segunda-feira, 31 de outubro de 2011
QUEM SERÃO OS PRÓXIMOS ? O BRASIL ESTÁ EM BOAS MÃOS ?
O amigo MENEZES, no Macaxeiras, mostra uma "TOMOGRAFIA" da corrupção brasileira, ou seja, um histórico das quedas dos ministros do governo Dilma, seis ao todo, por enquanto, em apenas dez meses de governo.
Mas temos que considerar que esse time já comandava ministérios e aprontava há anos, com a conivência do ex-presidente, que passava a mão na cabeça, e da então Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Vale lembrar, também, que a economia mundial estava bombando e a arrecadação aos cofres públicos favorecia os esquemas sem colocar em risco a administração "arroz com feijão", que tapeava a população com o incentivo ao endividamento, criando facilidades para o consumo e beneficiando o comércio.
Agora, com a crise, a grana deve estar curta e começam a aparecer alguns revoltados porque a fonte secou e se sentem traídos, por isso vazam informações até então "sigilosas".
Para tentar responder ao questionamento do título da postagem, eu duvido que algum petista esteja na corda bamba, acredito que as denúncias tenham facilitado a vida do PT na sua intenção de se livrar de partidos aliados para ocupar seus espaços e "cuidar" da grana de pastas que se tornaram importantes, como o Ministério dos Esportes, responsável por grandes eventos nos próximos anos.
E não adianta transferir a responsabilidade para a “imprensa golpista”, as matérias apenas divulgam o que não é novidade, mas agora aparecem com documentos e testemunhas e as denúncias servem mais como um instrumento do Palácio do Planalto para fritar ministros e "extirpar" outros partidos, como praticamente fizeram com a oposição, do que realmente tentar um golpe contra a presidente.
Aliás, nunca se ouviu tanta bajulação, pois sobram elogios à tal "faxina", que jamais aconteceria se não fosse a publicação dos fatos.
Para concluir, sobre os escândalos de petistas, com exceção da situação de Antonio Pallocci, que ficou insustentável, os casos Mercadante, Ideli, Gleisi e Paulo Bernardo, por exemplo, foram completamente abafados e as páginas de conteúdo bombástico foram viradas como se não passassem de peças de ficção.
A POLITICA E O CRIME
Por Marco Sobreira
Sai do ar, não se sabe até quando, a novela do escândalo que envolve o ex-ministro Orlando Silva, do Esporte.
Um de seus capítulos deu-se em sessão do Senado, na qual se fizeram ameaças veladas aos que cobravam a punição dos envolvidos no episódio.
Senadores correligionários do ministro e dirigentes de seu partido fizeram ameaças à oposição e à imprensa.
Lamentavelmente, alguns passaram dos limites.
O ensaista Hans Magnus Enzensberger, em livro editado na Espanha, Política y delito, diz que, para Freud, a caracterização da linguagem do ato criminoso é idêntica à da política.
E exemplifica hostilidades, como "derrubadas" de ministros; o candidato "bate" o adversário; o governo é "derrotado".
Pelo visto, noutros tempos, as palavras aspeadas definiam situações políticas extremas, de ameaças.
As do Senado foram piores.
A Procuradoria Geral da República pediu e o Supremo aceitou abrir processo contra o ministro, evitando, assim, conflitos no Congresso.
Na sessão das ameaças, o ministro desqualificou o denunciante, um bandido — como disse — que, ele sim, queria aproveitar-se das falcatruas ocorridas, mas é levado a sério.
O Congresso aprovou esse benefício aos denunciantes que colaborarem com a Justiça.
Lula, que sancionou tal medida, pediu para reagirem contra Dilma, em favor do ministro.
Tal descabimento do ex-presidente foi desqualificado, pouco depois, por um pastor evangélico, em denúncia feita à Folha de S.Paulo, de parte da tramoia ministerial.
Esse novo denunciante abalou o argumento da defesa do ministro, no Senado, mostrando que o procurador geral e o Supremo tinham motivo para investigar a corrupção no Ministério do Esporte.
Essa é a praga que arrasa o Brasil.
Veja (26/10/11) diz que os corruptos surrupiaram R$ 85 bilhões em 2010.
Segundo o Globo, o rombo foi de R$ 67 bilhões, desde 2003.
Nesse jornal, João Ubaldo Ribeiro ironiza: democratizou-se a impunidade no país.
Para Bolívar Lamounier, a corrupção não tem controle entre nós.
O certo é que os brasileiros estão perplexos e sem fala, enquanto, contra essa praga que também o aflige, o mundo inteiro enche as praças de seus países.
Sai do ar, não se sabe até quando, a novela do escândalo que envolve o ex-ministro Orlando Silva, do Esporte.
Um de seus capítulos deu-se em sessão do Senado, na qual se fizeram ameaças veladas aos que cobravam a punição dos envolvidos no episódio.
Senadores correligionários do ministro e dirigentes de seu partido fizeram ameaças à oposição e à imprensa.
Lamentavelmente, alguns passaram dos limites.
O ensaista Hans Magnus Enzensberger, em livro editado na Espanha, Política y delito, diz que, para Freud, a caracterização da linguagem do ato criminoso é idêntica à da política.
E exemplifica hostilidades, como "derrubadas" de ministros; o candidato "bate" o adversário; o governo é "derrotado".
Pelo visto, noutros tempos, as palavras aspeadas definiam situações políticas extremas, de ameaças.
As do Senado foram piores.
A Procuradoria Geral da República pediu e o Supremo aceitou abrir processo contra o ministro, evitando, assim, conflitos no Congresso.
Na sessão das ameaças, o ministro desqualificou o denunciante, um bandido — como disse — que, ele sim, queria aproveitar-se das falcatruas ocorridas, mas é levado a sério.
O Congresso aprovou esse benefício aos denunciantes que colaborarem com a Justiça.
Lula, que sancionou tal medida, pediu para reagirem contra Dilma, em favor do ministro.
Tal descabimento do ex-presidente foi desqualificado, pouco depois, por um pastor evangélico, em denúncia feita à Folha de S.Paulo, de parte da tramoia ministerial.
Esse novo denunciante abalou o argumento da defesa do ministro, no Senado, mostrando que o procurador geral e o Supremo tinham motivo para investigar a corrupção no Ministério do Esporte.
Essa é a praga que arrasa o Brasil.
Veja (26/10/11) diz que os corruptos surrupiaram R$ 85 bilhões em 2010.
Segundo o Globo, o rombo foi de R$ 67 bilhões, desde 2003.
Nesse jornal, João Ubaldo Ribeiro ironiza: democratizou-se a impunidade no país.
Para Bolívar Lamounier, a corrupção não tem controle entre nós.
O certo é que os brasileiros estão perplexos e sem fala, enquanto, contra essa praga que também o aflige, o mundo inteiro enche as praças de seus países.
Obra de José Serra é considerada referência em habitação sustentável pela ONU
Após virar referência sustentável, CDHU estuda captar água da chuva em prédios populares
Moradias em SP também podem receber "floresta" no telhado para diminuir calor
Fernando Gazzaneo, do R7
Conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão, foi considerado referência em habitação popular sustentável pela ONU
O conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão (cidade a 56 km de São Paulo), recentemente ganhou fama ao ser considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) referência em habitação social sustentável.
Embora seja usado como exemplo pela organização internacional, para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) paulista - responsável pela obra - o lugar tem funcionado apenas como base para projetos com tecnologias que causem menos danos ao meio ambiente.
A equipe técnica da companhia estuda implantar em novas construções, por exemplo, estrutura para captação de água da chuva e "tetos verdes", que ajudam a diminuir o calor dentro dos apartamentos durante o verão, garantindo a redução do uso de ventiladores e ar condicionado.
Os prédios do Rubens Lara se tornaram referência em habitação social de menor impacto por possuírem aquecedores solares para os chuveiros, janelas mais amplas, medição individual do consumo de água e teto branco para rebater os raios do sol, reduzindo o uso do ar condicionado.
Segundo a companhia de habitação, 1.850 famílias das 7.000 que foram retiradas pelo governo de ocupações irregulares na Serra do Mar devem ir morar no local.
(continua)
Moradias em SP também podem receber "floresta" no telhado para diminuir calor
Fernando Gazzaneo, do R7
Conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão, foi considerado referência em habitação popular sustentável pela ONU
O conjunto habitacional Rubens Lara, em Cubatão (cidade a 56 km de São Paulo), recentemente ganhou fama ao ser considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) referência em habitação social sustentável.
Embora seja usado como exemplo pela organização internacional, para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) paulista - responsável pela obra - o lugar tem funcionado apenas como base para projetos com tecnologias que causem menos danos ao meio ambiente.
A equipe técnica da companhia estuda implantar em novas construções, por exemplo, estrutura para captação de água da chuva e "tetos verdes", que ajudam a diminuir o calor dentro dos apartamentos durante o verão, garantindo a redução do uso de ventiladores e ar condicionado.
Os prédios do Rubens Lara se tornaram referência em habitação social de menor impacto por possuírem aquecedores solares para os chuveiros, janelas mais amplas, medição individual do consumo de água e teto branco para rebater os raios do sol, reduzindo o uso do ar condicionado.
Segundo a companhia de habitação, 1.850 famílias das 7.000 que foram retiradas pelo governo de ocupações irregulares na Serra do Mar devem ir morar no local.
(continua)
TEXTO DEDICADO AOS JUSTOS DO MEU PAÍS
Texto sensacional de Edilene Amaral, no blog "OLHO DE MULHER".
Uma reflexão fascinante para bons entendedores.
Para os que desprezam o conhecimento, uma lição de sabedoria numa linguagem nem um pouco convencional, o padrão Domitila para quem a conhece em outros espaços.
Vejam trechos abaixo e a íntegra AQUI.
Era uma vez, tudo ia muito bem, até que eu "conheci " Platão.
E não gostei do cara, mas o meu professor estava pouco se lixando para eu sacodir o nome de um morto famoso nas grades das minhas críticas.
O que interessava ao meu professor não era o meu julgamento ao homem Platão, mas que eu demonstrasse ter aprendido com a sabedoria do sabidão grego...E infelizmente, se eu não demonstrasse o entendimento para a sistematização que Platão aprontou para a educação, estaria" FREUD ID EGO SUPER EGO IDA" na prova de Filosofia da Educação.
Não gostava de Platão, por que entendia que ele foi um separatista imediato.
Ele dizia que todo rei deveria ser filósofo, e todo filósofo deveria ser rei.
Isto para a minha cabecinha, socialista e jacobina, era como ver um assessor bajulador nos apresentando um rei bem ranzinza ,com a cara de malvado, colocando os analfabetos no inferno da escravidão.
Odiei essa arrogância de Platão.
Dei ares de rabissaca às palavras dele.
Fugindo da importância de desossar a intenção do pensador, fui esbarrar nos bufetes que poderia dar no filósofo aristocrata, por isto pesquisei sua vidinha de cabo a rabo,e a rabo mesmo.
(...)
Parei de pesquisar, até os meus ossos já estavam com abuso dos ossos de Platão.
E tinha mais uma... Se até Sócrates gostou de Platão da Silva Sauro como danado eu venceria o maldito separatista?
Mesmo pausadas as pesquisas, a coisa esquentou o debate entre aluna e professor.
Perecotecos tecos tecos no bate e rebate on line, e tal e coisa e coisa e tal, até outro professor filósofo, Luciano, veio ser o mediador do spider fox film da UFPB : EDILENE X PLATÃO X LUIZ GONZAGA.
(...)
Na prova eu ia de acordo com as regras (e eu sou besta?), queria os meus pontos, marcava X a X , com "idolatria platônica" conseguia excelentes notas, mas sentia-me uma tremenda hipócrita, por que as normas dos acertos, nas provas que trazem questões do modelo marque o "certo" ou "errado," não nos permitem lançar as nossas opiniões.
Voltava prá casa com boa nota, mas bufando, por que era forçada a quase amar o separatista.
Os dias passaram, paguei minha cadeira com uma excelente média.
Fiquei super amiga do meu teacher, mas não livrei-me de Platão, ele estava atravessado na minha garganta.
Hoje entendo os motivos do filósofo grego, e reconheço que ele foi um gênio.
O que ele queria dizer era que a sabedoria tinha que ser organizada, sistematiza, e que deveria ser treinada para mais adiante ser utilizada.
Um governante precisa de sabedoria para fazer, com muito cuidado, uma cidade justa.
E a matemática? Ele queria pessoas preparadas para que todas as belas idéias do rei virassem a verdade, a construção.
Os matemáticos eram pessoas capacitadas para cuidar da vida continental e marítima do povo grego, cuidar da economia.
O meu professor nunca falou sobre essas coisas, por que ele sabia que nada em Filosofia está longe da atualidade, sabia que eu descobriria os porquês dos grandes pensadores, e descobriria sentindo na minha própria pele.
O importante trabalho da Filosofia é deixar que as dúvidas construam o potencial das investigações, e que as investigações sejam transformadas em realidades que desmentem a falsa oratória dos injustos ( friso meu).
A Filosofia não entrega ao cidadão algo que ele já possui.
Ela dá um sacode para que o camarada acorde e comece a fazer uso do seu potencial.
O que faz um rei sem conhecimento?
Uma cidade injusta.
O que é uma cidade injusta?
É uma terra de desigualdades, onde há miséria para o povo e riquezas para o rei e os seus "bons matemáticos".
O que faz um mau aplicador de pesos e medidas?
Trabalha com uma matemática favorável para si e para o rei, mas para o povo comete estragos violentos. Atira o dinheiro onde bem quer, sem medir o quanto deve aplicar e o quanto deve guardar.
(...)
As questões que nos atropelam não devem ser deixadas no baú do DANE-SE, pois, ao contrário do que se pensa, a fuga à realidade não é sinal de solução, não é sinal de sabedoria, não vai dar voz às melhoras.
Precisamos dos reis-filósofos.
E não que sejam filósofos que estudaram a Filosofia.
Falo dos reis que conhecem o povo e sabem resolver as necessidades do povo.
Falo dos reis que respeitam as leis e são atentos aos valores humanos.
Precisamos urgentemente de cidadãos matematicamente corretos.
Não falo apenas dos formados em matemática, mas dos que entendem que milhões de reais que foram para as mansões e fazendas do reinado do "beleléu", se tivessem sido aplicados de acordo com a lei, teriam feito cômodos institucionais, para que a dignidade da sociedade pudesse descansar, num contexto social organizado.
(...)
Para o justos do meu país, peço que como homens públicos os cidadãos façam uso da sabedoria de Platão, pois hoje sei que ele organizou a única coisa que nos tirará da pobreza: a educação que dá a melhor visão e que tem as soluções para qualquer que seja a causa.
Para os injustos, digo que ainda bem que aprenderam algo aqui no blog... Mas, os injustos não receberão sequer a esmola do meu olhar, porém, não será por isto que os seus ouvidos terão prazer com a riqueza do meu silêncio!
Uma reflexão fascinante para bons entendedores.
Para os que desprezam o conhecimento, uma lição de sabedoria numa linguagem nem um pouco convencional, o padrão Domitila para quem a conhece em outros espaços.
Vejam trechos abaixo e a íntegra AQUI.
Era uma vez, tudo ia muito bem, até que eu "conheci " Platão.
E não gostei do cara, mas o meu professor estava pouco se lixando para eu sacodir o nome de um morto famoso nas grades das minhas críticas.
O que interessava ao meu professor não era o meu julgamento ao homem Platão, mas que eu demonstrasse ter aprendido com a sabedoria do sabidão grego...E infelizmente, se eu não demonstrasse o entendimento para a sistematização que Platão aprontou para a educação, estaria" FREUD ID EGO SUPER EGO IDA" na prova de Filosofia da Educação.
Não gostava de Platão, por que entendia que ele foi um separatista imediato.
