O presidente mais importante que o Brasil teve depois da metade do século XX
Por André Henrique
Nos últimos dias o twitter foi tomado por uma onda.
A onda FHC.
Os internautas criaram a tag #OrgulhoFHC e o sucesso foi estrondoso.
Milhões aderiram.
O termo foi parar na liderança dos mais repassados do site de relacionamento.
Os que mais aderem à tag são os jovens.
Justo no país em que dizem que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é impopular.
Estranho.
Por que milhões o idolatram?
Devemos perguntar isto aos jornalistas ligados ao petismo que ajudaram proliferar esta mentira.
Assim como ajudaram proliferar mentiras tais como:
1) FHC disse que os aposentados são vagabundos
2) FHC disse para esquecermos tudo que ele escreveu.
No primeiro caso, FHC referia-se a funcionários que vivem parasitados no erário durante décadas e pedem aposentadoria aos 40 e poucos anos.
O segundo caso é invencionice completa.
Eles queriam grudar a seguinte pecha no então presidente: “o ex-socialista, agora no poder, está traindo seus escritos e vendendo o país”.
Como se um presidente não fosse filho de uma circunstância. FHC deparou-se com a abertura econômica e com a necessidade de colocar o Brasil no compasso da globalização.
Com estatais apodrecidas pelo clientelismo, pelas dívidas, pela incapacidade de investir e sem condições de gerar empregos, o presidente as privatizou.
E elas estão aí, dando lucros ao Estado - logo, à sociedade – gerando empregos como nunca antes na história deste país etc.
FHC debelou a inflação e, em seu governo, o Brasil conheceu os sabores da estabilidade econômica e política.
Portanto, a tal herança maldita da qual falam os petistas não passou de trapaça política.
A juventude que adere em massa ao #OrgulhoFHC é herdeira dos benefícios gerados pela estabilidade econômica e pelas privatizações.
Logo, o que os petistas chamam de maldito – e que cinicamente mantiveram – os jovens veneram.
E por isso gostam do FHC.
Se os tucanos tivessem defendido o legado do ex-presidente, desde 2002, ou estariam no governo ou a oposição teria, pelo menos, identidade.
Coisa que hoje não tem.
Alguns presidentes governam um país em circunstâncias desfavoráveis e, mesmo colocando sua biografia em risco, tomam medidas impopulares pensando exclusivamente no interesse público.
Este foi FHC.
Lula encontrou o palco pronto.
Manteve a política econômica do antecessor.
Herdou a inflação controlada.
Continuou os programas sociais construídos e unificados pelos tucanos.
FHC, não.
FHC construiu o palco.
Lula cantou em cima.
(...)
Só um cretino – ou analfabeto - para negar que os fundamentos que alicerçam o governo Lula são os fundamentos construídos pelo governo FHC.
Íntegra Via Política.
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