O campeão de popularidade achou perigoso desfilar diante da multidão não amestrada
Por Augusto Nunes
O ex-presidente Lula desistiu da ideia de desfilar na Tom Maior, segunda escola a entrar no sambódromo paulista nesta madrugada.
“Se vier, uma escola quer homenageá-lo e as outras também”, fantasiou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
“Isso pode causar problema”.
Áulicos de ofício não têm jeito.
Sempre declamam a pior explicação.
Se o motivo fosse esse, bastaria que Lula o invocasse para recusar o convite de imediato.
Como deixou a resposta para a última hora, é claro que passou alguns dias confrontando vantagens e riscos.
Tudo somado, achou perigoso testar a popularidade na avenida em companhia de Marisa Letícia.
Os recordes estabelecidos por lojas de pesquisas poderiam ser reduzidos a escombros pela multidão não amestrada.
Comprovou-se que Lula ainda convalesce do trauma sofrido na abertura dos Jogos Panamericanos de 2007.
A primeira vaia a gente nunca esquece.
Sobretudo uma vaia no Maracanã.
sábado, 5 de março de 2011
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