João Dias, autor da denúncia contra ministro do Esporte, é policial rico e temido pelo poder; ficou milionário depois que se ligou ao grupo de Agnelo Queiroz, o petista que governa o DF
Vejam trecho de matéria de O Globo
Por Jailton de Carvalho
(...)
Depois que ingressou nas fileiras do PCdoB, João Dias passou a comandar duas ONGs - a Federação Brasiliense de Kung-Fu e a Associação João Dias de Kung-Fu -, fez convênios com o Ministério do Esporte, durante a gestão de Agnelo, e montou duas academias de ginástica.
Atualmente, mora numa mansão em condomínio fechado, com três carros importados na garagem: um Camaro, um Volvo e uma BMW.
Patrimônio bem acima do rendimento mensal de um soldado brasiliense, em torno de R$ 4,5 mil por mês.
(...)
PCdoB denuncia uma espécie de conspiração; vai ver é da base aliada…
Post de Reinaldo Azevedo, contestando os argumentos de que denúncias seriam uma tentativa de golpe da imprensa:
Ah, sim: uma das linhas de defesa — e de ataque — dos comunistas do Brasil na rede sustenta que ninguém se importava com o Ministério do Esporte enquanto ele não estava envolvido com as grandezas da Copa do Mundo.
Só agora o interesse teria sido despertado.
VEJA denunciou o esquema de desvio de recursos no começo de 2008.
Então a afirmação, no que diz respeito à imprensa séria, é falaciosa.
Mas suponho que o PCdoB possa estar querendo dizer mais: gente do próprio governo, então, estaria interessada em tomar o doce do partido.
Ah… Eles, que são governistas, que se entendam.
Isso me parece uma acusação dirigida aos petistas e cercanias — à base governista em suma.
Uma coisa é certa: a imprensa que cumpre o seu papel não está interessada na verba do Ministério do Esporte.
Se alguém está, deve ser algum aliado do governo.
Assim, se houver conspiração, Orlando Silva que procure entre os seus pares.
Mais uma observação importante que não aparece nos noticiários:
Cadê Agnelo Queiroz, a personagem silenciosa do imbróglio?
Há um personagem importante nessa história toda do Ministério do Esporte e que, até agora, está sumido, de boca calada: Agnelo Queiroz, ex-ministro do Esporte, ex-chefe de Orlando Silva, ex-comunista do Brasil, hoje no petismo.
O atual ministro já tentou dividir o peso do PM com Agnelo, mas este preferiu não ceder o ombro.
Reportagem publicada pelo Globo dá conta da importância de João Dias no grupo.
Vejam trecho AQUI.
(...)
Sem trocadilho, é o caso de considerar que João Dias Ferreira tem o que se chama “bala na agulha”, certo?
Então o cara sai da cadeia e indica um aliado seu para um alto cargo no banco do Distrito Federal?
“Isso é coisa de Agnelo!
O que Orlando Silva tem com isso?”
Bem, as relações entre os dois políticos são evidentes.
Não são mais correligionários por meras circunstâncias da política local.
O silêncio de Agnelo, evidentemente, é um tanto espantoso, mas nada surpreendente, dizem pessoas que conhecem a política no Distrito Federal e os métodos por lá influentes.
Notem que ele nem veio a público para desmentir, de modo categórico, que o programa Segundo Tempo já servisse como caixa dois do PCdoB quando ele próprio era ministro. Está mudo. Paralisado.
A suposição de que não pode se mexer, ou João Dias atira — balas metafóricas — é bastante forte.
Nos bastidores, o comando do PCdoB está furioso com Agnelo.
Acompanhem o caso no blog de Reinaldo Azevedo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário