Por Wellington Camargo
Após intensa troca de tiros entre partidos aliados, eis o resultado: o fogo amigo.
A terminologia "Fogo Amigo" vem dos campos de guerra, onde um combatente atinge um aliado, sendo esta uma baixa no fronte de batalha.
Em Brasília é um pouco diferente, pois o tiro é intencional entre alidados, obtendo como fim a baixa de ministros e abertura de novas pastas.
Não venha citar o termo Faxina da Dilma, pois esta é uma forma, oportunista, de tornar imune a imagem da Presidente e seu partido.
O PMDB honrou com seu histórico de escândalos, em sociedade com o PT, lembrando que a queda de 3 ministro em menos de um ano de governo vem por conseqüências de uma transição política atrapalhada, onde surgiu a possibilidade de um governo técnico, porém no fim, após rompimentos internos, a própria Dilma cedeu à politicagem, retardando a nomeação de seu ministeriado e entregando todo o sistema de transição a Palocci e Cia.
O pulso fraco de Dilma, oriundo de uma apatia fenótica, por si já traduzem o enredo de sua gestão, algo sem rumo, vulnerável a manipulação partidária e política.
A Presidente não faz qualquer tipo de faxina, o que ela faz é proteger seus presos por corrupção lastreando suas prisões a algo inexistente, como um abuso de poder. A própria em discurso defendeu seus aliados, falando de ilegalidades e pressão da oposição.
O que acontece, desveladamente, é uma guerra interna entre partidários por posições e pastas, nada além, o que já invoca o quanto é frágil e podre todo o esboço que sustenta a base governista.
Dilma não é faxineira, é uma manipuladora de oportunidades, sendo uma figura de transição para futuros e piores enredos de fraude e corrupção.
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