Por Álvaro Dias
Será muito difícil obter no Congresso o número suficiente de assinaturas para a instalação da CPI Palocci.
Reinaldo Azevedo escreve sobre a seleção de apoiamentos que o Ministro pode escalar em sua defesa .
”Não resta dúvida de que o ministro Antônio Palocci vem recebendo apoios de peso.
Ontem, como vocês viram, foi a vez de Paulo Maluf atestar a sua honradez, seguindo a trilha de José Sarney e Romero Jucá.
Renan Calheiros não vê a hora de anunciar a sua irrestrita confiança no petista.
Que coisa!
Michel Temer, vice-presidente da República, presente ao evento que reconduziu Maluf à presidência do PP em São Paulo, ao comentar o caso, lembrou que é preciso regulamentar a atividade de lobby..."
Governo Dilma na blindagem a Palocci
O governo vai exigir fidelidade e comprometimento dos integrantes da base aliada no Congresso diante da tentativa da oposição de criar uma CPI mista para investigar suspeitas sobre o aumento substancial no patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O recado do Planalto já foi enviado aos líderes partidários no final da semana passada e será reforçado hoje durante reunião da presidente Dilma Rousseff com integrantes da coordenação de governo, quando deverá ser definida a estratégia de atuação da tropa governista no Congresso.
Quem se rebelar na base aliada entrará em lista negra.
O instrumento de pressão do governo para cobrar fidelidade é o mesmo que tanta dor de cabeça causa: os cargos.
Quem tem cargos tem obrigação de se comportar como aliado.
Quem ainda não tem e ameaçar com alguma rebelião, assinando a CPI, entrará na lista negra do Planalto.
A aposta dos governistas, especialmente dos petistas, é que o cinturão de defesa em torno de Palocci está assegurado até o momento.
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