Transparência Internacional e FIESP calculam prejuízos em R$ 70 bilhões por ano
Por Álvaro Dias
“Não há nada mais importante neste momento vivido pelo país do que o combate implacável à corrupção, porque as consequências são incalculáveis”, afirma o líder do PSDB, Alvaro Dias.
O Senador mostrou, em Plenário, dados da organização Transparência Internacional e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que demonstram o tamanho do prejuízo que a corrupção causa ao Brasil.
São números que justificam a atuação incansável da oposição para tentar investigar e esclarecer as denúncias diariamente divulgadas.
De acordo com a Ong Transparência Internacional, o Brasil ocupa as primeiras colocações do ranking dos países mais corruptos do mundo, situação que afasta investidores internacionais.
A organização, com sede na Alemanha, conclui que se o Brasil tivesse os mesmos índices de corrupção da Dinamarca, a renda per capita brasileira seria 70% maior.
“Não só a Transparência Internacional, mas também projeções feitas pela Fiesp revelam que, no cenário mais otimista, o Brasil responde por 26% de todo o dinheiro movimentado pela corrupção no mundo.
Na pior hipótese, esse índice alcança 43%.
Enquanto as perdas médias globais anuais com o problema giraram perto dos R$ 160 bilhões nos últimos seis anos, o prejuízo nacional pode ter chegado a R$ 70 bilhões por ano, ou 2,3% do PIB.
Certamente que o governo poderia fazer muito mais em áreas fundamentais como saúde e educação com mais R$ 70 bilhões por ano”, lamenta Dias.
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