Ele dizia que todo rei deveria ser filósofo, e todo filósofo deveria ser rei.
Isto para a minha cabecinha, socialista e jacobina, era como ver um assessor bajulador nos apresentando um rei bem ranzinza ,com a cara de malvado, colocando os analfabetos no inferno da escravidão.
Odiei essa arrogância de Platão.
Dei ares de rabissaca às palavras dele.
Fugindo da importância de desossar a intenção do pensador, fui esbarrar nos bufetes que poderia dar no filósofo aristocrata, por isto pesquisei sua vidinha de cabo a rabo,e a rabo mesmo.
(...)
Parei de pesquisar, até os meus ossos já estavam com abuso dos ossos de Platão.
E tinha mais uma... Se até Sócrates gostou de Platão da Silva Sauro como danado eu venceria o maldito separatista?
Mesmo pausadas as pesquisas, a coisa esquentou o debate entre aluna e professor.
Perecotecos tecos tecos no bate e rebate on line, e tal e coisa e coisa e tal, até outro professor filósofo, Luciano, veio ser o mediador do spider fox film da UFPB : EDILENE X PLATÃO X LUIZ GONZAGA.
(...)
Na prova eu ia de acordo com as regras (e eu sou besta?), queria os meus pontos, marcava X a X , com "idolatria platônica" conseguia excelentes notas, mas sentia-me uma tremenda hipócrita, por que as normas dos acertos, nas provas que trazem questões do modelo marque o "certo" ou "errado," não nos permitem lançar as nossas opiniões.
Voltava prá casa com boa nota, mas bufando, por que era forçada a quase amar o separatista.
Os dias passaram, paguei minha cadeira com uma excelente média.
Fiquei super amiga do meu teacher, mas não livrei-me de Platão, ele estava atravessado na minha garganta.
Hoje entendo os motivos do filósofo grego, e reconheço que ele foi um gênio.
O que ele queria dizer era que a sabedoria tinha que ser organizada, sistematiza, e que deveria ser treinada para mais adiante ser utilizada.
Um governante precisa de sabedoria para fazer, com muito cuidado, uma cidade justa.
E a matemática? Ele queria pessoas preparadas para que todas as belas idéias do rei virassem a verdade, a construção.
Os matemáticos eram pessoas capacitadas para cuidar da vida continental e marítima do povo grego, cuidar da economia.
O meu professor nunca falou sobre essas coisas, por que ele sabia que nada em Filosofia está longe da atualidade, sabia que eu descobriria os porquês dos grandes pensadores, e descobriria sentindo na minha própria pele.
O importante trabalho da Filosofia é deixar que as dúvidas construam o potencial das investigações, e que as investigações sejam transformadas em realidades que desmentem a falsa oratória dos injustos ( friso meu).
A Filosofia não entrega ao cidadão algo que ele já possui.
Ela dá um sacode para que o camarada acorde e comece a fazer uso do seu potencial.
O que faz um rei sem conhecimento?
Uma cidade injusta.
O que é uma cidade injusta?
É uma terra de desigualdades, onde há miséria para o povo e riquezas para o rei e os seus "bons matemáticos".
O que faz um mau aplicador de pesos e medidas?
Trabalha com uma matemática favorável para si e para o rei, mas para o povo comete estragos violentos. Atira o dinheiro onde bem quer, sem medir o quanto deve aplicar e o quanto deve guardar.
(...)
As questões que nos atropelam não devem ser deixadas no baú do DANE-SE, pois, ao contrário do que se pensa, a fuga à realidade não é sinal de solução, não é sinal de sabedoria, não vai dar voz às melhoras.
Precisamos dos reis-filósofos.
E não que sejam filósofos que estudaram a Filosofia.
Falo dos reis que conhecem o povo e sabem resolver as necessidades do povo.
Falo dos reis que respeitam as leis e são atentos aos valores humanos.
Precisamos urgentemente de cidadãos matematicamente corretos.
Não falo apenas dos formados em matemática, mas dos que entendem que milhões de reais que foram para as mansões e fazendas do reinado do "beleléu", se tivessem sido aplicados de acordo com a lei, teriam feito cômodos institucionais, para que a dignidade da sociedade pudesse descansar, num contexto social organizado.
(...)
Para o justos do meu país, peço que como homens públicos os cidadãos façam uso da sabedoria de Platão, pois hoje sei que ele organizou a única coisa que nos tirará da pobreza: a educação que dá a melhor visão e que tem as soluções para qualquer que seja a causa.
Para os injustos, digo que ainda bem que aprenderam algo aqui no blog... Mas, os injustos não receberão sequer a esmola do meu olhar, porém, não será por isto que os seus ouvidos terão prazer com a riqueza do meu silêncio!
Por que os programas que funcionam não aparecem nos noticiários?
O Fantástico denunciou neste domingo que ONGs cobram taxas por vagas no Minha Casa, Minha Vida, o programa habitacional do governo federal, além de outras irregularidades.
O Ministério Público Federal investiga a atuação das ONGS e constatou a falta de um controle efetivo do Estado nesse modelo de "privatização" do cadastramento das famílias sem a devida fiscalização, um atestado de incompetência e um convite à corrupção.
Confiram o video com a reportagem AQUI.
Falta muito para que o programa federal alcance o nível de credibilidade e sucesso de outros empreendimentos no setor, como acontece em São Paulo, com o trabalho da Secretaria da Habitação.
Cerca de 500 mil pessoas já foram beneficiadas com os programas de moradia somente no estado de São Paulo.
A CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo - empresa do Governo Estadual, é o maior agente promotor de moradia popular no Brasil.
Tem por finalidade executar programas habitacionais em todo o território do Estado, voltados para o atendimento exclusivo da população de baixa renda - atende famílias com renda na faixa de 1 a 10 salários mínimos.
Além de produzir moradias, a CDHU também intervém no desenvolvimento urbano das cidades, de acordo com as diretrizes da Secretaria da Habitação.
As moradias são construídas fazendo cada vez mais o uso de inovações tecnológicas, como por exemplo, o aquecimento solar e o desenho universal, que responde pelas necessidades de acessibilidade, principalmente para idosos e pessoas portadoras de deficiência.
O programa engloba outras políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, como o Programa de Regularização Fundiária "Cidade Legal", criado em agosto de 2007, que já regularizou, até novembro de 2010, 391 núcleos habitacionais, beneficiando mais de 71.550 famílias - 415 municípios foram conveniados ao programa, com cerca de 11,3 mil núcleos cadastrados, podendo beneficiar cerca de 2,2 milhões de famílias, com uma população estimada de 9.3 milhões de pessoas.
Há casos especiais, como a produção de moradias adequadas ao perfil sociocultural das comunidades indígenas e quilombolas, como também a produção, ou mutirões, em lotes rurais.
A partir de 2009, o governo de São Paulo passou a oferecer, também, atendimento aos idosos com baixa renda.
Trata-se do Programa "Vila Dignidade".
"São Paulo de Cara Nova" e "Urbanização de Favelas" têm por objetivo atender aos moradores de favelas e assentamentos precários visando à melhoria das condições de moradia dessas pessoas.
Sobre esse trabalho já postei algumas notícias AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.
PHAI, Programa Habitacional de Integração, tem por objetivo atender aos servidores públicos estaduais ativos, financiando imóveis novos ou usados através de concessão de cartas de crédito.
Mais informações AQUI.
O Ministério Público Federal investiga a atuação das ONGS e constatou a falta de um controle efetivo do Estado nesse modelo de "privatização" do cadastramento das famílias sem a devida fiscalização, um atestado de incompetência e um convite à corrupção.
Confiram o video com a reportagem AQUI.
Falta muito para que o programa federal alcance o nível de credibilidade e sucesso de outros empreendimentos no setor, como acontece em São Paulo, com o trabalho da Secretaria da Habitação.
Cerca de 500 mil pessoas já foram beneficiadas com os programas de moradia somente no estado de São Paulo.
A CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo - empresa do Governo Estadual, é o maior agente promotor de moradia popular no Brasil.
Tem por finalidade executar programas habitacionais em todo o território do Estado, voltados para o atendimento exclusivo da população de baixa renda - atende famílias com renda na faixa de 1 a 10 salários mínimos.
Além de produzir moradias, a CDHU também intervém no desenvolvimento urbano das cidades, de acordo com as diretrizes da Secretaria da Habitação.
As moradias são construídas fazendo cada vez mais o uso de inovações tecnológicas, como por exemplo, o aquecimento solar e o desenho universal, que responde pelas necessidades de acessibilidade, principalmente para idosos e pessoas portadoras de deficiência.
O programa engloba outras políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, como o Programa de Regularização Fundiária "Cidade Legal", criado em agosto de 2007, que já regularizou, até novembro de 2010, 391 núcleos habitacionais, beneficiando mais de 71.550 famílias - 415 municípios foram conveniados ao programa, com cerca de 11,3 mil núcleos cadastrados, podendo beneficiar cerca de 2,2 milhões de famílias, com uma população estimada de 9.3 milhões de pessoas.
Há casos especiais, como a produção de moradias adequadas ao perfil sociocultural das comunidades indígenas e quilombolas, como também a produção, ou mutirões, em lotes rurais.
A partir de 2009, o governo de São Paulo passou a oferecer, também, atendimento aos idosos com baixa renda.
Trata-se do Programa "Vila Dignidade".
"São Paulo de Cara Nova" e "Urbanização de Favelas" têm por objetivo atender aos moradores de favelas e assentamentos precários visando à melhoria das condições de moradia dessas pessoas.
Sobre esse trabalho já postei algumas notícias AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.
PHAI, Programa Habitacional de Integração, tem por objetivo atender aos servidores públicos estaduais ativos, financiando imóveis novos ou usados através de concessão de cartas de crédito.
Mais informações AQUI.
domingo, 30 de outubro de 2011
O Brasil dos sem-Copa
Por Mary Zaidan
Corrupção para todos os lados que se olhe.
Regime de Contratação Diferenciado, que colide frontalmente com a lei 8.666, baliza para as licitações públicas, isenção total de impostos para gente da Fifa, fornecedores e cupinchas, e agora, dinheiro do FGTS, da conta do trabalhador, para bancar obras.
Parece não haver limites para os descalabros feitos em nome da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Enquanto isso, a infraestrutura do país apodrece.
Divulgada na semana que passou, a 15ª pesquisa sobre as estradas brasileiras feita pela Confederação Nacional dos Transportes é mais uma demonstração inequívoca disso.
Em um país em que mais de 60% da carga e de 95% da população dependem de rodovias, 57,4% delas são péssimas, ruins ou, no máximo, regulares.
Pouco mais de 12% são consideradas ótimas.
Ninguém precisa ser bidu para saber que as ótimas são administradas pela iniciativa privada.
E que as 18 melhores são do Estado de São Paulo, campanha eleitoral sim outra também, acusado de cobrar pedágios exorbitantes.
Os críticos dizem que os pedágios pesam no custo Brasil, como se a falta de conservação nada custasse.
E o custo vida? 8.516 vítimas fatais em 2010, 183 mil colisões, 15,5% a mais do que em 2009.
Só em estradas federais.
Impossível atribuir os dados apenas à imprudência.
Mas não basta concessionar.
Ao fazê-lo, há de se fazer bem feito, fiscalizar.
Algo cada vez mais difícil no desnorteado governo Dilma Rousseff.
E pouco vale vangloriar-se de pedágios mais baixos quando as obras previstas em contrato sofrem frequentes atrasos.
Alerta da Federação das Indústrias do Rio (Firjan), feito em 2010, apontou que trecho da BR-116 está próximo da saturação devido a obras que mal saíram das pranchetas desde 2003.
Isso na Dutra, que liga o Rio a São Paulo, eixo fundamental para a Copa, quase o único que restou depois do conto de fadas do trem-bala e das sempre adiadas ampliações dos aeroportos, que não deverão passar de puxadinhos.
Na área urbana o caos não é menor.
Os portos ditos turisticamente estratégicos – Santos, Rio, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza e Manaus – são só plantas arquitetônicas do que deveriam se tornar.
Obra alguma começou.
As de mobilidade, muito menos.
Imagine-se nas cidades dos sem-Copa.
Enquanto isso, o governo Dilma se embrulha na corrupção, na inoperância, na falta de planejamento, gerência e comando.
Parece esperar por milagres.
E, ainda que aconteçam, estarão longe de dar respostas às urgências estruturais do país.
O atraso não é para 2014 ou 2016.
O Brasil está atrasado para o Brasil.
Corrupção para todos os lados que se olhe.
Regime de Contratação Diferenciado, que colide frontalmente com a lei 8.666, baliza para as licitações públicas, isenção total de impostos para gente da Fifa, fornecedores e cupinchas, e agora, dinheiro do FGTS, da conta do trabalhador, para bancar obras.
Parece não haver limites para os descalabros feitos em nome da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Enquanto isso, a infraestrutura do país apodrece.
Divulgada na semana que passou, a 15ª pesquisa sobre as estradas brasileiras feita pela Confederação Nacional dos Transportes é mais uma demonstração inequívoca disso.
Em um país em que mais de 60% da carga e de 95% da população dependem de rodovias, 57,4% delas são péssimas, ruins ou, no máximo, regulares.
Pouco mais de 12% são consideradas ótimas.
Ninguém precisa ser bidu para saber que as ótimas são administradas pela iniciativa privada.
E que as 18 melhores são do Estado de São Paulo, campanha eleitoral sim outra também, acusado de cobrar pedágios exorbitantes.
Os críticos dizem que os pedágios pesam no custo Brasil, como se a falta de conservação nada custasse.
E o custo vida? 8.516 vítimas fatais em 2010, 183 mil colisões, 15,5% a mais do que em 2009.
Só em estradas federais.
Impossível atribuir os dados apenas à imprudência.
Mas não basta concessionar.
Ao fazê-lo, há de se fazer bem feito, fiscalizar.
Algo cada vez mais difícil no desnorteado governo Dilma Rousseff.
E pouco vale vangloriar-se de pedágios mais baixos quando as obras previstas em contrato sofrem frequentes atrasos.
Alerta da Federação das Indústrias do Rio (Firjan), feito em 2010, apontou que trecho da BR-116 está próximo da saturação devido a obras que mal saíram das pranchetas desde 2003.
Isso na Dutra, que liga o Rio a São Paulo, eixo fundamental para a Copa, quase o único que restou depois do conto de fadas do trem-bala e das sempre adiadas ampliações dos aeroportos, que não deverão passar de puxadinhos.
Na área urbana o caos não é menor.
Os portos ditos turisticamente estratégicos – Santos, Rio, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza e Manaus – são só plantas arquitetônicas do que deveriam se tornar.
Obra alguma começou.
As de mobilidade, muito menos.
Imagine-se nas cidades dos sem-Copa.
Enquanto isso, o governo Dilma se embrulha na corrupção, na inoperância, na falta de planejamento, gerência e comando.
Parece esperar por milagres.
E, ainda que aconteçam, estarão longe de dar respostas às urgências estruturais do país.
O atraso não é para 2014 ou 2016.
O Brasil está atrasado para o Brasil.
Planalto despreza o desenvolvimento do país
Jornal do Brasil - Paulo Panossian *
Por que países desenvolvidos produzem bem-estar social e alta produtividade econômica?
É simples, investiram massivamente na qualidade da educação, saúde, infraestrutura, transporte de massa etc, e mantêm um sistema jurídico implacável em que um corrupto, ou praticantes de outros crimes, seja ele quem for, é julgado celeremente e condenado.
No governo FHC, 97% das crianças frequentavam o ensino fundamental, e o número de adolescentes no ensino médio também aumentou.
Mas, na gestão petista, mesmo com economia mundial próspera, a arrecadação de impostos batendo recordes, o país não avançou na qualidade do ensino.
