Por Guilherme Fiuza
O Brasil civilizado está muito preocupado com a presença do palhaço Tiririca, agora nobre palhaço, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
Faz sentido.
Tiririca não tem os pré-requisitos básicos para essa função legislativa.
Basta olhar para seus pares no Congresso.
João Paulo Cunha, por exemplo, escolhido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça, traz na bagagem a experiência de réu do mensalão.
Essa palhaçada Tiririca nunca fez.
O presidente do Senado, figura máxima do Congresso Nacional, é José Sarney.
Foi reeleito para o cargo depois de fazer tráfico de influência para seus parentes e amigos.
Sarney tramava nos bastidores com Agaciel Maia, ex-diretor do Senado que agora é presidente da Câmara Distrital em Brasília.
Como se vê, é um absurdo a participação de Tiririca numa comissão do Legislativo.
Ele não tem a menor idéia de como se fazem essas piruetas de Sarney e Agaciel.
O líder do governo no Senado é Humberto Costa, que como ministro da Saúde usou a dengue para fazer campanha para o PT no Rio de Janeiro.
Enquanto a máfia das ambulâncias sugava o seu ministério, ele estendia lonas no Centro do Rio para simular postos de emergência e implicar com a prefeitura adversária.
Sob essas lonas havia soldadinhos de chumbo do Exército, mas nenhum palhaço contratado.
Os palhaços eram os cidadãos que faziam fila acreditando naquele circo.
Tiririca não tem um pingo desse know-how.
É compreensível que a opinião pública esclarecida aceite João Paulo, Sarney, Agaciel, Humberto Costa e grande elenco petista nos cargos cruciais do Congresso.
No Executivo, o diretor da Caixa Econômica que violou o sigilo do caseiro e agora virou assessor de Dilma Rousseff também foi bem aceito pelo eleitorado.
O absurdo é Tiririca na Comissão de Educação e Cultura.
Ele não tem a experiência requerida.
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