Postado por Menezes
Criador do Blog das PODEROSAS.
Vejam mais fotos AQUI.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Governo do PT - Muito barulho por "NADA"
O balanço do semestre perdido comprova que o governo Dilma é o governo Lula sem serviço de som e sem efeitos especiais
Por Augusto Nunes
Depois de resolver que a obra mais importante de um presidente da República é eleger o sucessor, Lula dispensou-se de questões administrativas, abandonou o local de trabalho e passou seis meses fazendo um comício por dia.
Ou dois.
De 1° de julho a 31 de dezembro de 2010, o palanqueiro ambulante acampou nas cercanias de quadras esportivas já em funcionamento, creches inacabadas e buracos de pedras fundamentais, para induzir a plateia a acreditar que contemplava mais uma etapa da construção do Brasil Maravilha.
Muito barulho por nada, avisa o balanço dos últimos seis meses do governo Lula.
Além da eleição de Dilma Rousseff, não foi concluída nenhuma obra efetivamente importante.
Administrativamente, foi um semestre perdido.
Tão perdido quanto o primeiro semestre do governo Dilma.
Mãe do PAC e Madrinha do Pré-Sal, a candidata apresentou-se durante a campanha eleitoral como parteira do país mais que perfeito que Lula concebeu.
Tinha tanta intimidade com a máquina administrativa que os retoques finais no Brasil Maravilha começariam já no dia da posse.
Pura tapeação.
Passados seis meses, continuam nos palanques de 2010 as 500 Unidades de Pronto Atendimento, as 8 mil Unidades Básicas de Saúde, as 800 Praças do PAC, os 2.800 postos de polícia comunitária e as escolas de educação infantil, fora o resto.
A transposição das águas do São Francisco não tem prazo para ficar pronta.
O leilão do trem-bala será adiado pela terceira vez.
Os canteiros de obras da Copa e da Olimpíada estão despovoados.
Há seis anos no Palácio do Planalto, a superexecutiva acaba de descobrir que só a privatização livrará os aeroportos do completo colapso.
A compra dos caças reivindicados pela Aeronáutica ficará para quando Deus quiser.
As fronteiras seguem desprotegidas.
Das 6 mil creches prometidas na campanha, apenas 54 foram entregues.
Menos de 500 casas populares ficaram prontas.
E os flagelados da Região Serrana do Rio não deixarão tão cedo os abrigos onde sobrevivem desde as tempestades de janeiro.
A diferença entre o primeiro semestre da afilhada e o último do padrinho é que o ilusionista teve de deixar o palco em que esgotou o estoque inteiro de truques.
Livres da discurseira atordoante, os brasileiros puderam contemplar a paisagem mais atentamente.
O que estão vendo não rima com o que ouviram durante oito anos.
Milhões já sabem que o paraíso só existe no cartório.
Descobriram que o governo Dilma é a continuação do governo Lula, mas sem som e sem efeitos especiais.
Disso resulta a sensação de que a coisa conseguiu ficar pior.
Mesmo que sejam ambos bisonhos, a versão falada parecerá sempre melhor que o filme mudo.
Por Augusto Nunes
Depois de resolver que a obra mais importante de um presidente da República é eleger o sucessor, Lula dispensou-se de questões administrativas, abandonou o local de trabalho e passou seis meses fazendo um comício por dia.
Ou dois.
De 1° de julho a 31 de dezembro de 2010, o palanqueiro ambulante acampou nas cercanias de quadras esportivas já em funcionamento, creches inacabadas e buracos de pedras fundamentais, para induzir a plateia a acreditar que contemplava mais uma etapa da construção do Brasil Maravilha.
Muito barulho por nada, avisa o balanço dos últimos seis meses do governo Lula.
Além da eleição de Dilma Rousseff, não foi concluída nenhuma obra efetivamente importante.
Administrativamente, foi um semestre perdido.
Tão perdido quanto o primeiro semestre do governo Dilma.
Mãe do PAC e Madrinha do Pré-Sal, a candidata apresentou-se durante a campanha eleitoral como parteira do país mais que perfeito que Lula concebeu.
Tinha tanta intimidade com a máquina administrativa que os retoques finais no Brasil Maravilha começariam já no dia da posse.
Pura tapeação.
Passados seis meses, continuam nos palanques de 2010 as 500 Unidades de Pronto Atendimento, as 8 mil Unidades Básicas de Saúde, as 800 Praças do PAC, os 2.800 postos de polícia comunitária e as escolas de educação infantil, fora o resto.
A transposição das águas do São Francisco não tem prazo para ficar pronta.
O leilão do trem-bala será adiado pela terceira vez.
Os canteiros de obras da Copa e da Olimpíada estão despovoados.
Há seis anos no Palácio do Planalto, a superexecutiva acaba de descobrir que só a privatização livrará os aeroportos do completo colapso.
A compra dos caças reivindicados pela Aeronáutica ficará para quando Deus quiser.
As fronteiras seguem desprotegidas.
Das 6 mil creches prometidas na campanha, apenas 54 foram entregues.
Menos de 500 casas populares ficaram prontas.
E os flagelados da Região Serrana do Rio não deixarão tão cedo os abrigos onde sobrevivem desde as tempestades de janeiro.
A diferença entre o primeiro semestre da afilhada e o último do padrinho é que o ilusionista teve de deixar o palco em que esgotou o estoque inteiro de truques.
Livres da discurseira atordoante, os brasileiros puderam contemplar a paisagem mais atentamente.
O que estão vendo não rima com o que ouviram durante oito anos.
Milhões já sabem que o paraíso só existe no cartório.
Descobriram que o governo Dilma é a continuação do governo Lula, mas sem som e sem efeitos especiais.
Disso resulta a sensação de que a coisa conseguiu ficar pior.
Mesmo que sejam ambos bisonhos, a versão falada parecerá sempre melhor que o filme mudo.
Já teve início o desmonte da farsa, mas o trabalho é longo!
Por Reinaldo Azevedo
O desmonte da farsa intelectual que tentou apagar da história do Brasil o grande governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está só no começo.
Será um trabalho, infelizmente, um tanto lento porque a vigarice foi longe e contaminou todas as esferas do debate: a imprensa, o pensamento, as escolas.
O elogio da mentira e da ignorância a serviço da ideologia mais rastaqüera se espalhou como praga.
Vigaristas disfarçados de “intelectuais progressistas”, aos quais falta tudo — leitura, vivência e vergonha na cara — procuraram dar alcance acadêmico à sua ignorância ideologicamente orientada.
FHC foi e, felizmente, ainda é um engenheiro de instituições permanentes, que moldaram e moldam a democracia.
Com ele, a sociedade passou a disciplinar o estado por meio de instituições e instâncias livres, como o Congresso, a imprensa, as agências reguladoras, o mercado.
Cada avanço, no entanto, grande ou pequeno, teve de enfrentar a fúria bucéfala do petismo, que quer o estado sufocando a sociedade.
Tivessem os petistas vencido a batalha, o país não teria conhecido o Plano Real — votaram contra;
- a universalização do ensino fundamental — combateram o Fundef;
- disciplina nas contas públicas — recorreram ao STF contra a Lei de Responsabilidade Fiscal;
- a rede de assistência social — tachavam os programas hoje chamados de “Bolsa Família” de esmola;
- a universalização da telefonia e a expansão da economia da informação — combateram a privatização da Telebras;
- a quase auto-suficiência no petróleo e a chegada ao pré-sal — opuseram-se à quebra do monopólio da Petrobras, que permitiu que se chegasse lá.
No governo, os petistas se aproveitaram, claro!, de cada uma dessas conquistas e tiveram o bom senso de não tentar voltar atrás.
Mas também não souberam dar continuidade à grande obra.
A sua relação com o capital privado deixou de ser institucional para ser de compadrio.
Exaltando as glórias do estado e satanizando as privatizações, o PT permitiu que a infra-estrutura do país mergulhasse na obsolescência, como evidenciam hoje os nossos aeroportos, portos e estradas.
Não obstante, alguns “escolhidos” do petismo passaram a contar com favores do Estado.
Estão aí hoje os “eleitos” do BNDES.
A estabilidade mundial, o crescimento da China e a valorização brutal das commodities permitiram ao PT o reforço substancial da assistência social e a organização de uma economia fortemente ancorada no consumo interno.
Mas não se viu, nesse tempo, uma só avanço institucional.
Ao contrário: o que se tem é regressão ao tempo em que o Estado escolhia os vitoriosos; em que ser amigo do rei era condição para o acesso a empréstimos a juros subsidiados.
No governo FHC, o BNDESPar emprestava dinheiro a empresas que investiam em infraestrutura, e isso era considerado um crime; no governo petista, o mesmo BNDESPar se oferece para financiar fusão de supermercados, e o petismo afirma que isso representa uma revolução nacionalista.
Os vigaristas continuam ativos, como se sabe.
Estão em todo canto, muito especialmente na Internet, parte deles financiada com dinheiro estatal — mais uma forma de apropriação do público pelo privado.
Aqueles setores da imprensa e do colunismo que ajudaram a construir a farsa petista ainda resistem.
Daqui a pouco, vem 2012, e o Apedeuta, candidato em 2014, subirá em palanques nos quatro cantos do país para reciclar a mesma ladainha de mentiras, de ódio, de ressentimento, de ignorância, tudo aquilo que serviu para o petismo construir uma teoria de poder.
Não por acaso, ele se negou a enviar simples “parabéns” ao antecessor!
O Babalorixá espera fazer 80 anos um dia para dizer: “Nunca antes na história destepaiz alguém fez 80 anos como eu!”
Quero dizer com isso que a mistificação vive apenas um momento de trégua; está um tanto recolhida para voltar às ruas em breve.
O desmonte intelectual da farsa petista já teve início, mas haja trabalho!
A máquina de produzir mentiras é rica, poderosa e persistente.
O desmonte da farsa intelectual que tentou apagar da história do Brasil o grande governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está só no começo.
Será um trabalho, infelizmente, um tanto lento porque a vigarice foi longe e contaminou todas as esferas do debate: a imprensa, o pensamento, as escolas.
O elogio da mentira e da ignorância a serviço da ideologia mais rastaqüera se espalhou como praga.
Vigaristas disfarçados de “intelectuais progressistas”, aos quais falta tudo — leitura, vivência e vergonha na cara — procuraram dar alcance acadêmico à sua ignorância ideologicamente orientada.
FHC foi e, felizmente, ainda é um engenheiro de instituições permanentes, que moldaram e moldam a democracia.
Com ele, a sociedade passou a disciplinar o estado por meio de instituições e instâncias livres, como o Congresso, a imprensa, as agências reguladoras, o mercado.
Cada avanço, no entanto, grande ou pequeno, teve de enfrentar a fúria bucéfala do petismo, que quer o estado sufocando a sociedade.
Tivessem os petistas vencido a batalha, o país não teria conhecido o Plano Real — votaram contra;
- a universalização do ensino fundamental — combateram o Fundef;
- disciplina nas contas públicas — recorreram ao STF contra a Lei de Responsabilidade Fiscal;
- a rede de assistência social — tachavam os programas hoje chamados de “Bolsa Família” de esmola;
- a universalização da telefonia e a expansão da economia da informação — combateram a privatização da Telebras;
- a quase auto-suficiência no petróleo e a chegada ao pré-sal — opuseram-se à quebra do monopólio da Petrobras, que permitiu que se chegasse lá.
No governo, os petistas se aproveitaram, claro!, de cada uma dessas conquistas e tiveram o bom senso de não tentar voltar atrás.
Mas também não souberam dar continuidade à grande obra.
A sua relação com o capital privado deixou de ser institucional para ser de compadrio.
Exaltando as glórias do estado e satanizando as privatizações, o PT permitiu que a infra-estrutura do país mergulhasse na obsolescência, como evidenciam hoje os nossos aeroportos, portos e estradas.
Não obstante, alguns “escolhidos” do petismo passaram a contar com favores do Estado.
Estão aí hoje os “eleitos” do BNDES.
A estabilidade mundial, o crescimento da China e a valorização brutal das commodities permitiram ao PT o reforço substancial da assistência social e a organização de uma economia fortemente ancorada no consumo interno.
Mas não se viu, nesse tempo, uma só avanço institucional.
Ao contrário: o que se tem é regressão ao tempo em que o Estado escolhia os vitoriosos; em que ser amigo do rei era condição para o acesso a empréstimos a juros subsidiados.
No governo FHC, o BNDESPar emprestava dinheiro a empresas que investiam em infraestrutura, e isso era considerado um crime; no governo petista, o mesmo BNDESPar se oferece para financiar fusão de supermercados, e o petismo afirma que isso representa uma revolução nacionalista.
Os vigaristas continuam ativos, como se sabe.
Estão em todo canto, muito especialmente na Internet, parte deles financiada com dinheiro estatal — mais uma forma de apropriação do público pelo privado.
Aqueles setores da imprensa e do colunismo que ajudaram a construir a farsa petista ainda resistem.
Daqui a pouco, vem 2012, e o Apedeuta, candidato em 2014, subirá em palanques nos quatro cantos do país para reciclar a mesma ladainha de mentiras, de ódio, de ressentimento, de ignorância, tudo aquilo que serviu para o petismo construir uma teoria de poder.
Não por acaso, ele se negou a enviar simples “parabéns” ao antecessor!
O Babalorixá espera fazer 80 anos um dia para dizer: “Nunca antes na história destepaiz alguém fez 80 anos como eu!”
Quero dizer com isso que a mistificação vive apenas um momento de trégua; está um tanto recolhida para voltar às ruas em breve.
O desmonte intelectual da farsa petista já teve início, mas haja trabalho!
A máquina de produzir mentiras é rica, poderosa e persistente.
Plano real completa 17 anos
Opinião e Notícia
Durante o século XX, o Brasil teve nove sistemas monetários.
O réis, moeda adotada desde 1833, perdurou por mais de um século,1942 - sendo substituído somente em 1942.
Neste ano, introduziu-se o cruzeiro, na base de Cr$ 1,00 por mil réis.
Sua denominação se baseava na constelação do Cruzeiro do Sul, que era considerado símbolo da pátria.
O Real completa 17 anos de existência neste primeiro de julho.
Mesmo governado por partidos diferentes, nesses 15 anos o país conseguiu colocar em prática medidas que foram capazes de por a economia em ordem.
O grande mérito da moeda debutante foi ter acabado com a hiperinflação.
Não há propaganda ou calúnia que possa ofuscar o brilho dos grandes astros
No blog do Coturno
FHC redimido.
Ele foi um grande presidente, independente se foi ele ou não quem fez o que foi feito.
Ele estava à frente.
Tanto do país quanto do seu tempo.
Tudo começou sob a sua gestão.
Absolutamente tudo.
Então, com todos os defeitos, que não são poucos, FHC sai redimido nas comemorações dos seus 80 anos.
Até o PT reconheceu os méritos do grande presidente.
Contra fatos, não há argumentos.
Serra assume o seu papel de maior líder da oposição.
Os últimos acontecimentos recolocam José Serra(PSDB-SP) como o grande nome da oposição ao governo.
É dele a carta que está para sair criticando duramente o governo Dilma.
São deles as críticas mais contundentes contra o PT.
Hoje, coube a José Serra encerrar a sequência de homenagens aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na solenidade realizada no Senado.
Em seu discurso, Serra alfinetou o PT, afirmando que Fernando Henrique "jamais buscou dividir o Brasil, muito pelo contrário, buscou unir".
Numa crítica indireta ao governo do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra destacou a postura do ex-presidente tucano que, segundo ele, não tomou atitudes que a oposição atribui aos petistas, como o "aparelhamento do Estado" e a utilização dos bens públicos como se fossem privados.
Aécio Neves (PSDB-MG), recuperando-se de um tombo, enviou um vídeo.
A MULTIMISTURA E O DESCASO DO GOVERNO!!!!
PIONEIRA Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto alimentar que revolucionou a nutrição infantil.
Clara Takaki Brandão criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandiocas e sementes de abóbora e gergelim.
Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio.
Leiam AQUI sobre seu apelo para que o governo do PT não tirasse a multimistura da merenda das crianças.
A então Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança, a saudosa Zilda Arns, reconheceu que a multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil.
"A multimistura ajudou muito", dizia.
Vejam comentário de minha amiga Marciagrega, publicado no blog das PODEROSAS.
*
Claro que não existe mais...
Esse projeto não faz parte da "galinha dos ovos de ouro" que o governo tanto preza para poder engordar o próprio bolso.
Imagina um programa que só beneficie crianças pobres e mal nutridas?
E os nossos ávidos governantes, não poderiam tirar vantagem alguma desse programa?
Afinal eles também são subnutridos e precisam se alimentar...
Falta-lhes dignidade, vergonha, brio, compostura, sobriedade, temperança, humildade, honestidade, entre outros...
Assim sendo, precisam de urgentemente de "grana" e de "poder", coisa que o projeto da Multimistura jamais daria a eles!!!
Minhas irmãs conhecem muito bem esta fonte de alimentação, pois, trabalham com a Pastoral da Criança e, este projeto se bem encaminhado poder gerar renda para todos os envolvidos.
Uma das minhas irmãs, Odete Dan, que é Assistente Social, e colabora com este blog, conheceu um lugarejo em Minas Gerais, ondo o Padre comprou um terreno ao lado da paróquia e forneceu as mudas de mandioca para o plantío.
Cadastrou famílias carentes e deu a elas a possibilidade de cuidar da plantação.