Assim também ocorre na saúde, em que assistimos a um caos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde, a cada dia, para tristeza nossa, pacientes com problemas graves são jogados nos corredores dos hospitais como se fossem lixo, tudo por falta absoluta de leitos e UTIs.
Os leitos disponíveis nestas localidades são apenas 0,66 para cada grupo de 10 mil habitantes.
Já no Sul, Sudeste e Centro/Oeste a média é de 1,5 leito.
Isso sem mencionar a ausência ou precariedade dos postos de saúde.
É imperioso demonstrar por que Lula, nos seus dois mandatos, e agora Dilma não têm se interessado em corrigir essas lacunas sociais, e também as econômicas.
Neste ano, o governo vai torrar literalmente R$ 116 bilhões e em 2012 R$ 146 bilhões, somente em benefícios fiscais privilegiando grandes grupos empresarias, sem que se tenha retorno.
Mas, para coleta de esgotos, são destinados apenas R$ 7,5 bilhões, o que é uma insignificância — mais de 50 milhões de brasileiros não recebem até hoje o serviço essencial à saúde.
E ainda há quem reclame dizendo ser preciso criar uma nova CPMF para financiar o setor!
Os recursos citados seriam suficientes para realizar substancial melhoria na saúde e na educação, e ainda com as sobraspoder-se-ia agilizar a melhora na infraestrutura, como estradas, portos, aeroportos, ferrovias e transporte de massa.
Se desde 2003, houvesse interesse político em atender principalmente as áreas prioritárias, hoje os avanços seriam extraordinários.
O país estaria definitivamente consagrando a possibilidade de manter um crescimento sustentável num futuro bem próximo.
Mas não, os governantes têm preferido aumentar o número de ministérios, para acomodar seus comparsas, e indicar para cargos de confiança mais de 20 mil camaradas sem nenhuma qualificação para os cargos que ocupam, sem falar na corrupção, em larga escala.
Pois bem, o resultado de toda a inércia, ou amadorismo institucional, só pode ser nocivo para a economia.
Porque, sem boa formação escolar, a produtividade do brasileiro comparado com outros 150 países caiu entre 1980 e 2008.
Só para exemplificar, em 1980, um trabalhador tupiniquim produzia em média US$ 21 mil por ano.
Em 2008, despencou para US$ 17.800.
E nessas condições o Brasil ocupa hoje o medíocre 130º lugar em produtividade.
Em comparação com nossos vizinhos, o Brasil só não é pior que o Paraguai e a Venezuela.
Na Argentina o trabalhador produz US$ 24.800 e no Chile, US$ 27.500.
Ou seja, esses países colhem avanços porque investiram mais e melhor em educação do que nós.
Será que precisamos de mais argumentos para justificar por que os alojados no Palácio do Planalto estão adiando o progresso e bem-estar da população?
Por que países desenvolvidos produzem bem-estar social e alta produtividade econômica?
É simples, investiram massivamente na qualidade da educação, saúde, infraestrutura, transporte de massa etc, e mantêm um sistema jurídico implacável em que um corrupto, ou praticantes de outros crimes, seja ele quem for, é julgado celeremente e condenado.
No governo FHC, 97% das crianças frequentavam o ensino fundamental, e o número de adolescentes no ensino médio também aumentou.
Mas, na gestão petista, mesmo com economia mundial próspera, a arrecadação de impostos batendo recordes, o país não avançou na qualidade do ensino.
Assim também ocorre na saúde, em que assistimos a um caos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde, a cada dia, para tristeza nossa, pacientes com problemas graves são jogados nos corredores dos hospitais como se fossem lixo, tudo por falta absoluta de leitos e UTIs.
Os leitos disponíveis nestas localidades são apenas 0,66 para cada grupo de 10 mil habitantes.
Já no Sul, Sudeste e Centro/Oeste a média é de 1,5 leito.
Isso sem mencionar a ausência ou precariedade dos postos de saúde.
É imperioso demonstrar por que Lula, nos seus dois mandatos, e agora Dilma não têm se interessado em corrigir essas lacunas sociais, e também as econômicas.
Neste ano, o governo vai torrar literalmente R$ 116 bilhões e em 2012 R$ 146 bilhões, somente em benefícios fiscais privilegiando grandes grupos empresarias, sem que se tenha retorno.
Mas, para coleta de esgotos, são destinados apenas R$ 7,5 bilhões, o que é uma insignificância — mais de 50 milhões de brasileiros não recebem até hoje o serviço essencial à saúde.
E ainda há quem reclame dizendo ser preciso criar uma nova CPMF para financiar o setor!
Os recursos citados seriam suficientes para realizar substancial melhoria na saúde e na educação, e ainda com as sobraspoder-se-ia agilizar a melhora na infraestrutura, como estradas, portos, aeroportos, ferrovias e transporte de massa.
Se desde 2003, houvesse interesse político em atender principalmente as áreas prioritárias, hoje os avanços seriam extraordinários.
O país estaria definitivamente consagrando a possibilidade de manter um crescimento sustentável num futuro bem próximo.
Mas não, os governantes têm preferido aumentar o número de ministérios, para acomodar seus comparsas, e indicar para cargos de confiança mais de 20 mil camaradas sem nenhuma qualificação para os cargos que ocupam, sem falar na corrupção, em larga escala.
Pois bem, o resultado de toda a inércia, ou amadorismo institucional, só pode ser nocivo para a economia.
Porque, sem boa formação escolar, a produtividade do brasileiro comparado com outros 150 países caiu entre 1980 e 2008.
Só para exemplificar, em 1980, um trabalhador tupiniquim produzia em média US$ 21 mil por ano.
Em 2008, despencou para US$ 17.800.
E nessas condições o Brasil ocupa hoje o medíocre 130º lugar em produtividade.
Em comparação com nossos vizinhos, o Brasil só não é pior que o Paraguai e a Venezuela.
Na Argentina o trabalhador produz US$ 24.800 e no Chile, US$ 27.500.
Ou seja, esses países colhem avanços porque investiram mais e melhor em educação do que nós.
Será que precisamos de mais argumentos para justificar por que os alojados no Palácio do Planalto estão adiando o progresso e bem-estar da população?
Crise mundial impõe corte de impostos
O Globo - (Editorial)
Depois de vários fins de semana sombrios para a economia mundial, o acerto fechado na Europa na madrugada de quinta-feira, com o abatimento de 50% da dívida grega de posse do mercado, inevitável, gerou algum ânimo em todos os continentes.
(...)
Mesmo sem ter feito reformas importantes que aumentassem a capacidade de competir no mundo globalizado, o Brasil foi beneficiado pelo ciclo de crescimento, puxado por uma China ávida por matérias-primas.
O país passou a ser fornecedor importante de minérios e alimentos dos chineses, resgatou a dívida externa e, como é de nossa tradição, deitou em berço esplêndido.
Deveria despertar agora que o cenário externo leva a crer que durante muito tempo o Brasil não se beneficiará de uma conjuntura de expansão mundial, que mascarou suas deficiências.
O tema está na agenda do economista Paulo Rabello de Castro, do Movimento Brasil Eficiente (MBE).
Em entrevista ao GLOBO, Paulo Rabello tachou, com razão, de “catástrofe competitiva” a carga de impostos sobre as empresas brasileiras.
O mundo e a China, em particular, desaceleram.
As exportações de produtos primários tendem a perder fôlego.
Há risco até de déficits comerciais, desvalorização mais acelerada do real, volta de maiores pressões inflacionárias.
Este é um cenário, traçado por Rabello de Castro, diante do qual Brasília pode fingir sangue-frio, mas tem de agir.
O ponto chave, defende o economista, na questão da competitividade, é a carga de impostos, mais que a própria logística.
Pesquisa do Brasil Eficiente indica um custo 30% superior dos produtos brasileiros em relação a uma média de seis países (EUA, França, Inglaterra, Austrália, África do Sul e China).
O Brasil tende a ficar fora de mercado.
E para compensar todas as deficiências da economia brasileira — impostos em primeiro lugar, segundo Rabello de Castro — o câmbio teria de ser R$ 2,48 (está em R$ 1,70). Seria um choque inflacionário de razoáveis dimensões.
A proposta do Brasil Eficiente é de uma redução da carga tributária, estimada pelo movimento em 33,56% , em um ponto percentual por ano até o nível de 30%.
Seria grande incentivo à competitividade do país, que se encontra em baixa.
Quem tem dúvidas deve estudar o exemplo alemão.
Diante da competição do Leste da Europa, reduziu o Custo Alemanha (legislação trabalhista, previdência, etc.) e estancou a migração de fábricas e empregos.
Grécia, Portugal, Espanha e Itália nada fizeram.
A atual crise já mostrou quem estava certo.
Íntegra AQUI.
Depois de vários fins de semana sombrios para a economia mundial, o acerto fechado na Europa na madrugada de quinta-feira, com o abatimento de 50% da dívida grega de posse do mercado, inevitável, gerou algum ânimo em todos os continentes.
(...)
Mesmo sem ter feito reformas importantes que aumentassem a capacidade de competir no mundo globalizado, o Brasil foi beneficiado pelo ciclo de crescimento, puxado por uma China ávida por matérias-primas.
O país passou a ser fornecedor importante de minérios e alimentos dos chineses, resgatou a dívida externa e, como é de nossa tradição, deitou em berço esplêndido.
Deveria despertar agora que o cenário externo leva a crer que durante muito tempo o Brasil não se beneficiará de uma conjuntura de expansão mundial, que mascarou suas deficiências.
O tema está na agenda do economista Paulo Rabello de Castro, do Movimento Brasil Eficiente (MBE).
Em entrevista ao GLOBO, Paulo Rabello tachou, com razão, de “catástrofe competitiva” a carga de impostos sobre as empresas brasileiras.
O mundo e a China, em particular, desaceleram.
As exportações de produtos primários tendem a perder fôlego.
Há risco até de déficits comerciais, desvalorização mais acelerada do real, volta de maiores pressões inflacionárias.
Este é um cenário, traçado por Rabello de Castro, diante do qual Brasília pode fingir sangue-frio, mas tem de agir.
O ponto chave, defende o economista, na questão da competitividade, é a carga de impostos, mais que a própria logística.
Pesquisa do Brasil Eficiente indica um custo 30% superior dos produtos brasileiros em relação a uma média de seis países (EUA, França, Inglaterra, Austrália, África do Sul e China).
O Brasil tende a ficar fora de mercado.
E para compensar todas as deficiências da economia brasileira — impostos em primeiro lugar, segundo Rabello de Castro — o câmbio teria de ser R$ 2,48 (está em R$ 1,70). Seria um choque inflacionário de razoáveis dimensões.
A proposta do Brasil Eficiente é de uma redução da carga tributária, estimada pelo movimento em 33,56% , em um ponto percentual por ano até o nível de 30%.
Seria grande incentivo à competitividade do país, que se encontra em baixa.
Quem tem dúvidas deve estudar o exemplo alemão.
Diante da competição do Leste da Europa, reduziu o Custo Alemanha (legislação trabalhista, previdência, etc.) e estancou a migração de fábricas e empregos.
Grécia, Portugal, Espanha e Itália nada fizeram.
A atual crise já mostrou quem estava certo.
Íntegra AQUI.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
“Haddad, pede pra sair”
Estadão
‘Alunos na rua, Enem a culpa é sua’, protestam alunos em Fortaleza
* Por Paulo Saldaña
FORTALEZA – Cerca de 300 estudantes de vários colégios fizeram uma manifestação contra o Enem na Praça da Imprensa, no bairro Dionísio Torres, na tarde desta sexta-feira.
A maioria está sem uniforme, mas outros trajam roupas de diferentes escolas.
Alguns portam cartazes questionando a lisura da prova, com dizeres como “Vazou ou não vazou?”,
“Haddad, pede pra sair”, e “Não foram só 639 que tiveram acesso às questões”.
A inciativa do protesto, pacífico, foi de alunos do colégio Ari de Sá.
“O motivo dessa manifestação é que o Enem tem tido problemas consecutivos nas três edições.
O que a gente quer é que seja sério”, diz o estudante Guilherme Almeida, do 3º ano do Ari de Sá.
Ele diz ser contra o cancelamento do Enem apenas para os alunos do 3º ano do Christus.
“Ou cancelam as questões repetidas, ou cancelam a prova para todo mundo”.
Alguns dos manifestantes usam nariz de palhaço; outros pintaram o número 14 no rosto, em referência às questões do material do colégio idênticas às aplicadas no Enem neste fim de semana.
“Alunos na rua, Enem a culpa é sua”, gritam os estudantes.
‘Alunos na rua, Enem a culpa é sua’, protestam alunos em Fortaleza
* Por Paulo Saldaña
FORTALEZA – Cerca de 300 estudantes de vários colégios fizeram uma manifestação contra o Enem na Praça da Imprensa, no bairro Dionísio Torres, na tarde desta sexta-feira.
A maioria está sem uniforme, mas outros trajam roupas de diferentes escolas.
Alguns portam cartazes questionando a lisura da prova, com dizeres como “Vazou ou não vazou?”,
“Haddad, pede pra sair”, e “Não foram só 639 que tiveram acesso às questões”.
A inciativa do protesto, pacífico, foi de alunos do colégio Ari de Sá.
“O motivo dessa manifestação é que o Enem tem tido problemas consecutivos nas três edições.
O que a gente quer é que seja sério”, diz o estudante Guilherme Almeida, do 3º ano do Ari de Sá.
Ele diz ser contra o cancelamento do Enem apenas para os alunos do 3º ano do Christus.
“Ou cancelam as questões repetidas, ou cancelam a prova para todo mundo”.
Alguns dos manifestantes usam nariz de palhaço; outros pintaram o número 14 no rosto, em referência às questões do material do colégio idênticas às aplicadas no Enem neste fim de semana.
“Alunos na rua, Enem a culpa é sua”, gritam os estudantes.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Novo assalto ao FGTS (governo do PT coloca em risco dinheiro do trabalhador)
O Estado de S.Paulo
O governo tenta novamente meter a mão no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), patrimônio do trabalhador, para desperdiçá-lo em maus negócios.
A ideia, desta vez, é investir recursos do fundo em obras para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Se a manobra der certo, o dinheiro poderá ser aplicado em estádios, centros esportivos de treinamento e "empreendimentos hoteleiros e comerciais".
Essa MP trata da política industrial proposta no Plano Brasil Maior, mas seu texto foi alterado e seu objetivo ampliado durante a tramitação.
A primeira grande mudança foi a inclusão de cinco emendas por interferência da Receita Federal.
Essa alteração deveria resultar num grande aumento de impostos sobre algumas operações.
Esse lance foi denunciado em reportagem do Estado.
Não houve manifestação pública nem da Receita Federal nem do gabinete do Ministério da Fazenda, mas o assunto chegou ao Palácio do Planalto.
Por ordem do gabinete presidencial, as emendas foram eliminadas.
Mas o projeto continuou muito ruim, porque outros defeitos não foram corrigidos e, além disso, o governo introduziu no texto a autorização para uso do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o custeio de obras vinculadas à Copa e à Olimpíada.
(...)
A Caixa, responsável pelas aplicações do FI-FGTS, obteve um péssimo resultado com os investimentos em 2010.
Dez das 15 companhias selecionadas para receber os investimentos tiveram prejuízo e a rentabilidade do fundo ficou abaixo da prometida pela Caixa.
As compras de participação foram concentradas no setor de energia elétrica e houve atraso nas obras das empresas selecionadas.
Segundo o superintendente de Fundos de Investimento Especiais da Caixa, as empresas não poderiam ter gerado receita por não estarem produzindo.
Mas tudo mudará, disse ele ao Estado, quando começarem as operações comerciais e as empresas tiverem suas ações cotadas em bolsa.
A explicação tem sentido, mas a justificativa não vale para o caso do FI-FGTS.
