgando reportagens sobre o interesse do governo em ter o controle da Vale, empresa que mais cresceu no planeta depois que foi privatizada e deixou de ser um cabide de empregos.
Querem politizar o que está dando certo nas mãos de profissionais.

Assim também aconteceu no caso da telefonia, que beneficiou milhões de brasileiros depois da privatização do setor.

Entretanto, até para privatizar é necessário ter competência.

A própria presidente confirmou a privatização na distribuição de medicamentos que já eram distribuídos gratuitamente pelo SUS, confiram no video abaixo.
Porém, confirmando o padrão dos últimos anos, já há denúncias de corrupção.




Farmácia Popular tem fraudes de R$ 4,19 mi
VENCESLAU BORLINA FILHO - Folha.com

As fraudes no programa Aqui tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, já causaram um rombo de pelo menos R$ 4,19 milhões aos cofres públicos do país, segundo dados do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS).

A irregularidade consiste no uso de CPF e registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) de pacientes e médicos que, supostamente, nunca retiraram ou receitaram os medicamentos comercializados pelas farmácias fraudadoras.

Em alguns casos, até pessoas mortas são envolvidas.

De acordo com a procuradora Daniela Batista Poppi, de Franca, os desvios acontecem porque o sistema é frágil.
"São vendas fictícias.
O dono da farmácia não entrega o remédio e recebe o dinheiro diretamente do ministério, sem controle."

Ainda segundo ela, das quatro farmácias descredenciadas na cidade, três pertenciam à mesma pessoa.

OUTRO LADO

O Ministério da Saúde negou, por meio de sua assessoria, a fragilidade no sistema do programa Aqui tem Farmácia Popular.
"As fraudes são detectadas por um conjunto de regras e procedimentos construídos para evitar irregularidades", disse, em nota enviada à Folha.
..........................
(Adivinhem qual versão que a midia vai adotar?)

Governo cumpre promessa da....Oposição!

Patriota foi à Bolívia dizer que Serra estava certo durante a campanha eleitoral!
Por Reinaldo Azevedo

Matéria da France Presse alerta que o chanceler Antônio Patriota defendeu na Bolívia a necessidade de combater o narcotráfico para que a região não siga o péssimo exemplo do México e da América Central.
O que texto não deixa claro, e é fato, é que Patriota esteve naquele país para cobrar mais empenho do governo na repressão ao tráfico para o Brasil.
Na era Evo Morales, cresceu enormemente a produção de cocaína, a maior parte dela exportada para o Brasil.

Menos do que combater, há, na verdade, uma espécie de apoio oficial à droga.
Morales estimulou a migração de cocaleros de sua região natal para áreas fronteiriças com o Brasil, onde novos campos de produção da folha foram criados.
A Bolívia pôs fim a um programa financiado pelos EUA que propunha a substituição da cultura daquela planta por por comida.
O índio de araque lançou uma campanha internacional para, como diz, “descriminar” a mastigação ritual da folha de coca.

Durante a campanha eleitoral, o então candidato do PSDB à Presidência da República , José Serra, acusou o governo boliviano de fazer vista grossa ao tráfico.
Foi um Deus nos Acuda.


Chico Buarque sugeriu que o tucano pertencia à turma que falava grosso com a Bolívia e o Paraguai e fino com Washington.

Leiam
sobre o que está acontecendo com o Brasil que fala fino com o Paraguai - Marinha paraguaia tem recebido propina de traficantes e contrabandistas para disparar armas de grosso calibre contra policiais brasileiros.

O colecionador de jabutis alheios, creio, deve achar que se deve fazer o contrário…
De todo modo, Patriota foi à Bolívia cobrar algum empenho daquele país no combate ao crime.

É uma boa idéia.
Sempre lembrando que o BNDES financia uma estrada na Bolívia que serve, basicamente, ao transporte da… folha de coca!

Pressão insuportável domina o país

O governo Dilma é mesmo tão diferente do governo Lula?
Vamos ver.

Por Reinaldo Azevedo

Roger Agnelli, segundo informa O Globo, vai mesmo deixar a presidência da Vale.
O Bradesco cedeu à pressão do governo, classificada de “insuportável” nos bastidores, e resolveu entregar a cabeça do executivo.
O fato é, em si mesmo, espantoso, mas não mais do que a tranqüilidade com que a notícia está sendo recebida.

A Vale, em que pesem uma participação do governo e outra dos fundos de pensão de estatais, é uma empresa privada.

A ingerência governamental, que data ainda da gestão Lula, é absurda!
Por que não dizer o nome com todas as suas duas letras?
O PT decide agora quem pode e quem não pode presidir empresas consideradas estratégicas, sejam elas públicas ou não.

A presidente Dilma Rousseff está sendo saudada como uma reformadora do lulismo, uma espécie de iluminista do processo político.
Sou obrigado a constatar: em matéria de democracia, o Brasil realmente se contenta com pouco!

Muito bem, leitores!
Vejam como somos modestinhos, gente boa, não exigimos demais!
Saudamos como uma verdadeira emissária das Luzes uma presidente que decidiu não andar de braços dados com facínoras e que disse que não vai nos censurar!
Que bom!
Num caso, ela demonstra apreço pelos direitos humanos; no outro, pela Constituição.
Até parece que seria aceitável esperar outra coisa de um presidente da República.
Lula provocou um rebaixamento de expectativas, e Dilma se tornou uma boa surpresa.

O que essas duas correções de rota — uma vez confirmadas — custaram a Dilma Rousseff?
Rigorosamente nada!
Ao contrário: rendeu-lhe a simpatia de alguns setores ressabiados com o primitivismo do PT ao debater os dois temas.
São aquelas áreas que os petistas chamam, já lembrei aqui, “direitistas” ou “conservadoras”.

Dilma também teria demonstrado a sua diferença ao ter tido a “coragem” de fazer um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, necessidade que se impôs, entre outros motivos, em razão da gastança que ajudou a elegê-la.
Pouco importa!
Teria evidenciado seu compromisso com a austeridade, o que foi reforçado pela “firmeza” do salário mínimo de R$ 545.

Estava feito!
Dilma passou a ser o nosso Voltaire!
Vai demorar um tempinho até que se faça a avaliação da gestão, embora já conheçamos a herança maldita que Dilma deixou para Dilma nos aeroportos e na distribuição de energia, por exemplo.
Mas fica para outra hora.

As “mudanças” operadas pela presidente não lhe custaram, até agora, nada!
Noto que, no caso do salário mínimo, Lula teria agido da mesma forma.
Ele tinha sido o artífice, com as centrais, daquele modelo de reajuste.
Volto à questão: o governo Dilma é mesmo tão diferente?

O caso da Vale nos diz que, em áreas que o PT realmente considera importantes, a resposta é “Não”!
Estamos diante de um completo despropósito!

Roger Agnelli, à frente da empresa, agiu no melhor interesse da… empresa!, que teve um crescimento espantoso na sua gestão.
Cumpriu a sua função ao zelar pelo patrimônio dos acionistas — boa parte deles, diga-se, trabalhadores, que têm uma presença forte na companhia por intermédio dos fundos de pensão.

O governo Dilma arreganha os dentes e vem nos lembrar que este é, afinal, um governo do PT, e sua fórmula não mudou:
“Tudo no partido, nada contra o partido. Nada fora do partido”.

Negócios das Arábias

Ex-presidente recebeu libanês acompanhado de xeque saudita antes de ganhar carro blindado
Por Leila Swwan e Tatiana Farah, no Globo:

Um mês antes de presentear Luiz Inácio Lula da Silva com um carro executivo blindado, o empresário libanês Youssef Chataoui apresentou o ex-presidente ao xeque Fahad Al Athel, um magnata saudita que viajou a negócios pelo Brasil.
A visita incluiu audiências com prefeitos petistas e até com o governador da Bahia, Jaques Wagner, em Salvador.

A etapa baiana do tour, realizado em seu avião particular, mostrou a estreita relação entre Chataoui e o PT.
Um dirigente estadual do PT, Marco Resende, negou que Lula tenha intercedido a favor do xeque e de Chataoui.
Íntegra AQUI.

A visita do Obama foi um sucesso.....para ele

Dilma manda botar 1% de água no etanol do Lula, importado dos "isteitis".
No Coturno

As mentiras vão caindo, uma a uma.
Primeiro, vamos importar 200 milhõe de litros de etanol dos Estados Unidos da América e como Lula se queixava que o Brasil não podia exportar para lá, por causa dos impostos.

Agora são os gringos que estão vendendo álcool para os bobalhões e imbecis que votaram no PT.

Como se não bastasse, ainda vão colocar 1% de água no etanol importado, o que, naturalmente, é um roubo.
Quem bota 1% pode estar botando, 2%, 3%, quem vai acreditar?

A Petrobras, que deveria estar resolvendo o problema, recebe a cada dia mais bilhões do BNDES e pasmem! também está importando gasolina, porque a auto-suficiência era outra balela do Lula das mãos sujas.

Importar etanol é um caso de polícia, é caso de CPI. Para o especialista em energia Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, as medidas mostram a falta de política de combustíveis do governo federal:
"Estamos importando um etanol cujo custo de produção é três vezes maior que o nosso e de um país que impõe barreiras comercias ao nosso produto", afirma.

Tanto a gasolina como o álcool importados devem chegar em abril, momento crítico da falta de planejamento de um governo incompetente, que não sabe o que é estoque regulador.
A expectativa é que a produção da safra 2011/12 entre no mercado em maio.
Esperem sentados pela baixa do preço.
Vai subir mais, afinal de contas temos que pagar o álcool importado a peso de ouro.

Um ano perdido!

Ânsia do PT em aparelhar a Vale dá prejuízo de quase 6% no mês aos pequenos acionistas.
No Coturno

A valorização de um ano das ações da Vale foi para o ralo em apenas um mês.
Este é o prejuízo dos pequenos acionistas que colocaram o seu FGTS na empresa, incentivados pelo governo federal.
As ações da companhia caíram 5,48% em março, por conta dos conchavos de Dilma e Guido Mantega, que querem tirar o presidente da Vale, colocando em seu lugar algum pelego sindicalista como o atual presidente da Petrobras, este "gigante" que está importando gasolina e etanol com dinheiro do BNDES.

Tribunal conclui que quatro dos dez mandamentos são inconstitucionais

Um pouco de bom humor, sem querer desrespeitar nossa Constituição, mas determinadas interpretações, além de irritar muita gente, ocultam perigos que refletem na sociedade e acentuam a deturpação de valores.
A imagem que prevalece é a de que os bandidos estão rindo à toa, ricos e poderosos, tornaram-se modelo de sucesso no Brasil "Vale Tudo".

Acompanhem a matéria e tirem suas conclusões:


STF diz que honestidade só vale a partir de 2112
Revista Piauí

Em votação apertada, os juízes do Supremo Tribunal Federal concluiram que quatro dos dez mandamentos são inconstitucionais.
De acordo com a decisão, as leis de Deus "não roubarás", "Não desejarás a mulher do próximo", "Não cobiçarás as coisas alheias" e "Não levantarás falso testemunho" só passam a valer a partir de 2112.

Apesar das manifestações populares, os ministros não se comoveram.
"Não é certo mudar as regras do jogo no meio do desenvolvimento da Humanidade.
A Tábua de Leis que foi entregue a Moisés vai contra o artigo 16, que é cláusula pétrea da Constituição",
explicou Luis Fux.

Após a decisão do STF, Fernandinho Beira-Mar entrou imediatamente com um pedido de Habeas Corpus.

A conclusão do Supremo abre precedentes para absolver Jaqueline Roriz, Dado Dolabella, todos os acusados de participar do Mensalão, sua sogra, Jader Barbalho e Felipe Melo.

Na próxima semana, o Supremo julgará se a Lei da Gravidade deve continuar em vigor.

