Canal Livre: Aldo Rebelo comenta o novo Código Florestal
Assistam a entrevista no site da BAND
O relator do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), rebateu diversos pontos que vêm sendo mal interpretados pela imprensa em relação ao projeto de lei.
Entrevistado no programa Canal Livre, da Band, o deputado disse que foi feito um imenso esforço para se fazer uma legislação que protege o meio ambiente como nenhum outro país do mundo, mas que resguarda também um patrimônio importante da nação brasileira, que é a produção de alimentos.
Ele alertou que os ambientalistas não querem responder a pergunta de como alimentar 200 milhões de consumidores no Brasil:
“O quilo do arroz, do frango, do feijão não faz muita diferença para a classe média alta; na receita do pobre, a mulher diz quanto foi o quilo de cada alimento”.
Lobby internacional
Rebelo esclarece que não existe a previsão de reserva legal em nenhum país europeu, nem nos Estados Unidos.
“Não existe APP [Área de Proteção Permanente] no país do Greenpeace, a Holanda. Qualquer cidadão pode ver a calha dos rios holandeses e verá que a mata ciliar dos rios é de beterraba, de uva, de couve-flor – tudo menos floresta.
É tudo cultivado”.
Esses países são os grandes financiadores das ONGs ambientalistas, segundo o deputado.
“Usando o pretexto de defender a Amazônia, que é uma causa nobre, humana e de todos os brasileiros, esse grupo lobista, como a WWF ou o Greenpeace, que não goza de muito prestígio na Europa, é tratado quase como se fossem instituições do Estado aqui no Brasil”, defende.
O que existe, para o relator da lei, não é um problema ambiental, mas uma guerra comercial envolvendo a proteção da agricultura dos países europeus e dos Estados Unidos.
“É importante nossa imagem perante o mundo, mas é importante que o Brasil seja capaz de alimentar seu povo, podendo se transformar na maior potência alimentar do mundo, mantendo uma legislação ambiental avançada; a mais rigorosa do planeta”.
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