terça-feira, 9 de agosto de 2011

Não adianta Dilma dizer que é faxineira, pois de vassoura temos péssimo exemplo

Por: Diógenes Botelho


O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, afirmou nesta segunda-feira que o PPS não vai abrir mão de acionar quantas vezes for preciso o Ministério Público, além de pedir a convocação de ministros para audiências no Congresso, com objetivo de apurar a série de denúncias de corrupção envolvendo integrantes do governo Dilma.

O simples afastamento de servidores de cargos não é, na avaliação de Freire, suficiente.

“Não adianta dona Dilma dizer que é faxineira, pois de vassoura temos uma péssima lembrança”, afirma o presidente do PPS, citando a campanha e o governo de Jânio Quadros na década de 60.

O deputado lembrou ainda que se Dilma adotar essa prática “vai acabar varrendo Lula”.

“Não podemos esquecer que ela fez parte do governo passado e herdou de Lula muitos ministros, agora envolvidos em denúncias”.


Freire afirma que não é mais admissível que a República brasileira trema todo o final de semana a espera de um novo caso de corrupção.

“Isso é um descalabro, estamos vivendo o despautério da corrupção com centrais de propina espalhadas em vários órgãos do governo.
Chegamos ao ponto de um lobista montar seu escritório dentro de um ministério (da Agricultura).
Isso é a Casa da ‘Mãe Joana da Propina’”,
criticou o presidente do PPS.

Para o deputado, está mais do que claro de que o governo “é o responsável pela roubalheira que está aí”.

“Eles podem até querer blindar (os ministros), mas nós do PPS vamos cumprir o nosso papel e exigir investigação”, disse Freire que, apesar de considerar difícil a aprovação de uma CPI da Corrupção, avalia que o instrumento seria necessário neste momento.

Representação no MPF

Nesta segunda-feira, o partido ingressou com representação no Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal pedindo a abertura de inquérito (saiba mais) para apurar um esquema de pagamento de propina e favorecimento em licitações envolvendo o lobista Júlio Froés, o ex-secretário executivo do Ministério da Agricultura, Milton Ortolan, e funcionários da pasta.


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