Momento de assumir responsabilidades

"Triste país que precisa de leis para que seu povo não vote em bandidos.
Isso é um atestado de irresponsabilidade e falta de compromisso com a Nação."

A frase mais importante da semana sobre a questão da votação do projeto "Ficha Limpa" não foi proferida por nenhum juiz. E mostra o antídoto contra o veneno da corrupção que está contagiando a sociedade:

Mary Zaidan no twitter.
"Ficha Limpa valerá para 2012.
Mas para impedir mesmo a bandidagem o melhor remédio é o voto limpo."

sexta-feira, 25 de março de 2011

O jogo sujo do poder, com dinheiro do povo, precisa ser combatido

Saibam quem é o autor de uma das atitudes mais dignas e corajosas dos últimos tempos.
Serve para provar que nem todos os brasileiros são "meigos", como disse a presidente.


Diego Escosteguy no twitter.

* E o caso Erenice, hein? Quando a nova PF vai terminar o inquérito?

* Até hoje os envolvidos estão mudos.
Engraçado: não voltaram a público para negar os fatos narrados nas matérias.
Só voltaram ao palácio.

* Só nega quem nada sabe sobre o assunto: os blogs de má ficção financiados com nosso dinheiro.

* Amigos, daqui a pouco soltarei uma nota aqui no Twitter acerca de aleivosias divulgadas ontem por um blog.

* Carta aberta a Luis Nassif.

* Detesto perder meu tempo com esse esgoto, mas muita gente lê esse sujeito, infelizmente.
Daí a necessidade de uma carta aberta.

* Acho uma pena que muitos estudantes de jornalismo sejam iludidos por tipos como esse.
De verdade.
Mas o que se há de fazer, não é?

* Há baixarias de toda sorte escritas sobre mim naquele blog, especialmente nos "comentários".
Não ouso reproduzi-las aqui.
Pouparei vocês.

* O irônico é constatar que, como esse blog é mantido com dinheiro do governo, dinheiro dos nossos impostos, eu acabo pagando para apanhar.

Poupa-desculpas…

GENTE QUE MENTE

A MENTIRA

“Isso não é assunto de presidente da República.É assunto comercial do Banco Central.”
(Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negando que tenha tratado com o empresário Sílvio Santos a liberação de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir o rombo no banco Panamericano, em Moçambique, 10/11/2009.)

“A mim, a briga [por cargos] ainda não chegou.
Não tenho nenhuma prova ou evidência de que há uma briga por cargos no meu governo. (…)
Eu terei o cuidado de ter um critério de preenchimento dos cargos que vai combinar capacidade técnica com condições políticas, ou seja, com características de liderança pessoal .”

(Presidente Dilma Rousseff, em Brasília, 03/11/2011.)

A VERDADE

A conversa que Lula não teve com Sílvio Santos e a ausência de brigas por cargos de Dilma não passavam de desculpas esfarrapadas.
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, deixou o cargo nesta quinta-feira (24/03) num episódio com fortes pitadas políticas, que vai muito além da compra do quebrado Panamericano.
É só dar uma olhada nos jornais. O Estado de S.Paulo mostra os bastidores que revelam que Maria Fernanda caiu mesmo por entrar em colisão direta com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que pleiteava cargos para o PMDB dentro da Caixa.
Fato é que ela saiu por uma porta e Geddel Vieira Lima, do PMDB, entrou por outra para ocupar a vice-presidência de Pessoa Jurídica do banco.

Apesar de a gestão de Maria Fernanda não ter sido das mais elogiosas, a intervenção de Palocci preocupa o mercado: executivos do setor bancário e até servidores de carreira do governo federal temem um loteamento político maior na área econômica do governo e um atraso na expansão do crédito imobiliário brasileiro – a Caixa é a principal gestora do programa Minha Casa, Minha Vida, que tem desempenho muito abaixo do prometido.

Desmascarando a Rede Imunda de Boataria - Parabéns ao grande Jornalista!

Carta aberta a Luis Nassif
Caro Luis Nassif,

Foi com profunda indignação que, alertado por amigos, li há pouco em seu blog uma nota intitulada "Considerações sobre a entrevista de Arruda a VEJA", publicada às 10h16 de ontem, dia 24 de março de 2011.
Esclareço que, ao contrário do que você escreveu, eu:

1) Nunca estive "em processo de ruptura" com a VEJA.
Minha saída da revista foi amigável - não por acaso, alguns de meus melhores amigos continuam por lá.
Apenas aceitei um excelente convite profissional: ser editor de Brasil na revista ÉPOCA.
Nada além disso;

2) Nunca tive "conflitos pesados" com o chefe da sucursal de Brasília da revista VEJA, Policarpo Junior, jornalista com o qual tive o privilégio de trabalhar por cinco anos.
Muito aprendi com esse profissional extraordinário, certamente um dos mais brilhantes em atividade no país;

3) Subscrevo integralmente - cada letra, cada vírgula, cada pontuação - da matéria de capa "Caraca!
Que dinheiro é esse?", publicada na VEJA em setembro de 2010.
Meu nome não foi "incluído" nessa matéria: eu assinei a reportagem porque a apurei exaustivamente e também a redigi, ao lado do jornalista Otávio Cabral, outro profissional de altíssimo nível e caráter irretocável.
É, portanto, falsa a afirmação de que eu "comentei com amigos que a matéria foi inventada".
Nunca tive qualquer contato com você, não lhe conheço, mas, se tivesse sido procurado para esclarecer essa suposta informação - como, aliás, determinam as regras do bom jornalismo - , teria lhe dito isso prontamente; e

4) Nunca "pedi autorização" da revista VEJA para publicar na revista ÉPOCA uma entrevista com o ex-governador José Roberto Arruda.
Essa afirmação não é somente falsa como carece do mínimo nexo lógico com a realidade do jornalismo.
As circunstâncias de minhas entrevistas com Arruda estão detalhadas na edição desta semana da revista ÉPOCA;

Ressalto, por fim, que tenho orgulho de todas as matérias que produzi durante meus cinco anos como repórter de VEJA.
Elas resultaram de um trabalho jornalístico intenso e rigoroso, que muitas vezes demandava meses de apuração e criteriosa checagem.
Ou seja: todas - repito: todas - minhas matérias foram norteadas tanto pelo padrão exigente que me imponho desde que comecei nesta profissão, há dez anos, quanto pelos cautelosos critérios que caracterizam o jornalismo praticado pela revista VEJA.

