Da Folha de São Paulo:
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) concluiu apenas metade do que estava previsto em seu lançamento nas áreas em que os recursos eram aplicados pelo governo ou por estatais.
É o que aponta o TCU (Tribunal de Contas da União) em seu relatório sobre as contas do governo de 2010.
Segundo o TCU, a média de execução orçamentária do programa chegou a 88%, mas esse percentual só foi alcançado por causa do desempenho do setor privado, que superou o previsto.
De acordo com o órgão, em três setores (saneamento, habitação popular e recursos hídricos) o PAC - programa gerenciado em quase todo o governo passado pela atual presidente, Dilma Rousseff- concluiu menos de 10% do previsto.
Quando o programa é dividido por áreas, apenas 4 entre as 16 conseguiram finalizar 2010 com desempenho acima do previsto.
Entre elas, três funcionam com recursos públicos usados pela iniciativa privada (total ou parcialmente): rodovias, habitação de mercado e recursos do Fundo da Marinha Mercante. Em estradas, o governo encerrou 2010 anunciando ter concluído obras num total de R$ 43 bilhões.
Mas R$ 19 bilhões são concessões de rodovias, com obras feitas ao longo de 25 anos -de acordo com o TCU, R$ 2,2 bilhões foram de fato gastos.
Já no setor habitacional, que era de responsabilidade efetiva do governo, o PAC teve seu pior desempenho.
A previsão em 2007 era que governo gastasse R$ 16,9 bilhões nessa área, mas conseguiu concluir apenas 2%, atingindo 24 mil famílias.
Os valores não incluem o Minha Casa, Minha Vida, criado depois do PAC.
Ainda assim, só 238 mil unidades ficaram prontas -das quais 92 mil são para famílias que recebem até três salários mínimos.
O relatório também mostra que os problemas que o país vive com aeroportos poderiam ter sido resolvidos pelo PAC, em 2007. Dos R$ 3 bilhões para reformas no setor, apenas 10% tinham gastos encerrados em 2010.
Íntegra no blog do Coturno
Mais, já se passaram 1.323 dias do anúncio de que o Brasil seria a sede da Copa de 2014.
Como Lula e o seu governo foram incompetentes e irresponsáveis, nada andou.
Agora o governo petista tenta, desesperadamente, aprovar uma mudança na lei das licitações.
A corrupção vai correr solta e sem freios.
Vejam matéria do Portal 2014.
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