sábado, 15 de outubro de 2011

Sem produção não se multiplica riquezas

O artigo de Katia Abreu, publicado na Folha de São Paulo de hoje, traz um esclarecimento importante sobre equívocos na interpretação, como também nos usos e abusos dos fundamentos do capitalismo.
Aparentemente, isso favorece a pregação ideológica que os partidos de extrema esquerda tentam incutir na cabeça das pessoas, considerando as crises internacionais como um fracasso do sistema capitalista.
Os países socialistas foram, na verdade, arruinados há tempos por esse regime injusto que nivela desiguais sem considerar suas peculiaridades, e ainda encontram dificuldade para recuperar sua economia.

AQUI e AQUI algumas informações importantes sobre o socialismo na Europa.

Um texto que roda na internet, escrito em 1931, é uma verdadeira lição de discernimento entre o oportunismo de quem distorce ensinamentos valiosos para aplicar de acordo com seus interesses e o entendimento do que realmente funciona quando se trata de política e humanidade.

UM EXPERIMENTO SOCIALISTA EM SALA DE AULA

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes, mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ''justo."

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."


Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam "justas."
Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria.
Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas.
Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.

Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.

No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado.
Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."


O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."


Adrian Rogers, 1931

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