Consultoria a jato Palocci: ministro é só uma Erenice Guerra piorada.
No Coturno
Vocês já notaram que o caso Palocci é praticamente idêntico ao caso Erenice Guerra?
Lembram do escândalo do braço direito da Dilma?
Erenice Guerra era ministra da Casa Civil, ocupando o mesmo cargo que um dia foi de Zé Dirceu, depois de Dilma e agora de Palocci.
Seu filho, Israel Guerra era dono da Capital Assessoria e Consultoria, que tinha sido aberta oficialmente um ano antes do escândalo acontecer, assim que a candidatura de Dilma começou a ser aventada.
No papel, constavam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil.
Eram dois laranjas.
Lembram que ele tinha um contrato com uma cláusula que previa “taxa de sucesso” de 6%, caso uma licitação de R$ 84 milhões dos Correios fosse vencida pelo seu cliente?
A história é por demais conhecida.
Erenice Guerra acabou demitida, pois foi provado o seu envolvimento.
Até hoje, no entanto, a Polícia Federal, protelando as investigações.
Mas por que Antônio Palocci Filho é uma Erenice Guerra piorada?
Porque ele também inventou um empresa de consultoria, chamada Projeto Consultoria, que começou com palestras, passou por finanças e economia, acabando em negócios imobiliários.
Também atendeu empresas que tinham negócios com o governo, um prato cheio para exercer a sua influência e o seu posto de futuro ministro.
E, agora, também informa que cobrava uma "taxa de sucesso", para tentar, através do expediente do ganho variável e sem limites, explicar o espetacular faturamento de R$ 10 milhões em apenas dois meses, logo após a eleição de Dilma.
Só que o caso de Palocci é muito pior: ele é o beneficiário direto das negociatas, não existe nem ao menos um laranja para jogar a responsabilidade.
O negócio do filho da Erenice Guerra não era consultoria coisíssima nenhuma.
Era lobby e tráfico de influência.
Palocci, assim como Erenice Guerra, não tem nada a oferecer que não seja este tipo de serviço.
Não tem competencia para cobrar "taxa de sucesso" que, na verdade, é o nome artístico de comissão ou até mesmo de propina.
Não há nada de novo no caso Palocci.
Ele é apenas uma Erenice Guerra piorada.
Vejam outras informações importantíssimas no blog do Coronel.
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