Quatro anos depois de acidente com Airbus, MPF denuncia responsáveis
No Claudio Humberto
Foram divulgados na tarde desta terça (12), os detalhes da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil, Denise Abreu, os executivos da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, então diretor de Segurança de Vôo, e Alberto Fajerman, ex-vice-presidente de Operações da companhia.
Os três foram denunciados por permitir que o Airbus A-320 da TAM pousasse no Aeroporto de Congonhas no dia 17 de julho de 2007, quando a aeronave bateu contra o prédio da empresa matando 199 pessoas.
Segundo o procurador Rodrigo de Grandis, os acusados sabiam das péssimas condições de atrito e de frenagem da pista em dias de chuva e, por isso, poderiam ter interferido na decolagem.
Para ele, o diretor de Segurança de Vôo e o vice-presidente de Operações da TAM deveriam ter redirecionado todas as aeronaves da empresa para outros aeroportos, já que a pista de Congonhas não era segura.
Em relação à Denise de Abreu, a acusação cabe pelo fato de ela não ter feito uma inspeção formal na pista, que havia passado por reformas pouco tempo antes do acidente.
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