Regina Alvarez, O Globo
Durante a campanha, Dilma Rousseff prometeu que não faria ajuste fiscal "em hipótese alguma" e classificou de factóides as notícias de que promoveria corte nas despesas do Orçamento já no começo de sua gestão.
No combate à inflação, Dilma adotou medidas que os petistas vinculavam à oposição no auge da campanha eleitoral: corte nos gastos públicos, suspensão dos concursos e nomeações.
No começo de fevereiro, a presidente determinou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União, que atingiu, inclusive, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Esse receituário amargo decorre, em boa parte, da farra de gastos no ano eleitoral.
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