Não é razoável usar um fundo de segurança do trabalhador para investimentos sujeitos a atrasos e a múltiplos acidentes de percurso, como têm sido, no Brasil, os investimentos no setor energético.
O governo simplesmente agiu de forma irresponsável ao aplicar esse dinheiro em empreendimentos com baixo grau de segurança quanto a prazos, custos, e até quanto à possibilidade de conclusão.
As autoridades, no entanto, parecem nada ter aprendido com essa experiência, e agora propõem usar o FI-FGTS para outros investimentos de qualidade muito duvidosa.
Os investimentos necessários à realização dos grandes eventos de 2014 e 2016 já estão atrasados, seus custos já foram revistos mais de uma vez e ninguém sabe quanto dinheiro ainda consumirão e qual será seu retorno.
Alguns projetos podem resultar em elefantes brancos, como ensina a experiência.
Em vez de ensaiar mais esse atentado ao patrimônio do trabalhador, o governo deveria ter cuidado de corrigir defeitos flagrantes da MP 540.
Um deles é a tributação do faturamento para compensar a desoneração da folha salarial de alguns setores.
A cobrança estipulada pelo governo poderá, como já se advertiu, resultar em aumento da carga tributária para várias indústrias.
Isso comprova o despreparo do governo para a elaboração de políticas setoriais.
A presidente Dilma Rousseff deveria preocupar-se com isso antes de se arriscar em novas aventuras.
O governo tenta novamente meter a mão no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), patrimônio do trabalhador, para desperdiçá-lo em maus negócios.
A ideia, desta vez, é investir recursos do fundo em obras para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Se a manobra der certo, o dinheiro poderá ser aplicado em estádios, centros esportivos de treinamento e "empreendimentos hoteleiros e comerciais".
Essa MP trata da política industrial proposta no Plano Brasil Maior, mas seu texto foi alterado e seu objetivo ampliado durante a tramitação.
A primeira grande mudança foi a inclusão de cinco emendas por interferência da Receita Federal.
Essa alteração deveria resultar num grande aumento de impostos sobre algumas operações.
Esse lance foi denunciado em reportagem do Estado.
Não houve manifestação pública nem da Receita Federal nem do gabinete do Ministério da Fazenda, mas o assunto chegou ao Palácio do Planalto.
Por ordem do gabinete presidencial, as emendas foram eliminadas.
Mas o projeto continuou muito ruim, porque outros defeitos não foram corrigidos e, além disso, o governo introduziu no texto a autorização para uso do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o custeio de obras vinculadas à Copa e à Olimpíada.
(...)
A Caixa, responsável pelas aplicações do FI-FGTS, obteve um péssimo resultado com os investimentos em 2010.
Dez das 15 companhias selecionadas para receber os investimentos tiveram prejuízo e a rentabilidade do fundo ficou abaixo da prometida pela Caixa.
As compras de participação foram concentradas no setor de energia elétrica e houve atraso nas obras das empresas selecionadas.
Segundo o superintendente de Fundos de Investimento Especiais da Caixa, as empresas não poderiam ter gerado receita por não estarem produzindo.
Mas tudo mudará, disse ele ao Estado, quando começarem as operações comerciais e as empresas tiverem suas ações cotadas em bolsa.
A explicação tem sentido, mas a justificativa não vale para o caso do FI-FGTS.
Não é razoável usar um fundo de segurança do trabalhador para investimentos sujeitos a atrasos e a múltiplos acidentes de percurso, como têm sido, no Brasil, os investimentos no setor energético.
O governo simplesmente agiu de forma irresponsável ao aplicar esse dinheiro em empreendimentos com baixo grau de segurança quanto a prazos, custos, e até quanto à possibilidade de conclusão.
As autoridades, no entanto, parecem nada ter aprendido com essa experiência, e agora propõem usar o FI-FGTS para outros investimentos de qualidade muito duvidosa.
Os investimentos necessários à realização dos grandes eventos de 2014 e 2016 já estão atrasados, seus custos já foram revistos mais de uma vez e ninguém sabe quanto dinheiro ainda consumirão e qual será seu retorno.
Alguns projetos podem resultar em elefantes brancos, como ensina a experiência.
Em vez de ensaiar mais esse atentado ao patrimônio do trabalhador, o governo deveria ter cuidado de corrigir defeitos flagrantes da MP 540.
Um deles é a tributação do faturamento para compensar a desoneração da folha salarial de alguns setores.
A cobrança estipulada pelo governo poderá, como já se advertiu, resultar em aumento da carga tributária para várias indústrias.
Isso comprova o despreparo do governo para a elaboração de políticas setoriais.
A presidente Dilma Rousseff deveria preocupar-se com isso antes de se arriscar em novas aventuras.
Ivo Marcelino: A Farsa do Pré-Sal
E-mail enviado pelo geólogo e amigo @ivomarcelino aos senadores e deputados federais, gentilmente cedido ao blog de Marcos Pontes e do "cacique" Ajuricaba, da Tribo dos Manaós.
Repetindo nossos amigos, "Aprendamos com quem sabe".
..................................
Senhor Senador! / Senhora Senadora! Senhor Deputado! / Senhora Deputada!
Todos os Senhores e Senhoras, os de boa fé, estão sendo enganados pela PETROBRAS e pelos seus geólogos com “A FARSA DO PRÉ-SAL BRASILEIRO”, e afirmo isso enquanto ex-geólogo de petróleo, que por cerca de 20 anos, trabalhou na Empresa na Bacia Sedimentar de Sergipe e de Alagoas, a mais completa das bacias brasileiras em termos de registros sedimentares, uma verdadeira bacia escola.
Em 1989, através de um relatório técnico afirmei que na parte terrestre da Bacia de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco e da Paraíba (Exploração Petrolífera SEAL e PEPB) não havia mais petróleo novo por descobrir e isso me custou a primeira demissão da Petrobras.
Infelizmente eu estava certo.
Nenhuma descoberta ocorreu mais na Bacia de Sergipe e de Alagoas, na parte terrestre, em que pese todo o aparato tecnológico empregado na sua exploração, desde então.
Denunciei em 2005 ao MPF/SE e pedi providências contra o caixa2 na construção da plataforma de casco redondo para o Campo de Piranema, um projeto com contrato de aluguel por 11 anos da plataforma de casco redondo, a primeira do mundo, ao custo de U$ 1 bilhão de dólares.
Mostrei a farsa, mas o Gerente Geral da Petrobras em Sergipe Geólogo Eugênio Dezen apresentou um relatório elaborado pela empresa de consultoria DeGOLEYR and MacNAUGHTON atestando a economicidade do Campo de Piranema, tendo solicitado ao MPF/SE para que eu não tivesse acesso ao mesmo, o que de fato aconteceu, ou seja, o MPF/SE não permitiu que a parte denunciante envolvida tivesse acesso a documentação, o que torna o caso mais suspeito ainda, porque tal decisão fere frontalmente a CF/88.
O que levou então o MPF/SE a cometer essa ilegalidade?
(Lula e Déda inauguram Piranema e O custo do fracasso de Piranema)
Infelizmente eu estava certo novamente (Os projetos da Petrobras para Sergipe)
Levei também ao conhecimento dos Senhores e Senhoras, quando do anúncio da descoberta do Pré-Sal (Pré-sal: farsa ou propaganda enganosa?), que se tratava de propaganda enganosa do governo federal e nenhum dos Senhores e Senhoras se dignou em pedir explicações justificadas, com exemplos reais, sobre os meus questionamentos a PETROBRAS ou a qualquer dos milhares de assessores parlamentares, os quais continuam válidos, e que sem explicações fundamentadas fica evidenciada a farsa.
A CPI da PETROBRAS poderia ter esclarecido este estelionato eleitoral, mas a maioria dos Senhores e das Senhoras preferiu calar e trair o País.
Agora, ridícula e irresponsavelmente travam uma infrutífera guerra pelos royalties de um volume de petróleo inexistente no Pré-Sal, quando o País clama desesperadamente por socorro na saúde, na educação, na segurança, na... E em todas as áreas, dos 40 ministérios, cada um deles envolvido mais que outro em atos eivados de ilegalidades contra a administração pública e contra o cidadão, alguns com casos explícitos de corrupção generalizada.
Todos os questionamentos, principalmente sobre os valores utilizados como parâmetros nas simulações dos volumes descobertos, podem ser vistos novamente em: As descobertas da PETROBRAS no pré-sal brasileiro e A confusão com a terminologia da PETROBRAS para os volumes do pré-sal.
Para encerrar, alguns deles que PETROBRAS também não sabe explicar:
“Teoria Orgânica” versus “Teoria Inorgânica” para a origem do petróleo do Pré-Sal:
a) Origem orgânica:
Petróleo é marinho ou continental?
Onde está a rocha geradora do petróleo?
A rocha geradora está em contato com a rocha reservatório?
O volume de rocha geradora é compatível com o volume de óleo descoberto, segundo a PETROBRAS?
Se a rocha geradora não está em contato com a rocha reservatório, o petróleo migrou de onde e por onde?
Através de falhas geológicas?
b) Origem inorgânica:
Onde e quando foi gerado, quando e por onde migrou para a rocha reservatório?
Através de falhas geológicas?
Portanto, se a migração foi por falhas então as rochas reservatórios não tem essa tão propalada continuidade, fato esse corroborado pelos poços secos perfurados, o que diminui sensivelmente a área em extensão dos reservatórios e armadilhas e, consequentemente, o possível volume de petróleo descoberto.
Em síntese, o problema é que a PETROBRAS não consegue se explicar geologicamente quanto ao volume de petróleo descoberto e anunciado com estardalhaço pelo governo federal, volume esse totalmente questionável, tanto pela “Teoria Orgânica para a Origem do Petróleo” (com a qual a PETROBRAS trabalha e para isso montou um dos maiores laboratórios de geoquímica do petróleo do mundo) quanto pela “Teoria Inorgânica”.
Desejo todos os Senhores e Senhoras que vivam o suficiente para verificarem que infelizmente mais uma vez estarei certo, no caso da FARSA do PRÉ-SAL.
Pobre BRASIL!
Atenciosamente.
PRÉ-SAL E O RISCO DE CONTAR COM O OVO…
Há anos tenho buscado informações que não são divulgadas pelos veículos de comunicação, apenas publicadas por especialistas na internet, que me deixam impressionada tamanha a capacidade desse desgoverno de arquitetar estratégias bem sucedidas para enganar o povo brasileiro.
Pior é que conseguem, com a complacência da midia que divulga qualquer informação sem conferir a verdade dos fatos.
A pauta do governo é lei para a imprensa submissa, que vergonha!
Visão Panorâmica, por exemplo, trata da farsa do pré-sal.
Como relata o autor do texto, quem assistiu a cerimônia de lançamento das bases para a exploração das reservas petrolíferas contidas na famosa Camada de Pré-Sal, do mar territorial brasileiro, viu-se transportado para o mundo fabuloso do dinheiro fácil e das maravilhas intermináveis.
Isso fica evidente na reação do eleitor, que já garantiu o terceiro mandato a um partido que colocou o Brasil na rota do atraso, se compararmos com o salto de desenvolvimento mundial na primeira década.
O País Maravilha da propaganda é tão irreal que mal sentimos os efeitos da crise econômica que atinge os países ricos.
Quanto ao pré-sal, confiram e reflitam sobre a realidade apresentada, mas que, mesmo quem a conhece, não tem coragem de mostrar.
Com o único intuito de iludir e de tirar proveito eleitoral do fato, corremos o risco de que todos esses sonhos vendidos por Lula, seus ministros e seus assessores possam simplesmente sucumbir, afinal de contas, nunca se investiu tanto em energias alternativas e em células de energia como agora.
Entretanto, não ouvimos uma opinião honesta alertando que o possível uso do petróleo dessas camadas mais profundas somente seria viável no futuro, quando provavelmente nem será mais utilizado.
O problema é que o governo do PT praticamente abandonou as pesquisas em energia alternativa que já havia colocado o Brasil na dianteira, décadas atrás, com o uso do álcool (etanol) como combustível.
O resultado acabou num fiasco de proporções gigantescas, informa o texto, condenando ao inferno das dívidas diversos produtores que acreditaram nas promessas de investimentos no setor, especialmente no caso do biodiesel.
O ex-presidente, porém, priorizou o pré-sal e, com isso, vendeu a imagem de salvador do mundo.
O maior temor tem sido o de que Lula, e agora Dilma, começassem a “gastar por conta” como, aliás revela o autor, já vêm fazendo faz um bom tempo, elevando a dívida pública e os gastos com o custeio da máquina a níveis nunca antes vistos nesse país.
AQUI a íntegra da matéria de 2009, mas que continua atual e inspirou uma reflexão na direção de um fato mais grave que postarei a seguir.
Gente que cuida do NOSSO Brasil
No dia 24 de outubro foi comemorado o aniversário da cidade de Manaus, capital do Amazonas.
Nesse dia, meu amigo Ajuricaba postou em seu blog a preocupação com um pacotão que Dilma trouxe de sua viagem à China e que vai prejudicar a Zona Franca de Manaus.
Falou da DILMapinguari, o Terror do Polo Industrial de Manaus.
"Presente de Grego Confirmado", novo texto do cacique, publicado na Tribo dos Manaós, aborda outro acontecimento que está prestes a trazer mais problemas à região.
Na segunda feira, em pleno aniversário da Taba, eu disse AQUI que DilMapinguari e os políticos cheira-calçolas locais estavam enganando mais uma vez minha gente, com aquela empulhação de prorrogar os benefícios do PIM por mais 50 anos.
Primeiro que o tal documento foi um manifesto de intenção de encaminhar ao congresso nacional uma hipotética mensagem de proposta de alteração constitucional PEC, para que, aí então, se fizesse a alteração legal que será necessária.
Um parto de égua portanto, com tantos inimigos que o PIM tem.
Mesma coisa para a tal expansão dos benefícios para a região metropolitana.
Pois menos de 48 horas depois, a farsa já se desmonta.
O problema é que a Lei de Informática, que concede incentivos à fabricação de equipamentos do ramo pelo Brasil inteiro, termina em 2019 e, se não for prorrogada também, todos os fabricantes do setor precisariam vir para Manaus, se quiserem continuar competitivos.
"Trouxe dois presentes", afirmou deelma, ao anunciar as duas medidas.
"Queremos que a Zona Franca gere emprego a milhões de amazonenses".
Tupã que perdoe tanta farsa e tanta mentira.
(continua)
Nesse dia, meu amigo Ajuricaba postou em seu blog a preocupação com um pacotão que Dilma trouxe de sua viagem à China e que vai prejudicar a Zona Franca de Manaus.
Falou da DILMapinguari, o Terror do Polo Industrial de Manaus.
"Presente de Grego Confirmado", novo texto do cacique, publicado na Tribo dos Manaós, aborda outro acontecimento que está prestes a trazer mais problemas à região.
Na segunda feira, em pleno aniversário da Taba, eu disse AQUI que DilMapinguari e os políticos cheira-calçolas locais estavam enganando mais uma vez minha gente, com aquela empulhação de prorrogar os benefícios do PIM por mais 50 anos.
Primeiro que o tal documento foi um manifesto de intenção de encaminhar ao congresso nacional uma hipotética mensagem de proposta de alteração constitucional PEC, para que, aí então, se fizesse a alteração legal que será necessária.
Um parto de égua portanto, com tantos inimigos que o PIM tem.
Mesma coisa para a tal expansão dos benefícios para a região metropolitana.
Pois menos de 48 horas depois, a farsa já se desmonta.
O problema é que a Lei de Informática, que concede incentivos à fabricação de equipamentos do ramo pelo Brasil inteiro, termina em 2019 e, se não for prorrogada também, todos os fabricantes do setor precisariam vir para Manaus, se quiserem continuar competitivos.
