sexta-feira, 4 de março de 2011

Basileiros condenados à miséria dizem adeus à oportunidade de uma vida digna

Quem entra na Bolsa Família, não quer mais sair.
E nem tem como.

No Coturno

A farsa se repete.
Novamente, o governo Dilma escolheu a maneira mais fácil para manter a pobreza sob rigoroso controle estatístico: aumentou o dinheiro vivo colocado na mão do pobre, para que ele chegue naquele limite de renda mínima que permita a propaganda oficial afirmar que tirou não sei mais quantos milhões da miséria.

Do outro lado, o programa denominado Promoção da Inclusão Produtiva, que financia projetos de geração de renda e cursos de qualificação para quem recebe benefícios sociais do governo, terá um miserável orçamento de R$ 37,3 milhões - 0,24% do previsto para os pagamentos do Bolsa Família (R$ 15,5 bilhões).

Já era pequeno e não funcionava.
Foi cortado pela metade.
O que a Bolsa Família busca, cada vez mais, é manter a miséria dentro de um limite tolerável.
Um pouquinho acima da pobreza absoluta, para que o governo possa - ele sim!- encher a boca nas suas campanhas eleitorais.

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