O Partido dos Trabalhadores nasceu em São Paulo, mas o PT não vence no estado.
Como explicar esse fato se o PSDB também nasceu aqui e tem sido vencedor?
Simples, os paulistas conhecem o PT.
O partido já colocou o bloco nas ruas da capital vislumbrando a campanha à prefeitura.
Começaram, também, os movimentos de grevistas, marcha da maconha e o aumento significativo da violência que sempre antecede períodos eleitorais.
O povo pacífico não gosta disso e não se rende às pressões.
Roraima também não vota no PT e sua população tem sérias razões para isso.
Porém, são outros os motivos.
Eu sou uma cidadã essencialmente urbana, mas tenho parentes e amigos que vivem no campo.
Felizmente, os que eu conheço não correm o risco, pelo menos por enquanto, de serem considerados criminosos pelo governo federal, pelas ONGS ambientalistas ou por Marina Silva, mas estou acompanhando atentamente cada matéria que trata do tema.
Confesso que não tive paciência, ainda, de ler o Novo Código Florestal, somente os trechos mais polêmicos, mas até então o deputado Aldo Rebelo, relator, tem acertado em seus prognósticos, pois assim como está lutando bravamente para defender o trabalhador rural, que pode ser expulso de suas terras ou severamente punido, até com pena de prisão, se a decisão do governo sobre o Código prevalecer, vejam AQUI o desastre gerado pela decisão tomada em 2009, com os arrozeiros expulsos da reserva Raposa Serra do Sol.
Aldo Rebelo opôs-se à saída dos arrozeiros, mas foi vencido pelo Supremo e pela caneta do então presidente da República.
Abaixo, segue um vídeo sobre a ação da Polícia Federal na região, sob o comando, então, de Tarso Genro.
Produtores tiveram suas casas invadidas sem ordem judicial.
A insatisfação sobre a atuação do governo petista, que vem embromando até seus companheiros de campanha, fica evidente, também, nessa declaração de José Batista Afonso, advogado da CPT (Comissão Pastoral da Terra), de que Dilma piorou situação no campo.
Vejam AQUI.
“Já era pouco recurso e ficou pior ainda.
Nós não temos assistência nem crédito, isso precisa mudar nos próximos anos”, afirmou.
A sua avaliação é de que a decisão da presidente Dilma Rousseff de cortar quase 30% dos recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário e o aparelhamento político do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) já pesam na ampliação dos conflitos fundiários na região Norte, onde quatro pessoas foram mortas nos últimos dias.
O Congresso aprovou R$ 3,3 bilhões para a pasta do Desenvolvimento Agrário, mas o governo fez um corte de R$ 929 milhões, representando 28,4% do total do orçamento do ministério.
Aos poucos, brasileiros de outros estados começam a perceber a verdadeira cara do partido que não cumpre o que promete.
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