sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Renda do brasileiro está mais comprometida com dívidas, diz BC
O modelo conservador do governo do PT de estímulo ao consumo irresponsável, regra mais importante do capitalismo e que está gerando uma das mais graves crises econômicas da história mundial, e a ideia que considera facilidade ao crédito (endividamento) como elevação da renda está comprometendo cada vez mais o salário do trabalhador.
Divulga-se mais uma fisgada no bolso do brasileiro como notícia boa, o aumento do percentual da renda para o pagamento de dívidas, elevando o índice de pagamento mínimo nas faturas de cartões de crédito.
Boa notícia para quem?
Só se for para o setor financeiro.
EDUARDO CUCOLO - FOLHA
As medidas de restrição de crédito adotadas neste ano e a crise externa ajudaram a elevar o percentual da renda dos trabalhadores destinado ao pagamento de dívidas.
De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, divulgado nesta terça-feira (20), 21,1% da renda é utilizado para este fim.
Entre 2009 e 2010, este percentual ficou próximo de 19%.
"A elevação adicional das taxas de juros concomitante à crise financeira internacional manteve o indicador em patamar ainda estável, embora mais alto", diz o relatório.
Isso se deve, segundo o BC, a uma expansão do crédito superior ao incremento da renda.
Para o BC, a elevação mais acentuada do indicador a partir de junho se deve, em especial, à nova exigência de pagamento mínimo de 15% nas faturas de cartões de crédito.
A instituição avalia que, apesar das incertezas relacionadas ao desempenho da economia mundial, a queda dos juros e o alongamento dos prazos devem ajudar a contrabalançar a expansão do crédito nos próximos anos, para evitar uma alta maior desse indicador.
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