São Paulo reduz homicídios e prova que violência não está relacionada com armas.
No blog do Coturno
Se o Brasil precisava de um dado para enterrar de vez as pretensões dos oportunistas que pregam um novo plebiscito para subtrair da população o direito de possuir uma arma, rigorosamente dentro da rígida lei que regula o tema, ele acaba de ser públicado:
nos últimos 12 meses o Estado teve 9,9 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, atingindo o número considerado tolerável pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
São Paulo não precisou botar tanques e o exército na rua.
Bastou demitir policiais corruptos e implantar uma gestão decente na segurança pública, mantendo o foco e a unidade durante quatro governos tucanos.
Depois de uma série histórica de 15 anos, São Paulo não tem mais uma epidemia de homicídios dolosos.
Segundo dados divulgados ontem pelo governo, nos últimos 12 meses o Estado teve 9,9 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Com isso, atingiu o considerado tolerável pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Para o órgão, o índice acima de 10 assassinatos por 100 mil habitantes é considerado fora de controle.
É a primeira vez que isso ocorre desde 1996, quando os números passaram a ser divulgados pelo Estado.
Em 1999, o índice chegou 35,3.
"Sempre foi um sonho nosso atingirmos a meta da OMS. O Brasil tem índice de 25,4", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
"É um exemplo para o Brasil (...) de que é possível, sim, reduzir os índices de criminalidade."
A redução dos homicídios no Estado foi puxada, em parte, pela queda dos assassinatos na capital, que foi de 41% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2010.
Incluindo as outras cidades, diminuição é de 19%. (Da Folha de São Paulo)
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