quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quadrilha do Segundo Tempo: Dilma sabia e não fez nada.

Ainda há tempo.
CoroneLeaks

Em agosto de 2011, mesmo com todos os escândalos em aberto, Dilma Rousseff foi dar o seu aval ao Programa Segundo Tempo, em Juazeiro.
Vai ter pulso para demitir o ministro?


É muito simples, senhores e senhoras parlamentares.
Os escândalos com o Programa Segundo Tempo não são de hoje, eles vêm sendo denunciados desde 2007.

A CPI das ONGs já denunciava as maracutaias, as falcatruas, o roubo de dinheiro público que deveria ser destinado à compra de merenda para as crianças atendidas.

Mesmo com todas estas denúncias, em 2010, ano eleitoral, foram detectados desvios da ordem de R$ 10,3 milhões, em 25 convênios.
E o mais flagrante: as ONGs mais beneficiadas favorecem a militantes do PCdoB.
Basta ver o caso de Karina, a ex-jogadora, em São Paulo.
E o caso do ex-candidato a senador pelo partido, em Santa Catarina, ex-assessor do ministério dos Esportes, João Ghizoni.

Existe uma sofisticada organização criminosa dentro do ministério dos Esportes, desviando verbas para financiar campanhas politicas e enriquecer seus beneficiários e operadores.
Além das provas, são muitas as evidências.
E as provas não são forjadas, elas brotam das investigações da CGU.
O policial militar, um corrupto beneficiado pelo esquema, é o de menos.

Dilma sabia de tudo no governo Lula.
Dilma sabia dos desvios no Programa Segundo Tempo.
Dilma tinha autoridade para cancelar o programa até que as investigações fossem concluídas.
Poderia ter colocado travas contra a corrupção.
Dilma sabia e não fez.


E ainda deu ao envolvido em falcatruas há quatro anos o benefício da presunção da inocência.
E aos brasileiros, por óbvio, a presunção da idiotia.
Dilma pode manter tudo como está ou demitir o quinto corrupto em menos de um ano.
Dilma ainda tem a chance de sair com as mãos limpas. Ainda.

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