O Globo
Enquadrados pela presidente Dilma, os ministros afetados pelos cortes evitaram reclamar publicamente das medidas.
Os ministérios adotaram discurso de que os cortes em suas verbas eram necessários e que não há outra saída a não ser cumprir as restrições.
Com um corte de 84,4% na sua verba original, o Ministério do Turismo, o mais afetado pelo corte em termos proporcionais, informou ontem que vai priorizar as ações ligadas à promoção da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Na área social, o Ministério da Educação perdeu um total de R$ 3,1 bilhões.
Apesar do corte ter sido maior do que os técnicos previam, o ministro da Educação, Fernando Haddad, minimizou o tamanho da "facada".
Segundo nota do MEC, os cortes anunciados "não afetarão a execução das políticas públicas estabelecidas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), da creche à pós-graduação".
O Ministério das Cidades, que mais perdeu em termos nominais, disse que espera o detalhamento da programação financeira.
No Ministério do Esporte, a preocupação também é em preservar ao máximo ações.
"O Ministério do Esporte esclarece que a redução de despesas determinada pelo governo não deve afetar a execução dos programas da pasta".
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