Quando as mandiocas estavam prontas para serem colhidas, as famílias vendiam o produto e ficavam com o lucro.
E o pároco ficava com as folhas que eram vendidas para a Espanha, para fazerem a Multimistura.
Todos lucravam e as famílias não precisavam de "esmolas", pois tinham dinheiro do próprio trabalho.
Se houvesse realmente "boa vontade" política, muita coisa desse tipo poderia ser feita, para devolver a dignidade às famílias carentes, e a saúde para as crianças subnutridas...
Mas, infelizmente isso não gera lucros absurdos como outros que são geridos por programas fantasmas e sem nenhum resultado efetivo.
Afinal dar esmolas é muito melhor, mantém o povo no cabresto e de boca calada!!!
Mercadante, o hacker e os pecados veniais e mortais
Por Reinaldo Azevedo
Esse governo precisa decidir se é bola ou bule, não é mesmo?
A Polícia Federal, agora, anunciou que vai abrir inquérito para investigar a invasão do correio eletrônico da presidente Dilma Rousseff.
Reportagem da Folha de hoje evidencia a invasão.
O hacker está interessado em vender as informações.
Na segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, tratou os hackers como gênios incompreendidos e até lhes ofereceu emprego no governo.
Foi mais longe.
Diz que se deveria criar no Brasil um “hacker’s day”.
Mercadante é aquele petista que outro petista acusa de ser um dos chefões da tramóia dos aloprados.
Ele nega, claro!, e diz que alguns membros do partido se sentem numa “missão heróica” quando cometem crimes em defesa do PT, porque carregam ainda a memória de quando lutavam contra a ditadura.
Ninguém entendeu nada.
Ou melhor: todo mundo entendeu tudo.
No fim das contas, Mercadante está dizendo que os crimes cometidos pelos petistas são sempre veniais, dignos de perdão, nunca mortais, porque, afinal de contas, eles tem, na raiz, uma causa digna: a defesa do PT.
Só essa consideração já seria o bastante, numa República decente, para um ministro levar o bilhete azul.
Mas voltemos ao tema.
Ou bem a PF investiga a invasão dos e-mails de Dilma e explica a Mercadante o que é e o que não é crime, ou bem o ministro contrata a rapaziada.
Esse governo precisa decidir se é bola ou bule, não é mesmo?
A Polícia Federal, agora, anunciou que vai abrir inquérito para investigar a invasão do correio eletrônico da presidente Dilma Rousseff.
Reportagem da Folha de hoje evidencia a invasão.
O hacker está interessado em vender as informações.
Na segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, tratou os hackers como gênios incompreendidos e até lhes ofereceu emprego no governo.
Foi mais longe.
Diz que se deveria criar no Brasil um “hacker’s day”.
Mercadante é aquele petista que outro petista acusa de ser um dos chefões da tramóia dos aloprados.
Ele nega, claro!, e diz que alguns membros do partido se sentem numa “missão heróica” quando cometem crimes em defesa do PT, porque carregam ainda a memória de quando lutavam contra a ditadura.
Ninguém entendeu nada.
Ou melhor: todo mundo entendeu tudo.
No fim das contas, Mercadante está dizendo que os crimes cometidos pelos petistas são sempre veniais, dignos de perdão, nunca mortais, porque, afinal de contas, eles tem, na raiz, uma causa digna: a defesa do PT.
Só essa consideração já seria o bastante, numa República decente, para um ministro levar o bilhete azul.
Mas voltemos ao tema.
Ou bem a PF investiga a invasão dos e-mails de Dilma e explica a Mercadante o que é e o que não é crime, ou bem o ministro contrata a rapaziada.
Serra: “FHC jamais passou a mão na cabeça de aloprados”
Por Andréa Jubé, da Agência Estado:
Coube ao ex-governador de São Paulo José Serra e ao ex-governador de Minas Gerais senador Aécio Neves encerrar a sequência de homenagens aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na solenidade realizada no Senado, nesta quinta-feira, 30.
Recuperando-se de um acidente, Aécio enviou uma mensagem em vídeo.
Em seu discurso, Serra alfinetou o PT, afirmando que Fernando Henrique “jamais buscou dividir o Brasil, muito pelo contrário, buscou unir”.
Numa crítica indireta ao governo do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra destacou a postura do ex-presidente tucano que, segundo ele, não tomou atitudes que a oposição atribui aos petistas, como o “aparelhamento do Estado” e a utilização dos bens públicos como se fossem privados.
Numa comparação indireta com o ex-presidente Lula, Serra afirmou que Fernando Henrique “jamais passou a mão na cabeça de aloprados”, em alusão à tentativa de compra, pelo PT, de um dossiê contra o então candidato a governador de São Paulo em 2006.
“Foi sempre um servidor público em vez de se servir do público, nunca usou expedientes que não fossem republicanos, jamais fez profissão de fé da ignorância, jamais exaltou a própria obra procurando desqualificar a de seus adversários”, afirmou Serra.
O ex-governador de São Paulo destacou realizações do governo Fernando Henrique, afirmando que o tucano abriu o caminho para a “economia estável, para a formação da rede de proteção social construída no Brasil, para a modernização do Estado, para a responsabilidade fiscal e novas condições da educação e saúde”.
Por fim, Serra enumerou as qualidades que fazem de Fernando Henrique um “grande homem público”.
“Uma obra que afeta permanentemente o curso dos eventos públicos, que se torna referência para a renovação e consolidação de políticas públicas, que consegue dividir a história de seu País entre antes dele e depois dele”.
O ex-governador concluiu definindo o PSDB como um partido que “teve um grande passado e pode ter um grande futuro, se souber ser grande no presente”.
Coube ao ex-governador de São Paulo José Serra e ao ex-governador de Minas Gerais senador Aécio Neves encerrar a sequência de homenagens aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na solenidade realizada no Senado, nesta quinta-feira, 30.
Recuperando-se de um acidente, Aécio enviou uma mensagem em vídeo.
Em seu discurso, Serra alfinetou o PT, afirmando que Fernando Henrique “jamais buscou dividir o Brasil, muito pelo contrário, buscou unir”.
Numa crítica indireta ao governo do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra destacou a postura do ex-presidente tucano que, segundo ele, não tomou atitudes que a oposição atribui aos petistas, como o “aparelhamento do Estado” e a utilização dos bens públicos como se fossem privados.
Numa comparação indireta com o ex-presidente Lula, Serra afirmou que Fernando Henrique “jamais passou a mão na cabeça de aloprados”, em alusão à tentativa de compra, pelo PT, de um dossiê contra o então candidato a governador de São Paulo em 2006.
“Foi sempre um servidor público em vez de se servir do público, nunca usou expedientes que não fossem republicanos, jamais fez profissão de fé da ignorância, jamais exaltou a própria obra procurando desqualificar a de seus adversários”, afirmou Serra.
O ex-governador de São Paulo destacou realizações do governo Fernando Henrique, afirmando que o tucano abriu o caminho para a “economia estável, para a formação da rede de proteção social construída no Brasil, para a modernização do Estado, para a responsabilidade fiscal e novas condições da educação e saúde”.
Por fim, Serra enumerou as qualidades que fazem de Fernando Henrique um “grande homem público”.
“Uma obra que afeta permanentemente o curso dos eventos públicos, que se torna referência para a renovação e consolidação de políticas públicas, que consegue dividir a história de seu País entre antes dele e depois dele”.
O ex-governador concluiu definindo o PSDB como um partido que “teve um grande passado e pode ter um grande futuro, se souber ser grande no presente”.
TCU desmente Dilma
Há dias, falando a jornalistas sobre a Medida Provisória que institui um regime especial para as obras da Copa do Mundo de 2014, a presidente Dilma Rousseff, num tom de bronca, afirmou que a MP tinha sido elaborada com a colaboração do Tribunal de Contas da União.
Nesta quarta, o TCU desmentiu a presidente.
Leiam o que Informa Felipe Coutinho, na Folha:
*
O TCU (Tribunal de Contas da União) disse ontem que não é a favor de todos os pontos do texto aprovado pela Câmara para flexibilizar licitações das obras da Copa e que a lei não deixa licitações imunes a direcionamentos.
O secretário adjunto de planejamento do Tribunal, Marcelo Luiz Eira, também negou que o TCU tenha participado das mudanças no texto, aprovado na Câmara.
“Foi uma MP preparada pelo Executivo.
O TCU foi convidado a apresentar sugestões.
Algumas foram acolhidas, outras não”, disse.
Eira representou o órgão em audiência pública no Senado para discutir o chamado RDC (Regime Diferenciado de Contratações) que flexibiliza as regras de licitações para a Copa-2014 e a Olimpíada-2016.
“Não seria correto afirmar que o TCU concorda ou ajudou a chegar a esse texto.
Fiquei inquieto quando disseram de harmonia entre TCU e Ministério do Esporte”, disse.
A principal no projeto é que, no novo modelo, o governo deixará de divulgar um orçamento prévio para as obras antes da licitação.
Para Eira, o texto não impede o conluio de partes envolvidas.
O argumento do Planalto para defender a mudança é que, com a divulgação do orçamento prévio, as empresas combinam entre si e oferecem preços próximos ao teto.
Ontem, Eira admitiu que as empresas podem combinar preços, mas reforçou os temores do órgão sobre corrupção.
“O que nos preocupa é que nem todos os administradores são honestos.
Pode acontecer de alguém revelar o orçamento a um dos licitantes para direcionar”, disse.
Nesta quarta, o TCU desmentiu a presidente.
Leiam o que Informa Felipe Coutinho, na Folha:
*
O TCU (Tribunal de Contas da União) disse ontem que não é a favor de todos os pontos do texto aprovado pela Câmara para flexibilizar licitações das obras da Copa e que a lei não deixa licitações imunes a direcionamentos.
O secretário adjunto de planejamento do Tribunal, Marcelo Luiz Eira, também negou que o TCU tenha participado das mudanças no texto, aprovado na Câmara.
“Foi uma MP preparada pelo Executivo.
O TCU foi convidado a apresentar sugestões.
Algumas foram acolhidas, outras não”, disse.
Eira representou o órgão em audiência pública no Senado para discutir o chamado RDC (Regime Diferenciado de Contratações) que flexibiliza as regras de licitações para a Copa-2014 e a Olimpíada-2016.
“Não seria correto afirmar que o TCU concorda ou ajudou a chegar a esse texto.
Fiquei inquieto quando disseram de harmonia entre TCU e Ministério do Esporte”, disse.
A principal no projeto é que, no novo modelo, o governo deixará de divulgar um orçamento prévio para as obras antes da licitação.
Para Eira, o texto não impede o conluio de partes envolvidas.
O argumento do Planalto para defender a mudança é que, com a divulgação do orçamento prévio, as empresas combinam entre si e oferecem preços próximos ao teto.
Ontem, Eira admitiu que as empresas podem combinar preços, mas reforçou os temores do órgão sobre corrupção.
“O que nos preocupa é que nem todos os administradores são honestos.
Pode acontecer de alguém revelar o orçamento a um dos licitantes para direcionar”, disse.
Brasil é o ÚLTIMO em inclusão digital nas escolas
Rodrigo Gomes e Alessandra Duarte, O Globo
A inclusão digital ainda não avançou nas escolas brasileiras, mostra uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com base em números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).
No estudo, o Brasil ficou em último numa lista de 38 países avaliados em relação ao número de computadores por aluno.
As escolas brasileiras oferecem, em média, um computador para cada 6,25 estudantes — ou 0,16 computador por aluno.
A Austrália é o mais bem colocado, com 1,03 aluno por computador.
Na China, a média é de 1,75, enquanto a média dos países da OCDE (composta por 34 nações desenvolvidas) é 1,69.
Na Colômbia, o mais bem colocado da América Latina, a média é de 2,85 alunos por máquina.
O estudo mostra ainda que 53,3% dos estudantes brasileiros analisados declaram ter um computador em casa — ou seja, metade dos alunos no país não tem acesso a computador em casa.
A média registrada pelos países-membros da OCDE foi de 94,3%.
Hoje, segundo dados do Inep, 9,5 milhões de alunos do ensino fundamental e médio (24% do total) estudam em escolas sem laboratório de informática.
A inclusão digital ainda não avançou nas escolas brasileiras, mostra uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com base em números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).
No estudo, o Brasil ficou em último numa lista de 38 países avaliados em relação ao número de computadores por aluno.
As escolas brasileiras oferecem, em média, um computador para cada 6,25 estudantes — ou 0,16 computador por aluno.
A Austrália é o mais bem colocado, com 1,03 aluno por computador.
Na China, a média é de 1,75, enquanto a média dos países da OCDE (composta por 34 nações desenvolvidas) é 1,69.
Na Colômbia, o mais bem colocado da América Latina, a média é de 2,85 alunos por máquina.
O estudo mostra ainda que 53,3% dos estudantes brasileiros analisados declaram ter um computador em casa — ou seja, metade dos alunos no país não tem acesso a computador em casa.
A média registrada pelos países-membros da OCDE foi de 94,3%.
Hoje, segundo dados do Inep, 9,5 milhões de alunos do ensino fundamental e médio (24% do total) estudam em escolas sem laboratório de informática.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Senador atento e há muito tempo preocupado com esse tipo de manobra
BNDES na fusão Pão de Açúcar-Carrefour
Por Álvaro Dias
A jornalista Miriam Leitão, em sua coluna no jornal O Globo desta quarta, expõe a estranha participação do BNDES na fusão que está sendo realizada entre os supermercados Pão de Açúcar e Carrefour.
Se for aprovada a MP 526, em votação nesta quarta no Senado, o banco receberá um aporte de mais R$ 55 bilhões.
Resumo da ópera: o auxílio do BNDES ao negócio se trata de uma transferência de dinheiro público para o setor privado com juros subsidiados, e quem subsidia é o contribuinte, pois o banco capta os recursos a taxas de 13% ao ano, em média, e depois empresta à iniciativa privada com juros de 4%, em média.
Por Álvaro Dias
A jornalista Miriam Leitão, em sua coluna no jornal O Globo desta quarta, expõe a estranha participação do BNDES na fusão que está sendo realizada entre os supermercados Pão de Açúcar e Carrefour.
Se for aprovada a MP 526, em votação nesta quarta no Senado, o banco receberá um aporte de mais R$ 55 bilhões.
Resumo da ópera: o auxílio do BNDES ao negócio se trata de uma transferência de dinheiro público para o setor privado com juros subsidiados, e quem subsidia é o contribuinte, pois o banco capta os recursos a taxas de 13% ao ano, em média, e depois empresta à iniciativa privada com juros de 4%, em média.
Até base aliada critica ação do BNDES sobre Pão de Açúcar
Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online:
Senadores da base de apoio do governo federal criticaram nesta quarta-feira a possibilidade de o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) participar da fusão entre as empresas Pão de Açúcar e Carrefour.
O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que o banco público deveria ajudar empresas do país, não “lojas de varejo” que já têm um alto faturamento.
“Tem que pegar esse aporte de R$ 4 bilhões e injetar em outras empresas.
O BNDES já financiou grupo frigorífico quebrado.
O Brasil não precisa disso, o consumidor não precisa disso”, afirmou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da comissão de Agricultura do Senado, disse que o banco deveria ter como função atuar no desenvolvimento do país.
“O BNDES precisa atuar no aumento da industrialização, no aumento da produção.
Vamos aguardar a posição do banco, mas isso me preocupa bastante.”
A oposição fez duras críticas à possibilidade do banco participar da fusão e já fala em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o banco.
“O BNDES já está merecendo uma CPI, vem jogando dinheiro público fora.
É um banco que só favorece os grandes”, disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou que o BNDES deve retirar o “S” de sua sigla por ter deixado de atuar como um banco social.
“O que há é um banco privilegiando mega empresários no país com recursos públicos.
O governo já transferiu cerca de R$ 260 bilhões do Tesouro da União para o BNDES, subsidiando juros que privilegiam apenas os mais próximos do poder.
Ou seja: estabelecendo uma distinção entre empresário de primeira e segunda classe.”
Os oposicionistas tentam derrubar a no plenário do Senado a medida provisória que autoriza a União a conceder crédito de R$ 55 bilhões ao BNDES para aumentar sua capacidade de financiamento.
Senadores da oposição argumentam que o dinheiro vai permitir que o banco participe de fusões como a do Pão de Açúcar com o Carrefour.
“Vamos tentar, apesar do governo ter maioria”, disse Demóstenes.
Em defesa da fusão, o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR) disse que não há dinheiro público se o banco decidir subsidiar a fusão.
“É uma operação de mercado, sem recursos públicos ou subsidiados.
Se for aprovada pelo BNDES, será operação de mercado que vai ajudar a melhorar a posição de empresas nacionais no jogo internacional.”
Senadores da base de apoio do governo federal criticaram nesta quarta-feira a possibilidade de o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) participar da fusão entre as empresas Pão de Açúcar e Carrefour.
O presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), disse que o banco público deveria ajudar empresas do país, não “lojas de varejo” que já têm um alto faturamento.
“Tem que pegar esse aporte de R$ 4 bilhões e injetar em outras empresas.
O BNDES já financiou grupo frigorífico quebrado.
O Brasil não precisa disso, o consumidor não precisa disso”, afirmou.
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da comissão de Agricultura do Senado, disse que o banco deveria ter como função atuar no desenvolvimento do país.
“O BNDES precisa atuar no aumento da industrialização, no aumento da produção.
