O Estado de S.Paulo
A Polícia Federal (PF) não pode se negar a reabrir o inquérito dos aloprados, agora que chegou à imprensa o desprevenido "desabafo" de um dos acusados de envolvimento com o escândalo.
Segundo a revista Veja, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, sem saber que as suas palavras estavam sendo gravadas, disse a interlocutores petistas que o ex-senador e hoje ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, não só teve conhecimento, como participou do esquema da compra de documentos destinados a compor um dossiê que incriminaria o
(...)
O que mais viria a chamar a atenção na história foi a aparente incapacidade da Polícia Federal de esclarecer o caso, de forma a sustentar a abertura de um processo consistente contra os autores e mentores da torpeza.
(...)
Procurado pela revista, Veloso não a desmentiu.
Apenas demonstrou surpresa por alguém ter gravado o que chamou de "desabafo dirigido a colegas do partido".
Os seus motivos, assim como as intenções de quem registrou e repassou o teor da conversa, são obscuros. De todo modo, as suas referências a Mercadante são inequívocas.
A ideia da montagem de um dossiê anti-Serra, afirmou, contou com "o conhecimento e a autorização" do petista.
Além disso, ele ficou "encarregado de arrecadar parte do dinheiro" para financiar a patifaria.
Sempre segundo o inadvertido acusador, Mercadante recorreu ao caixa 2 da campanha - e, principalmente, ao então dirigente do PMDB paulista, Orestes Quércia, falecido no ano passado.
(continua)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário