quarta-feira, 31 de agosto de 2011
III Passeata de Telegramas
Esse assunto é seríssimo e um calo para o PT!
Por gentileza, nos ajudem na III Passeata de Telegramas, desta vez para o ministro Cesar Peluso, para evitarmos que mais uma vez a justiça não seja feita!
E se conseguirmos que o Ministério Público continue com as investigações, pode ser que ele chegue aos VERDADEIROS CULPADOS!
Vamos lá....colaborem colocando em seus sites, redes sociais e repasse aos de sua lista!
Se ficarmos só assistindo a banda passar...vamos nos dar muito mal!
Antes do dia 4 estaremos mandando mensagens ao Forum do Estadão e outros jornais levantando este assunto...para depois mandarmos os telegramas, ok?
Movimento organizado pelo grupo Por1BrasilMelhor
Colaboração ViaFanzine
HÁ NOVE ANOS, CELSO DANIEL, PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, FOI TORTURADO E MORTO.
HÁ QUATRO ANOS, O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, CEZAR PELUSO, MANTÉM ARQUIVADO UM PEDIDO DE HABEAS CORPUS (HC 84548), APRESENTADO PELO ADVOGADO DE SERGIO SOMBRA, ROBERTO PODVAL.
A DECISÃO DE PELUSO: PODE O MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGAR O ASSASSINATO DE CELSO DANIEL?
Se as investigações do MP forem eliminadas, os envolvidos na morte de Celso Daniel continuarão "livres e soltos".
Se você não aceita a impunidade, participe III Passeata de Telegramas.
Juntos, vamos enviar telegramas para o ministro Cezar Peluso, no dia 4 de setembro, domingo.
COMO ENVIAR O TELEGRAMA
Endereço
Gabinete do Ministro Cezar Peluso
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Poderes, s/n
Brasília/DF - Brasil
CEP 70.175-900
Opções de remessa
www.correios.com.br/avisos/cobrancaFonado
Mais informações sobre o Habeas Corpus:
Inquérito criminal - STF adia decisão sobre poder de investigação do MP
por Maria Fernanda Erdelyi
Fonte: Revista Consultor Jurídico (26.06.07)
O Supremo Tribunal Federal adiou mais uma vez a definição sobre o poder investigatório do Ministério Público em matéria criminal.
O julgamento foi suspenso com um voto contra promotores e procuradores conduzirem inquéritos e um voto a favor.
A discussão voltou à pauta da Corte no julgamento de mérito do Habeas Corpus do empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra.
Ele é apontado pelo MP como mandante do assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, em janeiro de 2002.
Os advogados do empresário alegavam insubsistência da ação penal por ter sido embasada em investigação promovida pelo Ministério Público.
Depois de dois votos no plenário, pediu vista o ministro Cezar Peluso prometendo trazer o processo de volta já na semana que vem.
O relator do pedido de Habeas Corpus, ministro Marco Aurélio, acolheu o pedido para trancar a ação penal que corre na Justiça de Itapecerica da Serra.
Segundo o ministro, o artigo 144 da Constituição Federal revela que cumpre à Polícia Federal exercer com exclusividade as funções de Polícia Judiciária da União e que as polícias civis atuam em apurações de infrações penais, exceto as militares.
O ministro lembrou que no caso concreto, o MP veio a formalizar procedimentos investigatórios com um promotor na presidência da investigação.
“Investigações no caso deveriam partir da Polícia Civil e não do MP que é parte na ação penal".
O decano da Corte, ministro Sepúlveda Pertence, que deu o segundo voto no julgamento, afirmou que neste caso concreto não havia inconstitucionalidade na investigação do Ministério Público.
Defendeu que mesmo se declarada a inconstitucionalidade dos procedimentos do MP, a ação penal não ficaria inviabilizada.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, contestou as afirmações defendendo que o MP está submetido ao controle do Judiciário.
Argumentou ainda que a denúncia contra o empresário aproveitou de vários atos investigatórios tanto da Polícia como do MP, além da CPI dos Bingos no Senado.
De acordo com o procurador, a Polícia não tem exclusividade para a investigação.
“Não há na Constituição Federal nenhuma regra que exclua o poder investigatório do MP.
As normas estabelecidas trabalham no sentido da sua ampla legitimidade investigatória seja na área penal ou não”, disse.
De acordo com a procuradora regional da República em São Paulo, Janice Ascari, caso o Supremo venha a conceder o pedido do empresário Sérgio Gomes da Silva, nesta votação, definindo a impossibilidade do MP de conduzir investigação criminal, trará conseqüências excelentes para o fortalecimento da criminalidade.
“Se o STF negar o que está escrito desde 1988 na CF, a conseqüência será excelente para a criminalidade e o STF será diretamente responsável pela impunidade no caso Celso Daniel”, afirma a procuradora.
Duas promessas quebradas
Miriam Leitão fala sobre ameaça da CPMF e redução da taxa de juros
Bom Dia Brasil
Estão querendo trazer de volta a CPMF, o imposto do cheque, para financiar despesas da saúde.
Em sua campanha, a presidente Dilma Rousseff prometeu que não aumentaria impostos.
Prometeu também que regularia a emenda 29, que é mais dinheiro para a saúde.
Agora a presidente pergunta de onde vai sair o dinheiro, e o líder no Congresso fala em novo imposto.
Quer dizer, estão para ser quebradas duas promessas: Dilma Rousseff está contra a emenda 29, que ela disse que seria a favor; e a base pode acabar propondo aumento de impostos.
É a velha CPMF rondando por aí.
Vejam matéria e video AQUI.
Bom Dia Brasil
Estão querendo trazer de volta a CPMF, o imposto do cheque, para financiar despesas da saúde.
Em sua campanha, a presidente Dilma Rousseff prometeu que não aumentaria impostos.
Prometeu também que regularia a emenda 29, que é mais dinheiro para a saúde.
Agora a presidente pergunta de onde vai sair o dinheiro, e o líder no Congresso fala em novo imposto.
Quer dizer, estão para ser quebradas duas promessas: Dilma Rousseff está contra a emenda 29, que ela disse que seria a favor; e a base pode acabar propondo aumento de impostos.
É a velha CPMF rondando por aí.
Vejam matéria e video AQUI.
Dilma quer que esqueçam o que disse
Elio Gaspari, O Globo
Durante a campanha eleitoral, Dilma Rousseff prometeu regulamentar, "logo no início do mandato", a emenda constitucional que demarca os recursos destinados à saúde pública.
Prometeu também não patrocinar aumentos da carga tributária.
Passaram-se oito meses e apareceu uma nova agenda.
Enquanto obstrui a votação da Emenda 29, o Planalto pede ao Congresso um debate para que se busquem novas fontes de financiamento para a saúde.
Há três ideias em circulação: uma aumenta a carga de impostos, recriando a CPMF; outra incentiva a tavolagem, legalizando os bingos; e a terceira busca o dinheiro nos royalties do petróleo.
Como sempre, a solução para um problema, seja ele qual for, está em engordar a caixa do palácio.
No mesmo dia, a presidente mostrou que acredita na onipotência das canetadas.
O exemplo disso está na nova legislação que altera o mecanismo de ressarcimento, ao SUS, do que ele gasta com clientes dos planos de saúde.
Nela, a boa ideia é cobrar pelos atendimentos ambulatoriais e por alguns procedimentos custosos.
A má é trocar o destinatário do ressarcimento.
Em vez de o dinheiro ir (em tese) para quem cuidou do paciente, irá para a os comissários de Brasília que controlam o Fundo Nacional de Saúde.
Numa conta da Controladoria Geral da União de janeiro passado, os repasses irregulares do FNS iam a R$ 663 milhões.
Em vez de se discutir o fracasso da Agência Nacional de Saúde, que em 2010 empulhou a patuleia anunciando um novo sistema de cobrança quando nem sistema havia em operação, oferece-se uma nova visão do paraíso.
Entre 2006 e 2010 a Agência recebeu das operadoras R$ 37,7 milhões.
A estrutura burocrática da cobrança custou mais que o valor arrecadado.
Os brasileiros acompanharam com mais detalhes o debate da saúde pública na administração de Barack Obama do que nos governos de Lula e Dilma.
Numa vinheta ilustrativa dos interesses privados nesse silêncio, vale lembrar que, na galeria dos 30 bilionários nativos listados pela revista "Forbes", entraram, com US$ 3,9 bilhões, dois controladores da Amil.
Noutra cena, há uns dias o presidente da Câmara, Marco Maia, voou de favor num helicóptero e num avião da Uniair, empresa da operadora Unimed.
A bancada dos planos de saúde no Congresso senta-se, majoritariamente, na base de apoio do Planalto.
A repórter Beth Koike mostrou que, entre 2000 e 2009, o número de clientes dos convênios médicos cresceu 40%, atingindo 42 milhões de pessoas.
Segundo o IBGE, entre 1999 e 2009 o número de leitos oferecidos pela rede privada encolheu 18%.
Foram fechados 400 hospitais, com 11 mil leitos.
O sistema de financiamento da saúde pública brasileira está bichado.
Esse debate ultrapassa, de muito, a simples discussão da Emenda 29 ou a busca de novas fontes de arrecadação.
Durante a campanha eleitoral, Dilma Rousseff prometeu regulamentar, "logo no início do mandato", a emenda constitucional que demarca os recursos destinados à saúde pública.
Prometeu também não patrocinar aumentos da carga tributária.
Passaram-se oito meses e apareceu uma nova agenda.
Enquanto obstrui a votação da Emenda 29, o Planalto pede ao Congresso um debate para que se busquem novas fontes de financiamento para a saúde.
Há três ideias em circulação: uma aumenta a carga de impostos, recriando a CPMF; outra incentiva a tavolagem, legalizando os bingos; e a terceira busca o dinheiro nos royalties do petróleo.
Como sempre, a solução para um problema, seja ele qual for, está em engordar a caixa do palácio.
No mesmo dia, a presidente mostrou que acredita na onipotência das canetadas.
O exemplo disso está na nova legislação que altera o mecanismo de ressarcimento, ao SUS, do que ele gasta com clientes dos planos de saúde.
Nela, a boa ideia é cobrar pelos atendimentos ambulatoriais e por alguns procedimentos custosos.
A má é trocar o destinatário do ressarcimento.
Em vez de o dinheiro ir (em tese) para quem cuidou do paciente, irá para a os comissários de Brasília que controlam o Fundo Nacional de Saúde.
Numa conta da Controladoria Geral da União de janeiro passado, os repasses irregulares do FNS iam a R$ 663 milhões.
Em vez de se discutir o fracasso da Agência Nacional de Saúde, que em 2010 empulhou a patuleia anunciando um novo sistema de cobrança quando nem sistema havia em operação, oferece-se uma nova visão do paraíso.
Entre 2006 e 2010 a Agência recebeu das operadoras R$ 37,7 milhões.
A estrutura burocrática da cobrança custou mais que o valor arrecadado.
Os brasileiros acompanharam com mais detalhes o debate da saúde pública na administração de Barack Obama do que nos governos de Lula e Dilma.
Numa vinheta ilustrativa dos interesses privados nesse silêncio, vale lembrar que, na galeria dos 30 bilionários nativos listados pela revista "Forbes", entraram, com US$ 3,9 bilhões, dois controladores da Amil.
Noutra cena, há uns dias o presidente da Câmara, Marco Maia, voou de favor num helicóptero e num avião da Uniair, empresa da operadora Unimed.
A bancada dos planos de saúde no Congresso senta-se, majoritariamente, na base de apoio do Planalto.
A repórter Beth Koike mostrou que, entre 2000 e 2009, o número de clientes dos convênios médicos cresceu 40%, atingindo 42 milhões de pessoas.
Segundo o IBGE, entre 1999 e 2009 o número de leitos oferecidos pela rede privada encolheu 18%.
Foram fechados 400 hospitais, com 11 mil leitos.
O sistema de financiamento da saúde pública brasileira está bichado.
Esse debate ultrapassa, de muito, a simples discussão da Emenda 29 ou a busca de novas fontes de arrecadação.
Oposição faz manifesto contra impunidade e corrupção
Por Maria Clara Cabral, na Folha Online:
Um dia depois de a Câmara absolver a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), as principais lideranças da oposição no Congresso fizeram, nesta quarta-feira (31), um novo manifesto contra a impunidade e a favor da CPI da Corrupção, para apurar suspeitas de irregularidades em diversos ministérios do governo.
Até agora, a CPI já conta com o apoio de 126 deputados e 20 senadores.
Para sair do papel, precisa da assinatura de 171 deputados e 27 senadores.
Estavam presentes no ato PSDB, DEM, PPS e PSOL.
“Nunca, em tempo algum, essa CPI se justificou tanto como agora.
Ontem, em um momento infeliz da Câmara, provocamos mais um desgaste e uma razão de desesperança para a sociedade”, afirmou o líder do PSDB no Senador, Álvaro Dias (PR), referindo-se ao resultado da sessão que absolveu Jaqueline.
Jaqueline Roriz foi absolvida, por 166 votos favoráveis à cassação, 265 contrários e 20 abstenções.
Para ter perdido o mandato, pelo menos 257 deputados, dos 513, precisariam ter votado a favor da cassação.
ACUSAÇÃO
Jaqueline foi filmada, em 2006, recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal.
Na época, ela era candidata a deputada distrital.
A gravação só foi divulgada em março deste ano, quando ela já estava no cargo de deputada federal e admitiu, então, que o dinheiro era para caixa dois de campanha.
...................................