Vamos aguardar a posição do banco, mas isso me preocupa bastante.”
A oposição fez duras críticas à possibilidade do banco participar da fusão e já fala em CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o banco.
“O BNDES já está merecendo uma CPI, vem jogando dinheiro público fora.
É um banco que só favorece os grandes”, disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou que o BNDES deve retirar o “S” de sua sigla por ter deixado de atuar como um banco social.
“O que há é um banco privilegiando mega empresários no país com recursos públicos.
O governo já transferiu cerca de R$ 260 bilhões do Tesouro da União para o BNDES, subsidiando juros que privilegiam apenas os mais próximos do poder.
Ou seja: estabelecendo uma distinção entre empresário de primeira e segunda classe.”
Os oposicionistas tentam derrubar a no plenário do Senado a medida provisória que autoriza a União a conceder crédito de R$ 55 bilhões ao BNDES para aumentar sua capacidade de financiamento.
Senadores da oposição argumentam que o dinheiro vai permitir que o banco participe de fusões como a do Pão de Açúcar com o Carrefour.
“Vamos tentar, apesar do governo ter maioria”, disse Demóstenes.
Em defesa da fusão, o líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR) disse que não há dinheiro público se o banco decidir subsidiar a fusão.
“É uma operação de mercado, sem recursos públicos ou subsidiados.
Se for aprovada pelo BNDES, será operação de mercado que vai ajudar a melhorar a posição de empresas nacionais no jogo internacional.”
Encruzilhada
Miriam Leitão, O Globo
A ideia é ruim, mas o pior é a justificativa: a de que se o Pão de Açúcar se juntar ao Carrefour, o BNDES deve dar a maior parte do dinheiro — 2 bilhões — porque isso vai internacionalizar grupo brasileiro e abrir mercado para os nossos produtos.
Balela.
Essa ideia é ruim para o consumidor, para o contribuinte e para a economia do país.
O que é desanimador no Brasil é a dependência que até os novos capitalistas têm do Estado.
Eles não dão nenhum passo sem que o governo vá junto, não apenas financiando, mas virando sócio.
Um capitalismo sem riscos, ou de lucros privados e prejuízos públicos.
Sempre foi assim, mas quando se vê um Eike Batista e um André Esteves, que poderiam ser a renovação dessa velha prática, repetindo os mesmíssimos caminhos que nos levaram a tanto problema no passado, a conclusão é que pelo visto o país vai demorar muito para chegar no verdadeiro capitalismo.
É um disparate completo o BNDES usar o dinheiro de dívida pública ou de fundos públicos para capitalizar uma operação estritamente privada.
Ela será boa para o Carrefour, para os Diniz e para o BTG Pactual.
(...)
O estranho é por que um grupo que tem condições de captar no mercado internacional precisará que o BNDES entre de sócio e dê até R$ 4,5 bilhões para o negócio.
O grande perdedor será o consumidor brasileiro, que tem enfrentado uma concentração cada vez maior do grande varejo.
(...)
Nos últimos anos o Tesouro já se endividou em R$ 260 bilhões — incluindo os R$ 30 bilhões deste ano — para financiar o BNDES nas suas operações.
E elas fazem cada vez menos sentido.
Íntegra AQUI.
A ideia é ruim, mas o pior é a justificativa: a de que se o Pão de Açúcar se juntar ao Carrefour, o BNDES deve dar a maior parte do dinheiro — 2 bilhões — porque isso vai internacionalizar grupo brasileiro e abrir mercado para os nossos produtos.
Balela.
Essa ideia é ruim para o consumidor, para o contribuinte e para a economia do país.
O que é desanimador no Brasil é a dependência que até os novos capitalistas têm do Estado.
Eles não dão nenhum passo sem que o governo vá junto, não apenas financiando, mas virando sócio.
Um capitalismo sem riscos, ou de lucros privados e prejuízos públicos.
Sempre foi assim, mas quando se vê um Eike Batista e um André Esteves, que poderiam ser a renovação dessa velha prática, repetindo os mesmíssimos caminhos que nos levaram a tanto problema no passado, a conclusão é que pelo visto o país vai demorar muito para chegar no verdadeiro capitalismo.
É um disparate completo o BNDES usar o dinheiro de dívida pública ou de fundos públicos para capitalizar uma operação estritamente privada.
Ela será boa para o Carrefour, para os Diniz e para o BTG Pactual.
(...)
O estranho é por que um grupo que tem condições de captar no mercado internacional precisará que o BNDES entre de sócio e dê até R$ 4,5 bilhões para o negócio.
O grande perdedor será o consumidor brasileiro, que tem enfrentado uma concentração cada vez maior do grande varejo.
(...)
Nos últimos anos o Tesouro já se endividou em R$ 260 bilhões — incluindo os R$ 30 bilhões deste ano — para financiar o BNDES nas suas operações.
E elas fazem cada vez menos sentido.
Íntegra AQUI.
Fusão do Pão de Açúcar e Carrefour com dinheiro do BNDES é negociata
Por: Valéria de Oliveira
“Isso cheira a negociata e deve ser barrado”, disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ao comentar o aporte de quase R$ 4,5 bilhões do BNDES na fusão do grupo Pão de Açúcar com o Carrefour.
Para ele, o banco está sendo usado indevidamente “para criar grandes trustes nacionais, inclusive para fazer investimento no exterior”.
A instituição, diz Freire, toma dinheiro no mercado a altas taxas de juros e empresta a baixo custo.
“Quem paga a diferença é todo o povo brasileiro”.
As negociações privadas envolvendo o BNDES, diz Freire, não são novas.
Vêm desde o governo Lula.
O BNDES, insiste o deputado, “não foi criado para isso e muito menos um governo que se pretende progressista e de esquerda pode atuar para financiar a criação de conglomerados econômicos de alguns eleitos”.
A operação de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour com dinheiro do banco deve ser detida, defende Roberto Freire.
“A concentração vai diminuir a concorrência, e o povo perde concorrência e empregos; o que o BNDES está fazendo no meio disso se ele trabalha com o dinheiro do povo trabalhador?”, questiona Freire.
A instituição, ressalta, foi criada para financiar investimentos produtivos da economia brasileira “e não para patrocinar fusão de grupos que atuam meramente no varejo ou no consumo”.
(...)
Freire atacou ainda o discurso nacionalista usado pelo governo para justificar o negócio.
“É um discurso antigo, de quando falávamos de burguesia nacional, do tempo do mundo da bipolaridade, da guerra fria; esse discurso no mundo da globalização chega a ser ridículo”.
Mais AQUI.
“Isso cheira a negociata e deve ser barrado”, disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ao comentar o aporte de quase R$ 4,5 bilhões do BNDES na fusão do grupo Pão de Açúcar com o Carrefour.
Para ele, o banco está sendo usado indevidamente “para criar grandes trustes nacionais, inclusive para fazer investimento no exterior”.
A instituição, diz Freire, toma dinheiro no mercado a altas taxas de juros e empresta a baixo custo.
“Quem paga a diferença é todo o povo brasileiro”.
As negociações privadas envolvendo o BNDES, diz Freire, não são novas.
Vêm desde o governo Lula.
O BNDES, insiste o deputado, “não foi criado para isso e muito menos um governo que se pretende progressista e de esquerda pode atuar para financiar a criação de conglomerados econômicos de alguns eleitos”.
A operação de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour com dinheiro do banco deve ser detida, defende Roberto Freire.
“A concentração vai diminuir a concorrência, e o povo perde concorrência e empregos; o que o BNDES está fazendo no meio disso se ele trabalha com o dinheiro do povo trabalhador?”, questiona Freire.
A instituição, ressalta, foi criada para financiar investimentos produtivos da economia brasileira “e não para patrocinar fusão de grupos que atuam meramente no varejo ou no consumo”.
(...)
Freire atacou ainda o discurso nacionalista usado pelo governo para justificar o negócio.
“É um discurso antigo, de quando falávamos de burguesia nacional, do tempo do mundo da bipolaridade, da guerra fria; esse discurso no mundo da globalização chega a ser ridículo”.
Mais AQUI.
Serra acusa Mercadante e cobra reabertura de investigação sobre aloprados
Segundo ele, a entrevista concedida à 'Veja' pelo petista Expedito Veloso, apontando Mercadante como 'mentor intelectual' da tentativa de compra do dossiê contra Serra, respalda a reabertura das investigações
Andrea Jubé Vianna / Estadão
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) cobrou hoje a retomada das investigações do episódio que ficou conhecido como "dossiê dos aloprados" na campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo de 2006.
Ele acusou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, de coordenar a tentativa de compra de um dossiê contra ele e afirmou que os novos fatos revelados pela revista Veja viabilizam a reabertura do caso.
"Passaram-se cinco anos que um milhão e 700 mil reais foram apreendidos (pela Polícia Federal) e até hoje não se sabe a origem desse dinheiro.
O processo foi coordenado pelo então candidato ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, isso todo mundo sabe, inclusive as paredes", afirmou o tucano.
Segundo ele, a entrevista concedida à Veja pelo petista Expedito Veloso, apontando Mercadante como o "mentor intelectual" da tentativa de compra do dossiê contra Serra, respalda a reabertura das investigações.
"Agora não só as paredes sabem, como um integrante do PT deu uma entrevista (à revista) falando desse envolvimento do atual ministro da Ciência e Tecnologia no caso", cobrou.
Andrea Jubé Vianna / Estadão
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) cobrou hoje a retomada das investigações do episódio que ficou conhecido como "dossiê dos aloprados" na campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo de 2006.
Ele acusou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, de coordenar a tentativa de compra de um dossiê contra ele e afirmou que os novos fatos revelados pela revista Veja viabilizam a reabertura do caso.
"Passaram-se cinco anos que um milhão e 700 mil reais foram apreendidos (pela Polícia Federal) e até hoje não se sabe a origem desse dinheiro.
O processo foi coordenado pelo então candidato ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, isso todo mundo sabe, inclusive as paredes", afirmou o tucano.
Segundo ele, a entrevista concedida à Veja pelo petista Expedito Veloso, apontando Mercadante como o "mentor intelectual" da tentativa de compra do dossiê contra Serra, respalda a reabertura das investigações.
"Agora não só as paredes sabem, como um integrante do PT deu uma entrevista (à revista) falando desse envolvimento do atual ministro da Ciência e Tecnologia no caso", cobrou.
Serra e Alckmin criticam MP de obras da Copa aprovada na Câmara
GABRIELA GUERREIRO - Folha.com
Lideranças do PSDB criticaram nesta quarta-feira a medida provisória aprovada pela Câmara que cria regras diferenciadas de licitações para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.
O ex-governador José Serra (SP) disse que o principal problema da MP é permitir que todas as obras dos eventos esportivos, em qualquer Estado ou município, eliminem projetos básicos e controle de fiscalização.
"Contratar obra desta maneira é [coisa] das antigas repúblicas bananeiras da América Central, é tratar o bem público como se fosse propriedade privada do governante.
Se você vai contratar um estádio e uma construtora te oferece o estádio octogonal, e outra oferece o estádio trapezoidal, você que vai escolher.
Pode até escolher o mais caro se gostar dele, como se fosse uma obra privada."
Serra disse que, se a MP for aprovada pelo Senado sem mudanças, vai "provocar um grande estrago no Brasil".
(...)
Alckmin disse que as regras previstas pela MP não se aplicam ao estádio de São Paulo que vai abrigar jogos da Copa, uma vez que será erguido com investimentos privados.
"As nossas obras serão todas licitadas normalmente.
O estádio é privado, se regra pela lógica privada."
Serra rebateu as críticas pela demora no início da construção do estádio ao afirmar que a responsabilidade é do governo federal.
"O problema não é de agilidade, o problema é jogar a criança pela janela junto com a água do banho.
Houve um atraso de quatro anos, o governo ficou fazendo publicidade com a Copa, não fez nada.
Agora, na hora do atropelo, pode causar estrago", afirmou o tucano.
Lideranças do PSDB criticaram nesta quarta-feira a medida provisória aprovada pela Câmara que cria regras diferenciadas de licitações para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.
O ex-governador José Serra (SP) disse que o principal problema da MP é permitir que todas as obras dos eventos esportivos, em qualquer Estado ou município, eliminem projetos básicos e controle de fiscalização.
"Contratar obra desta maneira é [coisa] das antigas repúblicas bananeiras da América Central, é tratar o bem público como se fosse propriedade privada do governante.
Se você vai contratar um estádio e uma construtora te oferece o estádio octogonal, e outra oferece o estádio trapezoidal, você que vai escolher.
Pode até escolher o mais caro se gostar dele, como se fosse uma obra privada."
Serra disse que, se a MP for aprovada pelo Senado sem mudanças, vai "provocar um grande estrago no Brasil".
(...)
Alckmin disse que as regras previstas pela MP não se aplicam ao estádio de São Paulo que vai abrigar jogos da Copa, uma vez que será erguido com investimentos privados.
"As nossas obras serão todas licitadas normalmente.
O estádio é privado, se regra pela lógica privada."
Serra rebateu as críticas pela demora no início da construção do estádio ao afirmar que a responsabilidade é do governo federal.
"O problema não é de agilidade, o problema é jogar a criança pela janela junto com a água do banho.
Houve um atraso de quatro anos, o governo ficou fazendo publicidade com a Copa, não fez nada.
Agora, na hora do atropelo, pode causar estrago", afirmou o tucano.
Sem convencer
Merval Pereira, O Globo
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, não deixou muitas saudades entre seus colegas no Senado com sua maneira arrogante de agir e suas vacilações políticas.
Recentemente, em uma solenidade em Brasília, teve um desentendimento com o senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, exigindo que lhe cedesse sua cadeira por se tratar de um ministro de Estado.
Valadares não cedeu, e comentou depois que faltavam votos para o petista impor sua vontade.
(...)
Ontem, no depoimento da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde tentou negar sua participação no episódio do dossiê dos aloprados contra José Serra na eleição de 2006, Mercadante se viu novamente diante de críticas do senador Francisco Dornelles, do PP do Rio.
Ele fez questão de avisar a Mercadante que não apoiaria um pedido de investigação a seu respeito, diferentemente do que fizera Mercadante quando José Sarney e Renan Calheiros, aliados do PMDB, estiveram sob fogo cruzado da oposição e o petista, líder do governo no Senado, piscou.
Na votação para salvar Renan Calheiros da cassação no plenário do Senado, ele se absteve e deu o sinal para que sua bancada seguisse o caminho que aparentemente era o mais fácil para cumprir as determinações do Planalto e não sujar as mãos publicamente.
Não ganhou o reconhecimento de Renan Calheiros, e perdeu credibilidade diante dos seus eleitores.
De outra vez, quando tentou uma manobra mais coerente com seu discurso e anunciou sua renúncia "irrevogável" em protesto contra a defesa do senador José Sarney pelo governo, a direção nacional de seu partido passou por cima dele como um trator, desautorizando-o publicamente, seguindo orientação pessoal do então presidente Lula.
Diante da reação pessoal de Lula, e depois de uma conversa de 5 horas com o então presidente, Mercadante deu o dito por não dito e revogou a irrevogabilidade de seu ato.
(...)
O episódio dos aloprados na eleição de 2006, em que um grupo de petistas comprou dossiês contra José Serra, então seu adversário ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin, candidato tucano à Presidência, já marcara sua vida política, pois seu principal assessor era o comandante da operação ilegal que ele alega até hoje ter sido montada à revelia.
Pois, como disse o senador Dornelles, "nada como um dia depois do outro".
Mercadante, segundo revelação do burocrata petista Expedito Veloso, foi um dos líderes dos aloprados.
(...)
Embora Mercadante afirme que a participação de Lacerda, seu braço direito na campanha, acontecera à sua revelia, Expedito, na conversa gravada, explica o raciocínio político por trás da compra do dossiê, ficando claro que a manobra correspondia a uma estratégia petista para beneficiar Mercadante.
Tanto é verdade que, na gravação, Expedito revela um "trabalho" anterior dos aloprados petistas, a divulgação de dossiês contra a ex-senadora petista Serys Slhessarenko e o tucano Antero Paes de Barros pelo ex-deputado federal Carlos Abicalil, hoje secretário de Educação Especial do MEC, cujo sucesso os levou a arquitetar o plano contra Serra.
Íntegra AQUI.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, não deixou muitas saudades entre seus colegas no Senado com sua maneira arrogante de agir e suas vacilações políticas.
Recentemente, em uma solenidade em Brasília, teve um desentendimento com o senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe, exigindo que lhe cedesse sua cadeira por se tratar de um ministro de Estado.
Valadares não cedeu, e comentou depois que faltavam votos para o petista impor sua vontade.
(...)
Ontem, no depoimento da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde tentou negar sua participação no episódio do dossiê dos aloprados contra José Serra na eleição de 2006, Mercadante se viu novamente diante de críticas do senador Francisco Dornelles, do PP do Rio.
Ele fez questão de avisar a Mercadante que não apoiaria um pedido de investigação a seu respeito, diferentemente do que fizera Mercadante quando José Sarney e Renan Calheiros, aliados do PMDB, estiveram sob fogo cruzado da oposição e o petista, líder do governo no Senado, piscou.
Na votação para salvar Renan Calheiros da cassação no plenário do Senado, ele se absteve e deu o sinal para que sua bancada seguisse o caminho que aparentemente era o mais fácil para cumprir as determinações do Planalto e não sujar as mãos publicamente.
