Por Ajuricaba
Na Tribo dos Manaós
Repetida e sequencialmente vem se verificando apagões de pequena, média e grande monta país afora.
Torna-se de divulgação nacional o que aconteceu bem recentemente no Rio, Porto Alegre e em São Paulo pois, via de regra, atinge as instalações dos grandes veículos de comunicação, obrigando-os a adotar planos B e transferir a emissão de suas ondas de rádio e TV para outros estúdios e/ou operar com seus próprios sistemas de geração.
Mas a coisa se verifica de ponta a ponta do país.
Seria o caso até de se fazer uma consulta ou levantamento em todos os estados para quantificar tal fenômeno.
O caos se instala quando para o fornecimento de energia.
Sinais de trânsito, máquinas de atendimento, unidades de produção, incubadeiras nas maternidades, aparelhos de UTI e por aí vai (só coloquei coisa catastrófica né?).
Qual a razão?
Mais uma vez a ineficência do estado.
Empresas públicas entupidas de cumpanhêrus em funções de mando e coordenação, quando deveriam ser de técnicos especialistas; empresas privadas entregues à própria sorte e sanha já que o braço fiscalizador do estado também acomoda apaninguados que, se não conhecem, como vão fiscalizar; engenharia de planejamento de sistemas relegada a enésimo plano; investimentos que visam percentuais de taxa de sucesso cada vez maiores e não o suprimento da energia; sistemas estrangulados e mal inter-relacionados; operadores de sistemas cientes de que são imunes e portanto são inéptos.
(Leiam AQUI uma análise perfeita sobre essa situação caótica.)
Documentos, reivindicações, reuniões e uma infinidade de tentativa de solução para o caso já se tomou; e NADA.
Some-se a isso uma carga tributária insuportável, infraestrutura de transporte e mobilidade praticamente inexistente, concorrência internacional sem estes empecilhos e sem controle e pode-se dizer, sem medo de errar, que a industria brasileira ruma para o caos no sentido mas catastrófico que a palavra possa trazer.
Aí vem a governanta, o margarina, merdandante, pimentinha e miroca prá lançar o pogRama Brasil Fudêncio, dizendo que é a melhor coisa que aconteceu desde o big bang.
Ao longo dessa semana de lançamento da nova coleção de slides power point, ouvi e li vários expoentes da indústria e da economia brasileira, e NENHUM foi condescendente com a baboseira.
O que mais se aproximou de um elogio, foi um diretor de não sei o que, da federação de coisa lá que seja, que no meio de suas palavras, usava "a presidentA".
Pronto, acabou-se tudo (leia-se com cacofonia mesmo).
Já não dá prá confiar.
O fato é que, numa série de medidas isoladas entre sí e não articuladas ao conjunto dos problemas que levam ao fatídico "Fator Brasil", o Brasil Fudêncio traz em seu bojo apenas alguns subsídios para áreas específicas da produção, sabe-se lá com que intenções ocultas; mas nem de longe se anuncia como o primeiro passo na solução do problema.
Lobões e outros animais mais ou menos graduados, nunca serão responsabilizados por isso, mas é inegável que o são.
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