Álvaro Dias
Presidentes e líderes dos partidos de oposição fizeram hoje um ato a favor da CPI da Corrupção e contra a “farsa” da faxina anunciada pelo governo diante dos escândalos que derrubaram ministros e diretores de órgãos públicos.
Ao abrir o evento, disse que o objetivo do ato é reafirmar a disposição em favor da CPI.
Nunca uma CPI se justificou tanto como hoje, diante de tantas denúncias de corrupção.
Há uma indignação crescente no País, tanto que um Projeto de Lei do senador Pedro Taques, tipificando a corrupção como crime hediondo, recebeu 230 mil assinaturas de apoio em 10 dias.
Ou o Congresso instala a CPI da Corrupção ou será atropelado pela opinião pública.
Ou a oposição diz não à encenação da faxina ou seremos confundidos com aqueles que colocam a sujeira debaixo do tapete.
Destaque que a indignação cresceu nas últimas 24 horas depois que o plenário da Câmara rejeitou a cassação da deputada Jaqueline Roriz.
Há uma força política capaz de oferecer uma reação aos escândalos e à impunidade.
Com a CPI garantiremos a transparência, cobraremos a responsabilização civil e criminal dos envolvidos em denúncias de corrupção e, com isso, ganharemos o apoio da opinião pública.
Críticas à impunidade
Políticos, intelectuais e representantes da sociedade civil criticam a absolvição de Jaqueline Roriz
Fábio Fabrini, Evandro Éboli, Isabel Braga e André de Souza - O Globo
Com a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no plenário da Câmara , restaram apenas o protesto e a indignação para políticos, intelectuais e dirigentes de entidades não governamentais que não concordaram com o resultado.
Para eles, o episódio representou um reforço à impunidade e uma demonstração de corporativismo.
Jaqueline Roriz teve o mandato ameaçado após ser flagrada recebendo dinheiro do operador e denunciante do esquema do mensalão do DEM em Brasília, Durval Barbosa, em vídeo gravado em 2006, mas revelado apenas em março deste ano.
Leiam os comentários AQUI.
Fábio Fabrini, Evandro Éboli, Isabel Braga e André de Souza - O Globo
Com a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no plenário da Câmara , restaram apenas o protesto e a indignação para políticos, intelectuais e dirigentes de entidades não governamentais que não concordaram com o resultado.
Para eles, o episódio representou um reforço à impunidade e uma demonstração de corporativismo.
Jaqueline Roriz teve o mandato ameaçado após ser flagrada recebendo dinheiro do operador e denunciante do esquema do mensalão do DEM em Brasília, Durval Barbosa, em vídeo gravado em 2006, mas revelado apenas em março deste ano.
Leiam os comentários AQUI.
Produtores rurais americanos se unem aos ambientalistas brasileiros
Código Florestal Brasileiro
Produtores rurais e entidades de consumidores dos Estados Unidos preparam uma dura campanha para evitar que o governo americano permita enfim a entrada da carne bovina de 14 Estados brasileiros em seu mercado.
Oficialmente, a alegação é de que a carne bovina brasileira gera o risco de introduzir febre aftosa nos EUA e aumenta a ameaça de surtos de 'E.coli' no território americano.
No fundo, trata-se de temor da concorrência do maior exportador mundial de carne bovina.
"O Brasil tem o potencial de colocar extrema pressão de baixa na indústria pecuária americana, por sua capacidade de exportar enormes volumes de carne bovina para os EUA", afirmou Bill Bullard, principal executivo da associação de pecuaristas R-Calf, em entrevista à publicação especializada em comércio "Us Inside Trade".
É nesse cenário que está sendo montada a campanha contra a carne bovina brasileira.
Até agora, o Brasil só exporta carne enlatada para os EUA. Com o risco de concorrência, as associações de produtores R-Calf, National Farmers Union (NFU), National Cattlemen's Beef Association (NCBA) e entidades de proteção a consumidores já usam argumentos pesados para impedir que o USDA venha a tomar uma decisao a favor do Brasil.
Quando os americanos tentaram fazer a mesma coisa em relação à carne de frango da China, Pequim avisou que levaria o caso aos juízes da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Envolta com preços mundiais dos alimentos mais altos da história a própria FAO saiu em defesa dos produtores brasileiros denunciando a campanha dos produtores rurais gringos.
Não é a primeira fez que produtores americanos se unem contra a produção rural rural brasileira.
O Deputado Aldo Rebelo tem feito insistentes alertas de que a guerra de alguns ambientalistas por criar óbices aos agricultores brasileiros esconde uma guerra comercial com países fortes que têm agriculturas frágeis e subsidiadas derramando dinheiro em ONGs ambientalistas para que essas ONGs enfraqueçam a agricultura forte e competitiva de países frágeis como Brasil, Argentina e países africanos.
Veja abaixo o vídeo da campanha dos produtores americanos para transforar o Brasil em unidade de conservação do mundo.
Produtores rurais e entidades de consumidores dos Estados Unidos preparam uma dura campanha para evitar que o governo americano permita enfim a entrada da carne bovina de 14 Estados brasileiros em seu mercado.
Oficialmente, a alegação é de que a carne bovina brasileira gera o risco de introduzir febre aftosa nos EUA e aumenta a ameaça de surtos de 'E.coli' no território americano.
No fundo, trata-se de temor da concorrência do maior exportador mundial de carne bovina.
"O Brasil tem o potencial de colocar extrema pressão de baixa na indústria pecuária americana, por sua capacidade de exportar enormes volumes de carne bovina para os EUA", afirmou Bill Bullard, principal executivo da associação de pecuaristas R-Calf, em entrevista à publicação especializada em comércio "Us Inside Trade".
É nesse cenário que está sendo montada a campanha contra a carne bovina brasileira.
Até agora, o Brasil só exporta carne enlatada para os EUA. Com o risco de concorrência, as associações de produtores R-Calf, National Farmers Union (NFU), National Cattlemen's Beef Association (NCBA) e entidades de proteção a consumidores já usam argumentos pesados para impedir que o USDA venha a tomar uma decisao a favor do Brasil.
Quando os americanos tentaram fazer a mesma coisa em relação à carne de frango da China, Pequim avisou que levaria o caso aos juízes da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Envolta com preços mundiais dos alimentos mais altos da história a própria FAO saiu em defesa dos produtores brasileiros denunciando a campanha dos produtores rurais gringos.
Não é a primeira fez que produtores americanos se unem contra a produção rural rural brasileira.
O Deputado Aldo Rebelo tem feito insistentes alertas de que a guerra de alguns ambientalistas por criar óbices aos agricultores brasileiros esconde uma guerra comercial com países fortes que têm agriculturas frágeis e subsidiadas derramando dinheiro em ONGs ambientalistas para que essas ONGs enfraqueçam a agricultura forte e competitiva de países frágeis como Brasil, Argentina e países africanos.
Veja abaixo o vídeo da campanha dos produtores americanos para transforar o Brasil em unidade de conservação do mundo.
Câmpus inaugurado por Lula no Agreste está abandonado
Protesto em Garanhuns contra "Dil-Má": instituições federais em greve (Foto Aline Moura/D.A.Press)
A presidente Dilma Rousseff (PT) e sua comitiva foram recebidos com um protesto e um apitaço promovidos por técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
A confusão aconteceu no Campus da Universidade de Pernambuco (UPE), em Garanhuns, onde a petista participa da aula inaugural do curso de medicina.
As Universidades federais de todo o país estão em greve desde o dia seis de junho reivindicando melhoria salarial.
O grupo, formado por cerca de 50 participantes, trouxe um boneco gigante fantasiado da presidente petista com a palavra Dilma-má impressa na roupa.
(Informação do Diário de Pernambuco)
Mais notícias na matéria de Tânia Monteiro, enviada especial de O Estado de S.Paulo
Faltam professores, salas de aula e até água na unidade de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco
O diretor da unidade de Garanhuns, Marcelo Martins, reconhece os problemas mas afirmou que um "enorme esforço" está sendo feito para resolvê-los.
No caso das salas de aula, afirmou que o atraso de mais de dois anos se deveu à quebra de empresas contratadas para as obras.
Os professores, alunos e funcionários encaminharam à Presidência um documento com 26 páginas de reivindicações e relatando os inúmeros problemas em Garanhuns.
Os servidores, que estão participando da greve nacional da categoria, redigiram documento à parte com as suas queixas.
(Mais)
A paisagem no câmpus era, de fato, desoladora.
Esgoto a céu aberto, falta de professores e servidores, de salas de aula e laboratórios, de ônibus, de água, um hospital veterinário fantasma - e, para completar, uma aula inaugural de Agronomia dada no auditório, por falta de sala.
"É tão grande a dificuldade para entrar aqui, e ao chegar vemos que a dificuldade para sair aprendendo alguma coisa é ainda maior", resumiu o calouro Hugo Amadeu.
"Ela (Dilma) vai atender a um curso de elite e aqui falta laboratório", emendou outro, Lucas Albuquerque.
"No curso de ciências agrárias não se dispõe de um único hectare para trabalho experimental", diz um professor.
A presidente Dilma Rousseff (PT) e sua comitiva foram recebidos com um protesto e um apitaço promovidos por técnicos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
A confusão aconteceu no Campus da Universidade de Pernambuco (UPE), em Garanhuns, onde a petista participa da aula inaugural do curso de medicina.
As Universidades federais de todo o país estão em greve desde o dia seis de junho reivindicando melhoria salarial.
O grupo, formado por cerca de 50 participantes, trouxe um boneco gigante fantasiado da presidente petista com a palavra Dilma-má impressa na roupa.
(Informação do Diário de Pernambuco)
Mais notícias na matéria de Tânia Monteiro, enviada especial de O Estado de S.Paulo
Faltam professores, salas de aula e até água na unidade de Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco
O diretor da unidade de Garanhuns, Marcelo Martins, reconhece os problemas mas afirmou que um "enorme esforço" está sendo feito para resolvê-los.
No caso das salas de aula, afirmou que o atraso de mais de dois anos se deveu à quebra de empresas contratadas para as obras.
Os professores, alunos e funcionários encaminharam à Presidência um documento com 26 páginas de reivindicações e relatando os inúmeros problemas em Garanhuns.
Os servidores, que estão participando da greve nacional da categoria, redigiram documento à parte com as suas queixas.
(Mais)
A paisagem no câmpus era, de fato, desoladora.
Esgoto a céu aberto, falta de professores e servidores, de salas de aula e laboratórios, de ônibus, de água, um hospital veterinário fantasma - e, para completar, uma aula inaugural de Agronomia dada no auditório, por falta de sala.
"É tão grande a dificuldade para entrar aqui, e ao chegar vemos que a dificuldade para sair aprendendo alguma coisa é ainda maior", resumiu o calouro Hugo Amadeu.
"Ela (Dilma) vai atender a um curso de elite e aqui falta laboratório", emendou outro, Lucas Albuquerque.
"No curso de ciências agrárias não se dispõe de um único hectare para trabalho experimental", diz um professor.
Governo dá R$ 6 mi a cartolas e projeto para cadastrar torcida não sai do papel
Convênio assinado com sindicato das associações de futebol profissional para cadastrar torcida organizada teve verba liberada em tempo recorde, mas entidade não sabe como cumprir o prometido
Marta Salomon, Leandro Colon e Fernando Gallo, de O Estado de S.Paulo
O convênio foi assinado em 31 de dezembro com vigência até o fim do ano.
Em maio, porém, foi prorrogado até março de 2012.
Subcontrato.
No processo do convênio assinado com o Esporte, o qual o Estado teve acesso, o sindicato informou que subcontrataria, por R$ 3,3 milhões, a empresa Mowa Sports para desenvolver o software do cadastramento, locação de equipamentos eletrônicos, entre outras coisas.
Procurada pelo Estado, a empresa afirmou que não assinou contrato com o sindicato.
"A Mowa Sports esclarece que não emitiu nenhuma nota fiscal nem recebeu nenhum pagamento relacionado ao assunto em referência.
A Mowa Sports tinha todo o interesse em participar do projeto Torcida Legal e desenvolver ações de mobilidade digital, porém deixou de ser procurada meses atrás pelos responsáveis", diz nota da empresa.
Além de Contursi, dirigem a entidade o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Alexandre Husni, o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Centro-Oeste, Weber Magalhães, entre outros.
Marta Salomon, Leandro Colon e Fernando Gallo, de O Estado de S.Paulo
O convênio foi assinado em 31 de dezembro com vigência até o fim do ano.
Em maio, porém, foi prorrogado até março de 2012.
Subcontrato.
No processo do convênio assinado com o Esporte, o qual o Estado teve acesso, o sindicato informou que subcontrataria, por R$ 3,3 milhões, a empresa Mowa Sports para desenvolver o software do cadastramento, locação de equipamentos eletrônicos, entre outras coisas.
Procurada pelo Estado, a empresa afirmou que não assinou contrato com o sindicato.
"A Mowa Sports esclarece que não emitiu nenhuma nota fiscal nem recebeu nenhum pagamento relacionado ao assunto em referência.
A Mowa Sports tinha todo o interesse em participar do projeto Torcida Legal e desenvolver ações de mobilidade digital, porém deixou de ser procurada meses atrás pelos responsáveis", diz nota da empresa.
Além de Contursi, dirigem a entidade o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Alexandre Husni, o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Centro-Oeste, Weber Magalhães, entre outros.
Tem desvio pra todo lado
MP de SP pede intervenção na Bancoop
Cooperativa desviou recursos e sua dívida estaria em R$ 100mi
Leila Suwwan, O Globo
O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu, por unanimidade, pedir a dissolução e intervenção judicial na Bancoop.
