Por Ajuricaba - da Tribo dos Manaós
O vazamento de óleo em um poço da Chevron na bacia de Campos dos Goitacazes levanta a questão mais importante dessa história toda.
Que raios de ação qualificativa, seletiva e fiscalizadora faz a Agência Nacional do Petróleo - ANP?
Primeiro que pode dias o assunto foi tratado nas redes sociais sem que nenhuma das grandes empresas de jornalismo desse nem uma vírgula em seus telejornais.
Depois de informações começarem a aparecer na mídia estrangeira, inclusive com fotos de satélite é que a coisa veio a público.
E aqui me refiro ao povão dependente das informações dos "jornais nacionais" televisivos.
Balelas prá lá e prá cá e meia notícias até que a imensidão que a mancha de óleo representava no oceano fosse realmente mostrada.
Fatos bizonhos como a inspeção feita pelos fiscais a bordo e um "alicóptro" cedido pela própria Chevron e que não tinha autonomia prá sobrevoar a mancha inteira.
Só deu prá ir e voltar no local da plataforma.
Depois as conversas de arremesso de areia prá afundar a mancha, o equivalente a varrer prá baixo do tapete.
Falta de equipamento de coleta, diferenças brutais de informações sobre volume do vazamento, inexistência de planos de emergência e contingências na instalação, sumiço de autoridades e por aí vai.
O fato da plataforma usada ser uma velharia recusada pela Petrobras há mais de 10 anos, nem precisa falar né? Uma verdadeira zona.
E por conta de quem?
Prá mim, da ANP aparelhada com petralhas e ou a eles submissos e pela ausência de técnicos com autonomia de ação profissional e não política em todas as etapas do processo de concessão da exploração.
A lição do mestre Cacique (continua)
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