Por Reinaldo Azevedo
Esse governo precisa decidir se é bola ou bule, não é mesmo?
A Polícia Federal, agora, anunciou que vai abrir inquérito para investigar a invasão do correio eletrônico da presidente Dilma Rousseff.
Reportagem da Folha de hoje evidencia a invasão.
O hacker está interessado em vender as informações.
Na segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, tratou os hackers como gênios incompreendidos e até lhes ofereceu emprego no governo.
Foi mais longe.
Diz que se deveria criar no Brasil um “hacker’s day”.
Mercadante é aquele petista que outro petista acusa de ser um dos chefões da tramóia dos aloprados.
Ele nega, claro!, e diz que alguns membros do partido se sentem numa “missão heróica” quando cometem crimes em defesa do PT, porque carregam ainda a memória de quando lutavam contra a ditadura.
Ninguém entendeu nada.
Ou melhor: todo mundo entendeu tudo.
No fim das contas, Mercadante está dizendo que os crimes cometidos pelos petistas são sempre veniais, dignos de perdão, nunca mortais, porque, afinal de contas, eles tem, na raiz, uma causa digna: a defesa do PT.
Só essa consideração já seria o bastante, numa República decente, para um ministro levar o bilhete azul.
Mas voltemos ao tema.
Ou bem a PF investiga a invasão dos e-mails de Dilma e explica a Mercadante o que é e o que não é crime, ou bem o ministro contrata a rapaziada.
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