Por Álvaro Dias
Resumo da semana de 5 a 9 de setembro from Alvaro Dias on Vimeo.
Cientistas políticos ouvidos pelo jornal O Globo afirmam que a queda do ministro do Turismo, Pedro Novais, é resultado da política alianças baseada em irregularidades na atual gestão da presidente Dilma.
Para Fernando Azevedo, professor da UFSCar, a demissão de Novais é “um indicador poderoso de que algo vai mal”.
Ele acredita que a grande quantidade de cargos de confiança do governo federal favorece a onda de escândalos.
Já o cientista político Fernando Abrúcio, da FGV, afirma que se a presidente não adotar medidas mais drásticas que as demissões, a situação tende a se manter do jeito que está.
O cientista político Amaury de Souza avalia que os últimos episódios têm mostrado que o atual governo tem menos queda para a faxina, e muito mais para um processo que beira a autodestruição.
Os professores confirmam o que venho dizendo há algum tempo: que é uma lástima verificar que o Brasil está entregue a este modelo do loteamento dos cargos para premiar os aliados, e que exige que o governo engorde para poder contemplar a todos aqueles que, pertencendo a partidos da base aliada, cobram posições privilegiadas na estrutura da administração federal.
Essa prática espúria estabelece relação de promiscuidade, que compromete não apenas a qualidade da administração, com prejuízos para o país, mas facilita a corrupção, abrindo portas para que aqueles que atuam no tráfico de influência ou no recebimento de propinas possam vicejar à sombra do poder no País.
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