Não ganhou o reconhecimento de Renan Calheiros, e perdeu credibilidade diante dos seus eleitores.
De outra vez, quando tentou uma manobra mais coerente com seu discurso e anunciou sua renúncia "irrevogável" em protesto contra a defesa do senador José Sarney pelo governo, a direção nacional de seu partido passou por cima dele como um trator, desautorizando-o publicamente, seguindo orientação pessoal do então presidente Lula.
Diante da reação pessoal de Lula, e depois de uma conversa de 5 horas com o então presidente, Mercadante deu o dito por não dito e revogou a irrevogabilidade de seu ato.
(...)
O episódio dos aloprados na eleição de 2006, em que um grupo de petistas comprou dossiês contra José Serra, então seu adversário ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin, candidato tucano à Presidência, já marcara sua vida política, pois seu principal assessor era o comandante da operação ilegal que ele alega até hoje ter sido montada à revelia.
Pois, como disse o senador Dornelles, "nada como um dia depois do outro".
Mercadante, segundo revelação do burocrata petista Expedito Veloso, foi um dos líderes dos aloprados.
(...)
Embora Mercadante afirme que a participação de Lacerda, seu braço direito na campanha, acontecera à sua revelia, Expedito, na conversa gravada, explica o raciocínio político por trás da compra do dossiê, ficando claro que a manobra correspondia a uma estratégia petista para beneficiar Mercadante.
Tanto é verdade que, na gravação, Expedito revela um "trabalho" anterior dos aloprados petistas, a divulgação de dossiês contra a ex-senadora petista Serys Slhessarenko e o tucano Antero Paes de Barros pelo ex-deputado federal Carlos Abicalil, hoje secretário de Educação Especial do MEC, cujo sucesso os levou a arquitetar o plano contra Serra.
Íntegra AQUI.
Com companheiros assim não precisa...
Ilimar Franco, O Globo
A história está sendo contada nos gabinetes do Planalto. Tudo começou com um dossiê do ex-deputado Carlos Abicalil contra a ex-senadora Serys Slhessarenko, ambos petistas, nas eleições de 2010 em Mato Grosso.
Para se vingar, Serys teria armado a conversa com o também petista Expedito Veloso, em que ele implica no escândalo dos aloprados Abicalil e o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia).
A gravação da fala do ex-diretor do BB e atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal teria sido feita por um assessor de Serys.
Os petistas serviram o prato feito para a oposição.
A história está sendo contada nos gabinetes do Planalto. Tudo começou com um dossiê do ex-deputado Carlos Abicalil contra a ex-senadora Serys Slhessarenko, ambos petistas, nas eleições de 2010 em Mato Grosso.
Para se vingar, Serys teria armado a conversa com o também petista Expedito Veloso, em que ele implica no escândalo dos aloprados Abicalil e o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia).
A gravação da fala do ex-diretor do BB e atual secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal teria sido feita por um assessor de Serys.
Os petistas serviram o prato feito para a oposição.
Muito obrigado, Paulo Renato
Por Demóstenes Torres
Grande parte dos jovens que estão ingressando agora na universidade perdeu no fim de semana o responsável por essa conquista, Paulo Renato Souza.
Como ministro da Educação nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso, Paulo Renato foi eficiente nas duas pontas, ao cuidar das crianças que começam a busca pelo conhecimento e ampliar as vagas no terceiro grau para quem atravessa o funil – alargado por ele.
Assim, o Brasil agradece a esse grande benfeitor da humanidade, que um dia será reconhecido inclusive nos livros escolares.
Ele próprio, avesso ao pavoneamento, seria contra.
Jamais estamparia no material dos alunos qualquer louvação a governo ou seus integrantes, muito menos o festival de aberrações ora imposto.
O que se viu, após sua saída, foi a instrumentalização do ministério a ponto de as obras distribuídas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação bajularem o presidente da República e exibirem cartazes de seus feitos.
Paulo Renato dedicou-se à entrada da criança na escola, oferecendo oportunidade para nenhuma ficar fora da sala de aula, e à qualidade do que ela receberia durante os estudos.
Era do que mais se orgulhava, de apresentar a chance a todo pai de ter uma carteira escolar à disposição do filho.
Para acabar com a antiga política segundo a qual “o governo finge que paga, alguns fingem que ensinam e o aluno finge que aprende”, criou os mecanismos de aferição.
Os exames de desempenho confeririam o que o estudante aprendeu, não sua capacidade de organizar passeatas e registrar ONGs.
(...)
É merecedor de todas as homenagens e a maior delas colheu em vida a cada criança que punha o pé na escola pela primeira vez, a cada cerimônia de colação de grau, a cada pesquisador que abria um flanco.
Muito obrigado, Paulo Renato, por tornar o Brasil melhor e mais inteligente. Deixa um país saudoso e que, a cada matrícula, se mostra grato.
Íntegra AQUI.
Grande parte dos jovens que estão ingressando agora na universidade perdeu no fim de semana o responsável por essa conquista, Paulo Renato Souza.
Como ministro da Educação nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso, Paulo Renato foi eficiente nas duas pontas, ao cuidar das crianças que começam a busca pelo conhecimento e ampliar as vagas no terceiro grau para quem atravessa o funil – alargado por ele.
Assim, o Brasil agradece a esse grande benfeitor da humanidade, que um dia será reconhecido inclusive nos livros escolares.
Ele próprio, avesso ao pavoneamento, seria contra.
Jamais estamparia no material dos alunos qualquer louvação a governo ou seus integrantes, muito menos o festival de aberrações ora imposto.
O que se viu, após sua saída, foi a instrumentalização do ministério a ponto de as obras distribuídas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação bajularem o presidente da República e exibirem cartazes de seus feitos.
Paulo Renato dedicou-se à entrada da criança na escola, oferecendo oportunidade para nenhuma ficar fora da sala de aula, e à qualidade do que ela receberia durante os estudos.
Era do que mais se orgulhava, de apresentar a chance a todo pai de ter uma carteira escolar à disposição do filho.
Para acabar com a antiga política segundo a qual “o governo finge que paga, alguns fingem que ensinam e o aluno finge que aprende”, criou os mecanismos de aferição.
Os exames de desempenho confeririam o que o estudante aprendeu, não sua capacidade de organizar passeatas e registrar ONGs.
(...)
É merecedor de todas as homenagens e a maior delas colheu em vida a cada criança que punha o pé na escola pela primeira vez, a cada cerimônia de colação de grau, a cada pesquisador que abria um flanco.
Muito obrigado, Paulo Renato, por tornar o Brasil melhor e mais inteligente. Deixa um país saudoso e que, a cada matrícula, se mostra grato.
Íntegra AQUI.
Nem petista esqueceu a volta do Delúbio depois de dois dias
Seis anos após o mensalão, Vladimir deixa o PT
Fundador do partido alega agora que volta de Delúbio Soares à sigla ‘faz com que todos se pareçam iguais’
Alessandra Duarte, O Globo
Seis anos após o escândalo do mensalão, Vladimir Palmeira deixou o partido que ajudou a fundar há 30 anos.
Em carta de desligamento entregue ao diretório municipal do PT no Rio publicada ontem em seu site, Vladimir, figura histórica da esquerda e lembrado como líder da Passeata dos Cem Mil no regime militar, diz que a razão para sua saída é a volta ao partido de Delúbio Soares, que era tesoureiro do PT no mensalão.
Ao GLOBO, Vladimir afirmou que o retorno de Delúbio mostra que sua expulsão foi "só um remendo", e que o PT tem atualmente "problemas éticos e orgânicos".
— Um partido não pode funcionar se as pessoas que estão nele podem fazer o que querem — disse, destacando que a volta de Delúbio afeta a credibilidade de quem defendeu o PT.
— Fui um dos que mais se expuseram defendendo o partido, pois isso afeta sua credibilidade.
Se você fica dizendo uma coisa que depois não acontece...
Passamos dois anos indo à TV dizer que o partido punia.
Agora, é quase como dizer que não deveríamos tê-lo expulsado.
O que houve então foi suspensão, não expulsão; venderam um peixe à opinião pública que não era verdadeiro.
Dá a entender que a expulsão foi só um remendo e reflete problemas não só éticos, mas orgânicos do partido.
Na carta de desligamento, Vladimir diz que não está saindo por "divergências políticas fundamentais", mas porque "a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele. Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica".
Na carta, destaca: "é evidente que houve corrupção".
"Não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido.
Exigiria retribuição, em que esfera fosse.
O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF.
Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso".
Fundador do partido alega agora que volta de Delúbio Soares à sigla ‘faz com que todos se pareçam iguais’
Alessandra Duarte, O Globo
Seis anos após o escândalo do mensalão, Vladimir Palmeira deixou o partido que ajudou a fundar há 30 anos.
Em carta de desligamento entregue ao diretório municipal do PT no Rio publicada ontem em seu site, Vladimir, figura histórica da esquerda e lembrado como líder da Passeata dos Cem Mil no regime militar, diz que a razão para sua saída é a volta ao partido de Delúbio Soares, que era tesoureiro do PT no mensalão.
Ao GLOBO, Vladimir afirmou que o retorno de Delúbio mostra que sua expulsão foi "só um remendo", e que o PT tem atualmente "problemas éticos e orgânicos".
— Um partido não pode funcionar se as pessoas que estão nele podem fazer o que querem — disse, destacando que a volta de Delúbio afeta a credibilidade de quem defendeu o PT.
— Fui um dos que mais se expuseram defendendo o partido, pois isso afeta sua credibilidade.
Se você fica dizendo uma coisa que depois não acontece...
Passamos dois anos indo à TV dizer que o partido punia.
Agora, é quase como dizer que não deveríamos tê-lo expulsado.
O que houve então foi suspensão, não expulsão; venderam um peixe à opinião pública que não era verdadeiro.
Dá a entender que a expulsão foi só um remendo e reflete problemas não só éticos, mas orgânicos do partido.
Na carta de desligamento, Vladimir diz que não está saindo por "divergências políticas fundamentais", mas porque "a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele. Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica".
Na carta, destaca: "é evidente que houve corrupção".
"Não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido.
Exigiria retribuição, em que esfera fosse.
O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF.
Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso".
Freio nas despesas com pensão
Proposta do governo restringe benefício por morte e eleva tempo de contribuição de mulheres
Geralda Doca e Martha Beck, O Globo
O governo já tem pronta uma minirreforma da Previdência, que será enviada ao Congresso ainda este ano.
Elaborada pelas equipes técnicas dos ministérios da Fazenda e da Previdência, a proposta mexe nas regras das pensões pagas a viúvas e viúvos e traça mecanismos alternativos para o fim do fator previdenciário, com aumento da idade e do tempo de contribuição para que os trabalhadores do setor privado (INSS) possam requerer suas aposentadorias.
No caso da pensão por morte, uma das mudanças é a redução no valor do benefício dos novos pedidos de concessão: hoje, a pensão corresponde ao valor integral pago ao segurado.
A ideia é reduzi-la para 70%, no caso de cônjuges sem filhos menores de 21 anos.
O governo propõe também criar um prazo de validade do pagamento do benefício de dez anos para viúvas e viúvos que tenham menos de 35 anos.
Acima dessa idade, a pensão permanece vitalícia.
Além disso, a proposta prevê novos critérios na concessão da pensão, com distribuição para os filhos menores: em vez de ficar com 100% do benefício pago ao segurado morto, como ocorre hoje, o novo beneficiado passaria a receber 70% do valor; 30% seriam repartidos com os filhos menores (cinco no máximo).
Quando um desses filhos completar 21 anos, perderá direito ao pagamento.
Mas o cônjuge continuará a receber os 70%.
A mulher que se casar novamente perderá direito à pensão.
Para evitar casos de jovens que se casam com idosos só para ter direito à pensão do INSS, será criado um prazo de carência de 12 meses para o início do pagamento da pensão.
Soma-se a isso o pagamento por, no máximo, dez anos nos casos de quem tiver menos de 35 anos.
Geralda Doca e Martha Beck, O Globo
O governo já tem pronta uma minirreforma da Previdência, que será enviada ao Congresso ainda este ano.
Elaborada pelas equipes técnicas dos ministérios da Fazenda e da Previdência, a proposta mexe nas regras das pensões pagas a viúvas e viúvos e traça mecanismos alternativos para o fim do fator previdenciário, com aumento da idade e do tempo de contribuição para que os trabalhadores do setor privado (INSS) possam requerer suas aposentadorias.
No caso da pensão por morte, uma das mudanças é a redução no valor do benefício dos novos pedidos de concessão: hoje, a pensão corresponde ao valor integral pago ao segurado.
A ideia é reduzi-la para 70%, no caso de cônjuges sem filhos menores de 21 anos.
O governo propõe também criar um prazo de validade do pagamento do benefício de dez anos para viúvas e viúvos que tenham menos de 35 anos.
Acima dessa idade, a pensão permanece vitalícia.
Além disso, a proposta prevê novos critérios na concessão da pensão, com distribuição para os filhos menores: em vez de ficar com 100% do benefício pago ao segurado morto, como ocorre hoje, o novo beneficiado passaria a receber 70% do valor; 30% seriam repartidos com os filhos menores (cinco no máximo).
Quando um desses filhos completar 21 anos, perderá direito ao pagamento.
Mas o cônjuge continuará a receber os 70%.
A mulher que se casar novamente perderá direito à pensão.
Para evitar casos de jovens que se casam com idosos só para ter direito à pensão do INSS, será criado um prazo de carência de 12 meses para o início do pagamento da pensão.
Soma-se a isso o pagamento por, no máximo, dez anos nos casos de quem tiver menos de 35 anos.
Dilma monta negócio da China com prefeito de Campinas.
Grampo flagrou lobby do prefeito de Campinas, Dr. Hélio, com marqueteiro de Dilma, João Santana, para que empresa chinesa fosse prestigiada pela presidente
Ouça AQUI a conversa entre Dr. Hélio e o marqueteiro de Dilma, João Santana - Estadão
Interceptações telefônicas flagraram Dr. Hélio (PDT), prefeito de Campinas, pleiteando a intermediação do publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais do PT de 2006 e 2010, para fazer lobby com a presidente Dilma Rousseff em favor da Huawei - gigante chinesa que atua na área de tecnologia 3G, banda larga fixa e móvel e de infraestrutura de redes para operadoras de telefonia.
"Faz dois anos que venho tratando com os chineses da Huawei", conta Dr. Hélio, em ligação do dia 2 de abril, iniciada às 9h30.
"É a empresa que mais contribui, das estrangeiras, com ISS aqui pra Campinas.
Eles têm um showroom lá e me convidaram pra eu tá lá pra eles anunciarem esse investimento de US$ 350 milhões aqui no Brasil, né (sic)."
Na ocasião, Dilma se preparava para uma viagem à China, a primeira missão oficial de negócios desde que assumiu a Presidência.
Ela e sua comitiva embarcaram dia 8. Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio, e a mulher, Rosely Nassim - a quem o Ministério Público Estadual atribui o papel de chefe de quadrilha para fraudes em licitações e desvio de recursos públicos -, também foram a Pequim e lá se integraram à comitiva.
Na conversa com o prefeito, que durou oito minutos, Santana promete empenho e sugere:
"E se puser o showroom no próprio hotel que ela (Dilma) vai ficar?"
"Deixa eu primeiro fazer essa consulta que na segunda eu devo encontrar com ela.
Segunda ou terça, daí eu falo diretamente com ela pra ver."
Já em Pequim, Dilma encontrou-se com Ren Zhengfei, executivo principal da Huawei.
No primeiro dia da visita da presidente Dilma à China, a empresa Huawei anunciou o investimento de US$ 300 milhões na construção de um centro de pesquisa em tecnologia em Campinas.
Questionado pelo Estado, o Planalto informou que a audiência da presidente com representantes da empresa ocorreu "pela relevância da companhia no setor de tecnologia e pelo interesse de ampliação dos seus investimentos no Brasil".
Crise administrativa.
O apelo de Dr. Hélio ao marqueteiro de Dilma se deu em meio à crise política e policial que envolve sua administração.
No final de maio, 12 pessoas acusadas de participar de um esquema de fraude em licitações em licitações da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia de Campinas, foram presas.
Rosely Nassim, mulher do prefeito e membro da administração, ficou foragida.
Em entrevista ao Estado, Dr. Hélio disse contar com a solidariedade do governo federal e citou, além de Dilma, a amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu.
Naquele dia em que conversou com Santana, o pedetista estava em seu gabinete, no Palácio Jequitibás, sede do executivo municipal, cercado de aliados muito próximos e de advogados.
O grupo discutia estratégia para neutralizar a ofensiva do Gaeco, braço da promotoria que combate crime organizado e corrupção.
Ouça AQUI a conversa entre Dr. Hélio e o marqueteiro de Dilma, João Santana - Estadão
Interceptações telefônicas flagraram Dr. Hélio (PDT), prefeito de Campinas, pleiteando a intermediação do publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas presidenciais do PT de 2006 e 2010, para fazer lobby com a presidente Dilma Rousseff em favor da Huawei - gigante chinesa que atua na área de tecnologia 3G, banda larga fixa e móvel e de infraestrutura de redes para operadoras de telefonia.
"Faz dois anos que venho tratando com os chineses da Huawei", conta Dr. Hélio, em ligação do dia 2 de abril, iniciada às 9h30.
"É a empresa que mais contribui, das estrangeiras, com ISS aqui pra Campinas.