A cooperativa habitacional dos bancários de São Paulo é acusada de diversas irregularidades, inclusive o desvio de recursos para financiar campanhas eleitorais.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, já presidiu a entidade e hoje é réu em ação criminal por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
O relator do pedido, procurador Edgard Moreira da Silva, considerou que a Bancoop atuava como uma "cooperativa de fachada" e que há indícios veementes de desvios financeiros, que lesaram os cooperados.
— Apuramos indícios veementes de desvios de dinheiro dos cooperados, além de indícios de outras ilegalidades.
Fizemos um levantamento nas centenas de ações e os casos eram muito graves.
Tive acesso às perícias da ação criminal e os desvios eram assustadores.
Em um dos casos, foi constatado o sumiço de R$ 50 milhões — disse o procurador.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
TODO BRASILEIRO DEVE AJUDAR! SOLIDARIEDADE GENTE!
Uma campanha do blog Cidadania Atuante
POR FAVOR, NÃO ESQUEÇAM DE RESPONDER A ENQUETE NA PÁGINA DO SENADO:
www.senado.gov.br/noticias/DataSenado
(no canto direito)
Pesquisando a opiniao pública sobre um projeto de lei que vai colocar a corrupção no rol dos crimes hediondos, até agora 99% dos votos foram 'a favor', mas foram apenas 16.000 votos.
Vamos convocar os amigos internautas para uma avalanche em favor da tipificação da corrupção como crime hediondo??
Peço aos que simpatizem com a causa que por favor a divulguem, os que antipatizem também.
Obs: a enquete termina dia 31!!!
POR FAVOR, NÃO ESQUEÇAM DE RESPONDER A ENQUETE NA PÁGINA DO SENADO:
www.senado.gov.br/noticias/DataSenado
(no canto direito)
Pesquisando a opiniao pública sobre um projeto de lei que vai colocar a corrupção no rol dos crimes hediondos, até agora 99% dos votos foram 'a favor', mas foram apenas 16.000 votos.
Vamos convocar os amigos internautas para uma avalanche em favor da tipificação da corrupção como crime hediondo??
Peço aos que simpatizem com a causa que por favor a divulguem, os que antipatizem também.
Obs: a enquete termina dia 31!!!
Aumento de superávit sim, corte de gastos não!
"No pronunciamento no plenário disse que considerei inócuo o anúncio da elevação em R$ 10 bilhões da meta do superávit primário para este ano, porque a medida não contribui para a redução das taxas de juros e não é resultante de corte de gastos.
O aumento anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, já ocorreu em função do aumento da arrecadação tributária, e é difícil acreditar no propósito de corte de despesas sem uma reforma administrativa."
Álvaro Dias
Oposição chama de “factoide” aumento da meta do superavit
Por Márcio Falcão, na Folha Online:
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), classificou nesta segunda-feira de “factoide” a elevação da meta do superavit primário (resultado antes do pagamento dos juros) do governo central em R$ 10 bilhões.
O governo central é composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Segundo Dias, a elevação do superavit foi provocada pelo aumento da arrecadação e não por cortes.
“Não há nada de novo no que foi apresentado.
Em julho, já alcançamos quase 80% do superávit previsto.
Isso não contribui para a redução dos juros.
Isso é reflexo da arrecadação e não de cortes”, disse.
Para o líder tucano, ao anunciar as medidas, o governo quis “cooptar” a base aliada para evitar a votação de matérias que tenham impacto nos cofres públicos.
“Esse encontro de hoje só tinha o objetivo de cooptar a base aliada para evitar a aprovação de medidas que onerem os cofres públicos.
É um factoide.
O governo precisa fazer uma reforma administrativa, enxugar gastos.”
Em reunião com o Conselho Político, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciaram que será enviado ao Congresso Nacional um projeto prevendo o aumento da meta nominal para a economia que o governo faz antes do pagamento dos juros da dívida, que passará a ser de R$ 91 bilhões, o que significa uma elevação de 0,25% a 0,30% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mantega disse ainda que a medida procura evitar um desaquecimento da economia brasileira, como aconteceu durante a crise de 2008.
Na conversa, a presidente pediu aos partidos aliados que só votem a Emenda 29, que regulamenta os gastos com saúde nos três níveis de governo, com a criação de uma nova fonte de recursos.
A presidente não fez referência de como seria essa nova fonte.
A proposta conta com aval dos aliados do Planalto e pode ser analisada na Câmara dos Deputados em setembro.
Dilma também pediu que os parlamentares não coloquem em votação a PEC 300, que cria um piso salarial aos agentes de segurança em todo país.
O aumento anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, já ocorreu em função do aumento da arrecadação tributária, e é difícil acreditar no propósito de corte de despesas sem uma reforma administrativa."
Álvaro Dias
Aumento de superávit sim, corte de gastos não! from Alvaro Dias on Vimeo.
Oposição chama de “factoide” aumento da meta do superavit
Por Márcio Falcão, na Folha Online:
O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), classificou nesta segunda-feira de “factoide” a elevação da meta do superavit primário (resultado antes do pagamento dos juros) do governo central em R$ 10 bilhões.
O governo central é composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Segundo Dias, a elevação do superavit foi provocada pelo aumento da arrecadação e não por cortes.
“Não há nada de novo no que foi apresentado.
Em julho, já alcançamos quase 80% do superávit previsto.
Isso não contribui para a redução dos juros.
Isso é reflexo da arrecadação e não de cortes”, disse.
Para o líder tucano, ao anunciar as medidas, o governo quis “cooptar” a base aliada para evitar a votação de matérias que tenham impacto nos cofres públicos.
“Esse encontro de hoje só tinha o objetivo de cooptar a base aliada para evitar a aprovação de medidas que onerem os cofres públicos.
É um factoide.
O governo precisa fazer uma reforma administrativa, enxugar gastos.”
Em reunião com o Conselho Político, a presidente Dilma Rousseff e o ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciaram que será enviado ao Congresso Nacional um projeto prevendo o aumento da meta nominal para a economia que o governo faz antes do pagamento dos juros da dívida, que passará a ser de R$ 91 bilhões, o que significa uma elevação de 0,25% a 0,30% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mantega disse ainda que a medida procura evitar um desaquecimento da economia brasileira, como aconteceu durante a crise de 2008.
Na conversa, a presidente pediu aos partidos aliados que só votem a Emenda 29, que regulamenta os gastos com saúde nos três níveis de governo, com a criação de uma nova fonte de recursos.
A presidente não fez referência de como seria essa nova fonte.
A proposta conta com aval dos aliados do Planalto e pode ser analisada na Câmara dos Deputados em setembro.
Dilma também pediu que os parlamentares não coloquem em votação a PEC 300, que cria um piso salarial aos agentes de segurança em todo país.
Movimento adota ação em rede e rejeita estrutura burocrática
Dentro do Eu Voto Distrital, não há presidente, tesoureiro ou qualquer outro posto hierárquico e atuação é descentralizada
14 de agosto de 2011 | 0h 00
Notícia
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Lucas de Abreu Maia - O Estado de S.Paulo
O movimento Eu Voto Distrital usa o conceito de organização em rede - vários indivíduos, em várias partes do País (embora o grosso das assinaturas venha do Sudeste), cada um contribuindo de forma descentralizada. Quando indagados se a organização tem presidente, tesoureiro ou qualquer outro posto burocrático, a resposta é um veemente "não". "Quando um voluntário na Bahia imprime panfletos para divulgar o movimento, está contribuindo financeiramente", explica Emygdio Carvalho, o mais articulado do grupo e aparente líder (embora ele recuse o posto).
Tramitam no Congresso, hoje, duas propostas de emenda constitucional, ambas de autoria de parlamentares tucanos, que preveem a mudança do sistema eleitoral para o voto distrital nos moldes defendidos pelo movimento. Na Câmara, o Eu Voto Distrital apoia uma proposta apresentada pelo ex-deputado Arnaldo Madeira; no Senado, a proposta favorecida tem a assinatura de Aloysio Nunes.
Desconforto. O PSDB, aliás, é o único partido que fechou questão em torno do voto distrital. Diante da pergunta sobre como encaram o apoio tucano, tanto Emygdio, como os demais organizadores do movimento - Beatriz Pedreira, Vinícius Russo e Pablo Ribeiro - remexem-se desconfortavelmente em seus acentos e hesitam, divididos entre o número de assinaturas que a legenda poderia adicionar ao movimento e o desejo de se firmar como organização apartidária. "Somos um movimento de pessoas. Quem quiser contribuir, deve fazer isso individualmente e não sob a bandeira de um partido", diz Emygdio. "A questão do voto distrital não está fechada nem dentro do PSDB", acrescenta Beatriz, sem muita confiança na voz.
Consenso mínimo. Mesmo entre os jovens, contudo, as posições políticas são variadas. O grupo é formado por eleitores do ex-governador José Serra e da ex-senadora Marina Silva (nenhum declaradamente de Dilma Rousseff), e o consenso limita-se ao voto distrital. "Eu sou a favor do financiamento público", diz Pablo. "Eu não!", apressa-se em ressaltar Emygdio. Pablo nem sequer parece confiante de que a divisão do País em distritos é a melhor solução: "A decisão poderia ser tomada em um referendo. Mas o importante é trazer o assunto à tona", diz.
Os quatro organizadores estão conscientes de que defendem uma proposta polêmica. O site do movimento lista todas as objeções ao voto distrital e os contra-argumentos: o voto distrital poderia favorecer o coronelismo, dizem seus opositores; o coronelismo e a compra de votos são casos de polícia e não de sistema eleitoral, rebatem seus defensores. O voto distrital majoritário encareceria as campanhas para o Legislativo, afirmam seus detratores; ao contrário, o voto distrital baratearia as eleições, já que os candidatos concentrariam suas campanhas em um distrito, argumentam seus apoiadores.
Oposição. Os jovens sabem, também, que enfrentam oposição até de acadêmicos - o livro que usaram como principal referência, Sistemas Eleitorais, curiosamente foi escrito por um ferrenho opositor do voto distrital, o cientista político Jairo Nicolau. "Mas eu critico os cientistas políticos", ataca Beatriz. "Às vezes, você fica analisando, analisando, e não faz nada para mudar. Se eu estou insatisfeita com o sistema político no Brasil, tenho de descruzar os braços."
Envie mensagens de Fim de Semana para seus Amigos!
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14 de agosto de 2011 | 0h 00
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O movimento Eu Voto Distrital usa o conceito de organização em rede - vários indivíduos, em várias partes do País (embora o grosso das assinaturas venha do Sudeste), cada um contribuindo de forma descentralizada. Quando indagados se a organização tem presidente, tesoureiro ou qualquer outro posto burocrático, a resposta é um veemente "não". "Quando um voluntário na Bahia imprime panfletos para divulgar o movimento, está contribuindo financeiramente", explica Emygdio Carvalho, o mais articulado do grupo e aparente líder (embora ele recuse o posto).
Tramitam no Congresso, hoje, duas propostas de emenda constitucional, ambas de autoria de parlamentares tucanos, que preveem a mudança do sistema eleitoral para o voto distrital nos moldes defendidos pelo movimento. Na Câmara, o Eu Voto Distrital apoia uma proposta apresentada pelo ex-deputado Arnaldo Madeira; no Senado, a proposta favorecida tem a assinatura de Aloysio Nunes.
Desconforto. O PSDB, aliás, é o único partido que fechou questão em torno do voto distrital. Diante da pergunta sobre como encaram o apoio tucano, tanto Emygdio, como os demais organizadores do movimento - Beatriz Pedreira, Vinícius Russo e Pablo Ribeiro - remexem-se desconfortavelmente em seus acentos e hesitam, divididos entre o número de assinaturas que a legenda poderia adicionar ao movimento e o desejo de se firmar como organização apartidária. "Somos um movimento de pessoas. Quem quiser contribuir, deve fazer isso individualmente e não sob a bandeira de um partido", diz Emygdio. "A questão do voto distrital não está fechada nem dentro do PSDB", acrescenta Beatriz, sem muita confiança na voz.
Consenso mínimo. Mesmo entre os jovens, contudo, as posições políticas são variadas. O grupo é formado por eleitores do ex-governador José Serra e da ex-senadora Marina Silva (nenhum declaradamente de Dilma Rousseff), e o consenso limita-se ao voto distrital. "Eu sou a favor do financiamento público", diz Pablo. "Eu não!", apressa-se em ressaltar Emygdio. Pablo nem sequer parece confiante de que a divisão do País em distritos é a melhor solução: "A decisão poderia ser tomada em um referendo. Mas o importante é trazer o assunto à tona", diz.
Os quatro organizadores estão conscientes de que defendem uma proposta polêmica. O site do movimento lista todas as objeções ao voto distrital e os contra-argumentos: o voto distrital poderia favorecer o coronelismo, dizem seus opositores; o coronelismo e a compra de votos são casos de polícia e não de sistema eleitoral, rebatem seus defensores. O voto distrital majoritário encareceria as campanhas para o Legislativo, afirmam seus detratores; ao contrário, o voto distrital baratearia as eleições, já que os candidatos concentrariam suas campanhas em um distrito, argumentam seus apoiadores.
Oposição. Os jovens sabem, também, que enfrentam oposição até de acadêmicos - o livro que usaram como principal referência, Sistemas Eleitorais, curiosamente foi escrito por um ferrenho opositor do voto distrital, o cientista político Jairo Nicolau. "Mas eu critico os cientistas políticos", ataca Beatriz. "Às vezes, você fica analisando, analisando, e não faz nada para mudar. Se eu estou insatisfeita com o sistema político no Brasil, tenho de descruzar os braços."
