terça-feira, 25 de outubro de 2011
Desabafa o caso, temos o direito de saber a "VERDADE"
Custo a acreditar que as teorias da conspiração criadas por mentes petistas e aliadas consigam convencer grande parte da população.
São calúnias sem fundamento, fuxicos sobre familiares, invasão de privacidade e, o pior, não apresentam uma prova sequer, mesmo que estejam no poder e, consequentemente, com acesso aos documentos que poderiam ser apresentados à Justiça.
Tudo indica, portanto, que não passa de boataria para destruir a reputação dos adversários.
Por outro lado, se os fatos são reais e não levam as denúncias adiante, prevaricam.
Ambos são crimes.
O mesmo não pode ser dito sobre o trabalho da oposição, durante todos esses anos não apresentou nenhuma denúncia leviana, muito menos comentários maldosos sobre questões pessoais.
Os escândalos recorrentes têm surgido entre os próprios companheiros e a oposição só age com a presença de provas.
O brasileiro sempre foi considerado muito esperto para cair na lábia de qualquer conversa malandra, muito menos em artimanha arquitetada para livrar a cara de criminosos.
Bastou o PT chegar ao poder, deu pane na cabeça do povo.
A partir de então, a história passou a ser reescrita de acordo com os interesses do partido e, num estalar de dedos, as ações de governos anteriores passaram a ser maldosamente distorcidas e sua herança amaldiçoada.
A contundência dos ataques e o apelo emocional foram tão avassaladores que afetou a capacidade crítica das pessoas e a certeza de impunidade tem dispensado a preocupação com os escrúpulos e com o respeito às leis.
Assim está sendo conduzida a defesa do ministro comunista, na tentativa de encontrar bodes expiatórios para redimir suas faltas, atira-se para todos os lados.
Acho estranho que ainda não direcionaram a artilharia para José Serra, o "Terror dos Corruptos".
O “chefe de quadrilha” (segundo a Procuradoria Geral da República), José Dirceu, já identificou os culpados pela perseguição ao ministro.
De acordo com seus critérios, a culpa é da mídia, dos prefeitos e das ONGs.
Segundo essa teoria mirabolante, quem comanda a pasta é inocente, como também o são aqueles que comandam o país há quase uma década e alegam que nada tiveram a ver com mensalões, farras com cartões corporativos, criação de dossiês, e mais de uma centena de escândalos.
Lembram da Erenice?
O jornalista Lauro Jardim lembra.
"Quase um ano depois de revelado por VEJA foi que o Ministério Público Federal em Brasília abriu inquérito para apurar a responsabilidade de Erenice Guerra, do filho dela e de outros envolvidos na acusação de pagamento de propina em uma milionária compra pelo governo de um medicamento contra a gripe suína."
Voltando ao caso do ministro dos esportes, nada mais cínico do que a comparação ridícula que tentam emplacar com a eventual “venda” de emendas que alguns deputados estaduais teriam praticado em São Paulo.
A estratégia é lançar a seguinte ideia, assim como o governador Geraldo Alckmin não pode ser responsabilizado pelos atos dos deputados, o ministro também não pode ser punido pelos crimes de seus subordinados.
Como já aconteceu com Lula e Dilma, ou a corda arrebenta do lado mais fraco ou os envolvidos se sacrificam em nome da "causa" - o poder e a chave do cofre.
Mas a orientação é para que o ministro resista e mostre que tem "cascos tão duros" quanto seus protetores.
No caso de São Paulo, não há o menor sinal de que Alckmin esteja envolvido.
Não há secretários autorizando contratos, convênios, liberação de dinheiro nem documentos irregulares com a assinatura do governador.
Quanto às emendas, matéria do Estadão desses últimos dias tratou justamente sobre a indicação de R$ 60 milhões em emendas parlamentares de bancada para o PT na gestão do ex-governador José Serra.
O valor foi concedido além dos R$ 2 milhões a que cada um dos deputados estaduais tem direito.
"Havia uma reclamação generalizada dos prefeitos do PT de discriminação, de não acesso aos secretários e a ao governador.
Eram cerca de 55 cidades naquele período", justificou Simão Pedro, líder do PT na Assembleia.
"Conseguimos a inclusão de R$ 30 milhões indicados pela bancada do PT para investimentos e obras nas prefeituras administradas pelo nosso partido.
Grandes municípios como Diadema, Osasco e Guarulhos, e até pequenas cidades do interior."
O ex-secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, confirmou o acerto.
"Foram reuniões na linha de estabelecer uma convivência correta, harmoniosa.
A orientação do Serra é que não tinha de discriminar ninguém".
"Não é emenda no sentido técnico.
Era indicação para que programas do governo pudessem atender cidades que na visão deles estavam sendo pouco atendidas."
Confirmando-se a prática de venda das emendas em São Paulo, quem seriam, então, os principais suspeitos?
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