Eles têm um showroom lá e me convidaram pra eu tá lá pra eles anunciarem esse investimento de US$ 350 milhões aqui no Brasil, né (sic)."
Na ocasião, Dilma se preparava para uma viagem à China, a primeira missão oficial de negócios desde que assumiu a Presidência.
Ela e sua comitiva embarcaram dia 8. Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio, e a mulher, Rosely Nassim - a quem o Ministério Público Estadual atribui o papel de chefe de quadrilha para fraudes em licitações e desvio de recursos públicos -, também foram a Pequim e lá se integraram à comitiva.
Na conversa com o prefeito, que durou oito minutos, Santana promete empenho e sugere:
"E se puser o showroom no próprio hotel que ela (Dilma) vai ficar?"
"Deixa eu primeiro fazer essa consulta que na segunda eu devo encontrar com ela.
Segunda ou terça, daí eu falo diretamente com ela pra ver."
Já em Pequim, Dilma encontrou-se com Ren Zhengfei, executivo principal da Huawei.
No primeiro dia da visita da presidente Dilma à China, a empresa Huawei anunciou o investimento de US$ 300 milhões na construção de um centro de pesquisa em tecnologia em Campinas.
Questionado pelo Estado, o Planalto informou que a audiência da presidente com representantes da empresa ocorreu "pela relevância da companhia no setor de tecnologia e pelo interesse de ampliação dos seus investimentos no Brasil".
Crise administrativa.
O apelo de Dr. Hélio ao marqueteiro de Dilma se deu em meio à crise política e policial que envolve sua administração.
No final de maio, 12 pessoas acusadas de participar de um esquema de fraude em licitações em licitações da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia de Campinas, foram presas.
Rosely Nassim, mulher do prefeito e membro da administração, ficou foragida.
Em entrevista ao Estado, Dr. Hélio disse contar com a solidariedade do governo federal e citou, além de Dilma, a amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu.
Naquele dia em que conversou com Santana, o pedetista estava em seu gabinete, no Palácio Jequitibás, sede do executivo municipal, cercado de aliados muito próximos e de advogados.
O grupo discutia estratégia para neutralizar a ofensiva do Gaeco, braço da promotoria que combate crime organizado e corrupção.
BNDES melhorando a vida "DAZELITE"
Uma mão lava a outra.
Haja água para tanta lama.
No Coturno
Em março de 2010, ele declarou o seu apoio à Dilma, dando o tom da campanha eleitoral muito antes dela começar:
"Ela tem condições de levar esse legado em frente, até porque Lula vai ajudar.
A Dilma tem todas as condições pelos conhecimentos dela, e até porque o Lula vai ajudar.
Ele não vai ficar omisso."
Em junho de 2010, foi a sua mulher que reuniu 40 amigas para um chá da tarde, para conhecer "as idéias de Dilma".
Um dia depois da eleição de Dilma, ele fez uma carta para todos os funcionários, onde dizia:
"Desejo muito sucesso a Dilma.
Que Deus a proteja, lhe dê saúde e ilumine seu caminho.
De minha parte, continuarei trabalhando firme para ajudar a construir um Brasil melhor, mais humano e solidário.
Continuarei fazendo aquilo que acredito ser a maior contribuição de um empresário comprometido com o seu país e com o social: crescer sustentavelmente, gerar empregos e contribuir com o aumento e distribuição de renda".
Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar não foi ministro porque não quis.
Agora está explicado.
O BNDES está colocando R$ 4 bilhões na sua mão para que ele domine 32% do varejo de alimentos do país.
Leia, AQUI, matéria da Folha de São Paulo.
Haja água para tanta lama.
No Coturno
Em março de 2010, ele declarou o seu apoio à Dilma, dando o tom da campanha eleitoral muito antes dela começar:
"Ela tem condições de levar esse legado em frente, até porque Lula vai ajudar.
A Dilma tem todas as condições pelos conhecimentos dela, e até porque o Lula vai ajudar.
Ele não vai ficar omisso."
Em junho de 2010, foi a sua mulher que reuniu 40 amigas para um chá da tarde, para conhecer "as idéias de Dilma".
Um dia depois da eleição de Dilma, ele fez uma carta para todos os funcionários, onde dizia:
"Desejo muito sucesso a Dilma.
Que Deus a proteja, lhe dê saúde e ilumine seu caminho.
De minha parte, continuarei trabalhando firme para ajudar a construir um Brasil melhor, mais humano e solidário.
Continuarei fazendo aquilo que acredito ser a maior contribuição de um empresário comprometido com o seu país e com o social: crescer sustentavelmente, gerar empregos e contribuir com o aumento e distribuição de renda".
Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar não foi ministro porque não quis.
Agora está explicado.
O BNDES está colocando R$ 4 bilhões na sua mão para que ele domine 32% do varejo de alimentos do país.
Leia, AQUI, matéria da Folha de São Paulo.
Rejeição da sociedade
No blog do Mario Fortes
A rejeição com apupos e vaias da presença do ex-ministro Palocci dentro de um restaurante em SP, conforme divulgado na internet, nos traz um alento de que finalmente a sociedade está começando a tomar uma atitude contra essa patifaria de política que toma conta do país.
Esperamos que a degeneração que a classe política está semeando seja punida com uma ampla, geral e irrestrita rejeição nas urnas, fazendo com que as FICHAS SUJAS não sejam nunca mais eleitas tendo que roubar noutra freguesia, mesmo com a proteção do STF.
Seria também oportuno alertar os cabos eleitorais subornados por esses canalhas que eles se tornaram inimigos da parcela da sociedade digna e honesta.
Sorte desses patifes da política prostituída que nossa sociedade somente sabe brigar, principalmente, nos jogos de futebol, nas boates, nos bailes funk animados por prostitutas disfarçadas, e nos conflitos do trânsito.
Em outro país mais sério, com uma justiça formal ou social que merecessem esses nomes, esses canalhas da política estariam apanhando e sendo enviados para a cadeia.
Pode ser que estejamos chegando ao momento em que os feitos de imbecis e idiotas por um poder público de degenerados parem de ficar omissos e demonstrem publicamente a justa rejeição contra essa corja que está fazendo o país virar um Paraiso de Patifes desgovernado por Covis de Bandidos e controlado por Sindicatos de Ladrões públicos e privados.
Sorte desses cafajestes que se intitulam políticos não serem perfilados no paredão da vergonha, merecido destino para os genocidas que assassinam centenas de cidadãos todos os anos, por estarem desviando para suas fortunas pessoais bilhões do contribuinte, que acabam faltando para combater a tragédia em que se encontram a educação, a cultura, a saúde, o saneamento e a segurança pública.
Que os contribuintes, que sempre são tratados como palhaços e idiotas, pelo menos vaiam sempre que um desses patifes entrar no espaço público.
Vamos pregar cartazes no espaço público com a foto dos Fichas Sujas, dos corruptos e dos prevaricadores, para que todos sejam reconhecidos ao transitarem no meio de gente digna, honesta e que vive do produto do seu trabalho e não do roubo do contribuinte.
A rejeição com apupos e vaias da presença do ex-ministro Palocci dentro de um restaurante em SP, conforme divulgado na internet, nos traz um alento de que finalmente a sociedade está começando a tomar uma atitude contra essa patifaria de política que toma conta do país.
Esperamos que a degeneração que a classe política está semeando seja punida com uma ampla, geral e irrestrita rejeição nas urnas, fazendo com que as FICHAS SUJAS não sejam nunca mais eleitas tendo que roubar noutra freguesia, mesmo com a proteção do STF.
Seria também oportuno alertar os cabos eleitorais subornados por esses canalhas que eles se tornaram inimigos da parcela da sociedade digna e honesta.
Sorte desses patifes da política prostituída que nossa sociedade somente sabe brigar, principalmente, nos jogos de futebol, nas boates, nos bailes funk animados por prostitutas disfarçadas, e nos conflitos do trânsito.
Em outro país mais sério, com uma justiça formal ou social que merecessem esses nomes, esses canalhas da política estariam apanhando e sendo enviados para a cadeia.
Pode ser que estejamos chegando ao momento em que os feitos de imbecis e idiotas por um poder público de degenerados parem de ficar omissos e demonstrem publicamente a justa rejeição contra essa corja que está fazendo o país virar um Paraiso de Patifes desgovernado por Covis de Bandidos e controlado por Sindicatos de Ladrões públicos e privados.
Sorte desses cafajestes que se intitulam políticos não serem perfilados no paredão da vergonha, merecido destino para os genocidas que assassinam centenas de cidadãos todos os anos, por estarem desviando para suas fortunas pessoais bilhões do contribuinte, que acabam faltando para combater a tragédia em que se encontram a educação, a cultura, a saúde, o saneamento e a segurança pública.
Que os contribuintes, que sempre são tratados como palhaços e idiotas, pelo menos vaiam sempre que um desses patifes entrar no espaço público.
Vamos pregar cartazes no espaço público com a foto dos Fichas Sujas, dos corruptos e dos prevaricadores, para que todos sejam reconhecidos ao transitarem no meio de gente digna, honesta e que vive do produto do seu trabalho e não do roubo do contribuinte.
Regime Diferenciado de Imoralidade Pública
Por José Serra
Publicado em O Globo em 29/06/2011
A imprensa, a oposição e os meios jurídicos têm enfatizado o caráter perverso da tentativa do governo de estabelecer o sigilo dos preços máximos de obras que balizam a apresentação de propostas nas concorrências públicas.
O Planalto se defende dizendo que esse sigilo criaria mais incerteza para as empresas concorrentes, dificultando eventuais conluios entre elas.
Assegura-se, ainda, que os referidos preços seriam registrados pelos órgãos de controle — presumo que sejam os tribunais de contas.
Sinceramente, não consigo compreender por que essa medida produziria ganhos significativos para o governo, mas posso, sim, entender o valor que teria um vazamento seletivo de informações para o setor privado, a manipulação a que isso se presta e o incentivo que representaria para a corrupção no governo.
Do mesmo modo, não será difícil prever a sombra de suspeições que tornaria ainda menos transparente do que já é todo o processo de licitações de obras nas três esferas de governo no Brasil.
Digo “três esferas de governo” e mencionei acima “tribunais de contas”, no plural, porque as mudanças que o governo pretende na lei de licitações valerão ou acabarão valendo, também, para todos os estados e municípios do Brasil, cujos investimentos públicos, somados, são superiores aos do governo federal.
Isso não tem sido levado em sua devida conta.
Outra mudança, alarmante, enfraquecerá ao infinito a possibilidade de fiscalização de obras, o controle da sua qualidade e dos seus custos.
Isto porque o novo regime de concorrência elimina a necessidade da apresentação de projetos básicos para as obras licitadas e, evidentemente, de projetos executivos.
Mais ainda, acreditem: cada uma das empresas concorrentes pode apresentar o seu projeto, propor as suas soluções – um estádio quadrado, trapezoidal, espiralado, elíptico, oval, aéreo, subterrâneo —, que envolverão custos diferentes.
E o poder público poderá escolher aquele de que mais gostar, mesmo que o preço seja mais elevado.
Corresponde à liberdade que você teria, leitor, se estivesse construindo uma casa, com uma ligeira diferença: você estaria fazendo isso com o seu próprio dinheiro, não com o dinheiro dos contribuintes; você, sim, é livre para satisfazer o seu próprio interesse; o governo tem de atender ao interesse público.
Íntegra AQUI.
Publicado em O Globo em 29/06/2011
A imprensa, a oposição e os meios jurídicos têm enfatizado o caráter perverso da tentativa do governo de estabelecer o sigilo dos preços máximos de obras que balizam a apresentação de propostas nas concorrências públicas.
O Planalto se defende dizendo que esse sigilo criaria mais incerteza para as empresas concorrentes, dificultando eventuais conluios entre elas.
Assegura-se, ainda, que os referidos preços seriam registrados pelos órgãos de controle — presumo que sejam os tribunais de contas.
Sinceramente, não consigo compreender por que essa medida produziria ganhos significativos para o governo, mas posso, sim, entender o valor que teria um vazamento seletivo de informações para o setor privado, a manipulação a que isso se presta e o incentivo que representaria para a corrupção no governo.
Do mesmo modo, não será difícil prever a sombra de suspeições que tornaria ainda menos transparente do que já é todo o processo de licitações de obras nas três esferas de governo no Brasil.
Digo “três esferas de governo” e mencionei acima “tribunais de contas”, no plural, porque as mudanças que o governo pretende na lei de licitações valerão ou acabarão valendo, também, para todos os estados e municípios do Brasil, cujos investimentos públicos, somados, são superiores aos do governo federal.
Isso não tem sido levado em sua devida conta.
Outra mudança, alarmante, enfraquecerá ao infinito a possibilidade de fiscalização de obras, o controle da sua qualidade e dos seus custos.
Isto porque o novo regime de concorrência elimina a necessidade da apresentação de projetos básicos para as obras licitadas e, evidentemente, de projetos executivos.
Mais ainda, acreditem: cada uma das empresas concorrentes pode apresentar o seu projeto, propor as suas soluções – um estádio quadrado, trapezoidal, espiralado, elíptico, oval, aéreo, subterrâneo —, que envolverão custos diferentes.
E o poder público poderá escolher aquele de que mais gostar, mesmo que o preço seja mais elevado.
Corresponde à liberdade que você teria, leitor, se estivesse construindo uma casa, com uma ligeira diferença: você estaria fazendo isso com o seu próprio dinheiro, não com o dinheiro dos contribuintes; você, sim, é livre para satisfazer o seu próprio interesse; o governo tem de atender ao interesse público.
Íntegra AQUI.
INACREDITÁVEL!
É ‘inacreditável’ que não se saiba a origem do dinheiro após 5 anos, diz Alckmin sobre caso dos ‘aloprados’
Jair Stangler, do Estadão
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, declarou nesta terça-feira, 28, considerar “inacreditável” que, após cinco anos, o caso do ‘dossiê dos aloprados’ ainda não tenha sido resolvido.
“O que eu acho estranho é que, passados cinco anos, não se tenha ainda descoberta a origem de 1,7 milhão de reais.
É inacreditável.”
O governador, que esteve presente na entrega do Prêmio Destaque Agência Estado Empresas 2011, afirmou não ter acompanhado o depoimento que o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, concedeu sobre o caso à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça e preferiu não comentar.
O falso dossiê que petistas tentaram comprar em 2006 dos empresários Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin visava prejudicar, além do então candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, o então candidato tucano á Presidência da República, Geraldo Alckmin.
O governador paulista se disse indiferente em relação à adoção do regime diferenciado para licitações de obras da Copa e das Olimpíadas.
Segundo ele, os estádios em São Paulo terão somente dinheiro privado e os projetos executivos das obras de infraestrutura já foram licitadas.
Jair Stangler, do Estadão
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, declarou nesta terça-feira, 28, considerar “inacreditável” que, após cinco anos, o caso do ‘dossiê dos aloprados’ ainda não tenha sido resolvido.
“O que eu acho estranho é que, passados cinco anos, não se tenha ainda descoberta a origem de 1,7 milhão de reais.
É inacreditável.”
O governador, que esteve presente na entrega do Prêmio Destaque Agência Estado Empresas 2011, afirmou não ter acompanhado o depoimento que o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, concedeu sobre o caso à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça e preferiu não comentar.
O falso dossiê que petistas tentaram comprar em 2006 dos empresários Darci Vedoin e Luiz Antonio Vedoin visava prejudicar, além do então candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, o então candidato tucano á Presidência da República, Geraldo Alckmin.
O governador paulista se disse indiferente em relação à adoção do regime diferenciado para licitações de obras da Copa e das Olimpíadas.
Segundo ele, os estádios em São Paulo terão somente dinheiro privado e os projetos executivos das obras de infraestrutura já foram licitadas.
Indecentes úteis
Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
Contundente, como havia sido combinado com seus companheiros de partido, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, saiu-se razoavelmente bem da exposição que fez na manhã de ontem no Senado sobre as acusações de que teria sido o mentor do chamado "dossiê dos aloprados".
Não acrescentou nada, negou as acusações, centrou carga na impossibilidade de ter-se aliado a Orestes Quércia - impedido à eternidade de desmenti-lo - para conseguir financiamento ao dossiê e ao menos naquela instância, livrou a própria pele de maiores constrangimentos.
Já o PT não figurou tão bem na fotografia.
Ao repudiar o que alegou ter sido uma tentativa no partido de fazê-lo usar na campanha para o governo de São Paulo, em 2006, reportagem da revista Isto É sobre o envolvimento do então adversário, José Serra, com fraudes no Ministério da Saúde, foi textual:
"Como eu me recusei a fazer isso eles tomaram outro caminho".
Por "eles", subentende-se que seja gente com acesso e liberdade suficientes para sugerir a ele o que fazer na campanha.
Por "outro caminho" a referência clara era a divulgação daquelas mesmas acusações por outros meios.
Por mais que já se saiba disso, Mercadante confirmou o que o PT sempre nega quando confrontado com os fatos: há correntes no partido que adotam a prática da ilegalidade como meio para justificar o fim de anarquizar com adversários.
O ministro disse e confirmou quando o senador Aloysio Nunes lhe perguntou se sabia por que os fraudadores haviam feito aquilo:
"Essa militância acha que é assim que se combate a corrupção, acha que tem uma missão heroica".
Isso foi dito em tom de condenação.
Como, de resto, na retórica já se condenaram outros petistas envolvidos em dossiês, chantagens e fraudes em geral.
Não basta, porém, para que o PT considere a hipótese de bani-los da convivência partidária.
Estão todos de volta às hostes petistas.
Expedito Veloso, o "aloprado" que acusa Mercadante e que ele só não vai processar agora porque não costuma "prejulgar" (desmentindo aí uma longa carreira de serviços prestados ao prejulgamento quando estava na oposição), está confortavelmente instalado no governo petista do Distrito Federal.
Seria de se esperar que o partido tomasse uma providência.
Como cala, consente em compartilhar a vida político-partidária com indecentes úteis dispostos a assumir temporariamente a pecha de malfeitores na certeza de que o fazem impunemente.
Em nome da causa.
Contundente, como havia sido combinado com seus companheiros de partido, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, saiu-se razoavelmente bem da exposição que fez na manhã de ontem no Senado sobre as acusações de que teria sido o mentor do chamado "dossiê dos aloprados".
Não acrescentou nada, negou as acusações, centrou carga na impossibilidade de ter-se aliado a Orestes Quércia - impedido à eternidade de desmenti-lo - para conseguir financiamento ao dossiê e ao menos naquela instância, livrou a própria pele de maiores constrangimentos.
Já o PT não figurou tão bem na fotografia.
Ao repudiar o que alegou ter sido uma tentativa no partido de fazê-lo usar na campanha para o governo de São Paulo, em 2006, reportagem da revista Isto É sobre o envolvimento do então adversário, José Serra, com fraudes no Ministério da Saúde, foi textual:
"Como eu me recusei a fazer isso eles tomaram outro caminho".
Por "eles", subentende-se que seja gente com acesso e liberdade suficientes para sugerir a ele o que fazer na campanha.
Por "outro caminho" a referência clara era a divulgação daquelas mesmas acusações por outros meios.
Por mais que já se saiba disso, Mercadante confirmou o que o PT sempre nega quando confrontado com os fatos: há correntes no partido que adotam a prática da ilegalidade como meio para justificar o fim de anarquizar com adversários.
O ministro disse e confirmou quando o senador Aloysio Nunes lhe perguntou se sabia por que os fraudadores haviam feito aquilo:
"Essa militância acha que é assim que se combate a corrupção, acha que tem uma missão heroica".
Isso foi dito em tom de condenação.
Como, de resto, na retórica já se condenaram outros petistas envolvidos em dossiês, chantagens e fraudes em geral.
Não basta, porém, para que o PT considere a hipótese de bani-los da convivência partidária.
Estão todos de volta às hostes petistas.
Expedito Veloso, o "aloprado" que acusa Mercadante e que ele só não vai processar agora porque não costuma "prejulgar" (desmentindo aí uma longa carreira de serviços prestados ao prejulgamento quando estava na oposição), está confortavelmente instalado no governo petista do Distrito Federal.
Seria de se esperar que o partido tomasse uma providência.
Como cala, consente em compartilhar a vida político-partidária com indecentes úteis dispostos a assumir temporariamente a pecha de malfeitores na certeza de que o fazem impunemente.
Em nome da causa.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Será que eles vão rir por último?
Por Lucia Hippolito
No início, eram 40 os mensaleiros.
Acusados no Supremo Tribunal Federal por crimes que configuram um verdadeiro passeio pelo Código Penal, os 40 se transformaram em 39 quando Silvio Pereira, ex-secretário nacional do PT, fez acordo para prestar serviços comunitários e teve seu nome retirado da ação.
Os 39 se transformaram em 38 com a morte do ex-deputado José Janene (PP-PR) em setembro de 2010.
Depois de milhares de depoimentos, milhares de páginas de processo, idas e vindas, finalmente o processo do mensalão começa a ficar pronto para ser julgado em 2012.
Mas todo o esforço corre sério risco de ir para a lata de lixo. Isso mesmo.
Poderemos ter os 38 mensaleiros livres, leves e soltos a qualquer momento.
Isto porque, dos 38 acusados, apenas dois têm, atualmente, mandato eletivo. Portanto apenas os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) têm direito a foro privilegiado.
Só por causa deles o processo do mensalão continua no STF.
Desde que vários acusados não foram reeleitos, os ministros do Supremo passaram a temer que os dois deputados renunciem a seus mandatos.
Com justas razões.
Com a renúncia, o processo retornaria à justiça comum, lá na primeira instância.
E todos os crimes prescreveriam.
Valdemar da Costa Neto, sabemos todos, sempre foi sensível a uma boa conversa.
Quanto a João Paulo Cunha, jamais teve uma ideia própria.
Fará o que José Dirceu mandar.
Nesta semana deve ser votada no STF uma questão de ordem sobre a possibilidade de renúncia dos dois deputados.
O STF cogita seriamente de tratar do caso como o Senado tratou de Fernando Collor no caso do impeachment.
Collor renunciou no último momento, mas o julgamento prosseguiu, e ele perdeu a presidência da República.
Se os ministros do Supremo tiverem o mesmo entendimento, de nada adiantará a renúncia.
E já vai dar uma amostra da disposição dos ministros no julgamento.
Vamos torcer.
Não é possível que essa camarilha bolchevique que tentou tomar de assalto o Estado brasileiro saia livre.
O deboche seria demasiado.
No início, eram 40 os mensaleiros.
Acusados no Supremo Tribunal Federal por crimes que configuram um verdadeiro passeio pelo Código Penal, os 40 se transformaram em 39 quando Silvio Pereira, ex-secretário nacional do PT, fez acordo para prestar serviços comunitários e teve seu nome retirado da ação.
Os 39 se transformaram em 38 com a morte do ex-deputado José Janene (PP-PR) em setembro de 2010.
Depois de milhares de depoimentos, milhares de páginas de processo, idas e vindas, finalmente o processo do mensalão começa a ficar pronto para ser julgado em 2012.
Mas todo o esforço corre sério risco de ir para a lata de lixo. Isso mesmo.
Poderemos ter os 38 mensaleiros livres, leves e soltos a qualquer momento.
Isto porque, dos 38 acusados, apenas dois têm, atualmente, mandato eletivo. Portanto apenas os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP) têm direito a foro privilegiado.
Só por causa deles o processo do mensalão continua no STF.
Desde que vários acusados não foram reeleitos, os ministros do Supremo passaram a temer que os dois deputados renunciem a seus mandatos.
Com justas razões.
Com a renúncia, o processo retornaria à justiça comum, lá na primeira instância.
E todos os crimes prescreveriam.
Valdemar da Costa Neto, sabemos todos, sempre foi sensível a uma boa conversa.
Quanto a João Paulo Cunha, jamais teve uma ideia própria.
Fará o que José Dirceu mandar.
Nesta semana deve ser votada no STF uma questão de ordem sobre a possibilidade de renúncia dos dois deputados.
O STF cogita seriamente de tratar do caso como o Senado tratou de Fernando Collor no caso do impeachment.
Collor renunciou no último momento, mas o julgamento prosseguiu, e ele perdeu a presidência da República.
Se os ministros do Supremo tiverem o mesmo entendimento, de nada adiantará a renúncia.
E já vai dar uma amostra da disposição dos ministros no julgamento.
Vamos torcer.
Não é possível que essa camarilha bolchevique que tentou tomar de assalto o Estado brasileiro saia livre.
O deboche seria demasiado.
Balcão de venda de "almas" e "destinos"
PEC-300: setores do PMDB ameaçam votar a favor se nomeações não saírem logo.
Esse tipo de jogo é obsceno
Por Ricardo Setti
Amigos, mesmo para os baixos, baixíssimos padrões da política brasileira, passa dos limites o que estão tramando determinados setores do PMDB.
Em troca da nomeação de gente indicada pelo partido para quatro dezenas de cargos gordos em órgãos do governo federal, “ameaçam” veladamente a presidente Dilma Rousseff com seu apoio à PEC-300, a proposta de emenda constitucional que estabelece um piso nacional de salários para policiais militares e bombeiros.
É incrível a utilização de um assunto sério e digno de estudos profundos, como o estabelecimento de um salário base muito acima do que ganha a maior parte dos PMs e bombeiros da maioria dos Estados, como forma de pressão de políticos da própria base do governo.
As pressões políticas são legítimas, e medidas legislativas podem, sim, ser legitimamente utilizadas nas negociações políticas.
Nesse caso, porém, esses políticos estão brincando com as esperanças de centenas de milhares de PMs e bombeiros, que aguardam há muito tempo que a PEC-300, apresentada em 2008, seja votada em segundo turno pela Câmara dos Deputados, uma vez que foi aprovada em primeiro turno, em votação concluída em julho do ano passado, pela unanimidade dos 349 deputados presentes.
Quer dizer, então — vamos raciocinar só por hipótese –, que se o governo nomear todo mundo que o PMDB quer ver preenchendo cargos e embolsando bons salários esses deputados irão votar contra a PEC dos PMs e bombeiros, que já aprovaram em 2010?
Esse jogo chega a ser obsceno.
O voto “sim” ou “não” em tema tão relevante precisa levar em conta outros critérios, e não mesquinharias como cargos e vantagens.
Esse tipo de jogo é obsceno
Por Ricardo Setti
Amigos, mesmo para os baixos, baixíssimos padrões da política brasileira, passa dos limites o que estão tramando determinados setores do PMDB.
Em troca da nomeação de gente indicada pelo partido para quatro dezenas de cargos gordos em órgãos do governo federal, “ameaçam” veladamente a presidente Dilma Rousseff com seu apoio à PEC-300, a proposta de emenda constitucional que estabelece um piso nacional de salários para policiais militares e bombeiros.
É incrível a utilização de um assunto sério e digno de estudos profundos, como o estabelecimento de um salário base muito acima do que ganha a maior parte dos PMs e bombeiros da maioria dos Estados, como forma de pressão de políticos da própria base do governo.
As pressões políticas são legítimas, e medidas legislativas podem, sim, ser legitimamente utilizadas nas negociações políticas.
Nesse caso, porém, esses políticos estão brincando com as esperanças de centenas de milhares de PMs e bombeiros, que aguardam há muito tempo que a PEC-300, apresentada em 2008, seja votada em segundo turno pela Câmara dos Deputados, uma vez que foi aprovada em primeiro turno, em votação concluída em julho do ano passado, pela unanimidade dos 349 deputados presentes.
Quer dizer, então — vamos raciocinar só por hipótese –, que se o governo nomear todo mundo que o PMDB quer ver preenchendo cargos e embolsando bons salários esses deputados irão votar contra a PEC dos PMs e bombeiros, que já aprovaram em 2010?
Esse jogo chega a ser obsceno.
O voto “sim” ou “não” em tema tão relevante precisa levar em conta outros critérios, e não mesquinharias como cargos e vantagens.
BOMBEIROS E PROFESSORES - OLHA DE ONDE VIRIAM SEUS AUMENTOS!
Renúncias fiscais de Cabral vão de boate a cabeleireiro
Postado por Menezes - criador do blog das Poderosas
Cerca de 5.000 empresas deixaram de recolher R$ 50 bilhões aos cofres do Estado entre 2007 e 2010 porque obtiveram renúncia fiscal do governo Sérgio Cabral (PMDB), informa reportagem de Ítalo Nogueira e Marco Antônio Martins, publicada na Folha desta segunda-feira.
Dados da Secretaria Estadual de Fazenda mostram que boates, motéis, mercearias, padarias, postos de gasolina e cabeleireiros foram beneficiados.
O montante da renúncia cresceu 72% em 2010, em relação a 2007.
Os R$ 50 bilhões já são mais do que a metade do valor da receita tributária, que foi de R$ 97 bilhões no mesmo período.
A secretaria informou que, por ordem do Código Tributário Nacional, é obrigada a respeitar o sigilo fiscal, razão pela qual é impedida de dar informações de contribuintes beneficiados.
(Matéria na FOLHA de segunda-feira.)
Postado por Menezes - criador do blog das Poderosas
Cerca de 5.000 empresas deixaram de recolher R$ 50 bilhões aos cofres do Estado entre 2007 e 2010 porque obtiveram renúncia fiscal do governo Sérgio Cabral (PMDB), informa reportagem de Ítalo Nogueira e Marco Antônio Martins, publicada na Folha desta segunda-feira.
Dados da Secretaria Estadual de Fazenda mostram que boates, motéis, mercearias, padarias, postos de gasolina e cabeleireiros foram beneficiados.
O montante da renúncia cresceu 72% em 2010, em relação a 2007.
Os R$ 50 bilhões já são mais do que a metade do valor da receita tributária, que foi de R$ 97 bilhões no mesmo período.
A secretaria informou que, por ordem do Código Tributário Nacional, é obrigada a respeitar o sigilo fiscal, razão pela qual é impedida de dar informações de contribuintes beneficiados.
(Matéria na FOLHA de segunda-feira.)
Nem todos os jornalistas estão à venda
(Vejam, abaixo, o ex-presidente chamando Serra de mentiroso descarado, inventa a calúnia e debocha sem dó nem piedade.)
Agora, a versão sem a montagem encomendada para desmoralizar o então candidato José Serra.
Jornal Nacional desmente a versão petista e mostra que agressão a José Serra existiu.
Faltou mostrar a bexiga com água, aquela que caiu no carro onde estava a então candidata devidamente prevenida com um guarda-chuva num belo dia de sol.)
...................................
Os comandantes da ofensiva contra a liberdade de imprensa ignoram que nem todos os jornalistas estão à venda
Por Augusto Nunes
Entre uma rodada de palestras financiadas por empresários amigos e uma missa negra pela salvação da pele dos pecadores de estimação, Lula retomou na terceira semana de junho a ofensiva contra a liberdade de imprensa.
Coerentemente, a discurseira que tenta estigmatizar o jornalismo independente e faz a louvação da censura, rebatizada pelo PT de “controle social da mídia”, foi ressuscitada no Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que juntou em Brasília o bando que age na internet a serviço do governo e, sobretudo, do ex-presidente que ainda não desencarnou do Planalto.
“Nunca me preocupei com crítica, mas que elas sejam verdadeiras”, mentiu Lula para a plateia de blogueiros estatizados pelo companheiro Franklin Martins com verbas, empregos e favores providenciados pelo Ministério da Propaganda.
“O que me preocupam são as inverdades, como aquela pedra, meteorito, que bateu na cabeça de um candidato na eleição”, voltou a trocar os fatos a socos e pontapés, insistindo em debochar da agressão sofrida pelo candidato tucano José Serra num evento eleitoral no Rio de Janeiro.
Anabolizado por salvas de palmas, o palanque ambulante caprichou nos afagos aos coadjuvantes das sucessivas farsas encenadas para transformar afrontas à democracia em piadas ─ ou para negar que aconteceram.
“Vocês evitaram que a sociedade brasileira fosse manipulada como durante muito tempo ela foi manipulada”, inverteu as coisas o falsário patológico.
“Vocês evitaram que os falsos formadores de opinião pública ditassem regras do que deveria acontecer no país”.
Nessa versão pilantra, o Brasil escapou de afundar nas fantasias urdidas pela imprensa não domesticada graças aos progressistas eletrônicos ─ uma tribo que agrupa fanáticos estacionados no começo do século 20, exotismos que ainda empunham garruchas da Guerra Fria e ex-jornalistas que arrendaram a alma ao governo para garantir uma velhice poupada ao menos de achaques financeiros.
Todos incondicionalmente subordinados ao morubixaba, não acham nada sem prévia autorização, nem ousam pensar por conta própria.
Esses requintes são para quem têm autonomia intelectual.
Limitam-se a fazer o que o dono ordena.
No Brasil dos blogs governistas, não existem safadezas, roubalheiras, corrupção, ladroagem, quadrilhas federais, nada disso.
E o escândalo do mensalão, claro, foi uma invencionice da elite golpista.
Nesse país sem pecados, Erenice Guerra é uma dama de reputação ilibada, Antonio Palocci prosperou honestamente, Aloízio Mercadante e seus aloprados jamais fabricaram dossiês, Dilma Rousseff é uma pensadora onisciente, Lula é o gênio da raça e o partido segue honrando a frase recitada por José Dirceu no século passado: “O PT não róba nem deixa robá”.
O inevitável Dirceu apareceu no segundo dia da quermesse em Brasília disposto a explicitar o que o chefe sugerira e, de novo, esvaziar o estoque de bravatas.
“É uma vergonha que a regulação da mídia não seja realidade”, irritou-se.
Íntegra AQUI.
Agora, a versão sem a montagem encomendada para desmoralizar o então candidato José Serra.
Jornal Nacional desmente a versão petista e mostra que agressão a José Serra existiu.
Faltou mostrar a bexiga com água, aquela que caiu no carro onde estava a então candidata devidamente prevenida com um guarda-chuva num belo dia de sol.)
...................................
Os comandantes da ofensiva contra a liberdade de imprensa ignoram que nem todos os jornalistas estão à venda
Por Augusto Nunes
Entre uma rodada de palestras financiadas por empresários amigos e uma missa negra pela salvação da pele dos pecadores de estimação, Lula retomou na terceira semana de junho a ofensiva contra a liberdade de imprensa.
Coerentemente, a discurseira que tenta estigmatizar o jornalismo independente e faz a louvação da censura, rebatizada pelo PT de “controle social da mídia”, foi ressuscitada no Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que juntou em Brasília o bando que age na internet a serviço do governo e, sobretudo, do ex-presidente que ainda não desencarnou do Planalto.
“Nunca me preocupei com crítica, mas que elas sejam verdadeiras”, mentiu Lula para a plateia de blogueiros estatizados pelo companheiro Franklin Martins com verbas, empregos e favores providenciados pelo Ministério da Propaganda.
“O que me preocupam são as inverdades, como aquela pedra, meteorito, que bateu na cabeça de um candidato na eleição”, voltou a trocar os fatos a socos e pontapés, insistindo em debochar da agressão sofrida pelo candidato tucano José Serra num evento eleitoral no Rio de Janeiro.
Anabolizado por salvas de palmas, o palanque ambulante caprichou nos afagos aos coadjuvantes das sucessivas farsas encenadas para transformar afrontas à democracia em piadas ─ ou para negar que aconteceram.
“Vocês evitaram que a sociedade brasileira fosse manipulada como durante muito tempo ela foi manipulada”, inverteu as coisas o falsário patológico.
“Vocês evitaram que os falsos formadores de opinião pública ditassem regras do que deveria acontecer no país”.
Nessa versão pilantra, o Brasil escapou de afundar nas fantasias urdidas pela imprensa não domesticada graças aos progressistas eletrônicos ─ uma tribo que agrupa fanáticos estacionados no começo do século 20, exotismos que ainda empunham garruchas da Guerra Fria e ex-jornalistas que arrendaram a alma ao governo para garantir uma velhice poupada ao menos de achaques financeiros.
Todos incondicionalmente subordinados ao morubixaba, não acham nada sem prévia autorização, nem ousam pensar por conta própria.
Esses requintes são para quem têm autonomia intelectual.
Limitam-se a fazer o que o dono ordena.
No Brasil dos blogs governistas, não existem safadezas, roubalheiras, corrupção, ladroagem, quadrilhas federais, nada disso.
E o escândalo do mensalão, claro, foi uma invencionice da elite golpista.
Nesse país sem pecados, Erenice Guerra é uma dama de reputação ilibada, Antonio Palocci prosperou honestamente, Aloízio Mercadante e seus aloprados jamais fabricaram dossiês, Dilma Rousseff é uma pensadora onisciente, Lula é o gênio da raça e o partido segue honrando a frase recitada por José Dirceu no século passado: “O PT não róba nem deixa robá”.
O inevitável Dirceu apareceu no segundo dia da quermesse em Brasília disposto a explicitar o que o chefe sugerira e, de novo, esvaziar o estoque de bravatas.
“É uma vergonha que a regulação da mídia não seja realidade”, irritou-se.
Íntegra AQUI.
Confissão de um crime
Muitas mentiras vem sendo contadas sobre José Serra, sempre espalhadas por pessoas sem caráter contratadas para coordenar a rede de boataria.
Esse é o jogo sujo do partido do governo, que vem garantido a manutenção do poder e o domínio da midia e das instituições.
A mentira mais recente custou bilhões ao povo brasileiro, pois o dinheiro público bancou a versão sobre a bolinha de papel.
As confissões de Expedito Veloso - agora em áudio
As gravações em que o aloprado revela os bastidores da montagem do dossiê que seria usado contra José Serra na campanha de 2006
Hugo Marques e Gustavo Ribeiro - VEJA
Há duas semanas, VEJA publicou as confissões de Expedito Veloso, um dos envolvidos no escândalo dos aloprados – a tentativa de petistas comprarem um dossiê forjado para prejudicar o tucano José Serra nas eleições para o governo paulista de 2006.
Em gravações obtidas pela revista, o ex-diretor do Banco do Brasil esclarece quem foram os patrocinadores de uma das mais sórdidas patranhas políticas do Brasil recente.
Veloso fez parte do grupo que que negociou o falso documento com uma dupla de empresários corruptos, os irmãos Darci e Luiz Antônio Vedoin.
Esse grupo era encabeçado pelo então senador Aloizio Mercadante – que se aliou nessa empreitada, de maneira surpreendente, com o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, morto em 2010.
Convidado a falar numa comissão do Senado nesta terça-feira, Aloizio Mercadante deve tratar do escândalo oficialmente pela primeira vez.
Nesta segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia negou mais uma vez qualquer envolvimento com o episódio.
Durante um almoço com empresários em São Paulo, ele afirmou:
“Eu vi uma nota que o Expedito publicou.
Ele disse que nunca citou nomes, nunca falou de dinheiro, não tem nenhuma informação sobre isso, que a responsabilidade é dos jornalistas e da revista.
Expedito nunca foi meu assessor, assim como Quércia nunca foi meu aliado”.
Expedito Veloso - ex-diretor do Banco do Brasil, analisou os documentos que seriam usados na fraude.
Depois, arrependido pelo fato de o esquema não ter poupado colegas do partido, revelou detalhes do caso em conversas gravadas.
Hamilton Lacerda - um dos coordenadores da campanha de Aloizio Mercadante.
Foi filmado no hotel onde estava o dinheiro que serviria para pagar o dossiê e procurou a revista IstoÉ para tentar divulgar o material.
Gedimar Passos - policial federal aposentado.
Foi preso em flagrante em um hotel de São Paulo com 700.000 reais em dinheiro vivo.
Era o encarregado de pagar pelo dossiê.
Integrava a campanha à reeleição do presidente Lula em 2006.
Valdebran Padilha - tesoureiro informal do PT em Mato Grosso.
Foi por intermédio dele que o comitê paulista negociou com os empresários mato-grossenses Darci e Luiz Antônio Vedoin.
Foi preso em 2006 com Gedimar Passos.
Era ele quem deveria receber o pagamento pelo dossiê.
A polícia apreendeu com ele 1 milhão de reais.
Darci e Luiz Antônio Vedoin - empresários e líderes da máfia dos sanguessugas, vendiam ambulâncias superfaturadas.
Ofereceram ao PT o falso dossiê para tentar incriminar o PSDB e cobraram 1,7 milhão de reais para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde.
Esse é o jogo sujo do partido do governo, que vem garantido a manutenção do poder e o domínio da midia e das instituições.
A mentira mais recente custou bilhões ao povo brasileiro, pois o dinheiro público bancou a versão sobre a bolinha de papel.
As confissões de Expedito Veloso - agora em áudio
As gravações em que o aloprado revela os bastidores da montagem do dossiê que seria usado contra José Serra na campanha de 2006
Hugo Marques e Gustavo Ribeiro - VEJA
Há duas semanas, VEJA publicou as confissões de Expedito Veloso, um dos envolvidos no escândalo dos aloprados – a tentativa de petistas comprarem um dossiê forjado para prejudicar o tucano José Serra nas eleições para o governo paulista de 2006.
Em gravações obtidas pela revista, o ex-diretor do Banco do Brasil esclarece quem foram os patrocinadores de uma das mais sórdidas patranhas políticas do Brasil recente.
Veloso fez parte do grupo que que negociou o falso documento com uma dupla de empresários corruptos, os irmãos Darci e Luiz Antônio Vedoin.
Esse grupo era encabeçado pelo então senador Aloizio Mercadante – que se aliou nessa empreitada, de maneira surpreendente, com o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, morto em 2010.
Convidado a falar numa comissão do Senado nesta terça-feira, Aloizio Mercadante deve tratar do escândalo oficialmente pela primeira vez.
Nesta segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia negou mais uma vez qualquer envolvimento com o episódio.
Durante um almoço com empresários em São Paulo, ele afirmou:
“Eu vi uma nota que o Expedito publicou.
Ele disse que nunca citou nomes, nunca falou de dinheiro, não tem nenhuma informação sobre isso, que a responsabilidade é dos jornalistas e da revista.
Expedito nunca foi meu assessor, assim como Quércia nunca foi meu aliado”.
Expedito Veloso - ex-diretor do Banco do Brasil, analisou os documentos que seriam usados na fraude.
Depois, arrependido pelo fato de o esquema não ter poupado colegas do partido, revelou detalhes do caso em conversas gravadas.
Hamilton Lacerda - um dos coordenadores da campanha de Aloizio Mercadante.
Foi filmado no hotel onde estava o dinheiro que serviria para pagar o dossiê e procurou a revista IstoÉ para tentar divulgar o material.
Gedimar Passos - policial federal aposentado.
Foi preso em flagrante em um hotel de São Paulo com 700.000 reais em dinheiro vivo.
Era o encarregado de pagar pelo dossiê.
Integrava a campanha à reeleição do presidente Lula em 2006.
Valdebran Padilha - tesoureiro informal do PT em Mato Grosso.
Foi por intermédio dele que o comitê paulista negociou com os empresários mato-grossenses Darci e Luiz Antônio Vedoin.
Foi preso em 2006 com Gedimar Passos.
Era ele quem deveria receber o pagamento pelo dossiê.
A polícia apreendeu com ele 1 milhão de reais.
Darci e Luiz Antônio Vedoin - empresários e líderes da máfia dos sanguessugas, vendiam ambulâncias superfaturadas.
Ofereceram ao PT o falso dossiê para tentar incriminar o PSDB e cobraram 1,7 milhão de reais para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Palocci, expulso de restaurante em São Paulo!!!
No blog das Superpoderosas
Gostaria imensamente
que essa moda pegasse...
Como as intituições não mereçem confiança, o povo toma as medidas necessárias.
Antonio Palocci, ilustre sanitarista e economista, confundindo esse curso superior com tráfego de influência junto ao PT, juntamente com familiares e amigos foram jantar no último final de semana em conhecido restaurante no bairro de V. Olimpia (R. Fidencio Ramos, 15), aqui na capital paulista, chamado Empório Ravioli.
Os demais comensais presentes começaram a reagir timidamente com a presença do espertalhão petista e, de mesa em mesa, vieram nada elogiáveis apupos terminando em "Fora Ladrão!!"
O que ele fez?
Levantou-se e partiu com seu séquito de amigos e familiares.
Se, aparentemente triste pelos familiares, um simples raciocínio permite inferir do uso desses milhões por toda a família.
Portanto: Bem Feito.
E que assim continue com todos os políticos picaretas.
Os paulistanos fizeram com Palocci o que toda a Nação Brasileira deveria fazer sempre que se apercebe lograda, roubada, ludibriada por políticos inescrupulosos, que se aproveitam do cargo público para tirar proveito para si mesmos.
Gostaria imensamente
que essa moda pegasse...
Como as intituições não mereçem confiança, o povo toma as medidas necessárias.
Antonio Palocci, ilustre sanitarista e economista, confundindo esse curso superior com tráfego de influência junto ao PT, juntamente com familiares e amigos foram jantar no último final de semana em conhecido restaurante no bairro de V. Olimpia (R. Fidencio Ramos, 15), aqui na capital paulista, chamado Empório Ravioli.
Os demais comensais presentes começaram a reagir timidamente com a presença do espertalhão petista e, de mesa em mesa, vieram nada elogiáveis apupos terminando em "Fora Ladrão!!"
O que ele fez?
Levantou-se e partiu com seu séquito de amigos e familiares.
Se, aparentemente triste pelos familiares, um simples raciocínio permite inferir do uso desses milhões por toda a família.
Portanto: Bem Feito.
E que assim continue com todos os políticos picaretas.
Os paulistanos fizeram com Palocci o que toda a Nação Brasileira deveria fazer sempre que se apercebe lograda, roubada, ludibriada por políticos inescrupulosos, que se aproveitam do cargo público para tirar proveito para si mesmos.
Mercadante quer trabalhar com hackers que atacaram sites do governo
Muito estranho, de repente aparecem hackers que invadem sites do governo, mas nada revelam, apenas insinuam.
Os movimentos nas redes sociais demonstram a preocupação dos governistas com a possibilidade da aprovação de uma lei que investigue esse tipo de crime, entre outros.
A princípio eu suspeitei de armação, que não tivesse ocorrido absolutamente invasão nenhuma, que tudo seria um pretexto para convencer a população da necessidade do controle da internet.
Com a defesa veemente desses "anonymous" invasores, inclusive acusando a oposição de ser contra a "liberdade de expressão", será que algo deu errado e alguma verdade incoveniente pode vazar, como está acontecendo com o caso dos aloprados?
Matéria do Estadão torna esse enredo ainda mais inusitado.
Ministro minimizou gravidade dos ataques ocorridos na semana passada e disse que ativistas podem ajudar a modernizar os portais do Planalto
Wladimir D'Andrade, Estadão
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, minimizou nesta segunda-feira, 27, os ataques cibernéticos sofridos pelo governo na semana passada e abriu até a possibilidade de chamar hackers para trabalhar para o ministério, em projetos de transparência de dados e de sites.
Ele disse que os danos dos ataques "foram muito pequenos", sem a violação de dados relevantes.
"Existem dois tipos de operadores.
Os hackers são os jovens talentosos e criativos que eu, inclusive, quero levar para o Ministério."
(continua)
Os movimentos nas redes sociais demonstram a preocupação dos governistas com a possibilidade da aprovação de uma lei que investigue esse tipo de crime, entre outros.
A princípio eu suspeitei de armação, que não tivesse ocorrido absolutamente invasão nenhuma, que tudo seria um pretexto para convencer a população da necessidade do controle da internet.
Com a defesa veemente desses "anonymous" invasores, inclusive acusando a oposição de ser contra a "liberdade de expressão", será que algo deu errado e alguma verdade incoveniente pode vazar, como está acontecendo com o caso dos aloprados?
Matéria do Estadão torna esse enredo ainda mais inusitado.
Ministro minimizou gravidade dos ataques ocorridos na semana passada e disse que ativistas podem ajudar a modernizar os portais do Planalto
Wladimir D'Andrade, Estadão
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, minimizou nesta segunda-feira, 27, os ataques cibernéticos sofridos pelo governo na semana passada e abriu até a possibilidade de chamar hackers para trabalhar para o ministério, em projetos de transparência de dados e de sites.
Ele disse que os danos dos ataques "foram muito pequenos", sem a violação de dados relevantes.
"Existem dois tipos de operadores.
Os hackers são os jovens talentosos e criativos que eu, inclusive, quero levar para o Ministério."
(continua)
Endividamento do brasileiro é recorde
Márcia De Chiara, O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde.
A dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores ao qual o ‘Estado’ teve acesso.
Se, do dia para noite, os bancos e as financeiras decidissem cobrar a dívida total das pessoas físicas, isto é, juros e o empréstimo principal, que chegou a R$ 653 bilhões em abril, cada brasileiro teria de entregar o equivalente a 4,8 meses de rendimento para zerar as pendências.
Os cálculos levam em conta a estimativa da massa de rendimentos nacional, não apenas nas seis regiões metropolitanas.
Em dezembro de 2009, a dívida das famílias estava em R$ 485 bilhões, subiu para R$ 524 bilhões em abril do ano passado e, em abril deste ano atingiu R$ 653 bilhões.
Quase um ano e meio atrás, a dívida equivalia a 35% da renda anual ou 4,2 meses de rendimento.
Em abril deste ano, subiu para 40% da renda ou 4,8 meses de rendimento.
"Houve uma forte aceleração do endividamento", afirma o economista Wermeson França, responsável pelo estudo.
Dados de outro estudo intitulado "Radiografia do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras", da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), confirmam o avanço do endividamento do consumidor.
De janeiro a maio deste ano, 64%, em média, das famílias que vivem nas 27 capitais do País tinham dívidas, ante 61% em igual período de 2010.
O valor médio da dívida aumentou quase 18%, de R$ 1.298 mensais, entre janeiro e maio do ano passado, para R$ 1.527 mensais em igual período deste ano.
Depois da explosão do consumo no ano passado, Altamiro Carvalho, assessor econômico da Fecomércio-SP, diz que as medidas de aperto no crédito editadas pelo do Banco Central no fim de 2010, a elevação dos juros e a redução dos prazos dos financiamentos tiveram grande influência sobre o aumento da dívidas das famílias neste início de ano.
"As vendas do comércio a partir de março apontam para uma forte desaceleração do consumo", afirma o economista, justificando que a dívida vem crescendo nos últimos meses por causa dos juros.
SÃO PAULO - O endividamento do brasileiro atingiu nível recorde.
A dívida total das famílias no cartão de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, crédito para compra de veículos e imóveis, incluindo recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), corresponde a 40% da massa anual de rendimentos do trabalho e dos benefícios pagos pela Previdência Social no País, aponta um estudo da LCA Consultores ao qual o ‘Estado’ teve acesso.
Se, do dia para noite, os bancos e as financeiras decidissem cobrar a dívida total das pessoas físicas, isto é, juros e o empréstimo principal, que chegou a R$ 653 bilhões em abril, cada brasileiro teria de entregar o equivalente a 4,8 meses de rendimento para zerar as pendências.
Os cálculos levam em conta a estimativa da massa de rendimentos nacional, não apenas nas seis regiões metropolitanas.
Em dezembro de 2009, a dívida das famílias estava em R$ 485 bilhões, subiu para R$ 524 bilhões em abril do ano passado e, em abril deste ano atingiu R$ 653 bilhões.
Quase um ano e meio atrás, a dívida equivalia a 35% da renda anual ou 4,2 meses de rendimento.
Em abril deste ano, subiu para 40% da renda ou 4,8 meses de rendimento.
"Houve uma forte aceleração do endividamento", afirma o economista Wermeson França, responsável pelo estudo.
Dados de outro estudo intitulado "Radiografia do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras", da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), confirmam o avanço do endividamento do consumidor.
De janeiro a maio deste ano, 64%, em média, das famílias que vivem nas 27 capitais do País tinham dívidas, ante 61% em igual período de 2010.
O valor médio da dívida aumentou quase 18%, de R$ 1.298 mensais, entre janeiro e maio do ano passado, para R$ 1.527 mensais em igual período deste ano.
Depois da explosão do consumo no ano passado, Altamiro Carvalho, assessor econômico da Fecomércio-SP, diz que as medidas de aperto no crédito editadas pelo do Banco Central no fim de 2010, a elevação dos juros e a redução dos prazos dos financiamentos tiveram grande influência sobre o aumento da dívidas das famílias neste início de ano.
"As vendas do comércio a partir de março apontam para uma forte desaceleração do consumo", afirma o economista, justificando que a dívida vem crescendo nos últimos meses por causa dos juros.
domingo, 26 de junho de 2011
Injustiça Histórica
Meus sinceros sentimentos de pesar aos familiares e amigos de Paulo Renato, uma perda irreparável.
Acompanhei cada movimento, nos noticiários, sobre seu trabalho no Ministério da Educação, torcia para que superasse todos os obstáculos, principalmente o pior de todos - a truculência do PT.
Uma ideia me persegue no dia de hoje, como os sinais de Deus são enigmáticos!
Chamou seu filho Paulo Renato para A Morada no mesmo dia em que a FAO premiou parte de sua obra, usurpada pelo governo do mesmo PT que tanto combateu todas as suas iniciativas, tanto no governo do estado de São Paulo quanto no MEC.
Refiro-me ao Bolsa-Escola, programa tão criticado pelo Partido dos Trabalhadores, boicotado, na época, por prefeituras petistas e criticado até por instituições religiosas.
Pois foi exatamente esse programa de transferência de renda que se juntou a outros, como o Bolsa-Alimentação, criado pelo então Ministro da Saúde, José Serra, que se transformou no Bolsa-Família - mudaram apenas o nome, pois já havia mais de cinco milhões de famílias atendidas - e substituiram pela fracassada peça publicitária que chamaram de Fome Zero.
Eis o resultado da propagação da mentira, alimentada pela midia e demais oportunistas, assim como a cegueira ou ingratidão de nosso povo, pois não sei como alguém pode esquecer com tanta facilidade.
..............................
Petista venceu disputa para a FAO.
Pior para a FAO!
No blog do Reinaldo Azevedo
O petista José Graziano venceu a disputa para o cargo de diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).
Graziano responde por um estonteante fracasso do governo Lula: o Fome Zero.
Quem ainda se lembra daquela patacoada?
Durante quase um ano, o Apedeuta insistiu na sua “revolução”.
E acabou fazendo o que os petistas sempre fazem: copiar tucano.
Juntou todos os programas sociais do governo Fernando Henrique Cardoso no Bolsa Família.
No dia 9 de abril de 2003, com o Fome Zero empacado, Lula fez um discurso no semi-árido nordestino, na presença de Ciro Gomes, em que disse com todas as letras que acreditava que os programas que geraram o Bolsa Família levavam os assistidos à vagabundagem.
Querem ler?
Confiram AQUI.
Para Lula, o Bolsa Família tirava do pobre a vontade de plantar macaxeira.
O Fome Zero era uma bagunça sem solução.
Assim, no dia 20 de outubro de 2003, o Apedeuta, segundo quem os programas de renda geravam vagabundos, editou uma Medida Provisória criando o Bolsa Família, que juntava, entre outros programas, o Bolsa Escola (criada por Paulo Renato) e o Programa Nacional de Renda Mínima, criado por Serra no Ministério da Saúde.
Confiram no texto da MP, de que segue um trecho AQUI.
Isso quer dizer que o programa de Graziano tinha ido para a cucuia.
E daí?
Os estrangeiros não sabem disso, e o Brasil fez uma campanha intensa, opondo um tantinho os países pobres contra o ricos — e se fazendo representante dos pobres, claro.
Por 92 votos a 88, Graziano venceu Miguel Ángel Moratinos, ex-ministro de Relações Exteriores da Espanha.
Primeira vitória em meio a derrotas
Eu estou entre aqueles que não vêem grandes avanços de conteúdo na política externa brasileira.
Por enquanto, acho que a diferença é mais de retórica, de estilo, o que não deixa de ser, vá lá, uma manifestação positiva.
O fato é que o Brasil obteve a primeira vitória na disputa por um organismo multilateral em nove anos de petismo, o que dá prova da incompetência do Itamaraty nesse tempo.
AQUI., a listinha com as derrotas e as besteiras feitas pelo ministério.
Acompanhei cada movimento, nos noticiários, sobre seu trabalho no Ministério da Educação, torcia para que superasse todos os obstáculos, principalmente o pior de todos - a truculência do PT.
Uma ideia me persegue no dia de hoje, como os sinais de Deus são enigmáticos!
Chamou seu filho Paulo Renato para A Morada no mesmo dia em que a FAO premiou parte de sua obra, usurpada pelo governo do mesmo PT que tanto combateu todas as suas iniciativas, tanto no governo do estado de São Paulo quanto no MEC.
Refiro-me ao Bolsa-Escola, programa tão criticado pelo Partido dos Trabalhadores, boicotado, na época, por prefeituras petistas e criticado até por instituições religiosas.
Pois foi exatamente esse programa de transferência de renda que se juntou a outros, como o Bolsa-Alimentação, criado pelo então Ministro da Saúde, José Serra, que se transformou no Bolsa-Família - mudaram apenas o nome, pois já havia mais de cinco milhões de famílias atendidas - e substituiram pela fracassada peça publicitária que chamaram de Fome Zero.
Eis o resultado da propagação da mentira, alimentada pela midia e demais oportunistas, assim como a cegueira ou ingratidão de nosso povo, pois não sei como alguém pode esquecer com tanta facilidade.
..............................
Petista venceu disputa para a FAO.
Pior para a FAO!
No blog do Reinaldo Azevedo
O petista José Graziano venceu a disputa para o cargo de diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).
Graziano responde por um estonteante fracasso do governo Lula: o Fome Zero.
Quem ainda se lembra daquela patacoada?
Durante quase um ano, o Apedeuta insistiu na sua “revolução”.
E acabou fazendo o que os petistas sempre fazem: copiar tucano.
Juntou todos os programas sociais do governo Fernando Henrique Cardoso no Bolsa Família.
No dia 9 de abril de 2003, com o Fome Zero empacado, Lula fez um discurso no semi-árido nordestino, na presença de Ciro Gomes, em que disse com todas as letras que acreditava que os programas que geraram o Bolsa Família levavam os assistidos à vagabundagem.
Querem ler?
Confiram AQUI.
Para Lula, o Bolsa Família tirava do pobre a vontade de plantar macaxeira.
O Fome Zero era uma bagunça sem solução.
Assim, no dia 20 de outubro de 2003, o Apedeuta, segundo quem os programas de renda geravam vagabundos, editou uma Medida Provisória criando o Bolsa Família, que juntava, entre outros programas, o Bolsa Escola (criada por Paulo Renato) e o Programa Nacional de Renda Mínima, criado por Serra no Ministério da Saúde.
Confiram no texto da MP, de que segue um trecho AQUI.
Isso quer dizer que o programa de Graziano tinha ido para a cucuia.
E daí?
Os estrangeiros não sabem disso, e o Brasil fez uma campanha intensa, opondo um tantinho os países pobres contra o ricos — e se fazendo representante dos pobres, claro.
Por 92 votos a 88, Graziano venceu Miguel Ángel Moratinos, ex-ministro de Relações Exteriores da Espanha.
Primeira vitória em meio a derrotas
Eu estou entre aqueles que não vêem grandes avanços de conteúdo na política externa brasileira.
Por enquanto, acho que a diferença é mais de retórica, de estilo, o que não deixa de ser, vá lá, uma manifestação positiva.
O fato é que o Brasil obteve a primeira vitória na disputa por um organismo multilateral em nove anos de petismo, o que dá prova da incompetência do Itamaraty nesse tempo.
AQUI., a listinha com as derrotas e as besteiras feitas pelo ministério.
Paulo Renato: a competência generosa
Por José Serra
(Publicado no Estadão.com.br em 26/06/2011 sobre o ex-ministro Paulo Renato Souza, que faleceu na noite de sábado aos 65 anos)
“Zé, vou te dizer uma coisa: poucas vezes estive tão bem, tão feliz, como agora.”
Ouvi isso do Paulo Renato num momento do balanço de vida que fizemos na noite do domingo passado, no seu apartamento.
O pretexto do encontro foi a reativação do Instituto Social-Democrata, que ele presidia.
Mas esse tema exigiu pouco das três ou quatro horas em que lá estive.
Ele acabara de voltar de um hospital de Porto Alegre, onde fora acompanhar a mãe, que tinha sofrido uma cirurgia.
O relato da viagem deu lugar a uma conversa descontraída, sem agenda, de amigos antigos e profundos, com um pouco sobre tudo — o estado das artes de cada um de nós, a situação dos filhos, episódios comuns do passado, pessoas que desapareceram prematuramente e até a saúde pessoal dele.
Ali estava o Paulo, fisicamente bem disposto, animado com o novo trabalho e, naquela altura da vida, sem amarguras ou ressentimentos, satisfeito com o que fizera pela educação no Brasil e em São Paulo, entusiasmado com a visita da sua filha mais jovem, que mora no México, com seus dois netos, mostrando-me até o quarto que tinha preparado para hospedá-los.
Aliás, ele sempre foi um pai atento e carinhoso para seus três filhos.
Uma das virtudes do Paulo Renato sempre foi o espírito prático – estudar bem os assuntos, avaliar, fazer acontecer.
(...)
Sua gestão fez enorme diferença para a educação brasileira.
Ele conseguiu aprovar a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação e abriu o caminho para as grandes avaliações sobre a situação do nosso sistema de ensino, criando o ENEM e o SAEB, inicialmente tão hostilizados pelas corporações mais partidárias (e reacionárias) da área educacional.
Com sua equipe, Paulo Renato concebeu e implantou o Fundef — marco do reforço da educação básica no Brasil, e contra o qual votaram as bancadas do PT da Câmara e no Senado.
O fundo levou mais recursos e descentralização para o ensino fundamental e associou-se a uma das fases de maior expansão do número de crianças na escola, que chegou no limiar dos 100% — ou seja, à universalização do ensino básico.
Foram dele, também, o estabelecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o primeiro programa de disseminação massiva do Ensino Técnico no Brasil e a criação do programa Bolsa-Escola, que, junto com a Bolsa Alimentação e outros programas do período, deram lugar ao Bolsa Família.
Note-se que o Bolsa- Escola partiu do zero e avalie-se, então, o tamanho da competência dos seus gestores iniciais, que o implantaram, com o ministro Paulo Renato à frente.
Por último, apesar da badalação do governo Lula em relação às universidades federais, Paulo Renato pôde registrar que, durante o governo de Fernando Henrique, o crescimento de matrículas foi de 6% ao ano, contra 3,2% entre 2003 e 2008 – seis anos do governo seguinte.
No seu segundo período como secretário da Educação em São Paulo — tinha sido secretário também do Franco Montoro —, entre 2009 e 2010, quando fui governador, Paulo Renato construiu os pilares das reformas mais profundas em nível estadual já feitas no Brasil nas últimas décadas – iniciadas, diga-se, antes de ele assumir a secretaria por pessoas de sua equipe no ministério, como a Maria Helena Castro.
Entre muitas outras coisas, foi introduzido o mérito – avaliado individualmente e por meio de resultados — como fator relevante de promoção e remuneração.
Foi consolidado o programa Ler e Escrever (incluindo a elaboração de material didático para alunos e professores) e criada a Escola do Professor, que ministra quatro meses de cursos posteriores à aprovação de candidatos nos concursos do magistério, a fim de aprimorar suas condições pedagógicas.
(...)
No encontro de domingo à noite, evocando sua passagem pelo Institute for Advanced Study de Princeton, onde eu morava e trabalhava, durante todo o verão de 1977, Paulo lembrou da motivação original da viagem: operar os olhos de dois de seus três filhos, feridos pela explosão de um artefato deixado num lugar descampado pelo militares que promoveram o golpe de 1973 no Chile, em alguma de suas ações de controle de território ou pura repressão.
Num passeio campestre de toda a família, em 1975, ocorreu a tragédia, por sorte sem consequências graves no longo prazo.
Eu sugeri que ele escrevesse sobre esse período (e outros) de sua vida e relatasse, do seu ângulo, a experiência que viveu no Chile do general Pinochet, incluindo suas ações de solidariedade aos perseguidos na época, como eu próprio.
Ele respondeu que seria até prazeroso fazê-lo, que já tinha até pensado em anotar fatos e ideias.
Quis a fatalidade que isso agora fique por conta dos seus amigos.
O relato de uma vida que fez tanto bem ao nosso povo.
Íntegra AQUI.
(Publicado no Estadão.com.br em 26/06/2011 sobre o ex-ministro Paulo Renato Souza, que faleceu na noite de sábado aos 65 anos)
“Zé, vou te dizer uma coisa: poucas vezes estive tão bem, tão feliz, como agora.”
Ouvi isso do Paulo Renato num momento do balanço de vida que fizemos na noite do domingo passado, no seu apartamento.
O pretexto do encontro foi a reativação do Instituto Social-Democrata, que ele presidia.
Mas esse tema exigiu pouco das três ou quatro horas em que lá estive.
Ele acabara de voltar de um hospital de Porto Alegre, onde fora acompanhar a mãe, que tinha sofrido uma cirurgia.
O relato da viagem deu lugar a uma conversa descontraída, sem agenda, de amigos antigos e profundos, com um pouco sobre tudo — o estado das artes de cada um de nós, a situação dos filhos, episódios comuns do passado, pessoas que desapareceram prematuramente e até a saúde pessoal dele.
Ali estava o Paulo, fisicamente bem disposto, animado com o novo trabalho e, naquela altura da vida, sem amarguras ou ressentimentos, satisfeito com o que fizera pela educação no Brasil e em São Paulo, entusiasmado com a visita da sua filha mais jovem, que mora no México, com seus dois netos, mostrando-me até o quarto que tinha preparado para hospedá-los.
Aliás, ele sempre foi um pai atento e carinhoso para seus três filhos.
Uma das virtudes do Paulo Renato sempre foi o espírito prático – estudar bem os assuntos, avaliar, fazer acontecer.
(...)
Sua gestão fez enorme diferença para a educação brasileira.
Ele conseguiu aprovar a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação e abriu o caminho para as grandes avaliações sobre a situação do nosso sistema de ensino, criando o ENEM e o SAEB, inicialmente tão hostilizados pelas corporações mais partidárias (e reacionárias) da área educacional.
Com sua equipe, Paulo Renato concebeu e implantou o Fundef — marco do reforço da educação básica no Brasil, e contra o qual votaram as bancadas do PT da Câmara e no Senado.
O fundo levou mais recursos e descentralização para o ensino fundamental e associou-se a uma das fases de maior expansão do número de crianças na escola, que chegou no limiar dos 100% — ou seja, à universalização do ensino básico.
Foram dele, também, o estabelecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o primeiro programa de disseminação massiva do Ensino Técnico no Brasil e a criação do programa Bolsa-Escola, que, junto com a Bolsa Alimentação e outros programas do período, deram lugar ao Bolsa Família.
Note-se que o Bolsa- Escola partiu do zero e avalie-se, então, o tamanho da competência dos seus gestores iniciais, que o implantaram, com o ministro Paulo Renato à frente.
Por último, apesar da badalação do governo Lula em relação às universidades federais, Paulo Renato pôde registrar que, durante o governo de Fernando Henrique, o crescimento de matrículas foi de 6% ao ano, contra 3,2% entre 2003 e 2008 – seis anos do governo seguinte.
No seu segundo período como secretário da Educação em São Paulo — tinha sido secretário também do Franco Montoro —, entre 2009 e 2010, quando fui governador, Paulo Renato construiu os pilares das reformas mais profundas em nível estadual já feitas no Brasil nas últimas décadas – iniciadas, diga-se, antes de ele assumir a secretaria por pessoas de sua equipe no ministério, como a Maria Helena Castro.
Entre muitas outras coisas, foi introduzido o mérito – avaliado individualmente e por meio de resultados — como fator relevante de promoção e remuneração.
Foi consolidado o programa Ler e Escrever (incluindo a elaboração de material didático para alunos e professores) e criada a Escola do Professor, que ministra quatro meses de cursos posteriores à aprovação de candidatos nos concursos do magistério, a fim de aprimorar suas condições pedagógicas.
(...)
No encontro de domingo à noite, evocando sua passagem pelo Institute for Advanced Study de Princeton, onde eu morava e trabalhava, durante todo o verão de 1977, Paulo lembrou da motivação original da viagem: operar os olhos de dois de seus três filhos, feridos pela explosão de um artefato deixado num lugar descampado pelo militares que promoveram o golpe de 1973 no Chile, em alguma de suas ações de controle de território ou pura repressão.
Num passeio campestre de toda a família, em 1975, ocorreu a tragédia, por sorte sem consequências graves no longo prazo.
Eu sugeri que ele escrevesse sobre esse período (e outros) de sua vida e relatasse, do seu ângulo, a experiência que viveu no Chile do general Pinochet, incluindo suas ações de solidariedade aos perseguidos na época, como eu próprio.
Ele respondeu que seria até prazeroso fazê-lo, que já tinha até pensado em anotar fatos e ideias.
Quis a fatalidade que isso agora fique por conta dos seus amigos.
O relato de uma vida que fez tanto bem ao nosso povo.
Íntegra AQUI.
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