Influenciada pelos editoriais e reportagens tendenciosas que, "democraticamente", mostram apenas uma versão dos fatos, a classe média começa a cair nas teias do marketing da faxina.
Esquece que o ex-presidente também demitiu mensaleiros e aloprados, que continuam mais ricos e poderosos do que nunca.
Ninguém foi punido, nem ao menos investigado, qualquer intenção de levar adiante os processos instaurados após as denúncias é pura peça de ficção, logo prescrevem e cai tudo no esquecimento.
Os atuais demitidos pela Mãe do PAC, que agora rejeita o filho que se perverteu num mar de lama e incompetência, poderão faturar e multiplicar sua fortuna, como aconteceu com outro demitido importante, Antonio Palocci.
Alguns, também denunciados, talvez nem sejam demitidos, parece que pediram perdão e pronto, está tudo resolvido.
Para deixar tudo mais claro, confiram matéria de O Implicante, que apresenta detalhes sobre a situação.
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O surto moralizante de Dilma arrefeceu: “só a corrupção salva”
O surto moralizante de Dilma arrefeceu: “só a corrupção salva”
Durou pouco a disposição de Dilma para afastar os servidores envolvidos em denúncias de corrupção.
Bastou aparecer o primeiro caso ligando um peemedebista para a presidente baixar a guarda.
Não sem antes, claro, seguir os conselhos de Lula que, por meio do seu escudeiro, Gilberto Carvalho, entrou em campo aos brados de “só a corrupção salva” para tentar frear as baixas no governo.
O caso que provocou essa mudança de comportamento foi relatado pela Veja desta semana.
AQUI um trecho da reportagem de Rodrigo Rangel.
Não precisamos nem dizer que a empresa que recebeu o pagamento foi registrada em nome de laranjas, ou seja, os R$ 8 MILHÕES transferidos por Jucazinho não foram destinados ao pagamento de dívidas.
O destino final dos recursos vocês já podem imaginar qual foi.
Ao saber da transação, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu a cabeça de Jucazinho.
“Humilhado” pela demissão, o irmão de Romero Jucá decidiu disparar contra representantes do Ministério da Agricultura:
Em entrevista a VEJA, Jucazinho contou que existe um consórcio entre o PMDB e o PTB para controlar a estrutura do Ministério da Agricultura com o objetivo de arrecadar dinheiro.
Suas informações incluem dois casos concretos de negócios nebulosos envolvendo a Conab.
Em um deles, a estatal estaria protelando o repasse de 14,9 milhões de reais à gigante do mercado agrícola Caramuru Alimentos.
O pagamento foi determinado pela Justiça e se refere a dívidas contratuais reclamadas há quase vinte anos.
O motivo da demora: representantes da Conab negociam um “acerto” para aumentar o montante a ser pago para 20 milhões de reais.
Desse total, 5 milhões seriam repassados por fora a autoridades do ministério.
Íntegra AQUI.
Em caso anterior, ocorrido nos Transportes, mal bastou a revista Veja chegar às bancas para que a presidente exonerasse, de imediato, quatro mebros da cúpula do ministério. A onda de demissões resultou em 22 demissões, incluindo a do ministro Alfredo Nascimento.
Desta vez a reação de Dilma foi outra, como relata a edição online da Folha.
A grosso modo, tanto um caso como o outro são iguais e deveriam receber o mesmo tratamento.
A diferença é o tamanho da encrenca proporcionada pelo acirramento de ânimos que um conflito com o PMDB causaria.
Lula e sua patota não inventaram a corrupção, só não veem mal algum nela.
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