"Trouxe dois presentes", afirmou deelma, ao anunciar as duas medidas.
"Queremos que a Zona Franca gere emprego a milhões de amazonenses".
Tupã que perdoe tanta farsa e tanta mentira.
(continua)
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
VAMOS ADERIR À PASSEATA VIRTUAL!
Uma ideia começa a se espalhar pela internet e a novidade também foi anunciada aos jornalistas, afinal, temos que apostar alto e precisamos de visibilidade para que o projeto prospere e chegue ao conhecimento do cidadão.
Trata-se de mais um instrumento para lutar contra a corrupção!
Um espaço no qual poderemos participar de uma PASSEATA VIRTUAL.
No site criado por Ronaldo Gomes Ferraz e desenvolvido por Maria Cristina Rocha Azevedo, cada passeata terá um período determinado e será enviada a todos os orgãos do governo e congresso!
Vamos lá!!!! Temos que lutar em todas as frentes, além de sair às ruas!
É de fácil acesso e se quiser colocar uma foto sua, um cartaz de protesto, basta seguir as instruções dadas no próprio site!
Estamos inaugurando-o hoje, portanto, visitem, deixe os seus protestos, suas mensagens, o que quiserem!
Repasse para "todo mundo e seu raimundo", pois essa idéia é importante, e nossa luta contra esses corruptos, mais ainda!
Abaixo, a palavra do criador desse novo movimento virtual:
"Eu tive a ideia de criar um site onde acontecerão passeatas virtuais.
O nome do site é Passeata Virtual.
O endereço é: www.passeatavirtual.net.br.
A ideia surgiu da constatação que existe uma multidão de brasileiros que a cada novo dia acumula mais revolta com a atual situação do País, onde a corrupção anda à solta, onde poderosos cometem crimes e permanecem impunes, onde uma casta de privilegiados enriquece da noite para o dia roubando o dinheiro que o governo nos extorque através dos imensos impostos que pagamos.
A maior parte dessa multidão revoltada certamente tem muita vontade de comparecer a essas passeatas, marchas e encontros, mas acaba não o fazendo pela dificuldade de locomoção, pela impossibilidade do horário e outros empecilhos.
Na passeata virtual, todos podem comparecer.
O site foi desenvolvido pela Cris Rocha Azevedo, que comprou a ideia e que, com extrema dedicação, fez um excelente trabalho, tornando o mesmo operacional.
Tenho certeza que essas passeatas poderão constituir-se numa poderosa ferramenta de pressão junto aos nossos governantes.
Nossa primeira passeata, que está em andamento, é contra a corrupção.
A data escolhida para fechamento da mesma é o dia 12 de dezembro – data que comemora a triste absolvição de Fernando Collor pelo STF, em 1992, dos crimes que estava sendo acusado.
Peço que vocês entrem na passeata, bem como divulguem exaustivamente o mesmo, pedindo que cada novo participante se esforce para trazer outros mais.
Quem tiver possibilidade, que use as redes sociais, ou qualquer outro meio de divulgação."
ENEM vazou de novo!
As trapalhadas do ministro da Educação, Fernando Haddad, no Enem já custaram uma fortuna aos cofres públicos.
Sabem qual foi o custo anunciado do Enem neste ano? R$ 372,5 milhões!
A notícia do dia é que o Enem vazou de novo.
Estudantes de uma escola privada do Ceará tiveram acesso a questões idênticas às que caíram na prova.
O jornalista Reinaldo Azevedo explica a situação de forma clara e sensata:
OU O ENEM É CANCELADO, OU A CONSTITUIÇÃO ESTARÁ SENDO JOGADA NO LIXO!
É claro que é uma atrapalhação na vida dos estudantes!
É claro que é ruim para todo mundo!
É claro que é o fim da picada!
Mas ou o exame do Enem é cancelado — EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL —, ou se estará jogando no lixo a Constituição da República Federativa do Brasil.
Não há conciliação possível.
É a terceira jornada seguida do Enem a dar problema.
Desta feita, o ministro se mostra mais cínico do que das outras — foi a única coisa que nele evoluiu: o cinismo.
Diante da comprovação de que uma escola do Ceará teve acesso prévio a questões do exame, ele emite uma nota e sustenta: “Não houve vazamento”.
É estupefaciente!
Vejam detalhes AQUI.
Trata-se de uma questão de princípio.
Se houve o vazamento para um colégio, descobriu-se que o sistema apresentou falha e que, por ela, muito mais gente pode ter tido acesso às provas.
Se o exame é mantido, a Constituição vai pro lixo.
Não é só isso, não!
As universidades que hoje usam o Enem como mecanismo de seleção ou que empregam o desempenho dos alunos nessa prova como um dos critérios de pontuação estarão, também elas, se expondo à fraude.
Sim, dá uma trabalheira, inferniza a vida de um monte de gente, é caro.
Mas não há outro modo de se cumprir a Constituição a não ser cancelar a prova.
É o “Custo Incompetência!”
Sabem qual foi o custo anunciado do Enem neste ano? R$ 372,5 milhões!
A notícia do dia é que o Enem vazou de novo.
Estudantes de uma escola privada do Ceará tiveram acesso a questões idênticas às que caíram na prova.
O jornalista Reinaldo Azevedo explica a situação de forma clara e sensata:
OU O ENEM É CANCELADO, OU A CONSTITUIÇÃO ESTARÁ SENDO JOGADA NO LIXO!
É claro que é uma atrapalhação na vida dos estudantes!
É claro que é ruim para todo mundo!
É claro que é o fim da picada!
Mas ou o exame do Enem é cancelado — EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL —, ou se estará jogando no lixo a Constituição da República Federativa do Brasil.
Não há conciliação possível.
É a terceira jornada seguida do Enem a dar problema.
Desta feita, o ministro se mostra mais cínico do que das outras — foi a única coisa que nele evoluiu: o cinismo.
Diante da comprovação de que uma escola do Ceará teve acesso prévio a questões do exame, ele emite uma nota e sustenta: “Não houve vazamento”.
É estupefaciente!
Vejam detalhes AQUI.
Trata-se de uma questão de princípio.
Se houve o vazamento para um colégio, descobriu-se que o sistema apresentou falha e que, por ela, muito mais gente pode ter tido acesso às provas.
Se o exame é mantido, a Constituição vai pro lixo.
Não é só isso, não!
As universidades que hoje usam o Enem como mecanismo de seleção ou que empregam o desempenho dos alunos nessa prova como um dos critérios de pontuação estarão, também elas, se expondo à fraude.
Sim, dá uma trabalheira, inferniza a vida de um monte de gente, é caro.
Mas não há outro modo de se cumprir a Constituição a não ser cancelar a prova.
É o “Custo Incompetência!”
Pra que se preocupar com censura? O governo já pauta a midia
Texto de Mara Montezuma Assaf, em Por1BrasilMelhor, lembra a auto-censura que a própria midia se impõe, facilitando a vida do PT que, por enquanto, controla a informação apenas com ameaças de corte na verba de publicidade.
Isso é pago com dinheiro público, NO$$O dinheiro, portanto pagamos para que o governo interfira no conteúdo dos noticiários, das propagandas e até em cenas de novela e de programas humorísticos.
Algo mais ou menos assim, pode-se divulgar denúncias contra ministros, mas tem que omitir que Dilma comandava esses mesmos ministérios como Chefe da Casa Civil e que já havia sido alertada sobre esses fatos pelos órgãos de fiscalização.
Portanto, se decidiu continuar com os mesmos nomes e permitiu que tudo continuasse acontecendo, é muito cinismo elogiar uma suposta "faxina" depois da porta arrombada.
..............................
O que detém a voz nas ruas, senhor editor?
O editorialista do Estadão levou alguma PT- pancada na cabeça ?...ao concluir que as manifestações são "reduzidas" porque no Brasil a melhora no padrão de vida de milhões de pessoas e a "sensação" de otimismo não incentiva os protestos contra a corrupção!?
Será que a população já não tem a percepção de que estaria muito mais rica materialmente se o ralo da corrupção não desviasse nossa possível riqueza para os bolsos dos corruptos governistas, aliados e outros mais?
E da miséria moral... o editorialista acha mesmo que não estamos preocupados com a inversão de valores imposta a nós - e parece agora que com o apoio explícito de órgão de comunicação da importância deste jornal?
Depois de ler a entrevista dada a uma revista semanal pela ministra Iriny, a das calcinhas, em que ela tranquilamente afirma interferir no uso da imagem veiculada pelas publicidades...que o conceito de conteúdo certo e errado é definido pela secretaria que ela encabeça... e que ela confessa entrar em contato com as redes de TV para expressar tanto o agrado quanto o desagrado...e até "solicitando" alteração de perfil de personagens das novelas...eu fico quase na certeza de que , no caso do Estadão...já existe uma cadeira-cativa de censor na redação do jornal para que este "funcionário laborioso" opine, critique ou proponha conteúdos e temas de matérias e editoriais em execução...
Caso contrário, e mais triste ainda...este jornal se curvou espontaneamente ao poder instalado em Brasília.
Tanto uma coisa como outra...é um desastre total!
Isso é pago com dinheiro público, NO$$O dinheiro, portanto pagamos para que o governo interfira no conteúdo dos noticiários, das propagandas e até em cenas de novela e de programas humorísticos.
Algo mais ou menos assim, pode-se divulgar denúncias contra ministros, mas tem que omitir que Dilma comandava esses mesmos ministérios como Chefe da Casa Civil e que já havia sido alertada sobre esses fatos pelos órgãos de fiscalização.
Portanto, se decidiu continuar com os mesmos nomes e permitiu que tudo continuasse acontecendo, é muito cinismo elogiar uma suposta "faxina" depois da porta arrombada.
..............................
O que detém a voz nas ruas, senhor editor?
O editorialista do Estadão levou alguma PT- pancada na cabeça ?...ao concluir que as manifestações são "reduzidas" porque no Brasil a melhora no padrão de vida de milhões de pessoas e a "sensação" de otimismo não incentiva os protestos contra a corrupção!?
Será que a população já não tem a percepção de que estaria muito mais rica materialmente se o ralo da corrupção não desviasse nossa possível riqueza para os bolsos dos corruptos governistas, aliados e outros mais?
E da miséria moral... o editorialista acha mesmo que não estamos preocupados com a inversão de valores imposta a nós - e parece agora que com o apoio explícito de órgão de comunicação da importância deste jornal?
Depois de ler a entrevista dada a uma revista semanal pela ministra Iriny, a das calcinhas, em que ela tranquilamente afirma interferir no uso da imagem veiculada pelas publicidades...que o conceito de conteúdo certo e errado é definido pela secretaria que ela encabeça... e que ela confessa entrar em contato com as redes de TV para expressar tanto o agrado quanto o desagrado...e até "solicitando" alteração de perfil de personagens das novelas...eu fico quase na certeza de que , no caso do Estadão...já existe uma cadeira-cativa de censor na redação do jornal para que este "funcionário laborioso" opine, critique ou proponha conteúdos e temas de matérias e editoriais em execução...
Caso contrário, e mais triste ainda...este jornal se curvou espontaneamente ao poder instalado em Brasília.
Tanto uma coisa como outra...é um desastre total!
GÊMEOS SIAMESES INSEPARÁVEIS
A ilustração foi criada por Faustão e enviada por Mara Montezuma Assaf, membo do blog Por1BrasilMelhor, com a seguinte mensagem:
"Gêmeos siameses inseparáveis, Corrupção+Impunidade, filhotes do PT/Lula.
Foram gerados durante o escândalo do mensalão do PT...e se desenvolveram...e engordaram... e se não dermos um jeito neste mostrengo, ele vai acabar com o país!"
A sugestão é de que usem e abusem desta imagem, pois o Faustão liberou .
Faixas, camisetas, folhetos...e divulguem pela internet.
Temos que fazer colar esta idéia de que o pai da criança-mostrengo que está arrasando com a política e a sociedade brasileira tem nome - Lula/Dilma/Zé Dirceu-PT.
A greve dos médicos do SUS
O Estado de S.Paulo
Coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a greve deflagrada pelos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) em 21 Estados - e que teve a adesão de cerca de 100 mil profissionais - é o efeito inevitável do desleixo com que o governo vem gerindo o setor.
As reivindicações dos grevistas, que protestam contra o aviltamento da profissão médica, são as mesmas de sempre.
Eles exigem melhores condições de trabalho e pedem a correção das tabelas de consultas do SUS, que estão desatualizadas em relação aos valores do mercado.
"O movimento é a favor da assistência médica.
Queremos dizer à população que estamos ao lado dela, que a assistência hoje está abaixo daquilo que desejamos e do que a população espera", diz o vice-presidente do CFM, Aloísio Miranda, depois de afirmar que o atendimento em muitos hospitais da rede pública atenta contra os direitos humanos.
Segundo as entidades médicas, o número de leitos hospitalares vem caindo de forma preocupante.
Estudo do IBGE revelou que o Brasil dispunha de apenas 431.996 leitos hospitalares para uma população superior a 190 milhões de habitantes, em 2009.
Esse é o menor número de leitos nos últimos 33 anos - e o problema se concentra, basicamente, nos hospitais particulares conveniados com o SUS.
Como os custos com atendimento e cirurgia são duas vezes mais altos do que os repasses do Ministério da Saúde, vários hospitais tiveram de fechar as portas.
(...)
A situação também é crítica no que se refere à remuneração.
Na área de cirurgia cardiovascular, por exemplo, os médicos passam de quatro a seis horas na sala de operação, têm de ficar dois meses de sobreaviso para agir em caso de intercorrência após a cirurgia e recebem pouco mais de R$ 100 por caso.
(...)
Agindo demagogicamente, o governo só se lembra da saúde para tentar justificar a recriação da CPMF.
O resto do tempo, como afirmam os médicos grevistas, a rede do SUS parece entregue à própria sorte.
Íntegra AQUI.
Lula: a Saúde no país é quase perfeita
Coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a greve deflagrada pelos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) em 21 Estados - e que teve a adesão de cerca de 100 mil profissionais - é o efeito inevitável do desleixo com que o governo vem gerindo o setor.
As reivindicações dos grevistas, que protestam contra o aviltamento da profissão médica, são as mesmas de sempre.
Eles exigem melhores condições de trabalho e pedem a correção das tabelas de consultas do SUS, que estão desatualizadas em relação aos valores do mercado.
"O movimento é a favor da assistência médica.
Queremos dizer à população que estamos ao lado dela, que a assistência hoje está abaixo daquilo que desejamos e do que a população espera", diz o vice-presidente do CFM, Aloísio Miranda, depois de afirmar que o atendimento em muitos hospitais da rede pública atenta contra os direitos humanos.
Segundo as entidades médicas, o número de leitos hospitalares vem caindo de forma preocupante.
Estudo do IBGE revelou que o Brasil dispunha de apenas 431.996 leitos hospitalares para uma população superior a 190 milhões de habitantes, em 2009.
Esse é o menor número de leitos nos últimos 33 anos - e o problema se concentra, basicamente, nos hospitais particulares conveniados com o SUS.
Como os custos com atendimento e cirurgia são duas vezes mais altos do que os repasses do Ministério da Saúde, vários hospitais tiveram de fechar as portas.
(...)
A situação também é crítica no que se refere à remuneração.
Na área de cirurgia cardiovascular, por exemplo, os médicos passam de quatro a seis horas na sala de operação, têm de ficar dois meses de sobreaviso para agir em caso de intercorrência após a cirurgia e recebem pouco mais de R$ 100 por caso.
(...)
Agindo demagogicamente, o governo só se lembra da saúde para tentar justificar a recriação da CPMF.
O resto do tempo, como afirmam os médicos grevistas, a rede do SUS parece entregue à própria sorte.
Íntegra AQUI.