Atenciosamente,
Diego Escosteguy
Jornalista

Confiram AQUI.

Yes, nós temos Nobreza

BNDES amplia empréstimos a grandes grupos
Álvaro Dias

O jornal O Globo revela nesta sexta que o BNDES triplicou o volume de empréstimos concedidos de 2002 a 2010, chegando ao fim da era Lula com perfil completamente diferente do que tinha durante o governo FHC.

Durante este período, o BNDES ficou marcado pela ajuda a grandes grupos, como Petrobras, JBS/Friboi, Braskem, Ambev, Vale e as empresas de Eike Batista, o que gera críticas de economistas, que acreditam que o banco estaria “escolhendo” os grupos que ganham com os juros subsidiados.

Outra crítica de economistas está na falta explicação sobre determinadas concessões de empréstimos ou compra de ações de empresas.
O caso do frigorífico Independência seria um exemplo: quebrou dois meses depois que o banco entrou como sócio

quinta-feira, 24 de março de 2011

A vez do Cidadão que tem voz

O tucano Raul Christiano publicou no seu blog uma enquete sobre quais pontos devem estar contemplados numa Reforma Política.
Ao mesmo tempo, a jornalista Mary Zaidan está questionando seus seguidores no twitter sobre o que consideram mais importante em um partido político.
E apresenta as seguintes opções:
1)ideologia
2)horário eleitoral
3)coligações
4)boquinha
5)todas
6)outros.
Talvez possamos acrescentar na última alternativa a resposta adequada, poderia ser o que já provou que dá certo, como tem acontecido na economia de nosso país, que mantém os fundamentos adotados nos anos noventa e se mostram tão sólidos a ponto de servir como referência para o mundo.
Já tivemos o hábito de projetar a pior imagem possível do Brasil, retratando as mazelas em manifestações artísticas, especialmente na música e no cinema.
Isso servia aos interesses de quem plantava a crítica, afinal, esculhambando com o país atingia-se seus governantes.
E a sensação de insatisfação da população induzia ao desejo de transformar e buscar novos caminhos.
A pergunta é, mudar o que?
Pois bem, na economia realmente não tivemos mudanças desde então, o que mudou foi o discurso.
Os que apontavam desgraças de toda ordem, agora vendem a imagem do País Maravilha, mesmo que os índices de condições de vida da população se mantenham estáveis e, em alguns casos, até regrediram, na contramão do processo natural de evolução da humanidade.
O que está dando certo, então, além da propaganda?
Não se percebe mais a intenção, como alguns faziam anteriormente, em manchar a imagem de nosso país.
Precisamos, sim, agir com determinação para que tudo dê certo, inclusive quando criticamos ou discordamos das ações do governo e quando são apresentadas denúncias de esquemas de corrupção que só prejudicam as contas públicas e a qualidade dos serviços prestados à população.
Pena que os grupos organizados, que poderiam contribuir para cobrar das autoridades que exerçam suas funções com honestidade, verdade e justiça, são os que dão suporte às mais abomináveis ações que se tem notícia.
São visivelmente seduzidos pelo discurso ou promessas que nunca se concretizam, a não ser que o propósito seja o de ver seus líderes se dando bem, mesmo que suas reivindicações fiquem só no barulho dos palanques.
Seriam esses os interesses coletivos que até juiz alega que estão sendo esvaziados pelos direitos individuais?
Leiam AQUI o que se especula com uma garantia fundamental de todos os brasileiros.
Por isso, partido político ou candidato deve se preocupar com os interesses coletivos, mas respeitando os direitos individuais, sem patrulha nem a instituição da Inquisição para extirpar adversários.

Revogação da ética na política - por decreto?

Se Erenice perdesse a cabeça, a de Dilma poderia ser servida na bandeja seguinte
Por Augusto Nunes

Para quem vê as coisas como as coisas são, Erenice Guerra é uma militante do PT que, homiziada na cúpula do ministério mais importante da República, tratou de ganhar dinheiro sujo como gerente e coiteira da quadrilha formada por parentes.
Ponto.
Se fosse personagem de algum seriado policial da TV americana, Erenice já teria ouvido há muito tempo a leitura dos seus direitos pelo detetive que escalado para algemá-la pelas costas.
Como existe no Brasil, a criatura inverossímil aguarda em sossego a condenação à liberdade em última instância.

Enquanto contempla entre bocejos o ritual das sindicâncias de araque e das investigações simuladas, Erenice exerce o direito de ir e vir para circular por Brasília com a pose arrogante de quem foi convidada até para a confraternização de fim de governo dos ministros de Lula, até para a festa de posse de Dilma Rousseff.
Talvez fosse mais discreta se o prontuário só registrasse o que fez em parceria com a família.
Esbanja segurança por confiar na força que vem das patifarias cometidas em parceria com Dilma Rousseff.

Em fevereiro de 2008, para desviar do Planalto os holofotes que iluminavam a farra dos cartões corporativos, o presidente Lula encomendou a Dilma um dossiê que transformasse Fernando Henrique e Ruth Cardoso no mais perdulário dos casais.



A chefe da Casa Civil repassou o serviço à companheira que acumulava as funções de braço direito, melhor amiga e confidente.
Pilhada em flagrante, Dilma negou a maternidade da sordidez.
Se não for tratada com a devida gentileza, Erenice pode ser induzida pelo temperamento esquentado a contar o que sabe.

Em outubro de 2008, a superassessora foi encarregada por Dilma de agendar uma conversa reservada com Lina Vieira, secretária da Receita Federal.
Em agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina revelou que durante o encontro, ocorrido em 9 de outubro, foi pressionada para “agilizar” a auditoria em curso nas empresas da família Sarney.
Tradução: convinha esquecer o caso.
Como fez de conta que não entendeu a ordem de Dilma, foi demitida por honestidade.
Dilma jurou que a conversa não houve.

