Por Raul Christiano, no Observador Político
Durante a campanha eleitoral em 2010, encontrei e fotografei o jornal de campanha do deputado estadual Fausto Figueira, do PT, com erro de grafia ao propagandear a sua conquista de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares na Assembléia Legislativa de São Paulo (na edição apareceu como sendo R$ 6,7 bilhões).
Pois é, agora o mesmo PT-SP tenta desmoralizar a conquista de emendas ao orçamento, porque segundo um deputado atual há desvios de finalidades dessa dinheirama… pública e que deveria beneficiar paulistas indistintamente.
Outro dia ouvi na rádio CBN, o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado, José Luiz Portella, dizer que a solução para os desvios das finalidades das emendas ao Orçamento do Estado, deveria ser o “fim” da possibilidade do parlamentar propô-las.
Ora, Portella navega a favor da maré, com um comentário que é bem recebido para os ouvintes e cidadãos que lamentam a farra com dinheiro público.
Mas é preciso lembrar que o direito de emendar o Orçamento Público foi uma conquista do Parlamento Brasileiro na Constituinte de 1987/1988.
Antes disso, os governantes impunham orçamentos engessados, sem qualquer possibilidade de ter a sociedade reclamando e indicando benefícios, ou o parlamento representando a sociedade com as emendas localizadas.
A lei, no regime ditatorial antes de 1988, impunha o caráter homologatório de decisões tomadas nos gabinetes dos governantes – Presidente da República, Governadores e Prefeitos.
O Brasil precisa mesmo é de seriedade e transparência, já!
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