quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cadê o PAC?

Na Rocinha, construção de planos inclinados, creches e mercado está parada - O Globo

Do asfalto, a passarela com as curvas de Oscar Niemeyer e o Centro Esportivo, na Autoestrada Lagoa-Barra, podem dar a impressão de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Rocinha já é um projeto consolidado.

Mais de três anos depois do início dos trabalhos, porém, as obras pararam.

A construção de dois planos inclinados e de um mercado popular, a finalização de uma creche e a reurbanização do Largo dos Boiadeiros ficaram pelo meio do caminho.

A Secretaria estadual de Obras informou que aguarda uma verba de R$ 51 milhões do governo federal para a conclusão.

Fora do PAC, outro projeto importante para a comunidade também está emperrado: o Parque Ecológico, que inclui a instalação de ecolimites para coibir o crescimento irregular.
(...)
Até agora, já foram gastos no PAC da Rocinha R$ 219,3 milhões, sendo R$ 120,3 milhões da União e o restante dos cofres do estado.

- O clima aqui é de decepção.
E, no caso das famílias que estão na área do plano inclinado que ligaria a Rua do Valão à Rua 2, o sentimento é de apreensão.
Mais de 200 moradores foram notificados porque teriam de sair dali.
Eles estão preocupados diante da incerteza
- reclamou José Martins de Oliveira, morador da comunidade.

- Se eu pudesse escolher uma obra na Rocinha, ficaria com o saneamento básico.
Falta completar a rede de esgoto e água na comunidade.
O mau cheiro proporcionado pelo esgoto, é forte, por exemplo, no Centro Esportivo.
As águas pluviais também precisam ser equacionadas.
Há talvegues (cursos d'água) na Rocinha que precisam de canaletas, para dar segurança às casas próximas quando chove forte.
A questão do lixo também precisa ser equacionada.

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