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O MAIOR ROUBO DA DÉCADA
Eu sempre digo aos amigos deslumbrados com "facilidades" (a porta larga a qual deveríamos saber para onde nos leva) que o pior desse (des)governo não é somente a corrupção, mas, sobretudo, a destruição dos valores da família e da sociedade, pelo mau exemplo e a péssima influência, com os aplausos, inclusive, de quem tem a obrigação de cuidar para que isso não aconteça.
Estamos aparentemente abandonados, mas somos muitos para combater esse mal.
E o principal, estamos aprendendo a nos organizar.
Vejam POSTAGEM de minha amiga Marilda
No blog das Poderosas
O MAIOR ROUBO DA DÉCADA
Fui criada com princípios morais comuns, quando a única preocupação em relação a segurança era a de que não tropeçássemos nos degraus da escada da sessão da matiné, um lanterninha iluminava o caminho.
Mães, pais, professores,avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração; quanto mais velhos mais dignos de nosso afeto.
Inimaginável responder deseducadamente à eles.
Confiávamos nos adultos, todos eram pais, irmãos, amigos de todos da rua, do bairro, da cidade.
O zelo da família se manifestava em toda parte.
MEDO?
Só do escuro, de rato ou barata e de filme de terror!
O MAIOR ROUBO DA DÉCADA, todos estão vendo ao vivo e na carne: matar pais e avós, violência com crianças, sequestros, roubos, passar a perna no inocente, tudo que era condenável e destrutivo, passou a ser banal.
Quem deveria tratar, hoje, de segurança, cria milícias, mata por dinheiro, usurpa os de perto e tudo que mais importa é TER mais e mais PODER de enganar e ludibriar e ser o Maioral no pedaço.
Os criminosos, em presídios, contam com regalias dadas pela Justiça, que os cidadãos honestos não têm, chamados de Direitos Humanos que os humanos direitos não gozam e vêm seus direitos escoarem pelo ralo do beneplácito de quem deveria zelar pela aplicação de ordens justas.
Não levar vantagem é ser otário.
Pagar dívidas é ser bobo, pois o Governo dá anistia para todo e qualquer caloteiro de plantão.
Ladrão de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos com cabelos brancos.
O QUE ACONTECEU CONOSCO?
Professores são surrados em salas de aula, comerciantes são ameaçados por traficantes; grades nas portas, grades nas janelas GRADES NA ALMA ( destruição da generosidade, elegância no trato com os outros, fechando os relacionamentos sócio-educativos, acarretando, assim, uma nulidade na troca de experiências entre adultos, jovens e crianças.
QUE VALORES SÃO ESSES?
Um abraço vale um carro, pais não tem mais tempo eficiente para os filhos, então, enchem as suas vidas de supérfluos.
QUE LARES SÃO ESSES?
Pais ausentes, jovens ausentes e a DROGA PRESENTE.
Uma droga!
Quando foi que tudo virou ridículo e eu e você não vimos?
Quando foi que roubaram a dignidade do MEU, do SEU, do NOSSO BRASIL?
E nós não ligamos?
Quando a Justiça fugiu pelas janelas de todos os Tribunais e a ORDEM virou uma total desordem e o PROGRESSO virou fábulas contadas por larápios da VERDADE?
Moral, Ética, Honestidade - FOMOS ROUBADOS NO MAIOR ROUBO DA DÉCADA.
Queremos tudo isso de volta, a vergonha no rosto daquele, que por um simples deslize, volte a corar; queremos a retidão, o cara limpa, o ficha limpa, o olho no olho.
Queremos um BRASIL de gente que ama gente e volte a ser gente da gente.
UTOPIA?
Não!
Fomos roubados e não vamos descansar até que nossos verdadeiros tesouros sejam devolvidos.
Sonhadores? Sim!
Acomodados, nunca!
Autoria: Homens e Mulheres com Atitudes Benditas.
Fonte: web ( autor desconhecido)
Obs: Segundo email recebido, tem como título original "Reflexões" e é da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos (registrado na Biblioteca Nacional através do EDA - escritório de Direitos Autorais de Porto Alegre/RS)
“A Corrupção de Sarney a Lula”
Um livro eletrônico: “A Corrupção de Sarney a Lula”
Está disponível em três formatos na Internet o livro eletrônico “A Corrupção de Sarney a Lula”, escrito por Eduardo Graeff.
Abaixo, trechos do livro e um dos endereços em que pode ser lido na íntegra.
...........................
Recentemente, fui surpreendido por um convite para ir à Índia falar da experiência
do Brasil sobre corrupção.
O assunto lá também é sério e ultimamente anda fervendo no Parlamento, na mídia e na rua.
(Sim, na rua. A oposição indiana pode ser pacífica, geralmente, mas não passiva.)
(...)
Nem todos os filiados e simpatizantes do PT deram-se por satisfeitos com os
desmentidos oficiais dos escândalos do governo Lula.
O depoimento de Paulo de Tarso Venceslau à CPI do “mensalão” pôs em xeque essa visão mais sóbria.
Petista histórico, ex-secretário municipal de Finanças de Campinas e São José dos
Campos, Venceslau repetiu para a CPI o relato que já fizera a vários meios de
comunicação, sobre os métodos de arrecadação de fundos usados por Lula e seu
círculo íntimo de velhos companheiros sindicalistas.
Segundo ele, no começo da década de 1990, varias prefeituras paulistas controladas pelo PT contrataram sem licitação serviços de assessoria tributária de uma empresa denominada Consultoria para Empresas e Municípios – CEPEM.
Parte do dinheiro pago pelas prefeituras a essa empresa seria repassado a Paulo Okamoto, então secretário de finanças do PT,...
O dinheiro desviado desse modo teria financiado, entre outras coisas, a Caravana da Cidadania, que preparou a candidatura presidencial de Lula em 1994.
O intermediário entre a CEPEM e as prefeituras petistas era Roberto Teixeira, amigo e
compadre de Lula, dono da casa onde o então presidente do PT morava de favor em
São Bernardo.
Venceslau detalhou esse esquema numa carta dirigida a Lula e copiada para outros
dirigentes do PT em 1995.
Esperou dois anos por providências.
Resolveu a vir a público em 1997, numa entrevista a um jornal, quando se convenceu que Lula impedia a apuração interna dos fatos.
(…)
O modo de operar [dos petistas] continua o mesmo.
O que mudou com a conquista da Presidência da República foi a escala de operação.
Antes o PT poderia ter acesso indireto e eventual a recursos federais por meio dos fundos de pensão em cuja diretoria tinham assento sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores.
A partir de 2003, os operadores do partido ganharam acesso direto e permanente ao orçamento da União e, principalmente, aos cofres dos bancos e empresas estatais, com as imensas oportunidades de manipulação política e enriquecimento pessoal daí decorrentes.
Para muitos desses operadores, poder e dinheiro parecem ter se tornado objetivos suficientes por si mesmo.
Socialismo?
Virou um rótulo esmaecido, que não assusta mais os amigos e clientes empresários nem banqueiros.
- AQUI em PDF para ler e imprimir.
Está disponível em três formatos na Internet o livro eletrônico “A Corrupção de Sarney a Lula”, escrito por Eduardo Graeff.
Abaixo, trechos do livro e um dos endereços em que pode ser lido na íntegra.
...........................
Recentemente, fui surpreendido por um convite para ir à Índia falar da experiência
do Brasil sobre corrupção.
O assunto lá também é sério e ultimamente anda fervendo no Parlamento, na mídia e na rua.
(Sim, na rua. A oposição indiana pode ser pacífica, geralmente, mas não passiva.)
(...)
Nem todos os filiados e simpatizantes do PT deram-se por satisfeitos com os
desmentidos oficiais dos escândalos do governo Lula.
O depoimento de Paulo de Tarso Venceslau à CPI do “mensalão” pôs em xeque essa visão mais sóbria.
Petista histórico, ex-secretário municipal de Finanças de Campinas e São José dos
Campos, Venceslau repetiu para a CPI o relato que já fizera a vários meios de
comunicação, sobre os métodos de arrecadação de fundos usados por Lula e seu
círculo íntimo de velhos companheiros sindicalistas.
Segundo ele, no começo da década de 1990, varias prefeituras paulistas controladas pelo PT contrataram sem licitação serviços de assessoria tributária de uma empresa denominada Consultoria para Empresas e Municípios – CEPEM.
Parte do dinheiro pago pelas prefeituras a essa empresa seria repassado a Paulo Okamoto, então secretário de finanças do PT,...
O dinheiro desviado desse modo teria financiado, entre outras coisas, a Caravana da Cidadania, que preparou a candidatura presidencial de Lula em 1994.
O intermediário entre a CEPEM e as prefeituras petistas era Roberto Teixeira, amigo e
compadre de Lula, dono da casa onde o então presidente do PT morava de favor em
São Bernardo.
Venceslau detalhou esse esquema numa carta dirigida a Lula e copiada para outros
dirigentes do PT em 1995.
Esperou dois anos por providências.
Resolveu a vir a público em 1997, numa entrevista a um jornal, quando se convenceu que Lula impedia a apuração interna dos fatos.
(…)
O modo de operar [dos petistas] continua o mesmo.
O que mudou com a conquista da Presidência da República foi a escala de operação.
Antes o PT poderia ter acesso indireto e eventual a recursos federais por meio dos fundos de pensão em cuja diretoria tinham assento sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores.
A partir de 2003, os operadores do partido ganharam acesso direto e permanente ao orçamento da União e, principalmente, aos cofres dos bancos e empresas estatais, com as imensas oportunidades de manipulação política e enriquecimento pessoal daí decorrentes.
Para muitos desses operadores, poder e dinheiro parecem ter se tornado objetivos suficientes por si mesmo.
Socialismo?
Virou um rótulo esmaecido, que não assusta mais os amigos e clientes empresários nem banqueiros.
- AQUI em PDF para ler e imprimir.
A pior miséria no Brasil é a mentalidade submissa
Acompanhando o caminho marcado nos Estados Unidos por Warren Buffett, o mais bem sucedido investidor no mundo, bilionários franceses pedem aumento de impostos ao governo.
"Enquanto os pobres e a classe média lutam para chegar ao fim do mês, nós, os mega-ricos, continuamos nos beneficiando com isenções fiscais extraordinárias", diz Buffett.
O exemplo está sendo seguido, também, por alemães e italianos, com a intençao de contribuírem com uma saída da crise vivida em seus países.
Entre eles figuram o presidente da L'Oréal e sua máxima acionista, os donos da companhia petrolífera Total, o grupo hoteleiro Accor, a rede de alimentação Danone, o banco Société Générale, o operador de comunicações Orange, a companhia aérea Air France-KLM e a empresa do setor automobilístico PSA Peugeot-Citröen.
Infelizmente, nem todos manifestam essa grandeza, o magnata das comunicações e chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi, se opõe a qualquer aumento de impostos e ainda menos a um imposto ao patrimônio, que o afetaria pessoalmente.
Enquanto isso, no Brasil, Empresários elogiam decisão do governo de mirar um superávit primário de R$ 90,8 bilhões.
Os bilionários brasileiros aplaudem as medidas do governo, que garantem à elite empresarial subsídios e isenções fiscais e ao mercado, reservou R$ 10 bi para pagamento dos juros da dívida pública.
Benefícios aos ricos e nenhum sinal de indignação com a contenção de gastos que sacrifica a população mais pobre.
Na reunião do Conselho Político da coalizão, que reúne presidentes e líderes congressistas dos partidos aliados, a presidenta pediu ao Congresso Nacional "contribuições" para enfrentar a crise.
A presidente Dilma Rousseff fez um apelo para não aprovarem propostas que aumentem os gastos, citando a emenda 29, que regulamenta os gastos com saúde nos três níveis de governo.
Dilma também explicou aos aliados que o governo é contra a aprovação de outra proposta de emenda constitucional, a PEC 300, que cria um piso salarial aos agentes de segurança em todo país.
Nesse caso, os reajustes seriam subsidiados pelo governo federal por anos até serem incorporados pelos governos estaduais.
Estelionato eleitoral, como afirma o jornalista Reinaldo Azevedo, pois entre as promessas solenes da Dilma candidata estavam a não-recriação da CPMF — negação textual e peremptória — e a aprovação da Emenda 29 e da PEC 300.
“Eu assumo o compromisso de lutar pela Emenda Constitucional 29.
Sobretudo considerando os princípios de universalização, eqüidade e melhoria da qualidade da saúde (…)
Quando eu assumi o compromisso com a regulamentação da Emenda 29, o que tem por trás do meu compromisso é a certeza que nós entramos numa nova era de prosperidade; que esse país vai crescer, sim; vai arrecadar mais, que nós podemos, priorizando a saúde, ter recursos suficientes pra assegurar que haja saúde de melhor qualidade.
A participação da União é fundamental”.
(Dilma Rousseff, então candidata do PT à Presidência da República, discursando na XIII Marcha dos Prefeitos, no dia 18 de maio de 2010.)
Agora Dilma mobiliza a sua base CONTRA projetos que beneficiriam a população, especialmente a parcela mais humilde que utiliza os serviços públicos de saúde.
Entender a mentalidade limitada do brasileiro não é difícil, a questão é entender até quando seremos reféns do medo.
