quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Só sobra M....

A propaganda do País Maravilha, associada aos índices de pesquisas companheiras, apresenta uma classe média artificial, cujo fator de avaliação é o consumo sustentado pelo acesso ao crédito, em outras palavras, incentivo ao endividamento irresponsável.
Se o critério fosse o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o que deveria ser muito mais importante do que a aquisição de tranqueira descartável importada a preço de banana, certamente a percepção da realidade seria bem diferente.
Dezenas de países estão à nossa frente quando se trata de salário, qualidade dos serviços prestados à população e do resultado das políticas de governo em áreas fundamentais como saúde, educação, segurança e infra-estrutura.

Vejam postagem de Eduardo Homem de Carvalho que mostra o que sobra do salário do trabalhador.


Enquanto a população sofre com a péssima qualidade dos serviços públicos, como a senhora que deu à luz sua filha no sofá de casa por falta de socorro do centro de saúde que fica a cerca 200 metros de onde mora, no Distrito Federal, os ocupantes de gabinetes vivem nababescamente querendo que o povo se dane.

Para eles, todo valor é pouco.
Quase ficaram loucos com a extinção da CPMF e ainda esperneiam para ressuscitá-la.

Num país que arrecada R$ 2,7 trilhões anualmente, com o mínimo de retorno em forma de benefícios para o povo, é uma safadeza pensar em mais impostos.

Eles não querem dinheiro para a saúde, o que eles querem é abarrotar seus cofres.
Ficou claro, no desfile de 7 de setembro, principalmente na capital do país, que o povo está disposto a dar um basta nessa prática nefasta.
Confiemos no Supremo Tribunal Federal (STF, kkkkk!!!), que deve julgar corruptos que ainda estão por aí de terno e gravata, alegando inocência e se passando por consultores.

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