De: Roger Para: Dilma
Antes de cair, o ex-dirigente da Vale alertou a presidente sobre a estranha atuação de consultores ligados ao PT que faturam milhões com royalties.
E eles continuam lá.
Hudson Corrêa, de Parauapebas (PA), e Leonardo Souza
Revista Época
DENÚNCIA
Trechos da carta de três páginas enviada por Roger Agnelli a Dilma, alertando a presidente sobre as “altas quantias” recebidas por consultores, alguns deles alvos de investigações criminais.
O município de Parauapebas, no sudeste do Pará, abriga a maior mina de ferro a céu aberto do mundo, a jazida de Carajás, explorada pela Vale.
Pela riqueza mineral, a cidade recebeu R$ 700 milhões de royalties da mineradora nos últimos cinco anos.
Trata-se de uma compensação pela exploração do solo.
Apesar dos repasses milionários, Parauapebas é cercada por favelas, cujos barracos se expandem por uma sequência de morros.
Bairros próximos ao centro têm esgoto a céu aberto e ruas sem asfalto, muitas com pedaços de madeira e sucata para evitar que motoristas desavisados atolem na lama.
Comandado pelo PT, o município integra um capítulo até aqui não revelado da campanha para tirar o executivo Roger Agnelli da presidência da Vale.
Há nesse episódio suspeitas de desvio de milhões de reais de recursos públicos.
É dinheiro pago pela mineradora, que entrou no caixa da prefeitura e que deveria ser aplicado na melhoria das condições de vida da população.
De acordo com investigações de dois órgãos de fiscalização, esse dinheiro aparentemente foi parar em lugar impróprio.
Fortes indícios do caso chegaram à mesa da presidente Dilma Rousseff, numa carta assinada por Agnelli em 14 de março.
Vejam a matéria AQUI.
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