O silêncio cede espaço a um Brasil pautado pelo discurso incoerente com a realidade.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
BIG (Blogueiros Invasores Governistas) em ação
JOSÉ DIRCEU PROVA PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE CONTINUA A SER AQUELE MESMO DO MENSALÃO, DISPOSTO A FRAUDAR A DEMOCRACIA E A VONTADE DO POVO
Por Reinaldo Azevedo
Os petistas têm uma rede de “profissionais” para atuar na Internet e contam com uma rede de blogueiros a soldo, pagos indiretamente com dinheiro público — anúncios de estatais e emprego na LulaNews, por exemplo —, as redes sociais foram invadidas por esses visitantes indesejados para tentar transformar o vilão em vítima, e o mocinho, em bandido.
Leiam AQUI e saibam porque o Zé Dirceu está tão furioso.
Por Reinaldo Azevedo
Os petistas têm uma rede de “profissionais” para atuar na Internet e contam com uma rede de blogueiros a soldo, pagos indiretamente com dinheiro público — anúncios de estatais e emprego na LulaNews, por exemplo —, as redes sociais foram invadidas por esses visitantes indesejados para tentar transformar o vilão em vítima, e o mocinho, em bandido.
Leiam AQUI e saibam porque o Zé Dirceu está tão furioso.
Para onde vai o dinheiro de nossos impostos? - Bolsa-Empresário e Bolsa-Banqueiro
Subsídios à economia custam oito vezes mais que o Bolsa-Família
Programas são chamados extra-oficialmente de Bolsa-Empresário, Bolsa-Banqueiro e Bolsa-Mutuário
Leandro Modé - Estadão
O governo federal mantém um sistema de "bolsas" que vai muito além do Bolsa-Família.
* O Bolsa-Empresário custará aos cofres públicos este ano cerca de R$ 30 bilhões.
* O Bolsa-Banqueiro, entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões.
* Há, ainda, o Bolsa-Mutuário, estimada pela Caixa Econômica Federal em R$ 32 bilhões.
As três têm em comum o fato de funcionarem como um subsídio do Estado à economia.
Somadas, equivalem a quase oito programas Bolsa-Família.
Bolsa-Empresário é uma definição do ex-diretor do Banco Central (BC) Alexandre Schwartsman.
Trata-se do dinheiro que o Tesouro Nacional vem emprestando para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar empresas.
Ao final de junho, segundo dados do BC, os créditos do Tesouro ao BNDES somavam R$ 272 bilhões.
O subsídio (quase R$ 18 bilhões em 2011) é calculado com base na diferença entre a taxa de juros que o banco cobra em seus empréstimos (TJLP, hoje em 6% ano) e a que o Tesouro paga para se financiar (Selic, atualmente em 12,5%).
Schwartsman inclui ainda o subsídio implícito nas transferências do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES, algo próximo de R$ 12 bilhões.
O responsável pelo termo Bolsa-Banqueiro é o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP Simão Silber.
Ele refere-se ao custo do governo para continuar acumulando reservas internacionais (hoje em US$ 352,5 bilhões).
Para Silber, o grande beneficiado, hoje, da política do governo de continuar comprando dólares é o sistema financeiro, uma vez que o montante atual é mais do que suficiente para proteger o País de crises.
Nos cálculos do economista e consultor Amir Khair, ex-secretário de Finanças do município de São Paulo, o País gasta hoje entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões por ano para manter e acumular as reservas.
O custo resulta da diferença entre os juros com que o governo remunera os títulos públicos nacionais (Selic) e a rentabilidade das reservas, aplicadas principalmente em papéis emitidos pelo Tesouro dos EUA.
Isso só ocorre porque o governo brasileiro não compra os dólares das reservas com superávit fiscal.
Ele precisa endividar-se para fazê-lo.
Khair também é crítico da política do governo que transfere recursos do Tesouro para companhias privadas por meio do BNDES.
"As empresas têm de saber se virar dentro de seu mercado", afirmou.
"Com esse dinheiro, eu reforçaria os programas sociais.
Prefiro mil vezes um Bolsa-Família, que dá mais retorno para a sociedade."
Para Marcelo Moura, do Insper, a ação cada vez maior do BNDES (neste ano, a previsão é de desembolsos de R$ 145 bilhões) "distorce o mercado".
Programas são chamados extra-oficialmente de Bolsa-Empresário, Bolsa-Banqueiro e Bolsa-Mutuário
Leandro Modé - Estadão
O governo federal mantém um sistema de "bolsas" que vai muito além do Bolsa-Família.
* O Bolsa-Empresário custará aos cofres públicos este ano cerca de R$ 30 bilhões.
* O Bolsa-Banqueiro, entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões.
* Há, ainda, o Bolsa-Mutuário, estimada pela Caixa Econômica Federal em R$ 32 bilhões.
As três têm em comum o fato de funcionarem como um subsídio do Estado à economia.
Somadas, equivalem a quase oito programas Bolsa-Família.
Bolsa-Empresário é uma definição do ex-diretor do Banco Central (BC) Alexandre Schwartsman.
Trata-se do dinheiro que o Tesouro Nacional vem emprestando para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar empresas.
Ao final de junho, segundo dados do BC, os créditos do Tesouro ao BNDES somavam R$ 272 bilhões.
O subsídio (quase R$ 18 bilhões em 2011) é calculado com base na diferença entre a taxa de juros que o banco cobra em seus empréstimos (TJLP, hoje em 6% ano) e a que o Tesouro paga para se financiar (Selic, atualmente em 12,5%).
Schwartsman inclui ainda o subsídio implícito nas transferências do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES, algo próximo de R$ 12 bilhões.
O responsável pelo termo Bolsa-Banqueiro é o professor da Faculdade de Economia e Administração da USP Simão Silber.
Ele refere-se ao custo do governo para continuar acumulando reservas internacionais (hoje em US$ 352,5 bilhões).
Para Silber, o grande beneficiado, hoje, da política do governo de continuar comprando dólares é o sistema financeiro, uma vez que o montante atual é mais do que suficiente para proteger o País de crises.
Nos cálculos do economista e consultor Amir Khair, ex-secretário de Finanças do município de São Paulo, o País gasta hoje entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões por ano para manter e acumular as reservas.
O custo resulta da diferença entre os juros com que o governo remunera os títulos públicos nacionais (Selic) e a rentabilidade das reservas, aplicadas principalmente em papéis emitidos pelo Tesouro dos EUA.
Isso só ocorre porque o governo brasileiro não compra os dólares das reservas com superávit fiscal.
Ele precisa endividar-se para fazê-lo.
Khair também é crítico da política do governo que transfere recursos do Tesouro para companhias privadas por meio do BNDES.
"As empresas têm de saber se virar dentro de seu mercado", afirmou.
"Com esse dinheiro, eu reforçaria os programas sociais.
Prefiro mil vezes um Bolsa-Família, que dá mais retorno para a sociedade."
Para Marcelo Moura, do Insper, a ação cada vez maior do BNDES (neste ano, a previsão é de desembolsos de R$ 145 bilhões) "distorce o mercado".
Bolsa-Candidatura - Repeteco da farra da campanha de Dilma
Haddad gasta quase R$ 100 mil por dia com eventos
Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo
O Ministério da Educação, do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad, gastou em média R$ 97 mil por dia com a organização de eventos desde 2009, quando criou o Comitê de Eventos, que centralizou esse tipo de custo.
A beneficiada dos valores gastos, que chegam a R$ 94 milhões, é a FJ Produções, empresa alvo de inquérito civil público no Ministério Público Federal e de operação da Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de superfaturamento e corrupção.
Desde 2009, a FJ Produções ganhou dois pregões eletrônicos para organizar seminários, fóruns e oficinas do Ministério da Educação, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Capes.
De acordo com dados do sistema de execução orçamentária do governo, no ano passado foram R$ 50 milhões para a realização dos eventos.
O valor torna a FJ Produções a empresa que mais recebeu recursos da Subsecretaria de Assuntos Administrativos da pasta, que teve um total de despesas de R$ 164 milhões.
Entre os eventos pagos pela pasta de Haddad, está a inauguração do campus de Catalão da Universidade Federal de Goiás no dia 19 de setembro de 2010, em plena corrida eleitoral pela Presidência da República.
O ministério pagou R$ 120.403 a FJ Produções por uma cerimônia que não ocorreu.
No final de junho, a Polícia Civil do DF realizou a Operação Balder, que cumpriu mandados de busca e apreensão na FJ Produções.
Para a polícia, em um dos eventos para o governo do DF, a empresa apresentou relação falsa de serviços prestados.
Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo
O Ministério da Educação, do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad, gastou em média R$ 97 mil por dia com a organização de eventos desde 2009, quando criou o Comitê de Eventos, que centralizou esse tipo de custo.
A beneficiada dos valores gastos, que chegam a R$ 94 milhões, é a FJ Produções, empresa alvo de inquérito civil público no Ministério Público Federal e de operação da Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de superfaturamento e corrupção.
Desde 2009, a FJ Produções ganhou dois pregões eletrônicos para organizar seminários, fóruns e oficinas do Ministério da Educação, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Capes.
De acordo com dados do sistema de execução orçamentária do governo, no ano passado foram R$ 50 milhões para a realização dos eventos.
O valor torna a FJ Produções a empresa que mais recebeu recursos da Subsecretaria de Assuntos Administrativos da pasta, que teve um total de despesas de R$ 164 milhões.
Entre os eventos pagos pela pasta de Haddad, está a inauguração do campus de Catalão da Universidade Federal de Goiás no dia 19 de setembro de 2010, em plena corrida eleitoral pela Presidência da República.
O ministério pagou R$ 120.403 a FJ Produções por uma cerimônia que não ocorreu.
No final de junho, a Polícia Civil do DF realizou a Operação Balder, que cumpriu mandados de busca e apreensão na FJ Produções.
Para a polícia, em um dos eventos para o governo do DF, a empresa apresentou relação falsa de serviços prestados.
No país de vida fácil, nem precisa censurar a informação, basta comprar o silêncio
Por agenda positiva, Dilma privilegia rádios regionais
Por Bernardo Mello Franco, na Folha:
Em meio à sucessão de escândalos em Brasília, a presidente Dilma Rousseff mudou sua política de comunicação para tentar impor uma agenda positiva ao governo.
Desde o início de julho, ela reservou duas horas e 52 minutos a entrevistas para rádios regionais, nas quais driblou a crise para fazer propaganda e prometer obras e benefícios sociais aos ouvintes.
Isso equivale a dez vezes o tempo que dedicou no mesmo período para atender à imprensa diante de gravadores: apenas 17 minutos, fatiados em cinco ocasiões.
O tom chapa-branca das falas no rádio segue orientação do Planalto, que escolhe as emissoras, empresta equipamentos e pede aos entrevistadores que só perguntem sobre temas da região.
“Passaram para nós que seria melhor usar as questões positivas.
Dizer o que pode ser feito, e não o que nunca foi feito no Estado”, contou o radialista Sérgio Gomes, que entrevistou Dilma pela Caiari AM de Porto Velho (RO).
Ele passou 21 minutos com a presidente na véspera da queda do ministro Alfredo Nascimento (Transportes), mas disse não ter tratado das suspeitas de corrupção na pasta por “falta de tempo”.
Naquele dia, Dilma participou de dois atos públicos e não quis falar com os jornalistas de veículos nacionais.
Para Gomes, a Caiari foi premiada por transmitir programas oficiais como o “Café com a Presidenta”, às segundas-feiras.
“A gente se aproximou do governo na época do Lula.
Eles sabiam que podiam confiar na gente.”
A experiência agradou e já foi repetida cinco vezes, em Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraná e no interior paulista.
ESTRATÉGIA
Quando a crise nos Transportes estourou, o ex-presidente Lula e outros aliados orientaram Dilma a mudar a política de comunicação e a lançar uma agenda positiva, com mais viagens pelo país.
No entanto, a Secom (Secretaria de Comunicação Social) nega que a estratégia vise driblar as denúncias e poupar a presidente de perguntas incômodas.
A transcrição das entrevistas evidencia o conforto da presidente nas rádios.
“É um prazer estar aqui com a senhora, e é bom a gente deixar claro que não é uma entrevista aqui.
É uma conversa, é um bate-papo, não é?
Tanto é que tem água aqui, tem café à vontade”, disse Luiz Carlos Martins, da Banda B AM de Curitiba (PR).
“É muito bom que seja uma conversa entre nós porque a gente esclarece melhor, né?”, respondeu Dilma.
Pouco depois, o radialista anunciou uma pergunta “que muita gente gostaria de fazer”:
“A sra. está feliz?”
“Quando eu lancei, por exemplo, o programa Brasil Sem Miséria, eu fiquei muito feliz”, respondeu ela.
O “bate-papo” ocorreu em 12 de julho, seis dias depois da demissão de Nascimento, cuja pasta foi alvo de acusações de corrupção.
Dilma não havia falado sobre o caso e assim permaneceu.
Martins disse à Folha não ter recebido ordem da Presidência para evitar a crise.
“Meu jornalismo é popular.
Não estou preocupado com esse tipo de assunto.”
Por Bernardo Mello Franco, na Folha:
Em meio à sucessão de escândalos em Brasília, a presidente Dilma Rousseff mudou sua política de comunicação para tentar impor uma agenda positiva ao governo.
Desde o início de julho, ela reservou duas horas e 52 minutos a entrevistas para rádios regionais, nas quais driblou a crise para fazer propaganda e prometer obras e benefícios sociais aos ouvintes.
Isso equivale a dez vezes o tempo que dedicou no mesmo período para atender à imprensa diante de gravadores: apenas 17 minutos, fatiados em cinco ocasiões.