Em mais de um depoimento, sem incorrer em qualquer contradição, Lina reproduziu o diálogo de alta voltagem, descreveu a cena do crime, até detalhou o figurino usado pela protetora de Fernando Sarney.
Dilma segue agarrada ao desmentido.
Se lhe forem negadas as mesuras e atenções que tem recebido, Erenice pode sucumbir à tentação de contar o que sabe.

Como no caso do dossiê contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma não resistiria à profusão de detalhes armazenados na memória da comparsa.
E o país saberia que é governado por uma serial killer da verdade.


Esses cadáveres no armário comum transformaram Dilma Rousseff e Erenice Guerra em xifópagas morais.
Não há como separá-las sem ameaçar a sobrevivência das duas.
Se Erenice for decapitada, a cabeça de Dilma poderá ser servida na bandeja seguinte.
Proibida de afastar-se da cúmplice, instada a prorrogar por quatro anos a impunidade de corruptos de estimação, a presidente terá de prosseguir a obra mais repulsiva de Lula: o esforço pela revogação definitiva da ética na política.

Coveiros da ciência

Embrapa: Dilma e Eduardo Campos vão atuar como coveiros da ciêcia?
É o que vamos ver

Por Reinaldo Azevedo

O governo Dilma se esforça para demonstrar que não tem compromisso com certo obscurantismo.
Ok.
Na Embrapa, hoje, trava-se uma luta entre as luzes e a escuridão, entre a ciência e o preconceito.
E cabe ao governo tomar uma atitude antes que vençam os brucutus.
A questão também diz respeito ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que investe na imagem de um político moderno.
É mesmo?

Numa decisão destrambelhada, a direção da Embrapa decidiu extinguir a área de Gestão Territorial Estratégica (GTE) da Embrapa Monitoramento por Satélite, com a demissão arbitrária de seu supervisor, o cientista Cláudio Spadotto.

Dada a forte reação contrária dos setores ligados à agricultura, dos usuários e clientes do GTE na área pública e privada e de todos que se interessam pela liberdade e pela premiação da competência, agora a diretoria da empresa tenta voltar atrás dando dois passos para a frente.

Nota importante: o GTE monitora obras do PAC.

O presidente da Embrapa, Pedro Arraes, está propondo rever o novo regimento da Embrapa de Campinas — onde está, ou estava, o GTE —, e criar um factóide: um certo núcleo de gestão territorial, que ficaria sob o mando da chefia de pesquisa, sem nenhuma autonomia.
Eu me refiro à autonomia científica.

Estamos diante de uma maquiagem de atos administrativos para acobertar a decisão de exterminar uma equipe cuja competência ninguém, NINGUÉM MESMO!, contesta.
A única coisa razoável a fazer, a esta altura, seria criar um Serviço de Gestão Territorial Estratégica em Campinas.
Teria de ser uma nova unidade de serviços, que não estivesse subordinada à gestão e à ingerência desastrada do Sr. Mateus Batistella, um adversário declarado do agronegócio.

O problema não diz respeito só à pesquisa, não!
Trata-se também da aplicação dos resultados disponíveis em inovações que colaborem para o progresso dos usuários públicos e privados dos serviços prestados pelo GTE — inclusive o agronegócio, sim!
Para que os fazendeiros fiquem mais ricos?
Não!
Para que produzam mais comida — e mais barata!
E é o que se vinha fazendo na gestão de Cláudio Spadotto.

O baguncismo está tomando conta da Embrapa.
Três diretores da empresa estão com os respectivos mandatos vencidos.
O processo de escolha dos novos, ocorrido no início deste ano, apresentou tantos vícios que foi parar na Casa Civil.
Pedro Arraes poderia cuidar dessas questões.
Em vez disso, tenta desarticular o trabalho de gente séria, que tem se mostrado essencial à agricultura brasileira.

E o governador Eduardo Campos com isso?
É parente de Pedro Arraes, que preside a Embrapa com o apoio do PSB.
Se o serviço acabar, Campos vira um coveiro associado da ciência.
Arraes proibiu no mês passado cientistas da Embrapa, ligados ao GTE, de participar de debates sobre o Código Florestal.
Por quê?

Porque AS IMAGENS, OS FATOS E OS DADOS NÃO CORROBORAM AS TESES DOS ECOLOGISTAS DO APOCALIPSE.

Assim, se a ciência vai contra os preconceitos, acabe-se com a ciência, ora essa, e viva o preconceito!

Preço de carro no Brasil é o dobro dos EUA

Preço de carro no Brasil é o dobro dos EUA; compare
Sílvio Guedes Crespo - Agência Estado

O mesmo carro no Brasil custa o dobro ou até mais em comparação com o preço nos Estados Unidos, segundo levantamento feito por Alcides Leite, colaborador do Radar Econômico.

O Toyota Corolla GLI 1.8 mecânico, por exemplo, sai por R$ 65.959 no Brasil, equivalente a US$ 39.500.
Já o consumidor nos EUA paga entre US$ 17.300 a US$ 19.000, a depender do imposto em cada Estado norte-americano.

Com este post, o blog Radar Econômico inicia uma série sobre preços praticados no Brasil e em outros países.
Leite pesquisará dados disponíveis na internet e fará os cálculos que permitem uma comparação confiável.

Compare AQUI.

Nas próximas semanas, Leite fará comparação de outros modelos de carros e também de produtos como roupas, eletrônicos e tarifas de transporte público.

O leitor pode participar, por meio de comentários abaixo, com sugestões de mercadorias a serem analisadas e com informações sobre preços verificados em outros países.

Alcides Leite, colaborador do Radar Econômico, é professor de economia na Trevisan Escola de Negócios e inspetor-analista concursado do Banco Central.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma voz em defesa da empresa que mais cresceu no Brasil

Hoje José Serra (PSDB-SP) foi ao Senado, para uma reunião das principais lideranças do partido.
Foi duro ao analisar a interferência do governo federal na Vale, com um trabalho orquestrado para derrubar o seu presidente, Roger Agnelli, lá colocando algum petralha para fazer a empresa brasileira de maior sucesso no mercado internacional construir siderúrgica para o Sarney, no Maranhão, orientando os seus investimentos para objetivos eleitoreiros.

O ex-governador de São Paulo disse que a "burguesia do Estado petista" está se expandindo para "aparelhar a maior empresa privada do país".
"O governo decide, portanto é o governo quem vai dirigir a empresa.
Decide tirar e decide quem põe.
É um fenômeno antigo, já tem alguns anos, mas é fenômeno presente: a burguesia estatal presente que prospera nos últimos anos",
afirmou.

No Coturno

Vale estatal

Miriam Leitão, O Globo

A conversa entre o Bradesco e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o pedido para retirar o presidente da Vale é um dos mais indecorosos sinais de retrocesso da economia brasileira.

O banco certamente vai ceder, porque o Bradesco não é lá de querer briga com governo.
O espantoso é o sinal dado de estatização e a interferência do ministro da Fazenda.

Roger Agnelli é um executivo com defeitos e qualidades, que está há muito tempo no cargo, e se os acionistas quiserem podem e devem tirá-lo; nenhum problema.
O que assusta é a forma, o motivo e os objetivos da ação de degola.

O jeito certo de fazer isso é na reunião do conselho da Valepar, que é o grupo controlador da Vale.
Lá, o governo como um dos acionistas, através do BNDES, pode propor a alteração, e os fundos de pensão, também.

Uma conversa do ministro da Fazenda pedindo a cabeça do principal executivo de uma empresa privada é absurdo.

A Vale tem estatuto, tem reuniões programadas dos seus acionistas, e seus executivos têm mandato e planos a cumprir.
Mesmo com os votos do banco estatal e dos fundos de pensão não se consegue a proporção de dois terços necessária para interromper um mandato no meio e aprovar outra diretoria.

O Bradesco tem percentual suficiente para bloquear a ação.
Por isso é que houve a conversa entre Mantega e Lázaro Brandão, do Bradesco.
Mas ela é inconveniente.

Ministro da Fazenda não tem essa função; o local é inadequado porque tem que ser discutido pela assembléia de acionistas; o motivo é indecoroso: o governo vem tentando capturar a Vale para a roda das nomeações políticas.
É uma reestatização, na prática.

Todo mundo acompanhou o passo a passo dessa intervenção governamental porque ela foi explícita; feita de críticas e reclamações públicas.

O pretexto foi que o ex-presidente Lula não gostou quando pediu que a Vale construísse siderúrgicas no Brasil.
A empresa não atendeu inicialmente às pressões.
Há razões empresariais.
Hoje, o Brasil tem capacidade ociosa em aço; em 2009, chegou a desligar seis altos-fornos.

Ao mesmo tempo, há mercado abundante no mundo para matérias-primas como o minério de ferro e outros minérios produzidos pela Vale.

Roger Agnelli já foi tratado com tapete vermelho no governo, depois passou a ser alvo das reclamações públicas do ex-presidente.
E começou o disse-me-disse.
Isso atrapalha a companhia.
Essa intervenção, se for consumada, vai mostrar que a empresa tem um gravíssimo problema de governança, já que voltará na prática a ser estatal.

Qualquer maneira de violência não vale a pena

Ministra quer um monumento às vítimas da ditadura.
Ele já existe.
Em Miami.



No Coturno

Segundo o Estadão, a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, anunciou ontem que o governo federal pretende construir um memorial em homenagem aos desaparecidos no período da ditadura militar e suas famílias.
.................................................................................
O vídeo acima mostra o Memorial Cubano, em Miami, Estados Unidos.
Lá estão as vítimas que morreram pelas mãos de gente como "os desaparecidos e mortos pela ditadura", muitos dos quais saiam do Brasil para serem treinados em Cuba ou por Cuba, para implantar uma ditadura comunista no Brasil.

O Memorial Cubano relembra os milhares que morreram pelas mãos assassinas da ditadura castrista, os milhões que estão exilados e as centenas que ainda apodrecem como presos de consciência nas masmorras cubanas.

Se os "desaparecidos e mortos pela ditadura" tivessem alcançado os seus objetivos no Brasil, hoje seríamos nós, os brasileiros, a construir um Memorial Brasileiro na Flórida.
Possivelmente com muito mais cruzes.
Obviamente, não teríamos tido anistia.
Obviamente, não receberíamos pensões milionárias dos cofres públicos.
Obviamente, não teríamos oportunidade e perdão para nos transformarmos em vereadores, deputados, senadores e presidentes da república.
O mais certo é que estaríamos morrendo após greves de fome, sem dó e nem piedade, enquanto os governantes da ditadura brasileira estariam confraternizando com Fidel Castro.
O momumento que a Maria do Rosário quer construir, já existe.
Que a ministra vá lá contar as cruzes que os "desaparecidos e mortos pela ditadura" queriam plantar em solo brasileiro, com armas na mão, seguindo o modelo de Cuba, que Lula protegeu, por quem Dilma foi treinada na guerrilha e onde José Dirceu e tantos outros foram aprimorar os seus conceitos sobre democracia.

Levantamento constata desaceleração do PAC

Por Marta Salomon, no Estadão:
Nos 80 primeiros dias de governo Dilma Rousseff, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) só se comprometeu a gastar 2,1% das despesas autorizadas por lei para 2011.
Dono do maior orçamento do PAC, o Ministério das Cidades foi um dos que menos avançaram: 0,9% dos gastos autorizados foram objeto dos chamados empenhos, que correspondem ao primeiro passo no processo de gastos.

Parte da lentidão no ritmo dos investimentos se explica pelo volume de contas pendentes deixadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando Dilma Rousseff coordenava o PAC.

