Em tempos de comoção e homenagens, lembrando da coincidência na data de falecimento do ex vice-presidente com o dia escolhido para a homenagem ao ilustre Mário Covas, imagino como vivenciar esses momentos em sua plenitude.
Junto à dor, acompanhamos as polêmicas notas que tratam de cumplicidade com mensalão e negação do reconhecimento de paternidade.
Isso deveria ter sido questionado desde o início, mas não foi, agora parece que há uma necessidade de extravasar toda a indignação reprimida.
Não foi diferente com Mário Covas, agredido por militantes do partido adversário pouco antes de sua morte, até mesmo publicações de instituições religiosas, que deveriam pregar o amor acima de tudo, reagiram com ataques injustificáveis ao respeito manifestado pela opinião pública, como já citei AQUI.
Eis o trecho sobre Mario Covas:
“Chama atenção a forma como a opinião pública acompanhou a doença do governador Mário Covas e, mais ainda, sua exaltação após a morte.
O papel da mídia aí, como em fenômenos semelhantes, é relativo: ela pode alimentar e reforçar uma tendência psicossocial, mas fundamentalmente o que faz é levantar a demanda existente de percepções e sentimentos para corresponder-lhe e com isto, ter sucesso.
Algo como o surfista que sabe usar com oportunismo as ondas que lhe são dadas."(2001)
Abaixo, o video com as agressões e a marca da violência:
Pensando bem, podemos encontrar justificativas para os ataques, aproximava-se a campanha presidencial e essa, infelizmente, é a linguagem que tem prosperado desde então.
Após a vitória, deram início à fase histórica, expressão sempre usada nos noticiários.
O passado foi apagado nos registros e no coração dos brasileiros.
A obra de pessoas iluminadas, especialmente Zilda Arns, Betinho, Irmã Dulce e Ruth Cardoso, foi transferida automaticamente para a biografia de quem não fazia outra coisa a não ser criticar e ser contra tudo isso.
Caramba, tudo tem um limite.
O País Maravilha que aparece na TV não corresponde à realidade, o desespero dos que sofrem com a falta de assistência médica, a banalização da violência, o caos em todos os setores, mal administrados pelos companheiros, não dá para ser amenizado com propaganda.
O que fazer, então, parece que nenhuma tentativa de corrigir, ou pelo menos minimizar tudo isso, surte efeito?
Alguém diria, MUDE, faça algo diferente,.....
Algo que chame a atenção, que consiga sacudir o povo anestesiado.
Acreditem, isso existe:
Conheçam o Projeto Cidadania, Futuro e Democracia, uma proposta inteligente, cuja sigla desperta a curiosidade e tem como objetivo a construção de uma rede cidadã.
Como diz o autor da ideia, quem achou que era xingamento, pensou besteira.
Assistam, também, a Entrevista com o blogueiro baleado no Rio de Janeiro, divulgada na TV O Dia online.
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Essa novidade vai colar, bendita juventude!
ResponderExcluirO rapaz tem a cara do futuro.
ResponderExcluirSe Deus quiser, será bem diferente dos dinossauros rancorosos que nos governam.