O tom chapa-branca das falas no rádio segue orientação do Planalto, que escolhe as emissoras, empresta equipamentos e pede aos entrevistadores que só perguntem sobre temas da região.
“Passaram para nós que seria melhor usar as questões positivas.
Dizer o que pode ser feito, e não o que nunca foi feito no Estado”, contou o radialista Sérgio Gomes, que entrevistou Dilma pela Caiari AM de Porto Velho (RO).
Ele passou 21 minutos com a presidente na véspera da queda do ministro Alfredo Nascimento (Transportes), mas disse não ter tratado das suspeitas de corrupção na pasta por “falta de tempo”.
Naquele dia, Dilma participou de dois atos públicos e não quis falar com os jornalistas de veículos nacionais.
Para Gomes, a Caiari foi premiada por transmitir programas oficiais como o “Café com a Presidenta”, às segundas-feiras.
“A gente se aproximou do governo na época do Lula.
Eles sabiam que podiam confiar na gente.”
A experiência agradou e já foi repetida cinco vezes, em Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraná e no interior paulista.
ESTRATÉGIA
Quando a crise nos Transportes estourou, o ex-presidente Lula e outros aliados orientaram Dilma a mudar a política de comunicação e a lançar uma agenda positiva, com mais viagens pelo país.
No entanto, a Secom (Secretaria de Comunicação Social) nega que a estratégia vise driblar as denúncias e poupar a presidente de perguntas incômodas.
A transcrição das entrevistas evidencia o conforto da presidente nas rádios.
“É um prazer estar aqui com a senhora, e é bom a gente deixar claro que não é uma entrevista aqui.
É uma conversa, é um bate-papo, não é?
Tanto é que tem água aqui, tem café à vontade”, disse Luiz Carlos Martins, da Banda B AM de Curitiba (PR).
“É muito bom que seja uma conversa entre nós porque a gente esclarece melhor, né?”, respondeu Dilma.
Pouco depois, o radialista anunciou uma pergunta “que muita gente gostaria de fazer”:
“A sra. está feliz?”
“Quando eu lancei, por exemplo, o programa Brasil Sem Miséria, eu fiquei muito feliz”, respondeu ela.
O “bate-papo” ocorreu em 12 de julho, seis dias depois da demissão de Nascimento, cuja pasta foi alvo de acusações de corrupção.
Dilma não havia falado sobre o caso e assim permaneceu.
Martins disse à Folha não ter recebido ordem da Presidência para evitar a crise.
“Meu jornalismo é popular.
Não estou preocupado com esse tipo de assunto.”
Bolsa-Mercado condena o Brasil ao atraso
No blog do Claudio Humberto
Rodovias recebem só 42,6% dos R$ 68 bi da Cide
A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre o litro dos combustíveis, rendeu de 2002 até julho deste ano R$ 68 bilhões, segundo a Confederação Nacional dos Transportes.
Mas do total só R$ 29 bilhões (ou 42,6%) foram investidos em rodovias, por meio do Fundo Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Fnit).
O resto foi parar no superávit primário para bancar o cabidão oficial.
Freio de mão
A CNT levantou dados dos Brics:
* a China investe anualmente 10% do seu PIB em rodovias.
* A Rússia, 7%,
* a Índia, 8%.
* O Brasil? Só 0,42%.
Caixa dois
A Cide, o FNIT e o FUST – Fundo para Universalização do Sistema de Telecomunicações engrossam a lista das arrecadações para superávit.
Rodovias recebem só 42,6% dos R$ 68 bi da Cide
A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre o litro dos combustíveis, rendeu de 2002 até julho deste ano R$ 68 bilhões, segundo a Confederação Nacional dos Transportes.
Mas do total só R$ 29 bilhões (ou 42,6%) foram investidos em rodovias, por meio do Fundo Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Fnit).
O resto foi parar no superávit primário para bancar o cabidão oficial.
Freio de mão
A CNT levantou dados dos Brics:
* a China investe anualmente 10% do seu PIB em rodovias.
* A Rússia, 7%,
* a Índia, 8%.
* O Brasil? Só 0,42%.
Caixa dois
A Cide, o FNIT e o FUST – Fundo para Universalização do Sistema de Telecomunicações engrossam a lista das arrecadações para superávit.
Adeus à faxineira
Por Ricardo Noblat
Uma vez que Dilma se elegeu na base do votem em mim que Lula não pode ser candidato de novo, era preciso em seguida – e para seu próprio bem - conferir-lhe atributos e pretensões de modo a distingui-la do seu padrinho político.
Afinal, governo de continuidade não deve ser necessariamente igual a governo que passou.
Mais imaginação, senhores!
Diferenças de método, de estilo e de temperamento foram então exaltados para beneficiar a primeira mulher eleita presidente da República do Brasil.
Nada mais justo.
Lula falava demais. Dilma, de menos.
Silêncio é ouro. Palavra é prata.
Quem fala pouco costuma refletir melhor sobre o que diz.
Ponto para Dilma.
(...)
No governo ora em curso, a mão pesada de Dilma evitava a anarquia.
Quem não se enquadrasse por bem acabaria enquadrado de qualquer jeito.
Ponto para a presidente. Nada como ter no comando uma boa executiva.
(...)
Quanto ao destempero da presidente... Como negá-lo?
* O general empalideceu ao ser despejado do elevador privativo do Palácio do Planalto.
* Os olhos aflitos do então ministro Antonio Palocci temeram a aproximação ameaçadora dos dedos indicadores de Dilma.
* Sem tempo de chegar ao banheiro, uma assessora dela fez pipi na roupa.
O destempero virou coragem.
Histórias de uma presidente que não teme ninguém e que todos temem acabaram turbinando a imagem da zeladora intransigente com o erro e a roubalheira.
Foi aí que as circunstâncias e o marketing pariram a “faxineira ética”.
Muitos pontos para Dilma. Até que...
Ate que a faxineira se aposentou sob a pressão de aliados enfurecidos e incomodados por ela.
Constatou-se que a política externa permanece a mesma.
E que a executiva centralizadora serve antes de tudo para tirar a iniciativa de sua equipe.
Que Dilma queira ser um Lula com autoridade redobrada, nada a opor.
Que tente ser Lula e Dilma ao mesmo tempo...
Menos!
Dilma lembra a presidente executiva de uma grande empresa recém-promovida a presidente.
Não tem mais de meter a mão na massa como antigamente. Não deve meter.
Cabe-lhe tomar as decisões mais importantes e desenhar o futuro da empresa.
Ninguém poderá substituí-la nessa tarefa - entende, dona Dilma?
Nas outras há candidatos à beça.
Uma vez que Dilma se elegeu na base do votem em mim que Lula não pode ser candidato de novo, era preciso em seguida – e para seu próprio bem - conferir-lhe atributos e pretensões de modo a distingui-la do seu padrinho político.
Afinal, governo de continuidade não deve ser necessariamente igual a governo que passou.
Mais imaginação, senhores!
Diferenças de método, de estilo e de temperamento foram então exaltados para beneficiar a primeira mulher eleita presidente da República do Brasil.
Nada mais justo.
Lula falava demais. Dilma, de menos.
Silêncio é ouro. Palavra é prata.
Quem fala pouco costuma refletir melhor sobre o que diz.
Ponto para Dilma.
(...)
No governo ora em curso, a mão pesada de Dilma evitava a anarquia.
Quem não se enquadrasse por bem acabaria enquadrado de qualquer jeito.
Ponto para a presidente. Nada como ter no comando uma boa executiva.
(...)
Quanto ao destempero da presidente... Como negá-lo?
* O general empalideceu ao ser despejado do elevador privativo do Palácio do Planalto.
* Os olhos aflitos do então ministro Antonio Palocci temeram a aproximação ameaçadora dos dedos indicadores de Dilma.
* Sem tempo de chegar ao banheiro, uma assessora dela fez pipi na roupa.
O destempero virou coragem.
Histórias de uma presidente que não teme ninguém e que todos temem acabaram turbinando a imagem da zeladora intransigente com o erro e a roubalheira.
Foi aí que as circunstâncias e o marketing pariram a “faxineira ética”.
Muitos pontos para Dilma. Até que...
Ate que a faxineira se aposentou sob a pressão de aliados enfurecidos e incomodados por ela.
Constatou-se que a política externa permanece a mesma.
E que a executiva centralizadora serve antes de tudo para tirar a iniciativa de sua equipe.
Que Dilma queira ser um Lula com autoridade redobrada, nada a opor.
Que tente ser Lula e Dilma ao mesmo tempo...
Menos!
Dilma lembra a presidente executiva de uma grande empresa recém-promovida a presidente.
Não tem mais de meter a mão na massa como antigamente. Não deve meter.
Cabe-lhe tomar as decisões mais importantes e desenhar o futuro da empresa.
Ninguém poderá substituí-la nessa tarefa - entende, dona Dilma?
Nas outras há candidatos à beça.
Investimento público no Brasil é dos mais baixos no mundo
Regina Alvarez - O Globo
A ampliação dos investimentos públicos federais na vigência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não foi suficiente para retirar o país da posição de lanterna em comparação com o resto do mundo.
Na tese de doutorado que acaba de transformar no e-book "Crise, Estado e economia brasileira", o economista José Roberto Afonso analisou a evolução do investimento no Brasil a partir de uma longa série histórica, entre 1901 a 2010.
E uma das conclusões é o encolhimento do investimento público na última década.
A taxa, que ficou em 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e inclui as três esferas de governo, é a mais baixa desde a década de 40.
Na tese, Afonso também comparou os investimentos feitos pelos governos no Brasil durante a crise de 2009 e 2010 com outros 128 países, a partir de uma base de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com investimentos governamentais de apenas 2,2% do PIB em 2009, o país ficou em 123 lugar no ranking, superando apenas cinco países: Croácia, República Dominicana, Uzbequistão, Líbano e Ucrânia.
A César o que é de César
Sergio Augusto - Estadão
Jaques Wagner é um homem lúcido. Diante da queda de mais um ministro, o terceiro a deixar o governo sob acusações de corrupção, o governador da Bahia comparou o estilo da presidente Dilma ao de seu antecessor:
"Ela é dura, o sistema dela é um pouco brutal".
Já Lula seria "mais ‘palanqueiro’, talvez mais tolerante com as coisas".
Wagner chegou perto de dizer a verdade, mas não a disse por inteiro.
A verdade inteira é que foi Lula quem construiu a coalizão de forças que está aí; quem deu passe livre para que seus integrantes, a começar pelo PT, usassem o Estado brasileiro como se fosse propriedade sua, acobertando o malfeito e dando proteção política aos malfeitores.
É frequente o comentário político de que os vícios que agora se revelam são resultado inevitável do funcionamento do presidencialismo brasileiro.
Atribui-se a culpa ao sistema, para isentar de responsabilidade o ex-presidente Lula.
Não é verdade, porém, que um presidente esteja condenado a fazer o que fez o antecessor de Dilma Rousseff.
Se o fez foi porque escolheu fazer.
No início de seu primeiro mandato, Lula recusou-se a aceitar um acordo preferencial com o PMDB, costurado por José Dirceu.
Temia ficar refém de um grande partido e pôr em risco a hegemonia do PT na aliança.
Preferiu armar sua base parlamentar com a adesão de pequenos partidos, anabolizados com a transferência de parlamentares e recursos financeiros, sob o patrocínio do Palácio do Planalto.
Cresceu assim o Partido da República (PR), então chamado Partido Liberal, agremiação controlada por Valdemar Costa Neto, cujas estripulias são hoje bem conhecidas.
Para encontrar espaço para enfiar tamanho saco de gastos no Executivo, Lula ampliou, de pouco mais de 20 para 35, o número de postos ministeriais e abriu as portas de empresas estatais e agências regulatórias ao loteamento político.
No Congresso Nacional, mais especificamente na Câmara dos Deputados, seu governo passou a operar o esquema que viria a ser conhecido como "mensalão".
Que Lula tenha alegado nada saber sobre o esquema não é moralmente desculpável, mas é da lógica política.
Ter decidido travesti-lo com a roupagem de caixa 2 e se empenhado na proteção e posterior reabilitação política de boa parte dos envolvidos foi escolha sua.
Diante do susto do "mensalão", Lula resolveu dar ao PMDB o lugar de sócio privilegiado na aliança governista.
(...)
Dilma não se pode dar ao luxo de não ver ou aceitar prazenteiramente o modus operandi da coalizão de forças que a elegeu.
A economia não está mais "bombando".
Por ora, não há faxina alguma.
Observam-se, sim, umas sapatadas aqui e acolá à medida que uma barata aparece na sala, na feliz imagem do jornalista Fernando Barros e Silva.
E elas estão aparecendo não porque a presidente se tenha posto a caçá-las pela casa, mas porque há uma briga de punhais dentro da aliança governista - ou não foi o irmão do senador Roberto Jucá, líder do governo no Senado, quem primeiro acusou o recém-caído ministro da Agricultura? - e porque a imprensa e alguns órgãos de Estado estão cumprindo o seu papel.
(...)
A honestidade intelectual me impede de dizer sobre o governo Lula o que ele próprio e seu partido disseram sobre o governo Fernando Henrique Cardoso.
Deixaram-nos, porém, esta, sim, uma herança maldita: a corrupção sistêmica e disseminada no setor público federal; o aparelhamento do Estado, em níveis que há muito não se viam, incluindo ministérios cruciais, agências regulatórias e empresas estatais; a desmoralização do sistema partidário; e o debilitamento do próprio PT, agora tutelado por sua "majestade".
Ou nos livramos dessa herança ou seremos tragados por ela.