Até segunda-feira, 99,8% dos pagamentos feitos do PAC eram contas deixadas por Lula.
E ainda há por pagar uma conta quase seis vezes maior: R$ 28,2 bilhões, só do Programa de Aceleração do Crescimento.
Os dados foram consultados no Siafi, sistema que registra os gastos da União, pela ONG Contas Abertas.

Até o dia 21, o governo havia se comprometido a gastar R$ 863 milhões dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados no PAC em 2011.
Os investimentos em geral foram o principal alvo do aperto nas contas públicas deste início de governo.
Os gastos de custeio e com juros tiveram um ritmo mais acelerado do que no mesmo período do último ano de mandato de Lula.

Do volume total de investimentos autorizados no Orçamento - R$ 63,7 bilhões -, o governo se comprometeu a gastar R$ 1,3 bilhão.
Até 21 de março, o Tesouro Nacional havia desembolsado R$ 6,6 bilhões para pagar investimentos feitos por Lula, e ainda restava uma conta de R$ 49,6 bilhões por pagar.

CEF é o Baú da Felicidade de Silvio Santos

Nivaldo Cordeiro

Governo tenta reverter demissão da presidenta da Caixa, Maria Fernanda
Por Claudio Humberto

Desde o inicio do governo da presidenta Dilma Rousseff, Maria Fernanda Ramos Coelho, que preside a Caixa há cinco anos, se diz insatisfeita e demonstra interesse em deixar o cargo.

Ela foi contrária à operação de compra, pela Caixa, de metade do capital do Banco PanAmericano, em novembro de 2009, porém, foi obrigada a aceitar por determinação do então presidente Lula, pagando um preço alto.

Desde a possibilidade da sua saída, o atual governo vem insistindo para que Maria Fernanda se mantenha no cargo, porém ela segue irredutível, e diante de sua iminente saída, Dilma estuda uma operação mais profunda na cúpula da Caixa substituindo não só a presidenta, como vários outros vices atuais.
Outra insatisfação de Maria Fernanda seria a possibilidade de o PMDB indicar um vice-presidente, já que ela é filiada ao PT.

terça-feira, 22 de março de 2011

Imagem X Realidade

O #Implicante apresenta:
"Os Grandes Mistérios da República"

Creche Brasil

O presidente Obama, em sua passagem pela América Latina, apresentou comportamento visivelmente diferenciado, especialmente no Brasil e no Chile.
Ficou evidente que tinha alguma recomendação ou conhecimento prévio de que o espetáculo e o oba-oba surtem mais efeito por aqui do que os acordos tão aguardados pelos setores mais sérios da economia.
No Chile, entretanto, fez questão de explicar os motivos de seu discurso voltado aos reais interesses da região.
Está no site do Claudio Humberto.

O que eu pretendo destacar, porém, é o comportamento pueril de nossas autoridades, o que, talvez, justifique a falta de entendimento e discernimento dos brasileiros sobre o que é fundamental ou superficial na escolha de um candidato, tanto para os cargos executivos, quanto os do legislativo.
Uma população que faz suas escolhas de acordo com critérios fúteis, como popularidade, está longe de conquistar algo mais do que as facilidades ao endividamento para encher a casa de tranqueiras, enquanto bolso, mente e coração permanecem vazios.
Antes de passar para a análise sobre os amiguinhos que "ficam de mal" quando são contrariados, penso ainda sobre as manifestações que aconteceram tanto aqui quanto no Chile.
Num país democrático, permite-se a divulgação aberta desses fatos.
No Brasil, os roteiros de atos, entrevistas e participações em público são rigorosamente premeditados.
A imprensa aceita e divulga a versão de que o partido que costuma liderar esses movimentos tem controle sobre esse tipo de situação.
Quando extrapolam, a cúpula se isenta da responsabilidade e a base aparece como rebelde.
Com uma lupa da verdade alguém poderia descobrir que a cúpula finge que segura a base e a base finge que desobedece - e a encenação engana muita gente.

.............................

Lula, o ciumento
Por Reinaldo Azevedo

Consta que Lula está com inveja de Dilma.
Isso pode dar em alguma coisa?
Acho difícil.
O Apedeuta estaria reclamando especialmente do excesso de elogios da imprensa à sua sucessora.
Seria apenas uma forma de provocá-lo e de tentar minimizar a sua grande obra.
O auge da contrariedade foi a ausência no almoço oferecido pela presidente a Barack Obama.

Há um elemento de natureza também psicológica.
Se alguém elogiar muito Jesus Cristo na frente do Demiurgo, ele vai se sentir diminuído e entender que é uma provocação pessoal:
“Estão querendo dizer que Cristo era melhor do que eu…”

Lembrem-se, a propósito, que Lula tratava Obama com certa indisposição antes mesmo de o governo dos EUA rejeitar aquele acordo mixuruca que ele fez com o Irã.
Chegou a sugerir que a eleição de um negro nos EUA tinha uma importância simbólica menor do que a de um ex-operário no Brasil…

Com George W. Bush, a relação era harmoniosa.
Ideologia?
Não!
É que Lula não disputava com ele o coração dos “bem-pensantes”.


Feitas tais considerações, a contraposição apedêutica é compreensível.
O marketing de Dilma tem sido eficiente — e a imprensa tem embarcado gostosamente — em evidenciar que há diferenças significativas entre os dois governos e os dois estilos.

É uma tática de sobrevivência.
Dilma foi eleita em razão da falta de qualidades, certo?


Há mistificações em curso também?
Claro que sim!
A Dilma durona do corte de R$ 50 bilhões do Orçamento é nada menos do que a Dilma possível depois da lambança que a beneficiou, certo?

As contas só chegaram perto do descalabro porque foram anteriormente manipuladas pelo furor eleitoral.
Cortou por necessidade, não por boniteza.
Gozou das delícias da gastança e depois mostrou a sua força supostamente saneadora.
“Supostamente”?
Um governo que corta R$ 50 bilhões do Orçamento e enfia mais R$ 55 bilhões no BNDES está é sem rumo.