Lula: a Saúde no país é quase perfeita
A PONTE DO BILHÃO
A presidente Dilma e o ex, que prometera dar o exemplo de como se comporta um presidente aposentado, inauguraram em Manaus uma nova ponte sobre o Rio Negro.
O povo manauara fez festa pra comemorar, mas não tem ideia de quanto pagou pela obra.
A ponte de Manaus custou R$ 1,07 bilhão no total, e possui apenas 3,5 Km.
Em Brasília, a bela Ponte JK, finalizada em 2002, tem 720 metros e saiu por R$ 160 milhões.
Ou seja, com o valor gasto em Manaus, dava para construir pelo menos seis do tamanho da de Brasília.
Imaginem quanto sairia hoje a construção da Ponte Rio-Niterói, a maior do Brasil, com comprimento total de 13 Km.
Na época, ela saiu por US$ 400 milhões.
Abaixo, outra comparação para termos noção de quanto perdemos com obras superfaturadas.
Verba que deveria ser aplicada para melhorar a vida das pessoas e criar condições para melhoria nos salários.
UMA PONTE NO BRASIL E UMA PONTE NA CHINA!
ÊTA POVINHO BUNDÃO!
Menezes, no Macaxeiras
Com apenas 3,6 quilômetros de extensão, uma vistosa ponte sobre o rio Negro, em Manaus, é mais um exemplo de como são elásticos os orçamentos de obras sob os cuidados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Orçada inicialmente em R$ 574,8 milhões, sua construção, até aqui, já consumiu dos cofres públicos nada menos que R$ 1,07 bilhão.
Ou, na prática, o dobro que fora previsto.
Isso significa que o custo por quilômetro desta ponte é de R$ 297,5 milhões até aqui.
Um preço estratosférico se for comparado com o custo por quilômetro da recém inaugurada maior ponte do mundo, sobre a baía de Jiaodhou, na China.
Com 42 quilômetros de extensão, a complexa via elevada chinesa, com múltiplas entradas e saídas, teve um custo por quilômetro de R$ 57 milhões.
Ao final dos trabalhos de construção, quatro anos depois do início das obras, a ponte chinesa apresentou um preço final de R$ 2,4 bilhões.
Porém, se tivesse sido construída no Brasil, pelos critérios do DNIT empregados na construção da ponte sobre o rio Negro, o custo final da ponte chinesa ficaria em R$ 12, 4 bilhões.
Isso aconteceria se o orçamento inicial estourasse, como é típico no Brasil, e como realmente aconteceu no caso da ponte sobre o rio Negro.
Leiam, também, o relato de Ajuricaba no texto "A Ponte do Bilhão: O Início da Vida Real".
O povo manauara fez festa pra comemorar, mas não tem ideia de quanto pagou pela obra.
A ponte de Manaus custou R$ 1,07 bilhão no total, e possui apenas 3,5 Km.
Em Brasília, a bela Ponte JK, finalizada em 2002, tem 720 metros e saiu por R$ 160 milhões.
Ou seja, com o valor gasto em Manaus, dava para construir pelo menos seis do tamanho da de Brasília.
Imaginem quanto sairia hoje a construção da Ponte Rio-Niterói, a maior do Brasil, com comprimento total de 13 Km.
Na época, ela saiu por US$ 400 milhões.
Abaixo, outra comparação para termos noção de quanto perdemos com obras superfaturadas.
Verba que deveria ser aplicada para melhorar a vida das pessoas e criar condições para melhoria nos salários.
UMA PONTE NO BRASIL E UMA PONTE NA CHINA!
ÊTA POVINHO BUNDÃO!
Menezes, no Macaxeiras
Com apenas 3,6 quilômetros de extensão, uma vistosa ponte sobre o rio Negro, em Manaus, é mais um exemplo de como são elásticos os orçamentos de obras sob os cuidados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Orçada inicialmente em R$ 574,8 milhões, sua construção, até aqui, já consumiu dos cofres públicos nada menos que R$ 1,07 bilhão.
Ou, na prática, o dobro que fora previsto.
Isso significa que o custo por quilômetro desta ponte é de R$ 297,5 milhões até aqui.
Um preço estratosférico se for comparado com o custo por quilômetro da recém inaugurada maior ponte do mundo, sobre a baía de Jiaodhou, na China.
Com 42 quilômetros de extensão, a complexa via elevada chinesa, com múltiplas entradas e saídas, teve um custo por quilômetro de R$ 57 milhões.
Ao final dos trabalhos de construção, quatro anos depois do início das obras, a ponte chinesa apresentou um preço final de R$ 2,4 bilhões.
Porém, se tivesse sido construída no Brasil, pelos critérios do DNIT empregados na construção da ponte sobre o rio Negro, o custo final da ponte chinesa ficaria em R$ 12, 4 bilhões.
Isso aconteceria se o orçamento inicial estourasse, como é típico no Brasil, e como realmente aconteceu no caso da ponte sobre o rio Negro.
Leiam, também, o relato de Ajuricaba no texto "A Ponte do Bilhão: O Início da Vida Real".
País mais desigual e falam em "Nova Classe Média"
País mais desigual e falam em "Nova Classe Média", "Inclusão", etc.
Fusca Brasil
É incrível como encontra eco a propaganda nazi-lulopetista (repete-se as mentiras mil vezes até os zumbis a replicarem) da "inclusão" de 26, 30 ou até 40 milhões de brasileiros na chamada "nova classe média".
Esses números, repetidos com a maior cara de pau na ONU pelo poste do bravateiro-mor licenciado intermitentemente até 2014, são resultados de aberrações estatísticas geradas pelo IBGE aparelhado.
Por um lado, não falam que a única camada que realmente engrossou a "Nova Classe Média" é a 'antiga' classe média, a verdadeira classe média B e C que formava a base da economia e da classe assalariada antes da concentração lulopetista.
Esta é a classe média que empobreceu na década perdida do lulopetismo para engrossar as antigas classes D e E.
Outra aberração é a mudança de critérios e metodologia, ocorrida em quase todos os índices oficiais em 2003 para impedir comparações com tempos melhores da década anterior.
Como resultado, agora, salário de pobre é considerado "classe média".
Rendimentos ao redor de R$ 1.000,00 mensais (menos de um terço da renda considerada linha de miséria absoluta nos EUA) agora são considerados "enricados".
A prova cabal de que Dilma/Lula mente veio da própria ONU, no ano passado, na divulgação anual do 'ranking' de Desigualdade Social Mundial, o índice Gini.
Nessa estatística, o Brasil nunca esteve em posição invejável, sempre entre os 10 mais desiguais, mas sempre melhor que Paraguai e outros.
Pois em 2010 o Brasil subiu ao pódio pela primeira vez na história, chegando à medalha de bronze.
O Brasil de Lula e Dilma é agora o país com a 3ª pior desigualdade do mundo.
Somente a Bolívia do colega sindicalista cocaleiro é o líder mundial em desigualdade, seguida de Haiti e Brasil.
Como nunca antes neste país.
Isto comprova que, ao contrário da propaganda maciça e lavagem cerebral diária, o Brasil se tornou mais desigual durante o lulopetismo.
Uma meia dúzia de bilionários, incluindo a nova "realeza" petralha e seus agregados, associados, sócios e favorecidos, e os demais sendo nivelados cada vez mais na linha de pobreza, a tão propalada "nova classe média".
Para não ficar atrás, durante a "gestão" do poste, novo recorde histórico: o Brasil de Lula e Dilma tornou-se o recordista mundial em homicídios, apesar das guerras e convulsões no Oriente Médio e do genocído na África.
(continua)
Fusca Brasil
É incrível como encontra eco a propaganda nazi-lulopetista (repete-se as mentiras mil vezes até os zumbis a replicarem) da "inclusão" de 26, 30 ou até 40 milhões de brasileiros na chamada "nova classe média".
Esses números, repetidos com a maior cara de pau na ONU pelo poste do bravateiro-mor licenciado intermitentemente até 2014, são resultados de aberrações estatísticas geradas pelo IBGE aparelhado.
Por um lado, não falam que a única camada que realmente engrossou a "Nova Classe Média" é a 'antiga' classe média, a verdadeira classe média B e C que formava a base da economia e da classe assalariada antes da concentração lulopetista.
Esta é a classe média que empobreceu na década perdida do lulopetismo para engrossar as antigas classes D e E.
Outra aberração é a mudança de critérios e metodologia, ocorrida em quase todos os índices oficiais em 2003 para impedir comparações com tempos melhores da década anterior.
Como resultado, agora, salário de pobre é considerado "classe média".
Rendimentos ao redor de R$ 1.000,00 mensais (menos de um terço da renda considerada linha de miséria absoluta nos EUA) agora são considerados "enricados".
A prova cabal de que Dilma/Lula mente veio da própria ONU, no ano passado, na divulgação anual do 'ranking' de Desigualdade Social Mundial, o índice Gini.
Nessa estatística, o Brasil nunca esteve em posição invejável, sempre entre os 10 mais desiguais, mas sempre melhor que Paraguai e outros.
Pois em 2010 o Brasil subiu ao pódio pela primeira vez na história, chegando à medalha de bronze.
O Brasil de Lula e Dilma é agora o país com a 3ª pior desigualdade do mundo.
Somente a Bolívia do colega sindicalista cocaleiro é o líder mundial em desigualdade, seguida de Haiti e Brasil.
Como nunca antes neste país.
Isto comprova que, ao contrário da propaganda maciça e lavagem cerebral diária, o Brasil se tornou mais desigual durante o lulopetismo.
Uma meia dúzia de bilionários, incluindo a nova "realeza" petralha e seus agregados, associados, sócios e favorecidos, e os demais sendo nivelados cada vez mais na linha de pobreza, a tão propalada "nova classe média".
Para não ficar atrás, durante a "gestão" do poste, novo recorde histórico: o Brasil de Lula e Dilma tornou-se o recordista mundial em homicídios, apesar das guerras e convulsões no Oriente Médio e do genocído na África.
(continua)
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Desabafa o caso, temos o direito de saber a "VERDADE"
Custo a acreditar que as teorias da conspiração criadas por mentes petistas e aliadas consigam convencer grande parte da população.
São calúnias sem fundamento, fuxicos sobre familiares, invasão de privacidade e, o pior, não apresentam uma prova sequer, mesmo que estejam no poder e, consequentemente, com acesso aos documentos que poderiam ser apresentados à Justiça.
Tudo indica, portanto, que não passa de boataria para destruir a reputação dos adversários.
Por outro lado, se os fatos são reais e não levam as denúncias adiante, prevaricam.
Ambos são crimes.
O mesmo não pode ser dito sobre o trabalho da oposição, durante todos esses anos não apresentou nenhuma denúncia leviana, muito menos comentários maldosos sobre questões pessoais.
Os escândalos recorrentes têm surgido entre os próprios companheiros e a oposição só age com a presença de provas.
O brasileiro sempre foi considerado muito esperto para cair na lábia de qualquer conversa malandra, muito menos em artimanha arquitetada para livrar a cara de criminosos.
Bastou o PT chegar ao poder, deu pane na cabeça do povo.
A partir de então, a história passou a ser reescrita de acordo com os interesses do partido e, num estalar de dedos, as ações de governos anteriores passaram a ser maldosamente distorcidas e sua herança amaldiçoada.
A contundência dos ataques e o apelo emocional foram tão avassaladores que afetou a capacidade crítica das pessoas e a certeza de impunidade tem dispensado a preocupação com os escrúpulos e com o respeito às leis.
Assim está sendo conduzida a defesa do ministro comunista, na tentativa de encontrar bodes expiatórios para redimir suas faltas, atira-se para todos os lados.
Acho estranho que ainda não direcionaram a artilharia para José Serra, o "Terror dos Corruptos".
O “chefe de quadrilha” (segundo a Procuradoria Geral da República), José Dirceu, já identificou os culpados pela perseguição ao ministro.
De acordo com seus critérios, a culpa é da mídia, dos prefeitos e das ONGs.
Segundo essa teoria mirabolante, quem comanda a pasta é inocente, como também o são aqueles que comandam o país há quase uma década e alegam que nada tiveram a ver com mensalões, farras com cartões corporativos, criação de dossiês, e mais de uma centena de escândalos.
Lembram da Erenice?
O jornalista Lauro Jardim lembra.
"Quase um ano depois de revelado por VEJA foi que o Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito para apurar a responsabilidade de Erenice Guerra, do filho dela e de outros envolvidos na acusação de pagamento de propina em uma milionária compra pelo governo de um medicamento contra a gripe suína."
Voltando ao caso do ministro dos esportes, nada mais cínico do que a comparação ridícula que tentam emplacar com a eventual “venda” de emendas que alguns deputados estaduais teriam praticado em São Paulo.
A estratégia é lançar a seguinte ideia, assim como o governador Geraldo Alckmin não pode ser responsabilizado pelos atos dos deputados, o ministro também não pode ser punido pelos crimes de seus subordinados.
Como já aconteceu com Lula e Dilma, ou a corda arrebenta do lado mais fraco ou os envolvidos se sacrificam em nome da "causa" - o poder e a chave do cofre.
Mas a orientação é para que o ministro resista e mostre que tem "cascos tão duros" quanto seus protetores.
No caso de São Paulo, não há o menor sinal de que Alckmin esteja envolvido.
Não há secretários autorizando contratos, convênios, liberação de dinheiro nem documentos irregulares com a assinatura do governador.
Quanto às emendas, matéria do Estadão desses últimos dias tratou justamente sobre a indicação de R$ 60 milhões em emendas parlamentares de bancada para o PT na gestão do ex-governador José Serra.
O valor foi concedido além dos R$ 2 milhões a que cada um dos deputados estaduais tem direito.
"Havia uma reclamação generalizada dos prefeitos do PT de discriminação, de não acesso aos secretários e a ao governador.
Eram cerca de 55 cidades naquele período", justificou Simão Pedro, líder do PT na Assembleia.
"Conseguimos a inclusão de R$ 30 milhões indicados pela bancada do PT para investimentos e obras nas prefeituras administradas pelo nosso partido.
Grandes municípios como Diadema, Osasco e Guarulhos, e até pequenas cidades do interior."
O ex-secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, confirmou o acerto.
"Foram reuniões na linha de estabelecer uma convivência correta, harmoniosa.
A orientação do Serra é que não tinha de discriminar ninguém".
"Não é emenda no sentido técnico.
Era indicação para que programas do governo pudessem atender cidades que na visão deles estavam sendo pouco atendidas."
Confirmando-se a prática de venda das emendas em São Paulo, quem seriam, então, os principais suspeitos?
O PT-SP explicará emendas liberadas do PT?
Por Raul Christiano, no Observador Político
Durante a campanha eleitoral em 2010, encontrei e fotografei o jornal de campanha do deputado estadual Fausto Figueira, do PT, com erro de grafia ao propagandear a sua conquista de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares na Assembléia Legislativa de São Paulo (na edição apareceu como sendo R$ 6,7 bilhões).
Pois é, agora o mesmo PT-SP tenta desmoralizar a conquista de emendas ao orçamento, porque segundo um deputado atual há desvios de finalidades dessa dinheirama… pública e que deveria beneficiar paulistas indistintamente.
Outro dia ouvi na rádio CBN, o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, José Luiz Portella, dizer que a solução para os desvios das finalidades das emendas ao Orçamento do Estado, deveria ser o “fim” da possibilidade do parlamentar propô-las.
Ora, Portella navega a favor da maré, com um comentário que é bem recebido para os ouvintes e cidadãos que lamentam a farra com dinheiro público.
Mas é preciso lembrar que o direito de emendar o Orçamento Público foi uma conquista do Parlamento Brasileiro na Constituinte de 1987/1988.
Antes disso, os governantes impunham orçamentos engessados, sem qualquer possibilidade de ter a sociedade reclamando e indicando benefícios, ou o parlamento representando a sociedade com as emendas localizadas.