Jaques Wagner é um homem lúcido. Diante da queda de mais um ministro, o terceiro a deixar o governo sob acusações de corrupção, o governador da Bahia comparou o estilo da presidente Dilma ao de seu antecessor:
"Ela é dura, o sistema dela é um pouco brutal".
Já Lula seria "mais ‘palanqueiro’, talvez mais tolerante com as coisas".
Wagner chegou perto de dizer a verdade, mas não a disse por inteiro.
A verdade inteira é que foi Lula quem construiu a coalizão de forças que está aí; quem deu passe livre para que seus integrantes, a começar pelo PT, usassem o Estado brasileiro como se fosse propriedade sua, acobertando o malfeito e dando proteção política aos malfeitores.
É frequente o comentário político de que os vícios que agora se revelam são resultado inevitável do funcionamento do presidencialismo brasileiro.
Atribui-se a culpa ao sistema, para isentar de responsabilidade o ex-presidente Lula.
Não é verdade, porém, que um presidente esteja condenado a fazer o que fez o antecessor de Dilma Rousseff.
Se o fez foi porque escolheu fazer.
No início de seu primeiro mandato, Lula recusou-se a aceitar um acordo preferencial com o PMDB, costurado por José Dirceu.
Temia ficar refém de um grande partido e pôr em risco a hegemonia do PT na aliança.
Preferiu armar sua base parlamentar com a adesão de pequenos partidos, anabolizados com a transferência de parlamentares e recursos financeiros, sob o patrocínio do Palácio do Planalto.
Cresceu assim o Partido da República (PR), então chamado Partido Liberal, agremiação controlada por Valdemar Costa Neto, cujas estripulias são hoje bem conhecidas.
Para encontrar espaço para enfiar tamanho saco de gastos no Executivo, Lula ampliou, de pouco mais de 20 para 35, o número de postos ministeriais e abriu as portas de empresas estatais e agências regulatórias ao loteamento político.
No Congresso Nacional, mais especificamente na Câmara dos Deputados, seu governo passou a operar o esquema que viria a ser conhecido como "mensalão".
Que Lula tenha alegado nada saber sobre o esquema não é moralmente desculpável, mas é da lógica política.
Ter decidido travesti-lo com a roupagem de caixa 2 e se empenhado na proteção e posterior reabilitação política de boa parte dos envolvidos foi escolha sua.
Diante do susto do "mensalão", Lula resolveu dar ao PMDB o lugar de sócio privilegiado na aliança governista.
(...)
Dilma não se pode dar ao luxo de não ver ou aceitar prazenteiramente o modus operandi da coalizão de forças que a elegeu.
A economia não está mais "bombando".
Por ora, não há faxina alguma.
Observam-se, sim, umas sapatadas aqui e acolá à medida que uma barata aparece na sala, na feliz imagem do jornalista Fernando Barros e Silva.
E elas estão aparecendo não porque a presidente se tenha posto a caçá-las pela casa, mas porque há uma briga de punhais dentro da aliança governista - ou não foi o irmão do senador Roberto Jucá, líder do governo no Senado, quem primeiro acusou o recém-caído ministro da Agricultura? - e porque a imprensa e alguns órgãos de Estado estão cumprindo o seu papel.
(...)
A honestidade intelectual me impede de dizer sobre o governo Lula o que ele próprio e seu partido disseram sobre o governo Fernando Henrique Cardoso.
Deixaram-nos, porém, esta, sim, uma herança maldita: a corrupção sistêmica e disseminada no setor público federal; o aparelhamento do Estado, em níveis que há muito não se viam, incluindo ministérios cruciais, agências regulatórias e empresas estatais; a desmoralização do sistema partidário; e o debilitamento do próprio PT, agora tutelado por sua "majestade".
Ou nos livramos dessa herança ou seremos tragados por ela.
A Veja que Vê!
Por Wellington Camargo
A Revista Veja desta semana de Agosto vem revelar o que já era visível, toda a articulação política existente na cúpula do planalto petista, onde grupos insatisfeitos com as articulações da Presidente atenuam uma série de acusações, como uma guerrilha, efetuando o efeito dominó e derrubando Partidário por Partidário, Aliado por Aliado e apodrecendo a base.
O ‘chefão’ ainda é poderoso
O ex-ministro José Dirceu (PT) mantém um gabinete informal em um hotel de Brasília onde despacha com parlamentares e integrantes do governo Dilma, afirma reportagem da revista “Veja”.
A reportagem mostra imagens de políticos no andar do hotel onde Dirceu se hospeda, entre 6 e 8 de junho, dias que antecederam a queda do ministro da Casa Civil Antonio Palocci. (clique aqui)
Lula já movimenta a cúpula de São Paulo, buscando fortalecer seu clã no Estado administrado, há anos, pelo PSDB, começando a se afastar da imagem de Dilma e secretariado.
Muitos citam o ex-presidente como uma fábrica de grupos universitários, porém, sendo criatura ou criador, já demonstra a necessidade de afastar-se dos holofotes.
Simples, a situação está fraca; logo, é mais fácil fortalecer seu colégio eleitoral do que expor a face ao desgaste de toda a politicagem.
Lula aparecerá na hora e no momento certo, com a solução e novas problemáticas, sempre para encobrir o que mais deseja, a presidência.
Debatemos, por inúmeras vezes, o reflexo da politicagem neste país, a qual reflete, desde as convenções partidárias, a grande manipulação por lobistas e empresários, os quais patrocinam rótulos de Ordem e Progresso, porém com um conteúdo corrompido por contratos e filiações, buscando desde obras até cargos comissionados.
Incrível o momento em que surgem tais escândalos, onde a Globo iniciou uma campanha de comprometimento ético, cercando seu conglomerado de comunicações em uma cúpula comercial de limpeza e amor a profissão.
Não parece, mas um fato liga ao outro, pois grandes reinos de informações tem algo em comum, negociação com informantes, inclusive lobistas, os principais interlocutores de informações sobres os bastidores do poder, pois eles sao os bastidores.
Tal reafirmação não é coincidência, é fato, pois quem negocia com lobista, seja para obter ajuda em campanhas ou obter informações dos bastidores, fica, no fim, comprometido com o mesmo lodo classificado como informante, porém reconhecido no planalto central como negociante de almas.
(...)
A divulgação da matéria em tema é oriunda de vários lobistas, que vendem informações privilegiadas quando sugam, até o final, aquilo que sustentava, ou seja, no caso em tela, Dirceu não é mais o dono de todas as cartas, já que enfraqueceu e não tem o poder de antigamente; logo, surgem matérias, denúncias e indícios de fraudes e esquemas milionários.
No mercado brasileiro vendemos a honra e a dignidade humana, em troca de um assistencialismo mesquinho e precário, o qual chamamos de assistência social, porém reflete a estagnação moral.
O podre não é exclusividade do PT, muito menos do PMDB e PSDB, mas sim fruto de uma árvore corroída, chamada de ideologia partidária.
Adeus Ideologia Partidária.... Bem-Vindo à conveniência partidária e empresarial!
A Revista Veja desta semana de Agosto vem revelar o que já era visível, toda a articulação política existente na cúpula do planalto petista, onde grupos insatisfeitos com as articulações da Presidente atenuam uma série de acusações, como uma guerrilha, efetuando o efeito dominó e derrubando Partidário por Partidário, Aliado por Aliado e apodrecendo a base.
O ‘chefão’ ainda é poderoso
O ex-ministro José Dirceu (PT) mantém um gabinete informal em um hotel de Brasília onde despacha com parlamentares e integrantes do governo Dilma, afirma reportagem da revista “Veja”.
A reportagem mostra imagens de políticos no andar do hotel onde Dirceu se hospeda, entre 6 e 8 de junho, dias que antecederam a queda do ministro da Casa Civil Antonio Palocci. (clique aqui)
Lula já movimenta a cúpula de São Paulo, buscando fortalecer seu clã no Estado administrado, há anos, pelo PSDB, começando a se afastar da imagem de Dilma e secretariado.
Muitos citam o ex-presidente como uma fábrica de grupos universitários, porém, sendo criatura ou criador, já demonstra a necessidade de afastar-se dos holofotes.
Simples, a situação está fraca; logo, é mais fácil fortalecer seu colégio eleitoral do que expor a face ao desgaste de toda a politicagem.
Lula aparecerá na hora e no momento certo, com a solução e novas problemáticas, sempre para encobrir o que mais deseja, a presidência.
Debatemos, por inúmeras vezes, o reflexo da politicagem neste país, a qual reflete, desde as convenções partidárias, a grande manipulação por lobistas e empresários, os quais patrocinam rótulos de Ordem e Progresso, porém com um conteúdo corrompido por contratos e filiações, buscando desde obras até cargos comissionados.
Incrível o momento em que surgem tais escândalos, onde a Globo iniciou uma campanha de comprometimento ético, cercando seu conglomerado de comunicações em uma cúpula comercial de limpeza e amor a profissão.
Não parece, mas um fato liga ao outro, pois grandes reinos de informações tem algo em comum, negociação com informantes, inclusive lobistas, os principais interlocutores de informações sobres os bastidores do poder, pois eles sao os bastidores.
Tal reafirmação não é coincidência, é fato, pois quem negocia com lobista, seja para obter ajuda em campanhas ou obter informações dos bastidores, fica, no fim, comprometido com o mesmo lodo classificado como informante, porém reconhecido no planalto central como negociante de almas.
(...)
A divulgação da matéria em tema é oriunda de vários lobistas, que vendem informações privilegiadas quando sugam, até o final, aquilo que sustentava, ou seja, no caso em tela, Dirceu não é mais o dono de todas as cartas, já que enfraqueceu e não tem o poder de antigamente; logo, surgem matérias, denúncias e indícios de fraudes e esquemas milionários.
No mercado brasileiro vendemos a honra e a dignidade humana, em troca de um assistencialismo mesquinho e precário, o qual chamamos de assistência social, porém reflete a estagnação moral.
O podre não é exclusividade do PT, muito menos do PMDB e PSDB, mas sim fruto de uma árvore corroída, chamada de ideologia partidária.
Adeus Ideologia Partidária.... Bem-Vindo à conveniência partidária e empresarial!
sábado, 27 de agosto de 2011
BOMBA novamente atinge um dos chefões
Vejam esta e outras imagens AQUI.
A reportagem de capa da revista VEJA revela que membros do primeiro escalão do governo, dirigentes de estatais e parlamentares - INCLUSIVE UM DA OPOSIÇÃO - costumam visitar o ainda poderoso José Dirceu para, entre outras atividades, conspirar contra o governo.
A reportagem é devastadora e desvenda, com detalhes, os métodos do PT.
O governo paralelo de Dirceu ocupa um quarto no hotel Naoum.
Seu nome não consta da lista de hóspedes. A razão é simples.
Quem paga as diárias (R$ 500) é um escritório de advocacia chamado Tessele & Madalena.
Segundo a matéria, Hélio Madalena, um dos sócios da empresa, já foi assessor de Dirceu.
O seu trabalho mais notável foi fazer lobby para que o Brasil desse asilo ao mafioso russo Boris Berezovsky.
Foi de Madalena a idéia de instar a segurança do Hotel Naoum a acusar o repórter de VEJA de ter tentado invadir o quarto alugado pela empresa, mera manobra diversionista para tentar tirar o foco do descalabro: um deputado cassado, com os direitos políticos suspensos, acusado de chefiar uma quadrilha, montou um “governo paralelo”.
Abaixo, segue um quadro com todas as áreas de “atuação” do “consultor de empresas privadas” e “chefe de quadrilha”, segundo a Procuradoria Geral da República.
A reportagem de capa da revista VEJA revela que membros do primeiro escalão do governo, dirigentes de estatais e parlamentares - INCLUSIVE UM DA OPOSIÇÃO - costumam visitar o ainda poderoso José Dirceu para, entre outras atividades, conspirar contra o governo.
A reportagem é devastadora e desvenda, com detalhes, os métodos do PT.
O governo paralelo de Dirceu ocupa um quarto no hotel Naoum.
Seu nome não consta da lista de hóspedes. A razão é simples.
Quem paga as diárias (R$ 500) é um escritório de advocacia chamado Tessele & Madalena.
Segundo a matéria, Hélio Madalena, um dos sócios da empresa, já foi assessor de Dirceu.
O seu trabalho mais notável foi fazer lobby para que o Brasil desse asilo ao mafioso russo Boris Berezovsky.
Foi de Madalena a idéia de instar a segurança do Hotel Naoum a acusar o repórter de VEJA de ter tentado invadir o quarto alugado pela empresa, mera manobra diversionista para tentar tirar o foco do descalabro: um deputado cassado, com os direitos políticos suspensos, acusado de chefiar uma quadrilha, montou um “governo paralelo”.
Abaixo, segue um quadro com todas as áreas de “atuação” do “consultor de empresas privadas” e “chefe de quadrilha”, segundo a Procuradoria Geral da República.
Tudo que é maior...vem do amor!
Por Simone Gibb
Hoje lembrei desta música, sua letra é linda e verdadeira...Tudo que é maior...vem do amor!
