Max Denes, à esquerda, e representantes do movimento dos sem casas pedem recursos para a habitação. (Foto: Flávia Cristini/G1 MG)
Segundo policiamento, ato reuniu cerca de 1,1 mil pessoas.
Ato deste ano apoia os professores em greve, segundo organização.
Flávia Cristini Do G1
Movimentos sociais de Belo Horizonte e Região Metropolitana se reuniram nesta quarta-feira (7), dia da Independência do Brasil, para pedir igualdade.
A concentração do 17 º Grito dos Excluídos começou na Praça da Estação, no hipercentro da capital, às 8h30, e os participantes seguiram em passeata até a Praça da Rodoviária e a Praça Sete.
Às 9h, segundo o Comando de Policiamento Especializado da Polícia Militar, cerca de 300 pessoas ocupavam a praça em frente à estação central do metrô de Belo Horizonte.
O coronel Antônio de Carvalho informou que militares fariam o acompanhamento de todo o percurso da manifestação.
Às 11h20, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, aproximadamente 1,1 mil pessoas seguiam em direção à rodoviária e o protesto acontecia de forma pacífica.
A expectativa era reunir de 2,5 a 3 mil pessoas até as 12h desta quarta-feira (7), segundo Lilian Daniela, do Comitê Organizador do Grito dos Excluídos.
Ela explica que o ato reúne movimentos sociais, além de pastorais da Igreja Católica, que defendem pautas variadas, como moradia para todos, luta por um transporte de qualidade, melhorias na educação, preservação do meio ambiente e outras.
“Este ano, o grito tem uma peculiaridade que é se solidarizar com os professores da rede estadual de ensino, que estão em greve”, disse Lilian Daniela.
De acordo com ela, a reunião de tantos grupos é uma forma de "unificação dos movimentos" para que as reivindicações diversas sejam defendidas em conjunto. “Unificar os movimentos para que a luta por moradia e dos professores, por exempo, seja uma luta de todos, na construção de um outro Brasil.
O 7 de Setembro é para gente conquistar de fato a independência brasileira’, disse.
Estiveram presentes, entre outros, representantes de metalúrgicos, professores, sem casas, sindicatos diversos e desempregados.
Moradores de ruas se juntaram ao protesto.
De cima de um carro de som, lideranças fizeram críticas a políticas municipais e estaduais, pediram respeito à população de rua e a ampliação do metrô de Belo Horizonte.
Uma das entidades participantes é a Pastoral Metropolitana dos Sem Casas.
Dezenas de pessoas empunharam cartazes pedindo mais investimentos em habitação.
Segundo Max Denes, representante da pastoral, os sem casas são os excluídos dos programas de moradia.
“Quem ganha de zero a três salários e não atinge a faixa de renda.
Pedimos que seja possibilitada moradia digna a pessoas que não tem condições de se incluir nos programas políticos de moradia”, disse.
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