Eu estou doido para ouvir petista em grampo telefônico na TV.
Ou: quanto a Procuradoria-Geral da República é rápida
Por Reinaldo Azevedo
Eu nem sei direito quem é esse tal Jorge Pagura,
Há duas outras diferenças importantes na apuração das denúncias de corrupção que envolvem um ex-secretário do governo de São Paulo, Jorge Pagura, prontamente demitido pelo governador Geraldo Alckmin.
Começo a apontar uma delas com uma pergunta:
“Quando é que nós ouviremos a voz de um petista tramando uma safadeza ou uma câmera secreta que o flagre a fazer petices?”
Vocês notaram que esses recursos muito convincentes, que vão parar na televisão e ficam na memória do telespectador, só são usados contra adversários do PT?
Teoria conspiratória?
Bobagem!
Eu só não entendo por que essas investigações secretas costumam ter endereço certo. Nunca ninguém se interessou em gravar os telefonemas de Delúbio, né?
Nem dos aloprados.
Ninguém pediu grampo da turma que foi flagrada fazendo aquela sacanagem?
Não!
Como vocês notam, os casos de corrupção envolvendo petistas não viram estrelas do Fantástico porque falta a gravação que confere veracidade às denúncias.
Há um outro aspecto interessante.
Leio que a Procuradoria Geral da República já decidiu investigar Jorge Pagura.
Faz bem!
Acho que há mesmo elementos para isso.
Mas quanta rapidez, não?
Nem parece aquele mesmo órgão que, no caso Palocci, descartou a investigação antes mesmo da apresentação dos documentos.
Que fique claro, hein, leitores: estou pedindo tratamento igual para todos — vale dizer: estou pedindo que tudo seja nivelado pelo modo como são tratados os não-petistas.
Ou seja: rigor para todo mundo!
O contrário é nivelar a todos segundo o tratamento dispensado a petistas: aí é impunidade para todos.
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