Por Álvaro Dias
Protocolei requerimento solicitando informações ao Ministério da Fazenda sobre o montante de recursos que o Tesouro Nacional repassou aos bancos privados por intermédio do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
O programa, lançado em julho de 2009 como parte das medidas do governo para mitigar os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia do País, foi renovado neste ano, mesmo com a economia já tendo mostrado sinais claros de aquecimento.
Em artigo, o economista Mansueto Almeida questionou a falta de informações sobre os recursos que os bancos privados receberam do Tesouro Nacional via BNDES.
O economista alerta que o Tesouro incorre em dois custos para viabilizar o PSI:
- o que paga para se endividar (SELIC) e repassar o recurso para o BNDES e/ou seus agentes financeiros (TJLP)
- e o custo orçamentário representado pelo custo de cobrir o serviço e o lucro dos bancos, pois a taxa de juros final para o tomador é fixada pelo governo e o Tesouro Nacional cobre o spread dos bancos (fixado em 3% aa).
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