Agência Senado
O líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), afirmou em Plenário, nesta segunda-feira (11), que a prática do mensalão continua a existir.
Prova disso, declarou, é o escândalo do Ministério dos Transportes, em que o superfaturamento de obras, com cobrança de propina pelo Partido da República (PR), se combinaria com o caixa dois da campanha eleitoral à Presidência da República de 2010.
As denúncias provocaram a queda do ministro Alfredo Nascimento e de quatro funcionários do ministério.
- Ao contrário do que muitos imaginam, o mensalão está vivo, muito vivo, resistindo às intempéries.
As tempestades da indignação que eventualmente ocorrem no País não foram suficientes para dizimar o mensalão do cenário nacional.
O que ocorre no Ministério dos Transportes ou o que ocorreu até esses dias, que nome deve ter? - afirmou.
Alvaro Dias lembrou o que o senador Mario Couto (PSDB-GO) denunciou em Plenário, inúmeras vezes, o diretor do Dnit.
- A voz de comando partiu de quem?
A determinação veio de onde?
Quais foram os protagonistas principais e os coadjuvantes nesse processo?
E, principalmente, quais foram os beneficiados por esses desmandos, por esses desvios, por essas falcatruas? - continuou o líder do PSDB, afirmando que a própria presidente da República teria demonstrado espanto com o esquema, de acordo com a revista Veja.
Para Alvaro Dias, os sucessivos escândalos, em apenas seis meses de gestão da presidente Dilma Rousseff, especialmente a queda de seu ministro "mais forte e principal auxiliar", o então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, mais o escândalo dos aloprados e, agora, o do Ministério dos Transportes, acabaram enfraquecendo o governo.
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