blog do Lauro Jardim
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não poupou Antonio Palocci somente da investigação de sua atuação como superconsultor.
Gurgel decidiu arquivar também o pedido de Roberto Freire para oferecer nova denúncia contra Antonio Palocci no Supremo pela participação na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Freire entrara com representação no Ministério Público baseando-se em uma prova que considerava nova – e, efetivamente, era: a Caixa afirmou há duas semanas, em um processo de indenização que o caseiro move contra o banco, que a ordem da violação do sigilo partiu do gabinete de Palocci no Ministério da Fazenda.
Na manifestação de quatro páginas, Gurgel não considerou a informação apresentada por Freire como fato inédito, que justificaria nova denúncia.
E sim um fato já discutido.
Segundo ele, em 2008 o MP denunciou Palocci como autor “intelectual” do crime, descrevendo na acusação “uma série de fatos que comprovariam a atuação do gabinete do então ministro para a divulgação dos dados bancários na imprensa”.
Mas o Supremo recusou a denúncia.
Com esse argumento, Gurgel engavetou mais essa.
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