A lei, no regime ditatorial antes de 1988, impunha o caráter homologatório de decisões tomadas nos gabinetes dos governantes – Presidente da República, Governadores e Prefeitos.
O Brasil precisa mesmo é de seriedade e transparência, já!
Durante a campanha eleitoral em 2010, encontrei e fotografei o jornal de campanha do deputado estadual Fausto Figueira, do PT, com erro de grafia ao propagandear a sua conquista de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares na Assembléia Legislativa de São Paulo (na edição apareceu como sendo R$ 6,7 bilhões).
Pois é, agora o mesmo PT-SP tenta desmoralizar a conquista de emendas ao orçamento, porque segundo um deputado atual há desvios de finalidades dessa dinheirama… pública e que deveria beneficiar paulistas indistintamente.
Outro dia ouvi na rádio CBN, o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, José Luiz Portella, dizer que a solução para os desvios das finalidades das emendas ao Orçamento do Estado, deveria ser o “fim” da possibilidade do parlamentar propô-las.
Ora, Portella navega a favor da maré, com um comentário que é bem recebido para os ouvintes e cidadãos que lamentam a farra com dinheiro público.
Mas é preciso lembrar que o direito de emendar o Orçamento Público foi uma conquista do Parlamento Brasileiro na Constituinte de 1987/1988.
Antes disso, os governantes impunham orçamentos engessados, sem qualquer possibilidade de ter a sociedade reclamando e indicando benefícios, ou o parlamento representando a sociedade com as emendas localizadas.
A lei, no regime ditatorial antes de 1988, impunha o caráter homologatório de decisões tomadas nos gabinetes dos governantes – Presidente da República, Governadores e Prefeitos.
O Brasil precisa mesmo é de seriedade e transparência, já!
Governo de SP divulgará nomes de deputados responsáveis por emendas
Folha.com
Para não ser acusado de conivência com as declarações sobre "venda" de emendas parlamentares, o governo de São Paulo passará a divulgar o nome do deputado que destinou recursos, em emendas, às suas bases eleitorais.
Hoje, o sistema de acompanhamento de gastos aberto à consulta pública não identifica a autoria do parlamentar que transferiu os recursos.
O governador Geraldo Alckmin determinou ainda um pente-fino nos convênios firmados com base em indicação de deputados.
A medida será implementada em até dez dias.
"Nós queremos contribuir na apuração disso.
Já estamos levantando os convênios todos assinados e, agora, vamos mostrar quem indicou os recursos", afirmou o secretário da Casa Civil.
Para não ser acusado de conivência com as declarações sobre "venda" de emendas parlamentares, o governo de São Paulo passará a divulgar o nome do deputado que destinou recursos, em emendas, às suas bases eleitorais.
Hoje, o sistema de acompanhamento de gastos aberto à consulta pública não identifica a autoria do parlamentar que transferiu os recursos.
O governador Geraldo Alckmin determinou ainda um pente-fino nos convênios firmados com base em indicação de deputados.
A medida será implementada em até dez dias.
"Nós queremos contribuir na apuração disso.
Já estamos levantando os convênios todos assinados e, agora, vamos mostrar quem indicou os recursos", afirmou o secretário da Casa Civil.
Dilma volta à encruzilhada ética
O Globo - (Editorial)
O incentivo de Lula para que Orlando Silva e PCdoB resistam confirma a visão do ex-presidente de que o importante é a manutenção da base parlamentar.
Às favas com a ética.
Se este for o preço a pagar para a manutenção de votos no Congresso, que seja.
E assim o lulopetismo segue a empurrar a vida pública brasileira para os níveis éticos mais baixos desde a redemocratização, em 1985.
Afinal, Lula não aconselha os aliados a resistir a uma vil campanha de difamação, mas a uma impressionante enxurrada de fatos concretos sobre como o partido manipula verbas do ministério para transferir recursos a ONGs companheiras, tudo indica para abastecer o caixa 2 do partido e de filiados.
A ponto de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedir ao Supremo abertura de inquérito sobre a atuação de Orlando Silva no ministério, e do antecessor, Agnelo Queiroz, ex-PCdoB, governador de Brasília pelo PT.
Gurgel não escondeu a surpresa com a escala nacional das operações de desvio.
Como no mensalão — diante do qual Lula fraquejou, ao dizer que fora traído, para depois negar a existência do esquema —, vale, na visão lulopetista, a defesa dos fins, a serem alcançados não importam os meios.
Repete-se, também, de alguma maneira, a moldura do mensalão, em que o apoio de partidos foi literalmente comprado, e com o uso de dinheiro público (Banco do Brasil/Visanet).
Se no Turismo de Pedro Novais, nos Transportes de Alfredo Nascimento, na Agricultura de Wagner Rossi e no Esporte de Orlando Dias/Agnelo não parece haver a existência da sofisticada lavanderia de dinheiro sujo projetada, construída e terceirizada por Marcos Valério, pelo menos a finalidade da atuação desses ministros não difere do mensalão: desviar dinheiro público para fins privados, partidários ou não.
Outra semelhança da atual safra de escândalos com o mensalão é que também no Esporte a denúncia partiu de alguém do esquema que resolveu falar na tentativa de se proteger e se vingar de companheiros que o abandonaram.
O exótico PM João Dias, ex-militante do PCdoB, atirou contra o ministro, alega, por não receber ajuda num processo de cobrança de dinheiro por ele desviado; já Roberto Jefferson decidiu acusar José Dirceu ao perceber que ele e seu partido, o PTB, seriam responsabilizados por desmandos nos Correios.
(continua)
O incentivo de Lula para que Orlando Silva e PCdoB resistam confirma a visão do ex-presidente de que o importante é a manutenção da base parlamentar.
Às favas com a ética.
Se este for o preço a pagar para a manutenção de votos no Congresso, que seja.
E assim o lulopetismo segue a empurrar a vida pública brasileira para os níveis éticos mais baixos desde a redemocratização, em 1985.
Afinal, Lula não aconselha os aliados a resistir a uma vil campanha de difamação, mas a uma impressionante enxurrada de fatos concretos sobre como o partido manipula verbas do ministério para transferir recursos a ONGs companheiras, tudo indica para abastecer o caixa 2 do partido e de filiados.
A ponto de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedir ao Supremo abertura de inquérito sobre a atuação de Orlando Silva no ministério, e do antecessor, Agnelo Queiroz, ex-PCdoB, governador de Brasília pelo PT.
Gurgel não escondeu a surpresa com a escala nacional das operações de desvio.
Como no mensalão — diante do qual Lula fraquejou, ao dizer que fora traído, para depois negar a existência do esquema —, vale, na visão lulopetista, a defesa dos fins, a serem alcançados não importam os meios.
Repete-se, também, de alguma maneira, a moldura do mensalão, em que o apoio de partidos foi literalmente comprado, e com o uso de dinheiro público (Banco do Brasil/Visanet).
Se no Turismo de Pedro Novais, nos Transportes de Alfredo Nascimento, na Agricultura de Wagner Rossi e no Esporte de Orlando Dias/Agnelo não parece haver a existência da sofisticada lavanderia de dinheiro sujo projetada, construída e terceirizada por Marcos Valério, pelo menos a finalidade da atuação desses ministros não difere do mensalão: desviar dinheiro público para fins privados, partidários ou não.
Outra semelhança da atual safra de escândalos com o mensalão é que também no Esporte a denúncia partiu de alguém do esquema que resolveu falar na tentativa de se proteger e se vingar de companheiros que o abandonaram.
O exótico PM João Dias, ex-militante do PCdoB, atirou contra o ministro, alega, por não receber ajuda num processo de cobrança de dinheiro por ele desviado; já Roberto Jefferson decidiu acusar José Dirceu ao perceber que ele e seu partido, o PTB, seriam responsabilizados por desmandos nos Correios.
(continua)
Show de ilusionismo, até quando essa farsa vai funcionar?
Quem ainda acredita na invenção da faxina deveria saber que a própria presidente, em parceria com o EX, como diz a nota abaixo, está orientando o ministro Orlando Silva para desviar a atenção das denúncias de corrupção com uma "agenda positiva".
Ou seja, criam fatos que enganam a população e, com isso, calculam que logo a imprensa muda de assunto e todos esquecem o caso.
Isso vem acontecendo desde o escândalo do Waldomiro, passando pelo Mensalão, Aloprados, Cartões Corporativos, Dossiês, Erenice,.....
..........................
Teste de resistência
Renata Lo Prete, Folha de S. Paulo
A ida de Orlando Silva hoje à Câmara é vista, no Palácio do Planalto e no entorno do ministro do Esporte, como um laboratório da "agenda positiva" que Dilma Rousseff o orientou a perseguir.
Ninguém espera que ele consiga se restringir à Lei Geral da Copa, pauta que motivou a visita.
O grau de contaminação do debate pelas denúncias de fraude envolvendo a pasta contará para definir seu futuro imediato.
Quem acompanha os bastidores do balé Dilma-Lula duvida da narrativa segundo a qual a presidente e seu antecessor discordam em relação ao que fazer com Orlando Silva.
Incentivos perdulários
O Estado de S.Paulo
O governo federal deverá destinar no próximo ano R$ 146 bilhões a atividades, empresas e setores por meio de incentivos fiscais.
Esse valor corresponderá a quase um quinto da receita prevista.
Em 2002, correspondia a 11,6%.
Desde o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, a distribuição desse tipo de benefícios cresceu muito mais que o Orçamento-Geral da União e muito mais, também, que a economia nacional.
Em princípio, deveria ter ajudado a economia a expandir-se e a modernizar-se.
A expectativa desses bons efeitos geralmente justifica a concessão de estímulos custeados pelo Tesouro, isto é, pelo contribuinte.
Essa alegação é usada mesmo quando se trata de mera distribuição de favores.
Serve para manter as aparências.
Mas terão esses incentivos contribuído, de forma significativa, para tornar a produção brasileira mais eficiente e mais moderna?
A resposta, de modo geral, é negativa.
Então, o enorme volume de benefícios outorgado a empresas e setores selecionados resultou basicamente em desperdício de recursos federais - um desperdício previsível, na maior parte dos casos, e explicável por um estilo voluntarista de gestão.
"Os incentivos são cada vez mais usados, mas são medidas pontuais, sem planejamento de longo prazo, e sua eficácia é questionável", disse ao Estado o consultor da Câmara dos Deputados Marcelo Sobreiro Maciel, autor de um estudo sobre os estímulos fiscais.
O controle desse tipo de gasto é insuficiente, segundo o consultor, porque os critérios são mal definidos e as informações fornecidas pelo Executivo são insuficientes desde a apresentação da proposta de lei orçamentária.
No Congresso, há pouca ou nenhuma resistência a essa distribuição de favores.
Ao contrário: a tendência dos parlamentares é ampliar a lista dos beneficiários.
Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) confirmam as avaliações negativas.
Renúncias fiscais devem custar ao Tesouro, neste ano, R$ 137,2 bilhões, segundo um levantamento recém-divulgado.
Esse total inclui incentivos a setores e a empresas e também benefícios destinados à "área social", calculados em R$ 43,5 bilhões.
Os critérios para esses gastos "sociais" - tecnicamente, uma renúncia é um gasto - são pouco claros e, além disso, há pouco debate sobre essas políticas.
São pouco claros, também, os critérios seguidos para a concessão de benefícios fiscais a atividades, empresas e setores.
Os benefícios para a economia nacional são no mínimo discutíveis, segundo análises produzidas pelo pessoal do Ipea.
A chamada Lei do Bem, por exemplo, parece ter sido um fracasso como estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias.
Na indústria de transformação, 70,3% dos gastos desse tipo, em 2008, foram realizados nos setores automobilístico, aeronáutico e de petróleo, já empenhados, tradicionalmente, na produção, na absorção e na adaptação de tecnologias.
Se a intenção dos autores da lei era envolver mais indústrias nessas atividades, o resultado foi decepcionante.
Também a Lei de Informática produziu efeitos muito menores que os pretendidos, segundo avaliação realizada no ano passado pela Unicamp e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e citada pelo Estado.
De acordo com o relatório, os incentivos "não têm levado a uma maior participação da indústria brasileira no mercado global de tecnologia da informação e comunicação".
Também não têm impedido o crescimento do déficit comercial do setor nem têm resultado em aumento do número de publicações acadêmicas na área.
Algumas conclusões parecem claras.
O governo brasileiro tem sido incapaz de formular com eficiência e realismo políticas de desenvolvimento setorial.
A concessão de incentivos tem resultado, em grande parte, de mero voluntarismo e de um intervencionismo gratuito.
As medidas enfeixadas no Plano Brasil Maior, confirmam esse diagnóstico.
Enquanto se desperdiça dinheiro com incentivos mal concebidos, a maior parte das empresas continua esmagada pela tributação irracional e pelos custos associados à infraestrutura deficiente e a outras desvantagens desconhecidas de seus concorrentes.
O governo federal deverá destinar no próximo ano R$ 146 bilhões a atividades, empresas e setores por meio de incentivos fiscais.
Esse valor corresponderá a quase um quinto da receita prevista.
Em 2002, correspondia a 11,6%.
Desde o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, a distribuição desse tipo de benefícios cresceu muito mais que o Orçamento-Geral da União e muito mais, também, que a economia nacional.
Em princípio, deveria ter ajudado a economia a expandir-se e a modernizar-se.
A expectativa desses bons efeitos geralmente justifica a concessão de estímulos custeados pelo Tesouro, isto é, pelo contribuinte.
Essa alegação é usada mesmo quando se trata de mera distribuição de favores.
Serve para manter as aparências.
Mas terão esses incentivos contribuído, de forma significativa, para tornar a produção brasileira mais eficiente e mais moderna?
A resposta, de modo geral, é negativa.
Então, o enorme volume de benefícios outorgado a empresas e setores selecionados resultou basicamente em desperdício de recursos federais - um desperdício previsível, na maior parte dos casos, e explicável por um estilo voluntarista de gestão.
"Os incentivos são cada vez mais usados, mas são medidas pontuais, sem planejamento de longo prazo, e sua eficácia é questionável", disse ao Estado o consultor da Câmara dos Deputados Marcelo Sobreiro Maciel, autor de um estudo sobre os estímulos fiscais.
O controle desse tipo de gasto é insuficiente, segundo o consultor, porque os critérios são mal definidos e as informações fornecidas pelo Executivo são insuficientes desde a apresentação da proposta de lei orçamentária.
No Congresso, há pouca ou nenhuma resistência a essa distribuição de favores.
Ao contrário: a tendência dos parlamentares é ampliar a lista dos beneficiários.
Técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) confirmam as avaliações negativas.
Renúncias fiscais devem custar ao Tesouro, neste ano, R$ 137,2 bilhões, segundo um levantamento recém-divulgado.
Esse total inclui incentivos a setores e a empresas e também benefícios destinados à "área social", calculados em R$ 43,5 bilhões.
Os critérios para esses gastos "sociais" - tecnicamente, uma renúncia é um gasto - são pouco claros e, além disso, há pouco debate sobre essas políticas.
São pouco claros, também, os critérios seguidos para a concessão de benefícios fiscais a atividades, empresas e setores.
Os benefícios para a economia nacional são no mínimo discutíveis, segundo análises produzidas pelo pessoal do Ipea.
A chamada Lei do Bem, por exemplo, parece ter sido um fracasso como estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias.
Na indústria de transformação, 70,3% dos gastos desse tipo, em 2008, foram realizados nos setores automobilístico, aeronáutico e de petróleo, já empenhados, tradicionalmente, na produção, na absorção e na adaptação de tecnologias.
Se a intenção dos autores da lei era envolver mais indústrias nessas atividades, o resultado foi decepcionante.
Também a Lei de Informática produziu efeitos muito menores que os pretendidos, segundo avaliação realizada no ano passado pela Unicamp e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e citada pelo Estado.
