No Coturno
O PT chegou ao poder beneficiado pelo modelo mais sujo de financiamento público de campanha.
As primeiras prefeituras conquistadas montaram esquemas com empresas de recolhimento de lixo e de transporte coletivo, concedendo-lhes gordos contratos e tarifas, dali retirando sacos pardos recheados de dinheiro público para pagar as campanhas eleitorais do partido.
Com Lula no poder, o Mensalão foi criado pelo José Dirceu com verbas oficiais desviadas do fundo de publicidade da Visanet do Banco do Brasil e de um propinoduto nos Correios, BMG e Banco Rural, também alimentados por negociatas com o governo.
Se o Mensalão pagou a reeleição de Lula, o Tesouro Nacional pagou a eleição de Dilma, resultado de uma impressionante campanha eleitoral oficial promovida pelo ex-presidente, que deixou uma herança maldita que estamos pagando hoje e pagaremos pelos próximos anos.
Portanto, na prática, o PT já adota, por debaixo dos panos, o financiamento público de campanha.
O que ele quer é impedir que as empresas que defendem o capitalismo, a propriedade privada, o lucro, a liberdade de imprensa, entre outros valores, possam contribuir, com o seu dinheiro, para as campanhas de candidatos que apóeim estas teses.
O PT quer matar os adversários à míngua.
Para o partido dos trambiqueiros, nada muda com a adoção do financiamento público de campanha.
Foi com dinheiro público que eles reelegeram Lula.
Foi com dinheiro público que eles elegeram Dilma.
É com dinheiro público que eles vão sair por aí erguendo esta falsa bandeira da ética, enquanto metem a mão no bolso do brasileiro.
O PT é o partido do Mensalão, do DNIT e de todas as mazelas e malfeitos do país.
Que a oposição jogue logo na lama esta bandeira que o PT cinicamente quer levantar.
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