A presidente também foi considerada uma espécie de vítima dos tais “restos a pagar” herdados do seu antecessor, como se isso não fizesse parte de uma obra conjunta, executada a muitas mãos, sobretudo a quatro.

Os atrasos e descumprimentos das promessas do PAC foram tratados como uma espécie, assim, de herançazinha maldita — como se Dilma não tivesse sido a coordenadora do programa.

Ate os problemas óbvios na distribuição de energia, área que, mais do que qualquer outra, estava afeita à então ministra surgem como um passivo deixado pelo Apedeuta.
O mesmo se diga dos aeroportos.

Íntegra AQUI.

Água virtual

Xico Graziano - O Estado de S.Paulo

Proteger os recursos hídricos do planeta está virando uma grande batalha ambiental.
Ainda bem.
Rios poluídos, nascentes secando, consumo perdulário indicam crise na chamada agenda azul.
Água é vida.

Cresce a consciência da sociedade sobre a importância da água.
Na Europa, especialmente na Espanha e em Portugal, o assunto tornou-se quase uma obsessão.
Territórios desertificados, fruto da secular, e insensata, exploração humana da natureza, exigem extrema atenção das políticas públicas.
É difícil, e oneroso, recuperar florestas, protetoras da água.

As mudanças de clima trazem novo, e desastroso, componente na oferta hídrica para a humanidade.
Muitas nações, com a Índia, dependem das geleiras das montanhas para garantir seu pleno fornecimento hídrico.
E elas estão derretendo a olhos vistos.
Que o diga o Himalaia.

No Brasil, a gestão dos recursos hídricos se fortalece, mas caminha lentamente.
Avançam a proteção dos mananciais e a recuperação da biodiversidade, nas matas ciliares especialmente, mas o passo está curto diante da urgência do problema.

Poucos Estados, São Paulo à frente, fazem realmente funcionar seus comitês de bacia hidrográfica.
A Agência Nacional de Águas (ANA), criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, perdeu serventia após ser politizada nos esquemas petistas.
Uma lástima.

A dramaticidade do tema favoreceu o surgimento de um novo conceito: o da "água virtual".
Ele expressa uma contabilidade básica, qual seja, a de determinar a quantidade de água exigida no processo de fabricação de um produto.
Isso avalia um custo ambiental.

Uma caneta ou um avião nada apresentam, visivelmente, de úmido.
Entretanto, qualquer mercadoria para ser fabricada demanda certo consumo de água, em alguma fase da cadeia produtiva.
Na indústria, as caldeiras movem-se pelo vapor, as quais acionam máquinas, derretem metais, moldam plásticos.
Móveis inexistiriam sem a seiva das árvores, alimentadas pelas raízes no solo molhado.
Por aí segue o raciocínio.

Calculando a quantidade de água necessária, ou melhor, consumida na elaboração dos bens, pode-se comparar a eficiência dos processos produtivos.
Vale na indústria como na agricultura, visando à economia do recurso natural.
Mais ainda: no comércio internacional, transfere-se água embutida nas mercadorias, elemento que poderia entrar no preço das exportações e importações.
A rica teoria encanta ecologistas mundo afora.

Breve pesquisa na internet vai mostrar que o Brasil é o 10.º exportador mundial de "água virtual", num comércio que movimenta cerca de 1,2 trilhão de litros do precioso líquido, disfarçado nas mercadorias, sendo 67% desse volume relacionados com a venda de produtos agrícolas.
Essa é a grandeza planetária da equação.

Números específicos chamam a atenção.
Eles indicam que um quilo de carne bovina necessita de 15.500 litros de água para chegar à mesa; um quilo de arroz vale 3 mil litros; uma xícara de café se iguala a 140 litros de água.

Atraente, mas discutível.

O cálculo desse fetiche ecológico esconde um perigo, disfarçado por pressupostos, estimativas e arbitragens que o distanciam da matemática, uma ciência exata.
Na linguagem popular, chuta-se muito.
O grande problema reside na estimativa da quantidade de água embutida nos alimentos.

Invariavelmente uma brutal deformação pune a agricultura.
Veja o porquê.


Vamos pegar o caso da carne.
A conta acima da "água virtual", além do consumo na limpeza das instalações em máquinas, na ração do cocho, na silagem, etc., considera também a quantidade de água que o bicho bebe para ajudar a digestão e viver tranquilo.
Acontece que um boi ingere pelo menos 30 litros/dia de água.
Ao final de três anos, quando será abatido, terá engolido 32.850 litros apenas para matar a sede.

Preste atenção: incluir tal consumo na conta da "água virtual" somente estaria correto se o boi, ou sua senhora vaca, não fizessem xixi!
Acontece que a urina dos animais, do homem inclusive, participa do ciclo da água na natureza, matéria elementar lecionada na quarta série do ensino fundamental.
Na escola as crianças aprendem que a água assume formas variadas - gasosa, sólida e líquida - no sistema ecológico do planeta.
Assim, recicla-se naturalmente.

Paradoxalmente, o ciclo da água, um dos conceitos fundamentais da ecologia, acabou esquecido pelos proponentes da "água virtual".

Um absurdo científico.
Dizer que um cafezinho exige 140 litros de água para ser produzido considera o volume de água absorvido pelas raízes da planta, esquecendo simplesmente a evapotranspiração que ocorre em suas folhas, sem a qual inexistiria a fotossíntese.
Vale para qualquer alimento.

Em 22 de março se comemora o Dia Mundial da Água.
Data para profunda reflexão.
A crise ambiental do planeta afeta dramaticamente os recursos hídricos, afetando milhões de pessoas.
Essa bandeira ambiental não pode ser desmoralizada por equívocos banais.


É totalmente distinto gastar água nos processos fabris, ou no resfriamento de reatores atômicos, de utilizá-la nos processos biológicos vitais.
Igualá-los significa cometer erro crasso, estimulando um festival de bobagens que, no fundo, serve apenas para agredir o mundo rural.
E livrar a barra dos setores urbano-industriais.

Na Páscoa coma chocolate sem culpa ambiental.
Cuidado, isso sim, com a balança.