quinta-feira, 9 de junho de 2011

Serra eleva o tom contra o PT e dá a senha para uma CPI do BNDES

Aplaudo o líder mais brilhante e preparado do país!
Sabedoria e competência dignas de todos os elogios, falta avaliar como despertar a consciência das pessoas que se iludem com propaganda mentirosa.
Praticamente uma década de embromação e sofrimento e uma grande maioria ainda se conforma com facilidades, como o acesso ao endividamento, que chamam de crédito, mas que está levando muita gente para o fundo do poço.

Parabenizo, também, por sua declaração favorável à extradição do terrorista acolhido pelo ex-presidente e pelo STF.
Nosso povo precisa saber quem é contra o Brasil, o estrago dessa decisão já repercute, italianos começaram nas redes movimento para boicotar vinda de conterrâneos à Copa e à Olimpíada no Brasil.


Artigo publicado hoje no Estadão, por José Serra (PSDB-SP):

" Parece ter virado rotina.
Em época de eleição, nada mais demonizado do que a ideia de privatização de empresas ou serviços públicos.

Passadas as eleições, a mesma ideia se torna apreciada pelos mesmos que a satanizaram.


Essa é uma especialidade do PT, embora, a meu ver, a citada demonização estivesse longe de explicar os resultados da eleição do ano passado.
Mas esse não é nosso assunto de hoje.

Pretendo abordar a questão de outro ângulo, a partir da oportuna reportagem de Renée Pereira, no Estadão, sobre as estradas federais concedidas à gestão privada durante o governo Lula.
A matéria ilustra de forma perfeita até que ponto uma política pública pode ser malfeita e se candidatar a estudo de caso em cursos de economia ou administração pública.
Em resumo, foram concedidas sete rodovias federais em outubro de 2007.
Ganhou quem ofereceu o menor pedágio e se comprometeu a realizar R$ 5 bilhões em investimentos, num prazo de cinco anos.
O que aconteceu desde então?

Os pedágios aumentaram bem acima da inflação, mas o programa de investimentos não foi cumprido.
(continua)

Outra modalidade recente de privatização é a que envolve dinheiro público doado à área privada, criando grandes espaços de influência, quando não de manipulação e arrecadação de recursos.

Grandes subsídios ao capital privado para compensar projetos mal elaborados (Belo Monte) ou mesmo alucinados (trem-bala), financiamentos do BNDES a esses e outros projetos, a juros equivalentes à metade das taxas de captação de recursos pelo Tesouro.
Custo anual, não aprovado em nenhuma lei orçamentária: R$ 20 bilhões ao ano.

A transformação de recursos públicos em privados no governo petista é rápida e malfeita, tal como no lema da Cavalaria antiga, estilo retratado num filme antigo, A Carga da Brigada Ligeira.
Já as concessões e parcerias com o setor privado são lentas e malfeitas, contrariando metade do lema. http://www.blogger.com/img/blank.gif
O pior dos dois mundos."

Íntegra AQUI.

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