De acordo com o relatório, os incentivos "não têm levado a uma maior participação da indústria brasileira no mercado global de tecnologia da informação e comunicação".
Também não têm impedido o crescimento do déficit comercial do setor nem têm resultado em aumento do número de publicações acadêmicas na área.
Algumas conclusões parecem claras.
O governo brasileiro tem sido incapaz de formular com eficiência e realismo políticas de desenvolvimento setorial.
A concessão de incentivos tem resultado, em grande parte, de mero voluntarismo e de um intervencionismo gratuito.
As medidas enfeixadas no Plano Brasil Maior, confirmam esse diagnóstico.
Enquanto se desperdiça dinheiro com incentivos mal concebidos, a maior parte das empresas continua esmagada pela tributação irracional e pelos custos associados à infraestrutura deficiente e a outras desvantagens desconhecidas de seus concorrentes.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Vítima da guerrilha quer ‘Verdade’ na Comissão
Orlando Lovecchio Filho, que teve a perna arrancada num atentado da Vanguarda Popular Revolucionária em São Paulo, há 43 anos, vai à Justiça para participar da Comissão da Verdade – grupo governamental que relatará violações dos direitos humanos entre 1946 e 1988.
Estudante, Lovecchio interrompeu o sonho de ser piloto e vive com salário mínimo do INSS, concedido após muita luta.
O outro lado
Ele já contratou advogado, mas admite que será uma “batalha difícil”.
Quer “dar voz” a quem viveu a outra face do sofrimento na ditadura.
Dois pesos
A Comissão de Anistia rejeitou o pedido dele, enquanto o terrorista de esquerda, Diógenes de Oliveira, levou R$400 mil de bolsa-ditadura.
Sem perdão
O longa-metragem “Reparação”, exibido em 2010, mostra a tragédia de Lovecchio, relatada primeiro nesta coluna, há mais de oito anos.
Fonte: Claudio Humberto
AUTO-INVESTIGAÇÃO
Redes de TV anunciaram uma nota do Ministério dos Esportes informando sobra a criação de uma comissão interna para apurar irregularidades na pasta.
"De ordem do ministro Orlando Silva, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Waldemar de Souza, constituiu nesta segunda-feira, 24 de outubro, uma Comissão de Sindicância para investigar acusações publicadas pela revista Veja, nas páginas 88, 89 e 90 da sua edição número 2240, de suposto envolvimento de servidores do Ministério em irregularidades administrativas", diz o texto da nota colocada no site do ministério.
Parece piada, mas conseguiram divulgar essa notícia sem gargalhar.
No blog do Claudio Humberto, mais uma novidade para ser investigada, ou inventar desculpas esfarrapadas.
Esporte: TCU apura superfaturamento de R$ 33 milhões
Os pregões eletrônicos no Ministério do Esporte viraram um mistério para o Tribunal de Contas da União.
A pasta pagou pelo menos R$ 33 milhões a mais em duas licitações recentes, com sobrepreço de R$ 13 milhões para uma empresa americana e R$ 20 milhões para outra, brasileira.
O TCU já abriu cinco processos de investigação contra o ministério somente este ano.
Um deles corre em segredo de Justiça.
A pasta pagará R$ 80,8 milhões para a Capricórnio Têxtil fabricar camisas e bermudas, R$ 20 milhões a mais que os concorrentes.
BBB caro
Vencedora de outro pregão, a Johnson-Controls/Dex instalará câmeras de vigilância nos estádios de 2014 por R$ 58 milhões.
Por critérios “técnicos”, o ministério escolheu a americana Johnson.
Uma empresa concorrente brasileira cobrava R$ 13 milhões a menos.
"De ordem do ministro Orlando Silva, o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Waldemar de Souza, constituiu nesta segunda-feira, 24 de outubro, uma Comissão de Sindicância para investigar acusações publicadas pela revista Veja, nas páginas 88, 89 e 90 da sua edição número 2240, de suposto envolvimento de servidores do Ministério em irregularidades administrativas", diz o texto da nota colocada no site do ministério.
Parece piada, mas conseguiram divulgar essa notícia sem gargalhar.
No blog do Claudio Humberto, mais uma novidade para ser investigada, ou inventar desculpas esfarrapadas.
Esporte: TCU apura superfaturamento de R$ 33 milhões
Os pregões eletrônicos no Ministério do Esporte viraram um mistério para o Tribunal de Contas da União.
A pasta pagou pelo menos R$ 33 milhões a mais em duas licitações recentes, com sobrepreço de R$ 13 milhões para uma empresa americana e R$ 20 milhões para outra, brasileira.
O TCU já abriu cinco processos de investigação contra o ministério somente este ano.
Um deles corre em segredo de Justiça.
A pasta pagará R$ 80,8 milhões para a Capricórnio Têxtil fabricar camisas e bermudas, R$ 20 milhões a mais que os concorrentes.
BBB caro
Vencedora de outro pregão, a Johnson-Controls/Dex instalará câmeras de vigilância nos estádios de 2014 por R$ 58 milhões.
Por critérios “técnicos”, o ministério escolheu a americana Johnson.
Uma empresa concorrente brasileira cobrava R$ 13 milhões a menos.
A ética do governo petista depende do "CASCO"
"Não difere (a atitude dela).
Das outras vezes, ela (Dilma) também agiu com calma.
É que as pessoas (os ministros) resistiram menos"
Gilberto Carvalho, secretário da Presidente da República, fez esta declaração para justificar que Dilma também agiria "com calma" e não demitiria quatro ministros por corrupção, se eles tivessem "resistido" como Orlando Silva, ministro do Esporte.
Afirmou, ainda, que a presidente Dilma Rousseff quer decidir com calma o que vai fazer no Ministério do Esporte, sem se deixar influenciar pela “histeria” da mídia.
Dilma "demitiu" outros ministros e auxiliares sem provas tão consistentes quanto agora, portanto, o espetáculo da faxina talvez não tivesse como tema principal o combate à corrupção, mas um pretexto para se livrar de aliados que disputam espaços com petistas.
Só nos resta a esperança de que a imprensa não resolva agir com "serenidade", como Lula e Dilma, e que continue a informar seu público sobre o que fazem com nosso dinheiro os políticos de "cascos duros" que continuam no poder.
Quanto custa?
Já se sabe agora que o governo Lula não ficou barato, e que sua popularidade inicial foi amparada, incrementada, subsidiada e expandida com vultosas verbas públicas distribuídas aos seus companheiros de jornada.
Era bom negócio para todos: Lula consolidava sua figura, o PT ganhava espaço, os aliados também lucravam e todos ficavam contentes.
Lula dizia o que queria, o PT mandava o que podia, os aliados faturavam o que conseguiam.
Quanto mais as pesquisas apontavam o crescimento da popularidade de Lula, mais eram todos estimulados a dar-lhe apoio, pela possibilidade de participação na pilhagem do dinheiro público.
Quanto mais se pilhava mais Lula ficava popular, e mais eram todos os companheiros estimulados a reforçar a popularidade de Lula, o provedor-mor.
O que faziam alegremente, tendo os lucros assegurados.
Agora cabe a pergunta: o que sobra de Lula e disso tudo?
Uma espécie de imagem de santo em parede de “casas de saliências”, contemplando do alto as estripulias da freguesia?
Uma liderança sem ponto de chegada, sem proposta e sem programa?
Para que futuro aponta Lula e sua turma?
Que perspectiva oferece ao país que esteja além da retórica ou da bravata?
Continuará dizendo a cada momento o que lhe passar pela cabeça – sempre ao sabor de quem o está escutando naquela hora?
Mas a ficha está caindo.
Os casos se acumulam a cada semana, e não há sinal de que estejam esgotados.
Fica uma pergunta: quanto custou ao país a construção da popularidade de Lula?
Do “mensalão” às jogadas no Ministério do Esporte, a quanto monta a rapina?
Os números de que se fala são tremendos.
“Moralismo udenista” à parte, superado o princípio do “rouba, mas faz”, para onde vai essa aliança de forças que hoje comanda o país?
A federação se esgarça com a pilhagem do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e demais estados produtores de petróleo, que vai pagar ICMS onde é consumido.
Ninguém nada tem a dizer.
O ensino começa e termina no ENEM, e o ensino superior é o destino de todo jovem brasileiro.
A saúde vai como pode, e requer mais recursos para continuar ruim – como ocorreu no passado.
E a inflação começa a surgir, aos poucos, fantasiada de progresso e crescimento como uma odalisca meio safada, seduzindo incautos.
O quadro na oposição é patético.
Não conseguem nem se entender nem se explicar.
E ano que vem tem eleições para prefeito.
Ficou tudo muito complicado e caro - e as perspectivas muito confusas e imprevisíveis. Afinal, para onde estamos indo?
Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação
Era bom negócio para todos: Lula consolidava sua figura, o PT ganhava espaço, os aliados também lucravam e todos ficavam contentes.
Lula dizia o que queria, o PT mandava o que podia, os aliados faturavam o que conseguiam.
Quanto mais as pesquisas apontavam o crescimento da popularidade de Lula, mais eram todos estimulados a dar-lhe apoio, pela possibilidade de participação na pilhagem do dinheiro público.
Quanto mais se pilhava mais Lula ficava popular, e mais eram todos os companheiros estimulados a reforçar a popularidade de Lula, o provedor-mor.
O que faziam alegremente, tendo os lucros assegurados.
Agora cabe a pergunta: o que sobra de Lula e disso tudo?
Uma espécie de imagem de santo em parede de “casas de saliências”, contemplando do alto as estripulias da freguesia?
Uma liderança sem ponto de chegada, sem proposta e sem programa?
Para que futuro aponta Lula e sua turma?
Que perspectiva oferece ao país que esteja além da retórica ou da bravata?
Continuará dizendo a cada momento o que lhe passar pela cabeça – sempre ao sabor de quem o está escutando naquela hora?
Mas a ficha está caindo.
Os casos se acumulam a cada semana, e não há sinal de que estejam esgotados.
Fica uma pergunta: quanto custou ao país a construção da popularidade de Lula?
Do “mensalão” às jogadas no Ministério do Esporte, a quanto monta a rapina?
Os números de que se fala são tremendos.
“Moralismo udenista” à parte, superado o princípio do “rouba, mas faz”, para onde vai essa aliança de forças que hoje comanda o país?
A federação se esgarça com a pilhagem do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e demais estados produtores de petróleo, que vai pagar ICMS onde é consumido.
Ninguém nada tem a dizer.
O ensino começa e termina no ENEM, e o ensino superior é o destino de todo jovem brasileiro.
A saúde vai como pode, e requer mais recursos para continuar ruim – como ocorreu no passado.
E a inflação começa a surgir, aos poucos, fantasiada de progresso e crescimento como uma odalisca meio safada, seduzindo incautos.
O quadro na oposição é patético.
Não conseguem nem se entender nem se explicar.
E ano que vem tem eleições para prefeito.
Ficou tudo muito complicado e caro - e as perspectivas muito confusas e imprevisíveis. Afinal, para onde estamos indo?
Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação
Banco de empregos
Renata Lo Prete, Folha de S. Paulo
O apetite do PT assustou a direção do PanAmericano, semanas depois de ter comemorado a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal.
Em e-mails interceptados pela PF, executivos reclamam da demanda para abrigar pessoas ligadas "ao governo e aos políticos com quem fizemos negócio".
Numa dessas mensagens, de janeiro de 2010, o então presidente, Rafael Palladino, queixa-se com Luiz Sandoval, à época o principal executivo do grupo Sílvio Santos.
Lamenta que "já tivemos de engolir" uma indicação ("coisa que brigamos muito para não ter") e manifesta o desejo de não repetir a dose.
No e-mail, Palladino relata que havia pressões para contratar o ex-presidente do BNDES Demian Fiocca.
"O currículo dele é excelente, mas para ser presidente de empresas enormes, e não diretor do banco", reclama.
Segundo o executivo, entre os que fizeram lobby por Fiocca estava Luis Gushiken, um dos ministros mais influentes do governo Lula até o escândalo do mensalão, que depois viria a atuar como consultor informal do PanAmericano.
Palladino defendeu acomodar o indicado como "conselheiro" do banco, mas sugeriu antes "tirar a temperatura" e zelar para "não gerar desconforto com o Guido" - Fiocca é ligado ao ministro da Fazenda.
O apetite do PT assustou a direção do PanAmericano, semanas depois de ter comemorado a venda de parte do banco para a Caixa Econômica Federal.
Em e-mails interceptados pela PF, executivos reclamam da demanda para abrigar pessoas ligadas "ao governo e aos políticos com quem fizemos negócio".
Numa dessas mensagens, de janeiro de 2010, o então presidente, Rafael Palladino, queixa-se com Luiz Sandoval, à época o principal executivo do grupo Sílvio Santos.
Lamenta que "já tivemos de engolir" uma indicação ("coisa que brigamos muito para não ter") e manifesta o desejo de não repetir a dose.
No e-mail, Palladino relata que havia pressões para contratar o ex-presidente do BNDES Demian Fiocca.
"O currículo dele é excelente, mas para ser presidente de empresas enormes, e não diretor do banco", reclama.
Segundo o executivo, entre os que fizeram lobby por Fiocca estava Luis Gushiken, um dos ministros mais influentes do governo Lula até o escândalo do mensalão, que depois viria a atuar como consultor informal do PanAmericano.
Palladino defendeu acomodar o indicado como "conselheiro" do banco, mas sugeriu antes "tirar a temperatura" e zelar para "não gerar desconforto com o Guido" - Fiocca é ligado ao ministro da Fazenda.
PAC acelera obras da Copa, mas ignora as reais necessidades da população
Nos anos 60, o Brasil ainda era um país agrícola, com uma taxa de urbanização de apenas 44,7%.
Em 1980, 67,6% do total da população já vivia em cidades.
Foi nesse período que o governo desenvolveu políticas abrangentes para prestação de serviços de saneamento básico e coleta de lixo, interrompidas tempos depois.
A expansão desses serviços foi retomada na segunda metade dos anos noventa.
De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a coleta de esgotos passou de 46% em 1992/ 48,4% em 1995 para 56% em 2002 e 60% em 2009.
Mas a evolução na cobertura de saneamento é muito lenta.
A coleta de esgotos chegou a cair de 59,3% em 2008 para 59,1% em 2009.
A lenta evolução dos indicadores de saneamento reflete investimentos persistentemente baixos no setor.
A Figura 4, no site da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), mostra que o investimento em saneamento caiu drasticamente na última década.
Em pleno século XXI, mais de 100 milhões de brasileiros não dispõem de rede de coleta de esgoto e aproximadamente 10 milhões não têm sequer banheiro em casa.
Isso aumenta os gastos com saúde, aumenta a deterioração do meio ambiente e afeta a qualidade de vida das pessoas.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) revelou que a falta de água tratada e de redes de esgoto tiram a vida de 15 mil brasileiros por ano.
A mesma PNAD mostra os contrastes do Brasil, enquanto a economia privada tem conseguido colocar os equipamentos na mão dos brasileiros, o setor público não consegue oferecer serviços decentes à população.
Mais informações na matéria de O Globo
Saneamento avança a passos lentos
Há décadas, o Brasil avança lentamente quando se trata de saneamento básico.
Em 2008, dos 5.564 municípios existentes, 2.945 (44,8% do total) ainda não contavam com rede coletora de esgoto.
Já os domicílios com acesso à rede não chegavam nem à metade: eram 45,7%.
Os dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) de 2008 e do Atlas do Saneamento 2011, divulgados pelo IBGE, mostraram ainda que em oito anos o número de cidades com coleta de esgoto cresceu menos de 3 pontos percentuais.
Em 2000, 52,2% das cidades tinham acesso à rede.
Em 2008, eram 55,1% dos municípios.
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