"A luz que acende o olhar
Vem das estrelas no meu coração
Vem de uma força que me fez assim
Vem das palavras, lembranças e flores regadas em mim
O tempo pode mudar
A chuva lava o que já passou
Resta somente o que eu já vivi
Resta somente o que ainda sou
A luz que acende o olhar
Vem pelos cantos da imaginação
Vem por caminhos que eu nunca passei
Como se a vida soubesse de sonhos que eu nunca sonhei
Vem do infinito, da estrela cadente
Do espelho da alma
Dos filhos da gente
De algum lugar
Só pra iluminar
A força vem de onde eu venho
De tudo que acende e a vida calada
Me olha, e entende o que eu sou
Tudo o que é maior
Vem do amor, vem do amor
A luz que acende o olhar
Vem dos romances que viram poesia
Vem quando quer, se quiser, se vier
Vem pra acender e mostrar o amor que a gente não via
Vem como um passe de pura magia
Como se eu visse e jurasse que há tempo já te conhecia
Vem do infinito, da estrela cadente
Do espelho da alma
Dos filhos da gente
De algum lugar
Só pra iluminar
A força vem de onde eu venho
De tudo que acende e a vida calada
Me olha e entende o que eu sou
Tudo que é maior
Vem da luz que acende o olhar
Vem das histórias que me adormeciam
Vem do que a gente não consegue ver
Vem e me acalma, me traz e me leva pra perto de você
E me leva mais pra perto de você"
Final de semana quente. Cordel e poesia para descontrair
Para o final de semana, deixo a criatividade, a sensibilidade e a inteligência de dois grandes amigos, manifestadas no cordel e na poesia.
O cacique nos faz chorar de rir, enquanto Simone nos emociona e encanta com palavras tão belas e profundas.
.................................
O Avião de Rosca do Maranhão
Por Ajuricaba, na Tribo dos Manaós
A Múmia Andante e O Avião de Rosca do Maranhão
Bem na ponta do Nordeste,
Fica um tal de Maranhão.
Infeliz Capitania,
Que tinha duas seção.
Uma de Fernando Álvares,
E outra de seu João.
Faliram ambas as duas,
Teve quem salvasse não.
Se achar que eu forço a rima,
Olhe em cima no Mapão.
Terra bonita danada,
Seus lençóis uma atração.
Mas o povo que manda nela,
Num vale titica não.
Nem a mulé atual,
Nem a outra geração.
Pense que um dia desse,
Dizendo ajudar o povo.
Compraram um avião de rosca,
Bonito, equipado e formoso.
Prá levar os que adoece,
Se machuca ou quebra os osso.
Pois num é que o bigodão,
Aquele que é imortal.
Pensando que é Railandi,
E que é bem natural.
Resolveu fazer passeio,
Sem nem se melar de sal.
Foi prá ilha que ele tem,
Bem lá no meio do mar.
Levou cana e dicomê,
E gente prá preparar.
Convidou um empreiteiro,
Mode com ele avoar.
As rosca do aparelho,
Roncaram que nem um trovão.
Fez-se um barulho danado,
Perto ninguém ficou não.
E lá prá cima pro céu,
Lá se lançou o bichão.
Voando acima das ondas,
Beleza não tem igual.
O bigode até tremia,
Por não ter nenhum igual.
Igualzinho ao dono dele,
Quase sobrenatural.
O Ômi dos nove dedos
Se atreveu a falar.
Não é uma pessoa comum,
Parecido com os que há.
Pelas capa do jornal,
Nem daqui nem d'acolá.
Parece que esse mote,
Fez essa regra valer.
Veio lá um deputado,
Ligeiro prá socorrer.
E a coisa que era impossível,
Normal já passou a ser.
Disse mais o tal senhor,
Num jeito bem indecente.
O cabra foi senador,
Da república, presidente.
Concordo com o nove dedos,
Macunaíma sebento.
Se num fosse de alicóptro,
Tinha que ser de jumento?
..........................
Imperdível, também, Misturando Personagens
O cacique nos faz chorar de rir, enquanto Simone nos emociona e encanta com palavras tão belas e profundas.
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O Avião de Rosca do Maranhão
Por Ajuricaba, na Tribo dos Manaós
A Múmia Andante e O Avião de Rosca do Maranhão
Bem na ponta do Nordeste,
Fica um tal de Maranhão.
Infeliz Capitania,
Que tinha duas seção.
Uma de Fernando Álvares,
E outra de seu João.
Faliram ambas as duas,
Teve quem salvasse não.
Se achar que eu forço a rima,
Olhe em cima no Mapão.
Terra bonita danada,
Seus lençóis uma atração.
Mas o povo que manda nela,
Num vale titica não.
Nem a mulé atual,
Nem a outra geração.
Pense que um dia desse,
Dizendo ajudar o povo.
Compraram um avião de rosca,
Bonito, equipado e formoso.
Prá levar os que adoece,
Se machuca ou quebra os osso.
Pois num é que o bigodão,
Aquele que é imortal.
Pensando que é Railandi,
E que é bem natural.
Resolveu fazer passeio,
Sem nem se melar de sal.
Foi prá ilha que ele tem,
Bem lá no meio do mar.
Levou cana e dicomê,
E gente prá preparar.
Convidou um empreiteiro,
Mode com ele avoar.
As rosca do aparelho,
Roncaram que nem um trovão.
Fez-se um barulho danado,
Perto ninguém ficou não.
E lá prá cima pro céu,
Lá se lançou o bichão.
Voando acima das ondas,
Beleza não tem igual.
O bigode até tremia,
Por não ter nenhum igual.
Igualzinho ao dono dele,
Quase sobrenatural.
O Ômi dos nove dedos
Se atreveu a falar.
Não é uma pessoa comum,
Parecido com os que há.
Pelas capa do jornal,
Nem daqui nem d'acolá.
Parece que esse mote,
Fez essa regra valer.
Veio lá um deputado,
Ligeiro prá socorrer.
E a coisa que era impossível,
Normal já passou a ser.
Disse mais o tal senhor,
Num jeito bem indecente.
O cabra foi senador,
Da república, presidente.
Concordo com o nove dedos,
Macunaíma sebento.
Se num fosse de alicóptro,
Tinha que ser de jumento?
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Imperdível, também, Misturando Personagens
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Vida longa à Corrupçao!
Um seleto grupo de senadores merece o respeito da população, mesmo assim, nem todos assinaram o pedido de criação da CPI da Corrupção. Alegaram que a presidente estava tomando as providências necessárias e demitindo os denunciados, portanto não havia necessidade de CPI.
Criaram até um grupo de apoio que foi anunciado com alarde.
Entretanto, alguns se comprometeram a assinar caso a presidente recuasse naquilo que chamaram de faxina, confiantes de que a limpeza seria pra valer.
Ouviu-se da tribuna até o apelo inocente para que fossem recebidos em seu gabinete, como acontece com os que costumam pressionar o poder central, a fim de declarar o apoio diretamente à presidente.
O resultado não surpreendeu aqueles que conhecem as artimanhas do PT e a presidente fez a escolha esperada.
Vejam AQUI alguns casos divulgados nesses oito meses de governo e AQUI, matéria do jornalista Augusto Nunes sobre a vassoura quebrada pela faxineira.
Então, hora de cobrar o cumprimento da promessa daqueles que se comprometeram com a CPI nessas circunstâncias.
.......................................
Nem te ligo
Renata Lo Prete, Folha de S. Paulo
O grupo de senadores que lançou a frente parlamentar anticorrupção não recebeu até hoje um único sinal nem da presidente nem de seus operadores.
O máximo que chegou ao ouvido de alguns foi um apelo para não assinar a CPI.
ENEM vem que não tem!
(Oxalá o paulistano não caia na tentação de candidatos pornográficos, cavalos de troia, espancadores, entre outros perigos que seduzem pela aparência ou popularidade.
O jornalista Reinaldo Azevedo trata dessa questão e cita alguns "contras" de dois prováveis escolhidos pelo proprietário da consciência alheia. Eu acrescentaria o aspecto mais nocivo de ambos, as derrapadas feias que renderam duras críticas, um como secretário, outro como ministro da Educação.
Eu conto com a candidatura e a vitória daquele que sempre se preocupou com o bolso do trabalhador, mas que ainda não se manifestou.)
Chalita: entre Frankenstein e o Cavalo de Tróia.
Ou: Com inveja do criador, criatura tenta destruí-lo
Por Reinaldo Azevedo
Gabriel Chalita — a face mais terna de Michel Temer, Wagner Rossi e Baleia Rossi em São Paulo — deu um fantástico truque em alguns milhares de eleitores.
Expressão de uma fatia do eleitorado conservador, ele enganou a turma, aliou-se ao que pode haver de mais atrasado na vida partidária brasileira e, de quebra, virou um serviçal do lulo-petismo em São Paulo.
Não por acaso, o Apedeuta o chamou para um papinho ontem. O ex-tucano, ex-socialista e atual peemedebista fazia-se acompanhar, vejam só!, de Lurian, a filha do Babalorixá, que é, atualmente, sua “assessora”.
Aqui e ali, em certas áreas da política paulista — mais especificamente, “paulistana” — e da imprensa, Chalita, que ganhou expressão pelas mãos de Geraldo Alckmin, é apontado como o candidato in pectore do governador à Prefeitura.
(...)
Em muitos aspectos, de fato, Alckmin “criou” Chalita, mas a “criatura”, nota-se, decidiu ter vôo próprio na política.
Usa, hoje, parte da base eleitoral que certamente votou e votaria em Alckmin para fazer a genuflexão no altar do lulo-petismo.
Não por acaso, Lula o chamou para um papinho.
Vê neste prolífico repetidor de clichês o caminho mais curto para desestruturar o PSDB em São Paulo.
Alckmin certamente não teria chegado aonde chegou se não percebesse a natureza do jogo.
A criatura ambiciosa trai o seu eleitorado original e também o seu criador.
A disputa para a Prefeitura em São Paulo tem tudo para ser o jogo dos ilusionistas.
Lula quer Fernando Haddad como candidato — e topa qualquer coisa com Chalita — porque avalia que é o eleitorado de classe média que, na hora h, acaba recusando o PT.
O PT se convenceu que só conseguirá apear os tucanos do poder em São Paulo — o partido quer a cadeira de Alckmin; a Prefeitura é só uma etapa — com candidatos que finjam ser o que não são.
O partido, em suma, está convicto de que é preciso enganar o eleitorado paulistano e paulista para chegar lá.
E conta, para isso, com essa particular forma de monstrengo político que é Gabriel Chalita.
Ele se candidata a ser o Cavalo de Tróia de São Paulo.
Caso vencesse a eleição, tão logo assumisse a Prefeitura, de dentro dele sairiam Michel Temer, Wagner Rossi, Baleia Rossi e… os petistas…
E todos eles se uniriam para fazer com a cidade aquilo que já fazem com o país.
Supor que Alckmin não tenha clareza de que o alvo principal da tropa, inclusive de Chalita, é ele próprio é fazer pouco da inteligência do governador.
Íntegra AQUI.
Governo Federal troca o Código de Ética pela Cartilha Petista
Em 2009, como ministro, Paulo Bernardo usou avião de empresário e diz que prefeitura providenciou transporte
Marcus Vinicius Gomes, especial para O Globo
Vídeo disponível no YouTube mostra que o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, utilizou um avião particular de pequeno porte para o deslocamento dele e de sua equipe, em 11 de dezembro de 2009, durante lançamento de programa do governo federal, em Guarapuava, no sudoeste do Paraná.
Então ministro do Planejamento do governo Lula, Paulo Bernardo pousou no aeroporto a bordo de um avião Seneca prefixo PT-WTS, com capacidade para cinco lugares.
Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), disponível no portal da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave é particular e pertence a Roque Veviurka, dono da Bravex, empresa ligada ao agronegócio e à construção de imóveis de luxo, e responsável também pela obra do Shopping Guarapuava.
NO YOUTUBEVídeo mostra que ministro Paulo Bernardo utilizou avião
Em julho de 2009, mesmo ano em que Paulo Bernardo viajou a bordo do avião, a Bravex promoveu, em Guarapuava, o primeiro Campeonato Brasileiro de Rally Aéreo.
No cartaz promocional, a aeronave com o prefixo PT-WTS aparece com destaque, como também a logomarca do Banco do Brasil, um dos patrocinadores do rally.
Em entrevista por telefone, o empresário confirmou ser dono do avião, adquirido no final de 2008, mas negou ter conhecimento do uso da aeronave para levar o ministro:
- Não sei de nada disso, vou me informar com o piloto, mas nós não fazemos fretamento de avião.
Depois de tomar ciência do conteúdo da reportagem, no entanto, o empresário negou-se a informar o sobrenome do outro proprietário do Seneca e disse que só falaria sobre o assunto após consultar outros setores da empresa.
A viagem do ministro em avião privado está em desacordo com o artigo 7 do Código de Ética da Alta Administração Federal, do âmbito do Poder Executivo, que prevê que a "autoridade pública não poderá receber salário ou qualquer remuneração de fonte privada em desacordo com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer favores de particulares de forma a permitir situação que possa gerar dúvida sobre sua probidade ou honorabilidade".
Por meio da assessoria do Ministério das Comunicações, Paulo Bernardo informou que não tinha conhecimento de que o avião usado para o transporte dele e de sua equipe, em dezembro de 2009, era de propriedade particular.
(...)
Depois de negar várias vezes, Paulo Bernardo também reconheceu que pode ter se utilizado do avião King Air PR-AJT, da Construtora Sanches Tripoloni, para viagens ao interior do Paraná, onde mantém sua base eleitoral, sem que atentasse para isso.
A Sanches Tripoloni foi beneficiada, no fim do governo Lula, com a inclusão da obra do Contorno Norte de Maringá no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), o que a livrou da dependência de emendas parlamentares.
A empreiteira também doou R$ 510 mil para a campanha da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), mulher de Paulo Bernardo, ao Senado no ano passado.
Leia mais AQUI.
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